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Aula 4 CA-CV- Conforto Ambiental (ClimaVentilação) -3P-4P-4Q--MATUTINO

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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E 
VENTILAÇÃO
Prof Ms. Nayara Araújo
3º e 4º Período
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
• I - EMENTA
• Estudar o Conforto Ambiental na Arquitetura e no Urbanismo como resultante do controle e dosagem
das Variáveis e Energias que caracterizam cada Clima e as variáveis que determinam a ventilação.
•
• II - OBJETIVOS GERAIS
• Conhecimentos (saber): Conhecer as Variáveis Climáticas e as Necessidades Humanas de Conforto
Higrotérmico. Saber como a Arquitetura e o Urbanismo interagem modificando o Clima.
• Habilidades (saber fazer): Adequar as Cidades e as Edificações às variáveis Climáticas, que são:
Radiação Solar, Ventos, Umidade e Temperaturas.
• III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Competências (capacidade de colocar em prática): Definir critérios de projetos Arquitetônicos e
Urbanísticos para os quatro principais climas: Quente-Úmido, Quente-Seco, Frio e Tropical de
Altitude.
Ementa
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
• IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• 1. Variáveis Climáticas: Radiação Solar, Ventos, Umidades e Temperaturas.
• 2. Gráficos Climáticos: análise e interpretação dos quatro climas.
• 3. Para cada clima considerar cada uma das variáveis climáticas, definindo e aplicando Princípios e Técnicas
a adotar em projetos de trechos Urbanos nos aspectos: Orientação no Relevo, Arruamento, Loteamento,
Superfícies e Vegetação.
• 4. Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento.
• 5. Para cada clima considerar cada uma das variáveis climáticas, definindo e aplicando Princípios e Técnicas
a adotar em projetos Arquitetônicos nos aspectos: Implantação no lote, Orientação dos cômodos, Cobertura,
Vedações, Pisos e Aberturas.
• 6. Propriedades climáticas das construções e Caracterização de Edifícios.
• V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
• Aulas expositivas com recursos audiovisuais. Debates e seminários sobre textos conceituais. Trabalhos
visando aplicar os conhecimentos ministrados. Atividade Prática Supervisionada e Estudos Disciplinares.
• VI - AVALIAÇÃO
• Seminários e trabalhos individuais (Atividade Prática Supervisionada. Relatórios de visitas e análise. Provas
teóricas e estudos disciplinares.
Ementa
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
• VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• FROTA, Anésia e SCHIFFER, Sueli. Manual de conforto térmico, São Paulo, Studio Nobel, 8ªed., 2009.
• LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando. Eficiência Energética na Arquitetura. São
Paulo: PW / Procel. Disponível em pdf (acesso
jan2011):http://www.labeee.ufsc.br/arquivos/publicacoes/eficiencia_energetica_na_arquitetura.pdf
• ROMERO, Marta Adriana Bustos. Arquitetura bioclimática do espaço público. Brasília, UNB
(Universidade de Brasília), 2006.
• VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. São Paulo,
ProEditores, 2000.
• OLGYAY, Victor. Arquitectura y clima (Design whith Climate). Barcelona: G.Gili, 1998.
• GOULART, Solange, e outros. Dados Climáticos para Projeto e Avaliação Energética para 14 Cidades
Brasileiras. Florianópolis, NPC/UFSC. 1998. Disponível em pdf (acesso em jan 2011):
• http://www.labeee.ufsc.br/arquivos/publicacoes/dados_climaticos.pdf
• KOENIGSBERGER, O. e outros. Viviendas y edificios en zonas cálidas y tropicales. Madrid: Paraninfo,
1977.
Ementa
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
• VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• FROTA, Anésia e SCHIFFER, Sueli. Manual de conforto térmico, São Paulo, Studio Nobel, 8ªed., 2009.
• LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando. Eficiência Energética na Arquitetura. São
Paulo: PW / Procel. Disponível em pdf (acesso
jan2011):http://www.labeee.ufsc.br/arquivos/publicacoes/eficiencia_energetica_na_arquitetura.pdf
• ROMERO, Marta Adriana Bustos. Arquitetura bioclimática do espaço público. Brasília, UNB
(Universidade de Brasília), 2006.
• VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. São Paulo,
ProEditores, 2000.
• OLGYAY, Victor. Arquitectura y clima (Design whith Climate). Barcelona: G.Gili, 1998.
• GOULART, Solange, e outros. Dados Climáticos para Projeto e Avaliação Energética para 14 Cidades
Brasileiras. Florianópolis, NPC/UFSC. 1998. Disponível em pdf (acesso em jan 2011):
• http://www.labeee.ufsc.br/arquivos/publicacoes/dados_climaticos.pdf
• KOENIGSBERGER, O. e outros. Viviendas y edificios en zonas cálidas y tropicales. Madrid: Paraninfo,
1977.
Ementa
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Projeto Urbano: Orientação no Relevo, Arruamento, Loteamento, Superfícies e Vegetação
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
O que é um loteamento?
• Loteamento é a divisão de uma grande área de terra em lotes menores destinados à
edificação.
• O responsável é o loteador, que pode ser tanto uma pessoa física, como uma empresa privada, um
órgão público ou uma cooperativa. Qualquer que seja o loteador, as vendas dos terrenos só
poderão ocorrer após a aprovação de um projeto na prefeitura.
• Loteamento irregular é aquele que não possui algum tipo de registro no município. O
responsável pode ter feito uma consulta prévia ou ter dado entrada com parte da documentação,
mas não chegou a aprovar o projeto. Também é considerado irregular o loteamento que tem
projeto aprovado, mas o loteador deixou de executar previstas. O resultado disto é uma área com
infraestrutura incompleta ou sem as mínimas condições para ser habitada.
• Loteamento clandestino é aquele executado sem qualquer tipo de consulta à prefeitura e onde
o loteador não respeita nenhuma norma urbanística. Não há garantia, sequer, de que o loteador é o
proprietário da área.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
O que é um loteamento?
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
• Topografia: relaciona-se com a descrição física de um terreno ou até mesmo de corpos
astronômicos.
• É também uma ciência que promove o estudo dos princípios e métodos necessários para a
descrição e a representação das superfícies destes corpos, em especial para a sua
cartografia. Tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e
perímetro, localização, orientação, variações no relevo e ainda representá-las graficamente
em cartas (ou plantas) topográficas.
• A topografia é instrumento fundamental para a implantação e
acompanhamento de obras de todo o tipo, como as de projeto viário,
edificações, urbanizações (loteamentos), movimentos de terras, etc.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
• A topografia é um condicionante fundamental do traçado urbano, pois cada sítio
tem seu ecossistema natural, agredido em maior ou menor grau quando se cria
um assentamento urbano.
• O novo sistema ecológico criado pode ser agradável ou não, estável ou instável,
econômico ou antieconômico, sustentável ou não. Tudo isso depende em grande
parte da maneira como o urbanista lida com o projeto e seus condicionantes. Os sistemas
que são ditos melhores relacionam-se com uma menor quantidade de alterações,
proporcionando, inclusive, a potencialização da economicidade e estabilidade.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
• Antigas civilizações: utilizaram
com exímio o sítio em favor das suas
construções e cidades. Inicialmente,
as cavernas e grandes pedras eram
usadas como abrigo.
• Com a evolução e fixação deste
homem (deixando de ser nômade), o
processo de construçãodas
primeiras cidades levou em
consideração o local e seus
condicionantes, sendo a topografia
usada como forma de proteger
a cidade contra intempéries e
importante na escolha dos
locais para construção das
cidades.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
• Os assentamentos que respeitam a natureza geográfica local são os mais
econômicos para se implantar, pois dispensam os grandes movimentos de
terra, além de possuírem manutenção mais barata, porque são ecologicamente mais
estáveis.
• Quando compacto, um loteamento urbano otimiza sua implantação de
infraestrutura, reduzindo as distâncias e os deslocamentos, enquanto que
densidades mais baixas aumentam a qualidade de vida nas cidades, diminuem os
índices de violência urbana e de congestionamentos (quantidade menor de pessoas
se dirigindo para um mesmo local).
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Topografia eTraçado Urbano
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• O esquema “A” é chamado de introverso, e o
esquema “B” de extroverso.
• O esquema “A” corresponde a urbanização de um
vale, e o esquema “B” de um morro.
• Em ambos, foi esquecido que um sistema viário
também é um sistema de canais de escoamento de
águas pluviais que necessariamente dependem da
topografia local.
Topografia eTraçado Urbano – Declividade de um Sítio
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
• O Sistema viário de um loteamento é a parte
que mais sofre influência da topografia, pois é
necessariamente um sistema de canais de
escoamento das águas pluviais que depende da
topografia local.
• No quesito sustentabilidade e sobrevivência
responsável de um loteamento, deve-se pensar nas
direções de escoamento da água vinda das
chuvas ainda no projeto urbano, evitando assim,
ruas que acumulem águas, povoamento de áreas
sujeitas a alagamentos e direcionando corretamente
a água advinda das chuvas, para o sistema de
escoamento.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
• As declividades ideais são as de níveis médios, e os
custos de urbanização demonstram isso.
• As declividades ideais para a rede para a rede de
drenagem pluvial situam-se entre 2% e 6%.
• Declividades menores geralmente criam problemas
de sedimentação por baixa velocidade nas
tubulações; enquanto declividades maiores que 6%
aumentam a velocidade, ocasionando erosão.
• Em regra geral deve-se escolher a posição e
direção de todas as ruas de forma a se ter
declividade suficiente para escoar as águas
das chuvas e com as ruas cortando as curvas.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• Ex de Loteamento
com declividade
grande.
• O traçado foi
feito sem
alterações
importantes nas
curvas de nível
existentes, o que
torna a
implantação
econômica,
estável e mais
agradável. 23
CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um
Sítio
• Os traçados geométricos se
adaptarão bem aos terrenos planos
ou de baixa e uniforme declividade.
• Nos terrenos acidentados, os
traçados que melhor se adaptam são
aqueles que interpretam e
acompanham as variações
topográficas.
• Todas as ruas devem ter declividade.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um
Sítio
• O que significa unir os pontos A e B com
uma reta?
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
• O que significa unir os pontos A e B com uma
reta?
• Nesse caso, ambos os pontos se encontram no
mesmo nível, mas no meio há uma depressão.
• Nesse caso, uma rua nunca poderia ser reta. A rua
deve acompanhar a curva, mesmo que o percurso
seja maior.
• Quanto mais ortogonal é o segmento AB em
relação as curvas de nível, maior declividade
aparecerá, por que o valor do desnível permanece
constante enquanto a distância horizontal diminui.
• Inclinando o segmento AB com relação as curvas
de nível, pode-se diminuir a inclinação conforme se
deseja.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um
Sítio
• Para se obter no segmento BC a
mesma declividade que o AB,
deve-se procurar manter a
mesma longitude entre os
segmentos.
• Distância AB= Distância BC.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
• Pelas curvas de nível pode se determinar como
escoa a água de chuva pela superfície do terreno.
• A água sempre procura o sentido da maior
declividade, ou seja, perpendicular à curva de
nível.
• Complúvio: Onde as setas se encontram. Por ali
a água desce, então é importante que haja uma
via para facilitar o escoamento.
• Quanto mais fixo for um complúvio, mais
importante será locar uma via acima dele. Se por
ele desce pouca água, essa poderá facilmente
escorrer pela superfície da via. Caso contrário,
será necessário prever uma canalização.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Águas pluviais- Declividade de um Sítio
• Displúvio: Onde as setas se afastam.
• A água se separa e o terreno é o mais seco da
encosta. Os lotes situados nessa área são os
melhores.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Caminhos para o Pedestre-
Declividade de um Sítio
A declividade de um sítio também
interfere na circulação de pedestres.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Insolação- Declividade de um sítio
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• No Brasil, ao sul to Trópico de Capricórnio, no inverno, uma ladeira norte é mais quente
que uma ladeira sul. NoVerão uma ladeira sul é mais fresca que uma norte.
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21
22 ou 23
21 ou 22
• Inverno: Norte
mais perto do sol
• Verão: Sul mais
perto do sol
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Direção Solar
• A direção solar pode gerar
ofuscamento no motorista.
• É importante que o traçado
viário evite vias com sol
nascente e poente.
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Ventilação- Declividade de um sítio
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• A declividade altera as condições de
ventilação local, acelerando ou
diminuindo os ventos de uma região.
• Os morros e vales interferem na
ventilação.
• Durante o dia, as partes mais
elevadas do relevo recebem mais
radiaçãoque as partes mais baixas,
formando uma corrente de ar
ascendente que dá origem aos
ventos chamados anabáticos.
• A noite a corrente se inverte,
formando os ventos catabáticos,
mais leves que os anteriores. 34
CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Ventilação- Declividade de um sítio
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• Os ventos anabáticos e
catabáticos também podem se
combinar com as brisas geradas entre
a terra e as massas de água.
• Durante o dia: O solo atinge
temperaturas superiores às de uma
massa de água, formando-se uma
corrente de ar proveniente da água
em direção à terra.
• Durante a noite: A terra resfria-se
mais rapidamente do que a água,
invertendo-se o sentido do vento.
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Ventilação- Declividade de um sítio
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• A topografia pode exercer efeito de barreira física, canalizando e desviando o movimento dos
ventos.
• Em climas tropicais úmidos, os vales terão um clima abafado, pouco agradável.
• Quanto mais perto do topo ficar a urbanização, mais agradável será o clima.
• Entretanto, a urbanização do topo irá piorar a situação climática do vale.
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Arborização
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• Para um melhor conforto térmico em níveis
urbanos, é recomendável o uso de arborização.
Os caminhos de pedestres sombreados se
tornam mais atraentes e termicamente
confortáveis.
• A árvore colabora para o processo de
resfriamento local através da evapotranspiração.
• A densidade da copa da espécie de árvore a ser
plantada também é fundamental na escolha:
• As árvores com copas mais densas
produzem microclimas com temperaturas
mais homogêneas.
• As árvores com copas mais ralas pouco
interferem na variação de temperatura do
ar.
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Arborização
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• A espécie de árvore a ser plantada é fundamental:
• Deve se evitar o plantio de árvores frutíferas em
canteiros centrais e nas calçadas.
• Deve se evitar o plantio de árvores em grande porte
nos locais onde passará a fiação elétrica.
• Deve se evitar o plantio de árvores com raízes
superficiais junto à calçadas e ao sistema viário.
• A época de troca de folhagem das árvores também é
importante. Deve se evitar o plantio de árvores que
façam troca de folhas nos períodos do ano mais quentes
e secos.
• É ideal se fazer uso de espécies nativas locais, pois estas
não precisarão de regas e adubações constantes para
sobrevivência ao clima e solo local.
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Arborização
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Arborização
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Arborização
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Arborização
Propriedades climáticas urbanas e Caracterização de Loteamento
• A arborização colabora para uma diminuição
da temperatura viária.
• Pode colaborar para diminuição do
ofuscamento causado pelo sol.
• Deve ser executada próxima às vias urbanas
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CONFORTO AMBIENTAL- CLIMA E VENTILAÇÃO
Trabalho
- Em grupos de 4 alunos (máximo).
- Escolher um loteamento urbano, e fazer a análise deste loteamento e com base nos 
estudos que fizemos em sala: 
- Relacionar as variáveis climáticas: Insolação, Ventos, Umidade e Dados Bioclimáticos 
com: Orientação no Relevo, Arruamento, Lotes, Superfícies e Vegetação.
- As escolhas projetuais foram adequadas? 
- Há um bom conforto no planejamento urbano?
- É um loteamento com características que prezam pela sustentabilidade?
- O que poderia ser modificado?
- ENTREGA EM ARQUIVO DIGITAL: Slides e apresentação para turma, 23/10/2020 em 
formato de PDF. 
- Não será permitido o uso de um mesmo loteamento por mais de um grupo de alunos.
- Plágio ou cópia de análises existentes sobre loteamentos: nota zero.
- Valor: 3,0 pontos. 43

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