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Classificação das Constituições

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Classificação das constituições segundo Aristóteles.
Constituição
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Constituição[nota 1] é um conjunto de normas
que regem um Estado (País), que pode ser ou não
codificado como um documento escrito, que
enumera e limita os poderes e funções de uma
entidade política. Essas regras formam, ou seja,
constituem, o que a entidade é. No caso dos países
(denominação coloquial de Estado soberano) e das
regiões autônomas dos países, o termo refere-se
especificamente a uma Constituição que define a
política fundamental, princípios políticos, e
estabelece a estrutura, procedimentos, poderes e
direitos, de um governo. Ao limitar o alcance do
próprio governo, a maioria das constituições
garantem certos direitos para as pessoas. O termo
Constituição pode ser aplicado a qualquer sistema
global de leis que definem o funcionamento de um
governo, incluindo várias constituições históricas
não codificadas que existiam antes do
desenvolvimento de modernas constituições.[3]
Classificações
Origens
Procedimentos
Mecanismos de controle
Aspectos diversos
Princípio da Unidade da Constituição
Princípios do desenho constitucional
Notas
Referências
Ver também
Ligações externas
Índice
Constituição – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
1 of 6 19/10/2020 10:08
Atual Constituição do Brasil.
A Constituição rígida ou complexa é aquela que se situa no topo da pirâmide normativa,[4] não
podendo ser modificada pelos mesmos procedimentos que a legislação infraconstitucional, e aplica-se
a diferentes níveis de organização política. Elas existem em nível nacional (por exemplo, a codificada
Constituição do Canadá, a não-codificada Constituição do Reino Unido), por exemplo, em nível
regional (a Constituição do Rio de Janeiro), e às vezes em níveis mais baixos. Ela também define os
vários grupos políticos e outros, como partidos políticos, grupos de pressão e sindicatos.
A Constituição supranacional é possível (por exemplo, se propôs a
Constituição da União Europeia). Uma das doutrinas de direito
internacional admite uma relativização da soberania absoluta das
nações modernas, assumindo que a constituição pode ser limitada
pelos tratados internacionais, como a Convenção Americana de
Direitos Humanos e a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que
vincula os 47 países membros do Conselho da Europa.
Como exemplo da existência de constituições em nível menor que o do
Estado soberano, temos a separação dos países em estados
independentes, no caso o Brasil, segundo o art. 1 da constituição: Art.
1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos (...).
Assim, nos Estados Federativos, além da Constituição Federal, temos Constituições de cada Estado
Federado, subordinadas às previsões da Constituição Federal. É o poder constituinte derivado
decorrente.
O artigo 5.º da Declaração Universal dos Direitos dos Povos, da ONU, dispõe que todo povo tem o
direito imprescritível e inalienável à autodeterminação. Essa declaração tem como princípio que não
são os Estados que estabelecem as regras de tais direitos, mas sim os próprios povos, com suas
demandas e exigências.
A teoria constitucional moderna - técnica específica de limitação do poder com fins garantistas,
segundo a definição do constitucionalista português José Gomes Canotilho — tem a sua origem nas
revoluções americana e francesa e coincide com a positivação dos direitos fundamentais.
A Constituição é elaborada pelo poder denominado constituinte originário ou primário (cujo poder é,
segundo a teoria clássica hoje questionada, soberano e ilimitado) e nos países democráticos é exercido
por uma Assembleia Constituinte.
A reforma (revisão ou emenda) da Constituição é feita pelo denominado poder reformador. O poder
reformador é derivado, condicionado e subordinado à própria Constituição, enfim é limitado pela
vontade soberana do Poder Constituinte Originário. No caso da Constituição escrita e rígida, há a
Classificações
Origens
Procedimentos
Constituição – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
2 of 6 19/10/2020 10:08
Constituição russa de 1918.
exigência de procedimentos mais difíceis e solenes para elaboração
de emendas constitucionais do que se exige para a criação de leis
ordinárias.
Muitas Constituições proíbem a abolição do conteúdo de algumas
normas consideradas fundamentais (núcleo intangível). No Brasil
(cuja constituição atual foi promulgada em 1988), essas normas são
conhecidas como cláusulas pétreas, e são previstas pelo art. 60
(implicitamente irreformável), que também prevê além das
cláusulas pétreas (limitações materiais), limitações circunstanciais e
formais.
Dentre as cláusulas pétreas, podemos citar, o artigo primeiro que
trata dos fundamentos da República Federativa do Brasil; o artigo 3º
que trata dos objetivos de nossa sociedade; o artigo 5.º que elenca as
garantias e direitos fundamentais e invioláveis; o artigo 6º que
elenca um grupo de direitos mínimos (Piso Vital Mínimo) sem os
quais o ser humano (no Brasil) não se desenvolve plenamente. Há outros, como o art. 170 (atividade
econômica) e o 225 (meio ambiente).
A principal garantia dessa superioridade (supremacia, primazia) das Constituições rígidas são os
mecanismos de controle de constitucionalidade, que permitem afastar num caso concreto a aplicação
de uma norma incompatível com texto constitucional (controle difuso) ou retirá-las do ordenamento
jurídico, quando uma norma, em tese, violar a Constituição (controle concentrado).
As demais normas jurídicas (ditas infraconstitucionais) devem estar em concordância com a
Constituição, não podendo contrariar as exigências formais impostas pela própria Constituição para a
edição de uma norma infraconstitucional (constitucionalidade formal) nem o conteúdo da
Constituição (constitucionalidade material).
Entidades não políticas, como corporações e associações, incorporadas ou não, têm muitas vezes um
sistema normativo equivalente a uma Constituição, muitas vezes chamado de memorando ou
estatuto.
A Constituição da Índia é a Constituição mais longa escrita de qualquer país do mundo,[5] contendo
448 artigos e 94 emendas com 117 369 palavras em sua versão na língua inglesa.[6]
Fundamental para a manutenção do Estado, o princípio da unidade regula e pacifica os conflitos de
diversos grupos que formam uma sociedade. Portanto, necessário se faz que os cidadãos se entendam
como responsáveis por este princípio e não só o defendam como também o sustente.
Segundo este princípio, o direito constitucional deve ser interpretado de forma a evitar antinomias
Mecanismos de controle
Aspectos diversos
Princípio da Unidade da Constituição
Constituição – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
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Magna Carta de 1215.
Constituição dos Estados Unidos.
Constituição do Chile de 1828.
entre suas normas e entre os princípios constitucionais. Deve-se
considerar a Constituição na sua globalidade, não interpretando
as normas de forma isolada, mas sim como preceitos integrados
num sistema interno unitário de normas e princípios.
Em decorrência desse princípio, tem-se que todas as normas da
Constituição possuem igual dignidade, não havendo hierarquia
dentro dela; Além disso, há controvérsia sobre a existência de
normas constitucionais inconstitucionais,[7] justamente pela
ausência de hierarquia entre elas. Enquanto uns defendem que as
cláusulas pétreas implicam em tal possibilidade, outros a negam.
Por isso, é polêmico o reconhecimento da inconstitucionalidade de uma norma constitucional em face
de outra; Por fim, a escolaatual da jurisprudência dos valores indica a resolução de antinomias entre
princípios constitucionais pelo método da ponderação. Neste caso,o texto constitucional deve ser
visualizado de modo harmônico.
Quando as tribos passaram a viver em cidades e a estabelecer as nações, muitas viviam com costumes
não escritos, enquanto alguns países, monarcas autocráticos mesmo tirânicos, governaram por
decreto, ou mero capricho pessoal. Tal regra levou alguns pensadores a assumir a posição de que o
que importava não era o desenho das instituições governamentais e operações, assim como o caráter
dos governantes. Este ponto de vista pode ser constatado em Platão, que designou-o por governo de
"reis-filósofos",[8] escritores posteriores, como Aristóteles, Cícero e Plutarco, analisaram projetos de
governo do ponto de vista jurídico e histórico.
Nos últimos escritos, Orestes
Brownson[9] iria tentar
explicar o que os arquitetos
constitucionais estavam
tentando fazer. De acordo
com Brownson há, em certo
sentido, uma hierarquia entre
três "constituições"
envolvidas: a primeira
Constituição, é a da natureza
que inclui tudo o que
designamos por "Lei natural".
A segunda é a constituição da
sociedade, um conjunto de
regras não escritas e
comumente entendidas pela
sociedade formada por um
contrato social antes de
estabelecer governo e, pela qual estabelece a terceira e ultima
constituição, a constituição de governo. A constituição da sociedade inclui os procedimentos para a
tomada de decisões por convenções públicas convocadas por edital e conduzidas por regras
estabelecidas em protocolo. Cada constituição deve ser consistente com, e derivam sua autoridade, da
anterior, bem como a partir de um ato histórico de formação da sociedade ou ratificação
Princípios do desenho constitucional
Constituição – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
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constitucional. Brownson argumentou que o Estado é uma sociedade com domínio efectivo sobre um
território bem definido, que o consentimento para uma constituição bem concebida de governo surge
da presença nesse território, e que é possível as disposições de uma constituição de governo serem
"inconstitucionais" se elas forem inconsistentes com as constituições da natureza ou da sociedade.
Brownson argumentou que não é a ratificação sozinha que dá legitimidade a uma constituição de
governo, mas que também deve ser competentemente desenvolvida e aplicada.
1. Também chamada de Constituição Federal, no caso de uma Federação; Constituição da
República, no caso de uma República; Constituição Política,[1][2] Constituição Nacional, Lei
Fundamental, Lei Básica, Lei Suprema, Lei Maior, Magna Carta ou Carta Magna para o
documento constitucional britânico, e ainda referida com eufemismos como Carta Mãe, Carta da
República, Carta Política, Lei das Leis, Texto Magno ou Texto Constitucional
1. BRASIL. Cláudio Pacheco. Tratado das
Constituições Brasileiras. Rio de Janeiro;
Freitas Bastos, 1957/1965.
2. GAY Y FORNER, Vicente. Las Constituciones
Politicas: El verdadero gobierno de los
pueblos. Madrid; Compañía Ibero Americana
de Publicaciones. 1929.(em castelhano)
3. Smania, Taciana (11 de dezembro de 2008).
«Constituição - Conceito» (http://www.taciana
smania.com.br/2008/12/constituio-conceito.ht
ml). Taciana Smania. Consultado em 3 de
março de 2012
4. Lima, Caroline Silva (10 de junho de 2010).
«Qual a diferença entre constituição flexível e
constituição rígida?» (http://www.lfg.com.br/pu
blic_html/article.php?story=201006091601414
78). lfg. Consultado em 5 de março de 2012
5. Pylee, M.V. (1997). India's Constitution. [S.l.]:
S. Chand & Co. p. 3. ISBN 812190403X
6. «Constitution of India» (https://web.archive.or
g/web/20150223171017/http://indiacode.nic.in
/coiweb/welcome.html). Ministry of Law and
Justice of India. Julho de 2008. Consultado
em 17 de dezembro de 2008. Arquivado do
original (http://indiacode.nic.in/coiweb/welcom
e.html) em 23 de fevereiro de 2015
7. Passos, Thaís Bandeira Oliveira; Pessanha,
Vanessa Vieira. «Normas Constitucionais
Inconstitucionais? A Teoria de Otto Bachof» (h
ttp://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/ana
is/salvador/thais_bandeira_oliveira_passos.pd
f) (PDF). conpedi. Consultado em 3 de março
de 2012
8. Aristotle, by Francesco Hayez
9. The American Republic: its Constitution,
Tendencies, and Destiny (http://onlinebooks.li
brary.upenn.edu/webbin/gutbook/lookup?num
=2053), O. A. Brownson (1866)
Direito constitucional
Constituição do Brasil
Constituição de Portugal
Constituição dos Estados Unidos
Constituição da República Romana
Notas
Referências
Ver também
Ligações externas
Constituição – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
5 of 6 19/10/2020 10:08
As Constituições dos Países de Língua Portuguesa Comentadas (http://www2.senado.leg.br/bdsf/
bitstream/handle/id/188898/Constitui%C3%A7%C3%B5es%20de%20L%C3%ADngua%20Portug
uesa.pdf?sequence=4) (PDF). 91. Brasília: Edições do Senado Federal. 2007–2002 Verifique data
em: |ano= (ajuda)
Constitute (https://www.constituteproject.org/#/)- arquivo de constituições do Google
Constitutions of the World (http://www.verfassungen.net/index.html)- portal de textos integrais de
constituições atuais e históricas de todo o mundo
Constitutions of the World (https://web.archive.org/web/20080510104227/http://kclibrary.nhmccd.e
du/constitutions-subject.html)- portal de textos integrais de constituições atuais e históricas de
todo o mundo
Constituição da República de Angola (http://www.parlamento.ao/constituicao-an/index.html)
Constituição de República de Cabo Verde (http://www.icrc.org/ihl-nat.nsf/162d151af444ded44125
673e00508141/1437105f604ce363c1257082003ea54a/$FILE/Constitution%20Cape%20Verde%2
0-%20POR.pdf)
Constituição da República da Guiné-Bissau (http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaPesq
uisaCplp/anexo/guinebissau.pdf)
Constituição da República de Moçambique (https://web.archive.org/web/20120813061409/http://w
ww.mozambique.mz/pdf/constituicao.pdf)
Constituição da República Democrática de S. Tomé e Príncipe (http://www.parlamento.st/constitui
cao.htm)
Constituição da República Democrática de Timor-Leste (http://pascal.iseg.utl.pt/~cesa/Constituica
o%20Timor%20Leste.pdf)
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Esta página foi editada pela última vez às 23h57min de 9 de setembro de 2020.
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Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Constituição – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
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