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Cultivo da Mandioca: Variedades, Clima, Solo e Pragas

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Prof.Me. José da Conceição Barbosa Silva
Prof.Dr. Luiz Júnior Pereira Marques
Profa.Me. Flávia Arruda de Sousa
GRANDES CULTURAS
UNIDADE II
 A cultura da Mandioca
• CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA;
• INTRODUÇÃO;
• PRODUTOS;
• VARIEDADES;
• CULTIVO;
• CLIMA E SOLO;
• PLANTIO;
UNIDADE II
• ADUBAÇÃO E CALAGEM;
• TRATOS CULTURAIS;
• PRAGAS;
• DOENÇAS;
• COLHEITA ;
• CULINÁRIA;
• CUSTO DE PRODUÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
✔ORDEM: malpighiales
✔ FAMÍLIA: euphorbiaceae
✔ GÊNERO: manihot
✔ ESPÉCIE: manihot esculenta crantz
INTRODUÇÃO
O Cultivo da mandioca é de grande relevância econômica como principal fonte de
carboidratos para milhões de pessoas, essencialmente nos países em desenvolvimento.
A região nordeste tradicionalmente caracteriza-se pelo sistema de policultivo, ou seja,
mistura de mandioca com outras espécies alimentares de ciclo curto, principalmente
feijão, milho e amendoim.
A mandioca, Manohot esculenta Crantz, é uma planta perene, arbustiva, pertencente a
família das Euforbiáceas. A parte mais importante da planta é a raiz. Rica em fécula,
utilizadas na alimentação humana e animal ou como matéria prima para diversas
indústrias.
Originária do continente americano, provavelmente
do Brasil, a mandioca já era cultivada pelos índios,
por ocasião da descoberta do país.
PRODUTOS
PRODUTOS - Os produtos das raízes para
alimentação humana são a farinha, a fécula, o beiju,
o carimã, dentre outros. A fécula é bastante utilizada
nas indústrias de alimentos como em outras
indústrias.
INTRODUÇÃO
✔Formosa
✔Mani Branca 
✔ Arari 
✔ BRS Guaíra
✔ BRS Mulatinha
PRINCIPAIS VARIEDADES DE MANDIOCA 
RECOMENDADAS PARA A REGIÃO NORDESTE
✔ BRS Dourada
✔ BRS Gema de Ovo
✔ Crioula
✔ Amansa Burro
✔ Rosa
CLIMA E SOLO - É cultivada em regiões de clima tropical e subtropical, com precipitação
pluviométrica variável de 600 a 1.200mm de chuvas bem distribuídas e uma temperatura média
de em torno de 25ºC.
PLANTIO - Normalmente se recomenda o plantio de maio a outubro. Entretanto o plantio pode
ser recomendado em qualquer época, desde que haja umidade suficiente para garantir a
brotação das hastes.
ADUBAÇÃO E CALAGEM - Há evidência que a mandioca tolera as condições de acidez do solo.
Entretanto, os solos devem ser escolhidos, preparados, e adubados adequadamente, conforme
os resultados de análise química.
TRATOS CULTURAIS - São recomendados em média cinco capinas do mato, sendo três no
primeiro ano e duas no segundo ano.
CULTIVO
• As principais pragas da mandioca são:
MANDAROVÁ - É uma das pragas de maior importância para a
cultura da mandioca, não somente por sua ampla distribuição
geográfica, como também devido à sua alta capacidade de
consumo foliar, especialmente nos últimos ínstares larvais. A
lagarta pode causar severo desfolhamento, o qual, durante os
primeiros meses de cultivo, pode reduzir o rendimento e até
ocasionar a morte de plantas jovens.
PRAGAS
No início, a lagarta é difícil de ser vista na planta, tanto pelo seu tamanho
diminuto(5 mm) como pela sua coloração, confundindo-se com a da folha, por
outro lado, o colorido das lagartas, quando completamente desenvolvidas, é o mais
variado possível.
Havendo exemplares de cor verde, castanho-escuro, amarela e preta, sendo mais
frequentes as de cores verde e castanho-escuro. A lagarta passa por cinco fases e
dura aproximadamente de 12 a 15 dias, período em que consome, em média, 1.107
cm ² de área foliar, sendo que 75% dessa área é consumida no 5º ínstar.
PRAGAS
Em termos de controle físico, podem ser utilizadas armadilhas luminosas para 
capturar adultos, as quais não constituem propriamente um método de controle, 
mas, além de fornecerem dados para o conhecimento da curva populacional do 
mandarová, previnem o produtor contra ataques intensos e o ajudam a planejar 
melhor a aplicação das diferentes alternativas de controle para esta praga.
PRAGAS
ÁCARO - Os ácaros são as pragas mais severas que atacam a cultura da
mandioca, sendo encontradas em grande número na face inferior das
folhas, frequentemente durante a estação seca do ano, podendo
causar danos consideráveis, principalmente nas regiões nordeste e
centro-oeste.
Alimentam-se penetrando o estilete no tecido foliar e seccionando o
conteúdo celular. Os sintomas típicos do dano são manchas cloróticas,
pontuações e bronzeamento no limbo, morte das gemas,
deformações e queda das folhas.
ÁCARO VERDE
ÁCARO RAJADO
PRAGAS
Em consequência, a área foliar e a taxa fotossintética são reduzidas. Os ácaros
mais importantes para a cultura da mandioca no Brasil são o ácaro verde
(também conhecido como "tanajoá") e o ácaro rajado.
PRAGAS
O controle cultural dos ácaros deve ser utilizado
e consiste na realização de certas práticas que
dificultam o desenvolvimento populacional da
praga e retardam a sua dispersão, tais como:
Para o controle químico, não há nenhum produto
registrado para ácaros da mandioca. Este tipo de controle, além de antieconômico, provoca
desequilíbrio por eliminar os inimigos naturais (insetos e ácaros benéficos), muito comuns nos
mandiocais.
PRAGAS
CUPINS - Apresentam o corpo branco-cremoso e asas maiores que o
abdome. Atacam o material de propagação armazenado, as plantas
jovens e raízes das plantas em crescimento. Quando atacam as
manivas armazenadas, penetram pela parte seca, podendo invadi-las
e destruí-las totalmente; nas plantas jovens, constroem galerias entre
a medula e o córtex, impedindo assim o transporte de nutrientes
Por este motivo, as plantas apresentam um secamento progressivo descendente e logo depois
morrem. Quando esses insetos atacam as raízes de plantas desenvolvidas, observam-se, na
epiderme, agregações de terra cristalizada sob as quais se localizam os cupins.
PRAGAS
Acredita-se que o maior dano é causado quando atacam as manivas, embora
possam afetar seriamente as plantas adultas, podendo também afetar o
estabelecimento do cultivo, especialmente durante épocas de secas prolongadas.
É necessário proteger as manivas por ocasião do plantio, a fim de garantir boa
germinação e bom desenvolvimento das plantas. Recomenda-se incorporar um
inseticida ao solo, abaixo das manivas, no sulco ou na cova, por ocasião do plantio.
PRAGAS
FORMIGAS - Podem desfolhar rapidamente as plantas quando ocorrem em altas populações
e/ou não controladas. Fazem um corte semicircular na folha, podendo também atingir as
gemas quando os ataques são severos.
Os formigueiros podem ser distinguidos facilmente no campo, pelos montículos de terra que
são formados em volta do orifício de entrada. Em geral os ataques ocorrem durante os
primeiros meses de desenvolvimento da cultura.
PRAGAS
Sabe-se que a acumulação de carboidratos nas raízes depende da atividade
fotossintética que ocorre no sistema foliar e, assim, qualquer distúrbio nessa parte
da planta pode prejudicar a quantidade de substâncias
amiláceas elaboradas.
Deve-se efetuar o controle logo que se observem plantas com folhas e pecíolos
cortados. Os insetos podem ser destruídos dento do ninho, através de fumigação,
feita nas épocas chuvosas.
PRAGAS
O uso de isca granulada, colocada ao longo dos caminhos
deixados pelas formigas, durante épocas secas, faz um bom
controle. De uma maneira geral, a escolha de um formicida
vai depender das condições climáticas por ocasião do
controle; os inseticidas líquidos devem ser utilizados nas
épocas chuvosas, enquanto os produtos em pó e as iscas
granuladas são indicados para as épocas secas.
PRAGAS
DOENÇAS DA MANDIOCA
Podridão radicular é um dos fatores limitante da produção de mandioca na: 
• REGIÃO NORTE - A doença é particularmente importante nos ecossistemas da Várzea 
e Terra Firme dos estados do Pará, do Amazonas e Amapá.
• ENTRE OS AGENTES CAUSADORES DA PODRIDÃO RADICULAR. Destacam-se, como
mais importantes Phytophthora sp e Fusarium sp, não somente pela abrangência
geográfica, mas principalmente por ocasionarem severas perdas na produção.
•QUANTO ÀS MEDIDAS DE CONTROLE, ENVOLVEM A INTEGRAÇÃO DO USO DE
VARIEDADES - Tolerantes, associadas a práticas culturais como a rotação de culturas,
manejo físico e químico do solo, sistemas de cultivo e outras.
COLHEITA E RENDIMENTO - A colheita deve ser iniciada
de acordo com o ciclo da variedade utilizada no plantio
e é feita manualmente, através do arranquio das raízes.
As colhidas deverão ser processadas pela indústria
durante as primeiras vinte e quatro horas, para não
comprometer a qualidade de seus produtos.
A produtividade varia de acordo com as variedades utilizadas, espaçamento e
os tratos culturais empregados na cultura. A produtividade média varia de 15
a 20 toneladas por hectare. O rendimento industrial varia de 25 a 305, ou seja,
uma tonelada de raízes produz cerca de 300 quilos de farinha.
COLHEITA
A cultura da mandioca apresenta uma grande variedade genética, possibilitando um
grande número de variedades disponíveis para recomendação de plantio. As variedades
são recomendadas de acordo com a finalidade de exploração. As principais cultivares
recomendadas para Bahia são: Cigana, Cidade Rica, Maragogipe, Saracura e Casca Roxa.
A LENDA DA MANDIOCA - Segundo essa lenda de origem indígena, há muito tempo numa
tribo indígena a filha de um cacique ficou grávida, sem nunca ainda ser casada. Ao saber
da notícia o cacique ficou furioso e a todo custo quis saber quem era o pai da criança. A
jovem índia por sua vez, insistia em dizer que nunca havia namorado ninguém.
COLHEITA
O cacique não acreditando na filha rogou aos deuses que punissem a jovem índia. Sua
raiva por essa vergonha era tamanha que ele estava disposto a sacrificar sua filha. Porém,
numa noite ao dormir o cacique sonhara com um homem que lhe dizia para acreditar na
índia e não a punir. Após os nove meses da gravidez, a jovem índia deu a luz a uma
menininha e deu-lhe o nome de Mani. Para espanto da tribo o bebê era branco, muito
branco e já nascera sabendo falar e andar. Passa alguns meses, Mani então, com pouco
mais de um ano de repente morreu. Todos estranharam o triste fato, pois não havia ficado
doente e nenhuma coisa diferente havia acontecido. A menina simplesmente deitou
fechou os olhos e morreu. Toda a tribo ficou muito triste.
COLHEITA
Mani foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou. Todos os dias sua mãe, a jovem
índia regava o local da sepultura de Mani, como era tradição do seu povo. Após algum tempo, algo
estranho aconteceu. No local onde Mani foi enterrada começou a brotar uma planta desconhecida.
Todos ficaram admirados com o acontecido . Resolveram, pois, desenterrar Mani, para enterrá-la
em outro lugar. Para surpresa da tribo, o corpo da pequena índia não foi encontrado, encontraram
somente as grossas raízes da planta desconhecida. A raiz era marrom, por fora, e branquinha por
dentro. Após cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do Deus
Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome da raiz de Mani e
como nasceu dentro de uma oca ficou Manioca, que hoje conhecemos como mandioca.
COLHEITA
MASSA:
1 kg de mandioca cozida
1 lata de creme de leite sem soro
1 colher (sopa) de margarina
2 ovos
queijo parmesão ralado a gosto
Sal a gosto
SUGESTÃO DE RECHEIO
Sugerimos queijo mussarela ralado com presunto cortado em tiras, ou carne moída,
ou ainda frango desfiado. Prepare o recheio escolhido com molho de tomate
temperado com azeite, cebola, alho, pimenta vermelha picada, ervas e sal a gosto.
CULINÁRIA
MODO DE PREPARO
1) Amasse 1 kg de mandioca cozida, ainda quente, e misture com os outros
ingredientes até formar uma massa homogênea de textura mole.
2)Unte o refratário com margarina, e coloque metade da massa de mandioca.
3) Recheie com o recheio de preferência;
4) cubra com a outra metade da massa de mandioca e polvilhe queijo parmesão
ralado;
5)Leve ao forno por mais ou menos uns 20 minutos.
CULINÁRIA
PREPARO DO SOLO
PLANTIO MECANIZADO
TRATOS CULTURAIS
COLHEITA
FABRICAÇÃO DE FARINHA
FABRICAÇÃO DE FARINHA
FABRICAÇÃO DE FARINHA

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