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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS.
MARIANE BRAGA DOS SANTOS 
MARILIA GOMES GODINHO
 
RESUMO: 
A educação nos anos atuais diante de uma era digital enfrenta muitos desafios a respeito à alfabetização e um dos pontos mais preocupantes na educação é o analfabetismo, que ainda está num grau muito elevado no país.
Mediante a análise das teorias de Paulo Freire, Emília Ferreiro e Magda Soares e suas contribuições à alfabetização e os estudos feitos, pode-se pensar nos motivos que pode interferir na forma no qual irá se aplicar o processo de alfabetização e recombinar a posição da escola neste novo cenário de mudanças. E é nesse momento que entra o letramento como uma orientação a superar os fracassos até então, usando os termos como alfabetizar – letrando, sendo apontados como solução para o enfrentamento dos problemas nesta fase de escolarização. Mesmo diante de tantas mudanças ainda se tem alguns educadores que só alfabetizam através dos sistemas de codificar e decodificar os símbolos gráficos.
Mas existem aqueles educadores que utilizam do método construtivista para alfabetizar letrando seus alunos, sempre tendo em vista os aspectos sociais, culturais, cognitivos e reais para o desenvolvimento das práticas culturais dos alunos.
Palavras-chave: Alfabetização, letramento, educação e construtivismo.
INTRODUÇÃO:
Ao perceber os inúmeros erros enfrentados pela alfabetização, esta pesquisa tem o intuito de tratar um assunto que vem sendo bastante questionado: o alfabetizar letrando. Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário, o ideal será alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. Haja visto que é através da alfabetização que aprendemos a ler, escrever, valorizar a cultura e a diversidade existente na sociedade.
Tem como objetivo propor uma metodologia de alfabetização e letramento através do pensamento construtivista, refletindo sobre os pensamentos de autores como Paulo Freire, Emília Ferreiro e Magda Soares, e fazendo uma breve analise dos fatores que interferem no processo de alfabetização
DESENVOLVIMENTO:
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A escola é um espaço de cultura, e, como tal, deve proporcionar aos estudantes o acesso a diferentes linguagens, atividades, espaço de formação de um cidadão crítico e autônomo. Para Paulo Freire (1974), no cerne da noção de alfabetização está a constatação de que na cultura temos momentos de dominação, assim como temos a possibilidade de os oprimidos reconhecerem formas de romper com as estruturas que os impedem de mudar a realidade social opressiva em que vivem.
Estamos diante de um quadro que aponta problemas resultantes de alfabetização de crianças no contexto escolar, insatisfações e inseguranças entre alfabetizadores os que evidenciam uma perplexidade na persistência do fracasso escolar em alfabetizar.
Neste contexto, vem surgindo nos discursos teóricos a palavra letramento como uma proposta para superar tais fracassos, usando termos como alfabetizar ou letrar alfabetizando, apontados como o caminho para a superação dos problemas enfrentados nesta etapa de escolarização.
A alfabetização e letramento são palavras chave para o mundo social, pois é por meio da alfabetização e do letramento que o sujeito passa a participar diretamente do mundo no exercício de suas funções sociais, buscando tornar-se um cidadão consciente, com domínio do código convencional da leitura e da escrita em suas práticas sociais.
Alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos ou sobrepostos, e que torna-se relevante a distinção entre eles, ao mesmo tempo que é importante também aproximá-los, a distinção se faz necessária porque a introdução, no campo da educação, do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito de letramento, como também este é dependente daquele (SOARES, 2003, p. 90 apud COLELLO, 2004). 
Segundo Ferreiro (1996, p.24) O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. Mas as práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças. Atualmente, muitos professores ainda definem erroneamente o processo de alfabetização como sinônimo de uma técnica. De acordo com suas experiências com crianças, Ferreiro (1999, p.44-7), esquematiza algumas propostas fundamentais sobre o processo de alfabetização inicial. - Restituir a língua escrita seu caráter de objeto social; - Desde o início (inclusive na pré-escola) se aceita que todos na escola podem produzir e interpretar escritas, cada qual em seu nível; - Permite-se e estimula-se que as crianças tenham interação com a língua escrita, nos mais variados contextos; - Permite-se o acesso o quanto antes possível à escrita do nome próprio; - Não se supervaloriza a criança, supondo que de imediato compreendera a relação entre a escrita e a linguagem. Ferreiro (1999, p.47) afirma que a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola e que não termina ao finalizar a escola primária. A autora defende que, de todos os grupos populacionais as crianças são as mais facilmente alfabetizáveis e estão em processo continuo de aprendizagem, enquanto que os adultos já fixaram formas de ação e de conhecimento mais difíceis de modificar ressalta ainda que: há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para apropriar-se da escrita (Ferreiro, 1999, p.23). A pesquisadora, assumindo ser dedicada fundamentalmente a tentar compreender o desenvolvimento das conceptualizações infantis sobre a língua escrita, afirma que através dos resultados obtidos uma conclusão deve ser considerada, as crianças são facilmente alfabetizáveis, foram os adultos que dificultaram o processo de alfabetização delas.
Na concepção de Magda Soares (1998) o termo Alfabetização corresponde o processo pelo qual o sujeito adquire uma tecnologia - a escrita alfabética e as habilidades de utilizá-la para ler e escrever. Já o termo Letramento relaciona-se ao exercício efetivo e competente da escrita alfabética nas situações em que o sujeito precisa ler e escrever e produzir textos reais. Desta forma entendemos quer o letramento influência de forma positiva no processo de alfabetização, habilitando os alunos a ler e escrever textos com autonomia inserindo os alunos no contexto social e cultural que está totalmente relacionado à leitura. De acordo com SOARES (2004) o letramento desenvolve o aluno de forma que ele possa usar a escrita para se orientar no mundo (o atlas), nas ruas (os sinais de transito) para receber instruções (para encontrar um tesouro... para consertar um aparelho... para tomar um remédio), enfim, é usar a escrita para não ficar perdido. O letramento aos poucos conquistou seu espaço ao lado da alfabetização, transformando com o passar do tempo o ensino tradicional e mecânico em um ensino lúdico no qual faz com que o aluno interprete o que ele ler e produz, dando voz ao aluno e o transformando em um ser crítico. O letramento introduziu dentro das salas de aulas a cultura e o meio social do aluno, dando importância ao conhecimento prévio e desenvolvendo sua visão de mundo. Os métodos do letramento são de total importância para que o aluno ao crescer consiga conquistar seu espaço na sociedade com autonomia. Existem práticas que levam a criança às convicções de que o conhecimento é algo que os outros possuem e que só se pode adquirir da boca destes, deixando, assim, de ser participante da construção.Algumas práticas levam a pensar que aquilo que existe para conhecer já foi estabelecido, como um conjunto de coisas fechado que não podem se modificar. Há por fim, práticas que levam as crianças a ficarem sem participar do conhecimento, ficando somente como espectador ou receptor daquilo que o professor ensina. Ferreiro afirma que nenhuma pratica pedagógica é neutra. Todas estão apoiadas em certo modo de conceber o processo de aprendizagem e o objeto dessa aprendizagem (2000, p.31). O professor não pode, então, se tornar um prisioneiro de suas próprias convicções; as de um adulto já alfabetizado. Para ser eficaz deverá adaptar seu ponto de vista ao da criança. Uma tarefa que não é nada fácil (Ferreiro, 2000, p.61). A escrita pode ser considerada como uma representação da linguagem ou como um código de transcrição gráfica das unidades sonoras. A diferença essencial é a seguinte: no caso da codificação, tanto os elementos como as relações já estão predeterminados. No caso da criação de uma representação, nem todos os elementos, nem as relações estão determinadas. A invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação, não um processo de codificação. No caso dos dois sistemas envolvidos no início da escolarização (o sistema de representação dos números e o sistema de representação da linguagem), as dificuldades que as crianças enfrentam soa como dificuldades conceituais (REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE PEDAGOGIA). Ao concebermos a escrita como um código de transcrição que converte as unidades sonoras em unidades gráficas coloca-se em primeiro plano a discriminação perceptiva nas modalidades envolvidas (visual e auditiva). Mas se concebe a aprendizagem da língua escrita como a compreensão do modo de construção de um sistema de representação, o problema se coloca em termos completamente diferentes. Embora se saiba falar adequadamente, e se façam todas as discriminações perceptivas aparentemente necessárias, isso não resolve o problema central: compreender a natureza desse sistema de representação. A consequência última desta dicotomia se exprime em termos ainda mais dramáticos; se a escrita é concebida como um código de transcrição, sua aprendizagem é concebida como a aquisição de uma técnica; se a escrita é considerada como um sistema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual (FERREIRO & TEBEROSKY, 1985).
 
UMA REFLEXÃO DA ALFABETIZAÇÃO ATRAVÉS DE: PAULO FREIRE, EMÍLIA FERREIRO E MAGDA SOARES.
PAULO FREIRE
O Patrono da Educação Brasileira aplicou um método de alfabetização baseado nas experiências de vida das pessoas. Em vez de buscar a alfabetização por meio de cartilhas e ensinar, por exemplo, “o boi baba” e “vovó viu a uva”, ele trabalhava as chamadas “palavras geradoras” a partir da realidade do cidadão. Por exemplo, um trabalhador de fábrica podia aprender “tijolo”, “cimento”, um agricultor aprenderia “cana”, “enxada”, “terra”, “colheita” etc. A partir da decodificação fonética dessas palavras, ia se construindo novas palavras e ampliando o repertório.
EMÍLIA FERREIRO
As investigações de Ferreiro demonstram que, questão crucial da alfabetização é de natureza conceitual e não perceptual. Ela mudou radicalmente as concepções sobre a origem dos estudos da aquisição da leitura e da escrita. Ferreiro introduziu uma nova didática da língua, onde a alfabetização é uma construção do conhecimento não um lugar de acumulo de informações sem significado para a criança. A pesquisadora Emília Ferreiro possui concepções inovadoras sobre os processos de alfabetização, principalmente no que se refere ao procedimento de construção do conhecimento da língua escrita por parte de crianças.
MAGDA SOARES
Para Soares "Alfabetizar significa adquirir a habilidade de decodificar a língua oral em língua escrita [...]. A alfabetização seria um processo de representação de fonemas em grafemas (escrever) e de grafemas em fonemas". Entende-se que alfabetizar é decodificar, porém como posto anteriormente é preciso ir, além disso, é necessário ser um processo significativo de aprendizagem, as informações recebidas devem ser assimiladas, interpretadas e utilizadas pelos indivíduos nas práticas sociais. Neste sentido, no processo de alfabetização a criança precisa compreender e adquirir diversas habilidades, para utilizar a leitura e a escrita como condições fundamentais para participação das questões sociais.
CONCLUSÃO
O professor nos dias de hoje deve adquirir novas práticas que venham acompanhar o desenvolvimento de uma sociedade cada vez mais evoluída em meio a tantos recursos, principalmente tecnológicos, rompendo com técnicas de aprendizagem tradicionais. Sendo assim, é preciso que o professor esteja em constante busca pela sua formação, capacitando-se cada dia mais não só para desenvolver novas técnicas para alfabetizar seu aluno na prática da leitura e escrita, mas também para fazê-lo entender o que é ser livre para se expressar. De acordo com Freire, alfabetizar e educar também são um compromisso social e todos temos o compromisso de nos tornamos capazes de intervir na realidade, tarefa incomparavelmente mais complexa e geradora de novos saberes do que simplesmente a de nos adaptar a ela. É por isso também que não me parece possível nem aceitável a posição ingênua ou, pior, astutamente neutra de quem estuda, seja o físico, o biólogo, o sociólogo, o matemático, ou o pensador da educação. Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade (FREIRE, 1996, p. 46).
É preciso mudar o aprender, e isto talvez leve muito tempo, que não acontece de uma hora para outra, porque requer forças de muitos segmentos, segmentos estes que na maioria das vezes vão além o ambiente escolar, como o social, econômico, tecnológico, político e muitos caminham alheios aos objetivos da educação. O desafio da escola atual está em sua contribuição à redefinição dos saberes e dos valores aptos a participar dos processos de construção de novos cenários, num mundo ao mesmo tempo global e intercultural.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRO, Emília. A Construção do Conhecimento. Revista Viver Mente e Cérebro. Coleção memória da Pedagogia, Edição Especial, Nº5.
FERREIRO, Emília. Uma reflexão sobre a língua oral e a língua escrita. São Paulo: p.8- 11, fev. /abr. 2004.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996. 144p.
FERREIRO, Emilia; Teberosk, Ana. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Medicas 1985. 284p. 
FERREIRO, Emilia. Reflexões Sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2000. 104p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia do ato de ler. Ed. Cortez, 47ª edição. São Paulo. SP. 2000. 
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, 43 ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005.Carmen Lúcia Vildal. Alfabetização: um conceito em movimento Analfabetismo funcional – Wikipédia, a enciclopédia livre<ttps://pt.wikipedia.org/wiki/Analfabetismo_funcional>Acesso em 10 de agosto de 2018. Alfabetização: 6 práticas essenciais – 6 práticas … – Nova Escola.https://novaescola.org.br/conteudo/841/alfabetizacao-6-praticas-essenciaisArtes Médicas, 1991. o processo de alfabetização da criança segundo emiliaferreiro.www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/…/aprocesso_alfab_ferreiro.pdf> acesso em 16 de agosto de 2018. > acesso em 7 de junho de 2020>.
 REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE PEDAGOGIA – ISSN: 1678-300X Revista Científica Eletrônica de Pedagogia é uma publicação semestral da Faculdade de Ciências Humanas de Garça FAHU/FAEF e Editora FAEF,
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Trabalho apresentado na 26° Reunião Anual da ANPED, Minas Gerais, 2003.
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. 26ª Reunião Anual da Anped, 2004 
SOARES,Magda, Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.

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