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Expressão oral
O fato de estarmos cercados por meios de comuni-cação impregnados de sons e imagens, implica 
um certo comodismo, exigindo poucos momentos de 
leitura reflexiva e crítica. Mas você não vai se acomo-
dar, não é mesmo?
Você deve, neste módulo, encontrar o caminho ideal 
para o desenvolvimento da expressão e da criatividade.
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Oralidade
Quem conhece bem a língua transmite suas ideias com clareza e facilidade. Para que isso 
aconteça é necessário ler e escrever muito, adequar a sua fala ao contexto em que será utilizada 
e estudar a gramática. 
Gramática
É o estudo dos fatores que envolvem a linguagem falada ou escrita, ou seja, são as 
normas do uso considerado correto (autorizado) do falar e do escrever.
A gramática que aprendemos na escola chama-se normativa e é ela que determina as 
regras que conduzirão nossos estudos.
Vamos começar?
Frase
É o enunciado que possui sentido completo. A frase pode ou não ter verbo e são classifi-
cadas como nominais (sem verbo) ou verbais (com verbo).
Exemplos:
Cuidado com os remédios! (Frase nominal, pois tem sentido completo e não possui verbo).
O professor explicou toda a matéria. (Frase verbal, pois além de ter sentido completo, 
possui verbo.) É também chamada de “oração”.
Observação: Como, porém, o professor estava, mas. (Não é frase, pois não possui sentido 
completo.)
Pontuação
A pontuação torna mais claro e preciso o sentido dos textos. Através dela conseguimos 
transpor, passar para a escrita, recursos de linguagem oral, como por exemplo, a entonação, os 
gestos, a expressão facial, o ritmo da fala e a ênfase (importância) de algumas palavras.
As frases terminam sempre com um sinal de pontuação que indica a entonação frasal, ou 
seja, como deve ser feita a leitura da frase.
? Para frases interrogativas diretas.
! Para frases exclamativas, aquelas que indicam sentimentos como admiração, medo, 
ordem.
!? Para frases que indicam espanto, susto.
. Para indicar o término de uma frase declarativa.
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Você sabe como surgiram os principais sinais de pontuação?
Surgiram no início do Império Bizantino (330 a 1453). Mas sua função era diferente 
das atuais. O que hoje é ponto final servia para separar uma palavra de outra. Os espaços 
brancos entre palavras só apareceram no século VII, na Europa. Foi quando o ponto pas-
sou a finalizar a frase. O ponto de interrogação é uma invenção italiana, do século XIV. 
O de exclamação surgiu no século XIV. Os gráficos italianos também inventaram a vírgula 
e o ponto e vírgula no século XVI. Os dois-pontos surgiram no século XVI. O mais tardio 
foi a aspa, que surgiu no século XVII.
(SUPERINTERESSANTE, jun. 1997.)
Tipos de frases
 Interrogativa: solicita uma informação.
 “O que será que o professor pretende com tanto macaco?”
 Exclamativa: indica medo, surpresa, espanto.
 “Macacos me mordam!”
 “Mataram os macacos!?”
 Declarativa:
 Afirmativa: “Havia macaco escondido até na sacristia.”
 Negativa: “A prefeitura não tem dinheiro para gastar com macacos.”
 Imperativa: indica ordem, pedido ou conselho.
“Professor, por favor, vem dar um jeito naquilo.”
Significação e uso das palavras
 Sinônimos: São palavras que têm a mesma ou quase a mesma significação que outra.
 Exemplo: longas/compridas
 Antônimos: São palavras que têm significação oposta.
 Exemplo: longas/curtas
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1. No texto abaixo, o autor, sem mostrar as situações de comunicação, brinca com ex-
pressões que usamos no dia a dia. Imaginando quem diria, quando diria e por que 
diria, leia-as, usando a entonação adequada.
 Que frio! Que vento! Que calor! Que caro! Que absurdo! Que bacana! Que tristeza! 
Que tarde! Que amor! Que besteira! Que esperança! Que modos! Que noite! Que gra-
ça! Que horror! Que doçura! Que novidade! Que susto! Que pão! Que vexame! Que 
mentira! Que confusão! Que vida! Que coisa! Que talento! Que alívio! Que nada... 
(...)
 É. Pois é. Ah, é. Não é? Tá. Ok. Ciao. Tchau. Chau. Au. Baibai. Oi. Opa! Epa! Oba! Ui! 
Ai! Ahn...
 Que fazer senão ir na onda? Lá isso... quer dizer. Pois não. É mesmo. Nem por isso. 
Depende. É possível. Antes isso. É claro. É lógico. É obvio. É de lascar. Essa não! E 
daí? Sai dessa. (...)
(ANDRADE, Carlos Drummond de. O que me Diz. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: J. Aguilar, 1973. p. 247-248.)
Solução:
Neste exercício, precisamos perceber que em algumas situações utilizamos determinadas 
expressões e que a entonação, a forma como usamos nossa voz para pronunciar certas 
palavras e expressões, muda. Por exemplo: em uma situação de constrangimento, utiliza-
mos a expressão “que coisa” com a voz baixa, serena. Já em situações de muita emoção, 
podemos utilizar a expressão “que graça” com a voz misturada a um grande sorriso.
2. a) Identifique no texto duas frases interrogativas.
Solução:
Não é? / Que fazer senão ir na onda?
b) Duas frases exclamativas.
Solução:
Que frio! / Que vento!
c) Uma frase imperativa.
Solução:
Sai dessa.
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3. Leia as frases:
 Eu ainda não sei onde você mora.
 Você tem que aprontar os docinhos até a hora do almoço.
 Gostaria de saber o que aconteceu.
 Você entra na sala e pega dois salgadinhos: um para mim e outro para você.
 As quatro frases se assemelham a frases declarativas. No entanto, se prestarmos 
atenção ao sentido delas, perceberemos que a intenção de quem fala não é fazer uma 
declaração.
a) Quais dessas frases expressam a ideia de interrogação?
Solução:
“Eu ainda não sei onde você mora” e “Gostaria de saber o que aconteceu”.
b) Quais dessas frases expressam ordem ou pedido?
Solução:
“Você tem que aprontar os docinhos até a hora do almoço” e “Você entra na sala e 
pega dois salgadinhos: um para mim e outro para você”.
Macacos me mordam
Morador de uma cidade do interior de Minas me deu conhecimento do fato: diz ele 
que há tempos um cientista local passou telegrama para outro cientista, amigo seu, 
residente em Manaus:
“Obséquio providenciar remessa 1 ou 2 macacos”.
Necessitava ele de fazer algumas inoculações em macaco, animal difícil de ser en-
contrado na localidade. Um belo dia, já esquecido da encomenda, recebeu resposta:
“Providenciada remessa 600 restante seguirá oportunamente”.
Não entendeu bem: o amigo lhe arranjara apenas um macaco, por seiscentos cruzeiros? 
Ficou aguardando, e só foi entender quando o chefe da estação veio comunicar-lhe:
— Professor, chegou sua encomenda. Aqui está o conhecimento para o senhor assi-
nar. Foi preciso trem especial.
E acrescentou:
— É macaco que não acaba mais!
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Ficou aterrado: o telégrafo errara ao transmitir “1 ou 2 macacos”, transmitira “1 002 
macacos”! E na estação, para começar, nada menos que 600 macacos engaiolados aguar-
davam desembaraço. Telegrafou imediatamente ao amigo:
“Pelo amor Santa Maria Virgem suspenda remessa restante”.
Ia para a estação, mas a população local, surpreendida pelo acontecimento, já se 
concentrava ali, curiosa, entusiasmada, apreensiva:
— O que será que o professor pretende com tanto macaco?
E a macacada, impaciente e faminta, aguardava destino, empilhada em gaiolas na 
plataforma da estação, divertindo a todos com suas macaquices. O professor não teve 
coragem de aproximar-se: fugiu correndo, foi se esconder no fundo de sua casa. À noite, 
porém, o agente da estação veio desentocá-lo:
— Professor, pelo amor deDeus, vem dar um jeito naquilo.
O professor pediu tempo para pensar. O homem coçava a cabeça, perplexo:
— Professor, nós temos muita estima e muito respeito pelo senhor, mas tenha paciên-
cia: se o senhor não der um jeito eu vou mandar trazer a macacada para sua casa.
— Para minha casa? Você está maluco?
O impasse prolongou-se ao longo de todo o dia seguinte. Na cidade não se comentava 
outra coisa, e os ditos espirituosos circulavam:
— Macacos me mordam!
— Macaco, olha o teu rabo.
À noite, como o professor não se mexesse, o chefe da estação convocou as pessoas 
graduadas do lugar: o prefeito, o delegado, o juiz.
— Mandar de volta por conta da Prefeitura?
— A Prefeitura não tem dinheiro para 
gastar com macacos.
— O professor muito menos.
— Já estão famintos, não sei o 
que fazer.
— Matar? Mas isso seria 
uma carnificina!
— Nada disso – pon-
derou o delegado.
Dizem que macaco 
guisado é um bom prato.
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No dia seguinte a situação perdurava: não houve aula na escola pública, porque os 
macacos foram os primeiros a chegar. O sino da igreja badalava freneticamente desde 
cedo, apinhado de macacos, ainda que o vigário houvesse por bem suspender a missa 
naquela manhã, porque havia macaco escondido até na sacristia.
Depois, com o correr dos dias e dos macacos, eles foram escasseando. Alguns morre-
ram de fome ou caçados implacavelmente. Outros fugiram para a floresta, outros acaba-
ram mesmo comidos ao jantar, guisados como sugerira o delegado, nas mesas mais po-
bres. Um outro surgia ainda de vez em quando num telhado, esquálido, assustado, com 
bandeirinha branca pedindo paz à molecada que o perseguia com pedras. Durante muito 
tempo, porém, sua presença perturbadora pairou no ar da cidade. O professor não che-
gou a servir-se de nenhum para suas experiências. Caíra doente, nunca mais pusera os 
pés na rua, embora durante algum tempo muitos insistissem em visitá-lo pela janela.
Vai um dia, a cidade já em paz, o professor recebe outro telegrama de seu amigo 
de Manaus:
“Seguiu resto encomenda”.
Não teve dúvidas: assim mesmo doente, saiu de casa imediatamente, direto para a 
estação, abandonou a cidade para sempre, e nunca mais se ouviu falar nele.
(SABINO, Fernando. Para Gostar de Ler – Crônicas. 20. ed. São Paulo: Ática, 1996.)
1. Indique a ideia principal do texto.
2. O que ocasionou o problema abordado no texto?
3. Por que o cientista de Minas mandou um telegrama para o outro cientista residente 
em Manaus?
4. Que resposta ele recebeu?
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5. Como ficou a população local?
6. Ao fim do segundo dia, o agente da estação, por conta própria, apelou para um últi-
mo recurso. Qual?
7. Os macacos perturbaram a vida na cidade. Cite alguns exemplos.
8. Qual foi o desfecho da história?
9. Substitua as palavras destacadas por antônimos:
a) “E a macacada, impaciente e faminta, aguardava destino...”
b) “Ficou aterrado: o telégrafo errara ao transmitir ‘1 ou 2 macacos’, transmitira 
‘1 002 macacos’!”
c) “Não entendeu bem: o amigo lhe arranjara apenas um macaco, por seiscentos 
cruzeiros?
10. Substitua as palavras destacadas por sinônimos:
a) “Necessitava ele de fazer algumas inoculações em macaco, animal difícil de ser 
encontrado na localidade.”
b) “Ficou aterrado: o telégrafo errara...”
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c) “...ainda que o vigário houvesse por bem suspender a missa naquela manhã, por-
que havia macaco escondido até na sacristia.”
d) “Telegrafou imediatamente ao amigo:”
e) “Depois, com o correr dos dias e dos macacos, eles foram escasseando. Alguns 
morreram de fome ou caçados implacavelmente.”
11. Escreva (DA) para frases declarativas afirmativas, (DN) para as declarativas negati-
vas, (IM) para as imperativas, (E) para as exclamativas e (I) para as interrogativas:
( ) “... por seiscentos cruzeiros?”
( ) “É macaco que não acaba mais!”
( ) “O professor pediu tempo para pensar.”
( ) “...não sei o que fazer.”
( ) “Macaco, olha o teu rabo.”
12. Use FV para frases verbais e FN para frases nominais.
( ) Bom dia, meu amigo!
( ) Fogo!
( ) Precisamos resolver o problema logo.
( ) Boa viagem!
( ) Cuidado com os macacos!
( ) Os macacos destruíram a cidade.
Já aprendemos que para um enunciado ser considerado frase, não basta apenas 
aglomerar palavras, é preciso que elas façam sentido para haver comunicação, portanto 
é necessário que estejam relacionadas entre si.
 Nos exercícios a seguir, você poderá perceber, claramente, o que é preciso para que uma 
frase tenha sentido. Perceberá a importância da relação entre as palavras e os sinais de 
pontuação para entendimento de um texto e a intenção de leitura do autor.
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13. Como escrever um texto com nossas palavras? Podemos iniciar utilizando um recurso 
denominado de paráfrase. Segundo o dicionário Houaiss, paráfrase quer dizer “manei-
ra diferente de dizer algo que foi dito (...).” Para tanto, observe alguns parágrafos do 
texto que você acabou de ler e tente reiniciá-los de outras forma:
 “Morador de uma cidade do interior de Minas me deu conhecimento do fato: diz ele 
que há tempos um cientista local passou telegrama para outro cientista, amigo seu, 
residente em Manaus.”
Tive conhecimento do fato por meio 
 “Necessitava ele de fazer algumas inoculações em macaco, animal difícil de ser en-
contrado na localidade”.
O macaco, animal difícil 
 “Vai um dia, a cidade já em paz, o professor recebe outro telegrama de seu amigo de 
Manaus.”
14. Leia a anedota de Ziraldo, do livro As Anedotas do Bichinho da Maçã.
A vizinha abre a porta É o Joãozinho
— Dona Maria, posso entrar no seu quintal
— Não Deixa que eu vou lá para você O que é que caiu lá desta vez
— Minha flecha
— Onde ela está
— Espetada no seu gato
— No meu gato
a) Você entendeu o texto? O que há de errado com ele?
b) Agora, pontue adequadamente a anedota, empregando os sinais de pontuação dados: 
6 vezes o ponto final; 3 vezes o ponto de interrogação; 1 vez os sinais de excla-
mação e de interrogação.
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15. Leia o poema e responda às questões:
Cena de jardim
Ieda Dias
Rede traiçoeira
Na linda roseira
Aranha deixou.
Joaninha faceira
Ligeira, brejeira
Na rede pousou.
Teimoso girassol
Olhando sempre o sol
Nem a cena notou.
Moroso caracol
Nem sol, nem
 girassol,
caracolando olhou.
Ligeiro passarinho
De bico bem fininho
A teia desmanchou.
a) O que aconteceu com a Joaninha, no poema?
b) Como foi que ela se salvou?
c) Procure no dicionário o significado das palavras do quadro a seguir e escreva um 
antônimo e um sinônimo para cada uma delas.
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Sinônimos Antônimos
traiçoeira
faceira
brejeira
moroso
d) O poema foi construído com frases verbais ou nominais? Justifique sua resposta.
e) Circule, no poema, os nomes de bichos e de flores e coloque-os em ordem alfabética.
16. Expressão oral:
Em grupos, preparem uma apresentação de pesquisa para apresentar oralmente.
 Sugestão de temas:
— Variações da língua portuguesa no espaço brasileiro. Ex.: termos e expressões 
populares que são empregadas em determinadas regiões do país.
— Gírias e expressões que foram incorporadas recentemente em nosso idioma.
Dicas para apresentar o resultado de uma pesquisa:
a) Para se sair bem na sua apresentaçãovocê deverá ler sua curiosidade com muita 
atenção.
b) Procure anotar as informações que julgar mais importantes, organizando o que e 
como falar, numa folha à parte. 
c) Se você quiser, pode trazer figuras ou objetos que estejam relacionados ao assunto.
Ao final das apresentações, o grupo deverá discutir:
a) O que foi entendido?
b) O que deu certo?
c) O que agradou mais? Por quê?
d) O que foi possível aprender com as apresentações?
e) O que pudemos aprender com os colegas a respeito de uma boa apresentação?
f) Quais as perguntas que podem ser feitas aos grupos que se apresentaram?
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17. Imagine a seguinte situação: em plena campanha de racionamento de energia, o 
pai do adolescente passa pela porta do quarto do filho e vê a luz acesa. Só que o fi lho 
es tá na sala, vendo TV. O pai fica bravo, mas acha melhor reclamar com jeito. Por isso 
diz:
 Filho, a luz do seu quarto está acesa.
a) Nessa situação, o que o pai, na verdade, pretende dizer ao filho?
b) Considerando essa finalidade, você classificaria essa frase como declarativa ou 
imperativa?
Como ler um poema em voz alta?
Para declamar um poema, podemos seguir alguns passos:
•	 ler	o	poema	várias	vezes	para	memorizá-lo;
•	 encontrar	a	rima.	Para	isso	devemos	prestar	atenção	no	final	de	cada	verso	e	
marcar as letras que se repetem;
•	 encontrar	 o	 ritmo	do	 poema.	 Para	 isso,	 quando	 lemos	 em	 voz	 alta,	 devemos	
procurar sua musicalidade;
•	 podemos	criar	gestos	e	movimentar	o	corpo,	complementando	o	que	é	falado.	
Além disso, os gestos ajudam na memorização;
•	 devemos	declamar	o	poema	num	tom	de	voz	em	que	todos	possam	escutar.
(COLL; TEBEROSKY. Aprendendo Português. São Paulo: Ática, 1999. Adaptado.)
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18. Leia o poema e discuta com seu professor e seus colegas a relação feita entre os 
sinais de pontuação e as posições assumidas pela autora.
Na interrogação me enrosco
num caracol sem saída?
Na vírgula me sento um pouco
e descanso, pensativa.
Na exclamação dou um pulo
fico na ponta dos pés!
No ponto e vírgula escorrego
e quase paro; mas ando.
Marco passo nos dois-pontos:
e nesta pausa me explico.
No travessão me espreguiço 
— deitado presto serviço.
Na reticência me espalho
vou muito além do que falo...
Mas é do ponto que gosto,
termino nele e me encosto.
(BEATRIZ, Elza. A Menina dos Olhos. 
Belo Horizonte: Migulim, 1985.)
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“Leia” esta imagem, prestando 
muita atenção a todos os detalhes.
 
Agora que você observou atentamente a imagem acima, escreva, em poucas linhas, a 
mensagem que lhe vem à mente:
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