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Tipos de Agregados para Construção Civil

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Aula 9 – Agregados
Disciplina: CCE1593 – Materiais de Construção Civil
Docente: Prof.ª Dr.ª Julyenne M. C. Bampa
Cotia - SP
1. º semestre de 2020
INSERIR TEXTO
REVISÃO
✓ Aula 01 – Propriedades dos materiais
✓ https://www.youtube.com/watch?v=Xhorz6goaG4&list=PLBHvKE3Z
qoe5QWQdUaJ7koxJUyShXNU20
✓ Aula passada – Granulometria
✓ https://www.youtube.com/watch?v=HG3AnTMb1cA
✓ https://www.youtube.com/watch?v=JL5Um3KMnEQ
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
https://www.youtube.com/watch?v=Xhorz6goaG4&list=PLBHvKE3Zqoe5QWQdUaJ7koxJUyShXNU20
https://www.youtube.com/watch?v=HG3AnTMb1cA
https://www.youtube.com/watch?v=JL5Um3KMnEQ
INSERIR TEXTO
TIPOS DE AGREGADOS
✓ Os agregados são classificados quanto à granulometria, à origem e
à massa.
✓ Podemos classificar a partir da granulometria os agregados em
miúdos (areia, pó de pedra, por exemplo) ou graúdos (brita, seixo
rolado, por exemplo).
✓ Essa é uma classificação quanto a dimensão do agregado.
✓ Quanto à origem, os agregados podem ser naturais (provêm de
fontes naturais como areias e os seixos) ou artificiais (a partir de
processos industriais, como por exemplo a argila expandida).
✓ Os agregados naturais, segundo o tipo de rocha, recebem a
denominação de classificação petrográfica, ou seja, do ponto de
vista petrográfico, os agregados podem ser divididos em vários
grupos de rochas com características comuns.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
TIPOS DE AGREGADOS
✓ As várias denominações comerciais e usuais frequentemente não
correspondem à classificação petrográfica correta.
✓ As características externas dos agregados, em especial a forma e a
textura superficial da partícula, são importantes para as
propriedades do concreto fresco e endurecido.
✓ Por isso, outra forma de classificar os tipos de agregados é pela sua
forma e textura.
✓ O processo de obtenção da argila expandida ocorre pelo cozimento
da argila até que atinja um estado semiplástico.
✓ Essa expansão é da ordem de sete vezes o volume inicial em
função da formação de gases no interior de sua massa.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
TIPOS DE AGREGADOS
✓ A produção industrial emprega um processo similar à fabricação de
cimento, usando um forno rotativo, e o agregado é pelotizado para
obtenção de um produto de melhor qualidade.
✓ No processo por sinterização é necessário executar também britagem
para que possam estar com as graduações requeridas para uso em
concretos.
✓ A partir de sua massa, os agregados podem ser leves, normais ou
pesados.
✓ Uma densidade baixa caracteriza os agregados como leves, por
exemplo, as escórias.
✓ As britas, os seixos e as areias são os agregados normais.
✓ Para uma elevada densidade os agregados são denominados pesados.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
TIPOS DE AGREGADOS
✓ Um alto-forno para produção de ferro gera um subproduto
denominado escória, quando sofrem um resfriamento lento, ela
adquire uma massa unitária entre 1,12 a 1,36 kg/L, então é moída
para ser destinada como agregado.
✓ A qualidade como agregado leve passa a depender não apenas da
qualidade da escória, mas do controle sobre o seu processo de
resfriamento.
✓ Escórias com fortes traços de sulfeto de ferro desqualificam o
concreto.
✓ O emprego para fins de pavimentação pode ser estudado e poderá
não apresentar problemas cuja finalidade não seja para o transito
de veículos.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
TIPOS DE AGREGADOS
✓ As cinzas volantes provenientes das usinas termoelétricas são outro
agregado industrial leve, que pode ser obtido pela pelotização e
sinterização em altas temperaturas.
✓ Por simplicidade os agregados leves são divididos em dois grupos:
o primeiro são aqueles empregados para concretos sem função
estrutural e o segundo são empregados em concretos estruturais.
✓ Os agregados industriais aqui citados resolvem, em parte,
problemas ambientais, favorecendo uma nova destinação para
escórias e cinzas.
✓ Os entulhos de obras e produtos de demolições são triturados e
classificados para transformarem-se em agregados miúdos e
graúdos para o concreto.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
TIPOS DE AGREGADOS
✓ Uma pesquisa comprovou essa viabilidade segundo Sales et al.
(2010, p. 10), nas suas conclusões:
[...] O concreto produzido com o compósito de lodo de estação de 
tratamento de água e serragem de madeira pode ser usado em 
construções de edificações para reduzir a degradação ambiental 
causada pela deposição irregular destes resíduos nos córregos e rios 
e, além disso, poderá reduzir a necessidade de extração de pedra 
britada natural de pedreiras, as quais também são consideradas um 
problema ambiental no Brasil.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
IMPORTANTE:
✓ A forma e a textura superficial dos agregados, especialmente dos
agregados miúdos, exercem grande influência na demanda de água
da mistura.
✓ Em termos práticos, mais água será necessária quanto maior for o
teor de vazios de agregados no estado solto.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
CURIOSIDADE:
✓ A redução do uso de agregados naturais através de compósitos para
encapsulamento de resíduos de ETAs (estação de tratamento de
água) para abastecimento público transformam a água bruta,
inadequada para o consumo humano, em água potável e, do
processo de tratamento aplicado, geram o resíduo sólido
denominado lodo de ETA.
✓ A reciclagem desse lodo, por meio do encapsulamento na forma
decompósito ao concreto, pode reduzir o risco potencial ao
ambiente.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
VÍDEO
✓ https://maquinasolo.com.br/equipamento/usina-de-reciclagem-de-
residuos-da-construcao-civil-2/
✓ https://maquinasolo.com.br/equipamento/triturador-de-entulho-
komplet/
✓ 5 Aplicações de Agregado Reciclado
✓ https://www.youtube.com/watch?v=3cdRbnTopN8
✓ Por que o Engenheiro Civil não adota o agregado reciclado na
obra?
✓ https://www.youtube.com/watch?v=U5ye2Bioq7w
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
https://maquinasolo.com.br/equipamento/usina-de-reciclagem-de-residuos-da-construcao-civil-2/
https://maquinasolo.com.br/equipamento/triturador-de-entulho-komplet/
https://www.youtube.com/watch?v=3cdRbnTopN8
https://www.youtube.com/watch?v=U5ye2Bioq7w
INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
✓ As propriedades ou características dos agregados são importantes para
determinar a dosagem de concretos ou ainda para a seleção de
materiais a serem empregados nas camadas de bases de pavimentos
ou ainda lastros de ferrovias, ou seja, obras de interesse para o
Engenheiro Civil.
✓ Você precisa saber que existem vários fatores que influenciam na
propriedade final dos agregados e por isso uma divisão, em geral, é
aplicada dependendo da característica:
- Porosidade: massa específica aparente, absorção de água, resistência,
módulo de elasticidade e sanidade.
- Composição química e minerológica: resistência, módulo de
elasticidade, substâncias deletéricas presentes e cargas elétricas.
- Condições prévias e condicionantes de fabricação: tamanho, forma
e textura das partículas. Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
✓ Uma variação nessa classificação verifica-se nos procedimentos
diferenciados para agregados graúdos e agregados miúdos.
✓ As propriedades mecânicas dos agregados investigadas nos ensaios
conforme normas técnicas estão relacionadas com sua resistência
em cisalhamento e com sua deformabilidade.
✓ O resultado isolado para os agregados não garante o mesmo
resultado quando passa fazer parte do concreto, ou seja, não é
possível traduzir as propriedades dos agregados em propriedades
de produção do concreto.
✓ Para Neville e Brooks (2013, p. 47), ao explicar a propriedade de
adesão de um agregado, descreve:
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017).INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
[...] Um agregado de textura mais áspera resulta em melhor
aderência entre as partículas e a matriz de cimento. Da mesma
forma, a maior área superficial de agregados mais angulosos resulta
em maior aderência. Em geral, características de textura que não
permitem a penetração da pasta na superfície das partículas não
contribuem para uma boa aderência e, assim, agregados mais
macios, porosos e com partículas mineralogicamente heterogêneas
resultam em melhor aderência. A determinação da qualidade da
aderência ainda é difícil e não existem ensaios confiáveis. Em geral,
quando a aderência é boa, um corpo de prova de concreto rompido
deve conter algumas partículas partidas, além de um maior número
de partículas separadas da pasta. Entretanto, um excesso de
partículas fraturadas pode indicar um agregado de baixa resistência.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
✓ Entre as propriedades físicas que são usadas para caracterizar um
agregado, são similares a maioria já conhecida das disciplinas de
física básica.
✓ Uma delas é a massa específica para o agregado, que pode ser de
dois tipos: massa específica absoluta ou aparente.
✓ A massa específica absoluta é a massa cujo volume utilizado nos
cálculos considera apenas material sólido, excluindo todos os poros.
✓ Já a massa específica aparente é a relação entre a massa do
agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis.
✓ A massa específica refere-se somente ao volume de partículas
individuais, porém sempre existirão vazios entre as partículas, o que
impossibilita a compactação.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
✓ Assim, quando o agregado vai ser misturado e sua forma de medida
de proporção se dá em volume, é necessário conhecer sua massa
unitária, que é definida como a massa real necessária para
preencher um recipiente de volume unitário, sendo esse o valor
utilizado para realizar as conversões entre massa e volume.
✓ A partir desse conhecimento sobre massa específica e massa
unitária você utilizará um valor numérico denominado índice de
vazio, que fornece uma indicação do volume de argamassa
necessário para preencher os espaços entre as partículas de
agregados graúdos.
✓ Sua expressão é assim representada:
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
✓ A porosidade é apresentada em porcentagem e o índice de vazio
em formato decimal.
✓ A massa específica aparente deve estar na condição saturada e
de superfície seca, o que pode representar um valor maior em
volume de argamassa a ser preenchida, uma vez que em campo o
agregado contém água superficial, o que lhe promove um efeito de
inchamento reduzindo o valor dos vazios.
✓ Porém, isso pode servir como margem de segurança para obter o
volume de argamassa sem escassez.
✓ As causas físicas de variações de volume grandes ou permanentes
em agregados são ação de gelo e degelo, variações térmicas em
temperaturas acima do congelamento e ciclos alternados de
molhagem e secagem (NEVILLE; BROOKS, 2013).
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
PROPRIEDADE DOS AGREGADOS
✓ Isso define os problemas de degradação no concreto, como
escamações localizadas, e até́ mesmo fissuração superficial
generalizada.
✓ Para caracterizar o grau de sanidade de um agregado, um dos
ensaios definidos pelas normas prescrevem ensaios nos quais o
agregado é exposto a sulfato de magnésio e à secagem.
✓ Esse processo causa a desagregação das partículas devido à
pressão gerada pela formação de cristais de sal.
✓ O grau de instabilidade é expresso pela redução da dimensão da
partícula após um determinado número de ciclos (NEVILLE;
BROOKS, 2013).
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
INSERIR TEXTO
VÍDEO
✓ Densidade real agregado graúdo 2
✓ https://www.youtube.com/watch?v=iZONcCqPCSY
✓ Frasco chapman 2
✓ https://www.youtube.com/watch?v=4suDKMQQmrA
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
https://www.youtube.com/watch?v=iZONcCqPCSY
https://www.youtube.com/watch?v=4suDKMQQmrA
INSERIR TEXTO
EXEMPLO
✓ A avaliação das características dos agregados é interesse também
para seu armazenamento, pois os recipientes com essa finalidade
têm uma dimensão do ângulo de tremonha definido na sua
abertura, conforme verifica-se na Figura com as fórmulas.
✓ Assim, as dimensões máximas dos agregados contribuem como
orientação ao projeto, visando uma boa ocupação interna deles,
além da facilidade a sua descarga para transporte.
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
POROSIDADE INTERGRANULAR (VOLUME DE 
VAZIOS)
✓ O ensaio de massa unitária (realizado manualmente) (NM 45:2006)
ou o ensaio de tap density (realizado mecanicamente) (WEBB, 2001),
nas Figuras, respectivamente, são os mais utilizados para se
caracterizar o empacotamento dos agregados.
✓ A massa unitária MU é expressa pela massa de agregados M
necessária para preencher totalmente o volume V de um recipiente-
padrão, a partir da seguinte expressão:
MU (kg/m³) = M (kg) / V (m³)
✓ Quanto maior a massa unitária, menor o volume de vazios
intergranulares.
✓ Para se determinar o volume de vazios, é preciso se conhecer o
volume de sólidos.
Fonte: Angulo (2019).
POROSIDADE INTERGRANULAR (VOLUME DE 
VAZIOS)
✓ O volume de sólidos só é determinado quando se realiza o ensaio
de massa específica (Vsólidos = M/ME), comentado a seguir.
✓ A porosidade intergranular (volume de vazios) pode ser calculada,
em porcentagem, pela relação entre o volume de sólidos e o volume
do recipiente:
Vv (%) = [(Vrecipiente ‒ Vsólidos /Vrecipiente] x Vrecipiente = M/MU 
✓ Assim, o volume de vazios fica expresso pela seguinte expressão:
Vv (%) = [(1 – MU/ME)]
Fonte: Angulo (2019).
POROSIDADE INTERGRANULAR (VOLUME DE 
VAZIOS)
✓ Esse tipo de ensaio é utilizado em estudos de dosagem em que se
procura determinar o volume mínimo de ligantes que deve ser
utilizado com os agregados nas formulações de misturas
cimentícias.
✓ Misturas entre britas de diferentes tamanhos ou entre britas e areias
são estudadas em dosagens de concreto, selecionando-se aquelas
com maiores massas unitárias ou menores índice de vazios.
✓ A seleção de agregados com formato esférico e regular tem
também grande impacto na redução do volume de pasta necessário
para conferir fluidez constante aos materiais cimentícios (TRISTÃO,
2005).
Fonte: Angulo (2019).
POROSIDADE INTERGRANULAR (VOLUME DE 
VAZIOS)
✓ Embora os agregados pouco contribuam para as emissões de CO2
dos materiais cimentícios (argamassas e concretos), estudos
recentes mostram que a distribuição granulométrica descontínua dos
mesmos também é fundamental para se produzir materiais
cimentícios com baixa pegada de carbono (DAMINELI et al., 2013).
✓ O empacotamento dos agregados é fundamental para se reduzir o
volume de pasta necessário à fluidez do concreto.
✓ Fíleres, inertes como os agregados, são também essenciais para
empacotar a pasta de cimento, desde que controlada a área
superficial dos mesmos.
✓ Baixo consumo de água implica baixo consumo de cimento para uma
dada resistência.
Fonte: Angulo (2019).
POROSIDADE INTERGRANULAR (VOLUME DE 
VAZIOS)
Fonte: Angulo (2019).
INSERIR TEXTO
EXERCÍCIO
✓ Foi feito um ensaio para determinação da massa unitária de uma
brita, com os seguintes resultados:
- Massa do recipiente: 9,7kg
- Massa do recipiente + amostra: 38,2kg
- Volume do recipiente: 20dm³
a. Sabendo que uma obra precisa de 20 toneladas de brita para
produção de concreto, determine o volume do agregado que deve
ser comprado.
b. Se forem usados caminhões-caçamba com as dimensões de 3,40
x 1,7 x 1,20m, quantos caminhões deverão ser enchidos?
Fórmula Massa Unitária: MU (kg/m³) = M (kg) / V (m³)
INSERIR TEXTO
VÍDEO
✓ https://www.youtube.com/watch?v=o3eg7BrWHhM✓ Determinação Massa Unitária dos agregados - NBR 7251
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
https://www.youtube.com/watch?v=o3eg7BrWHhM
INSERIR TEXTO
ÁREA SUPERFICIAL ESPECÍFICA
✓ A área superficial é geralmente determinada por adsorção de
camadas de gás nitrogênio na superfície da amostra (WEBB; ORR,
1997).
✓ O cálculo é realizado pelo método BET.
✓ Agregados são materiais que não possuem área superficial tão
elevada quanto finos, apresentando problemas operacionais para se
realizar as medições em razão da pouca representatividade de massa
e dos limites de detecção do equipamento.
✓ Para viabilizar a determinação, demanda-se uso de porta amostras
maiores (> 50 g) e medição com outros tipos de gases (criptônio,
água).
Fonte: Angulo (2019).
INSERIR TEXTO
ÁREA SUPERFICIAL ESPECÍFICA
✓ A área superficial pode ser estimada por granulometria a laser ou por
análise de imagem dinâmica, admitindo-se as partículas como esferas
perfeitas com diâmetros equivalentes às áreas das mesmas.
✓ É um procedimento simplificado para estimar a área; geralmente se
desprezam as mudanças de forma dos agregados e a existência de
poros intragranulares.
✓ A área dos poros dos agregados é computada no cálculo da área
superficial específica pela técnica de adsortometria de gás ou pela
técnica de porosimetria por intrusão de mercúrio.
✓ A área superficial é geralmente expressa em metro quadrado por
grama de material.
✓ A área superficial dos agregados aumenta exponencialmente com a
redução do tamanho das partículas (Tabela).
Fonte: Angulo (2019).
ÁREA SUPERFICIAL ESPECÍFICA
✓ Uma redução de dez vezes no tamanho resultou em um aumento de
área de 25 vezes.
✓ Há poucos dados disponíveis sobre a determinação da área
superficial de agregados, embora seja extremamente relevante para
se compreender suas influências no estado fresco dos materiais
cimentícios (OLIVEIRA et al., 2000; ROMANO et al., 2011).
✓ Quanto menor a granulometria, maior a área superficial.
Fonte: Angulo (2019).
INSERIR TEXTO
ÁREA SUPERFICIAL ESPECÍFICA
✓ A área superficial volumétrica dos agregados (m²/dm³), produto da
área superficial (m²/kg) pela massa específica aparente (kg/dm³),
representa a quantidade de área de superfície de agregados que
deve ser encoberta pela pasta de cimento.
✓ O volume de pasta de cimento deve ser suficiente para preencher o
volume de vazios intergranulares resultantes do empacotamento e
molhar toda a superfície do agregado, garantindo uma distância
mínima de separação de partículas (MPT e IPS), capaz de conferir
condições reológicas adequadas aos materiais cimentícios.
Fonte: Angulo (2019).
INSERIR TEXTO
ÁREA SUPERFICIAL ESPECÍFICA
✓ Na ausência de uma caracterização completa e detalhada dos
agregados, em função da grande influência da área superficial dos
finos (materiais inferiores a 75 µm, que possuem distribuição de
tamanho de partículas semelhantes ao cimento), são encontradas
correlações empíricas para cada tipo de agregado, relacionando-se
consumo de água no concreto (ou na argamassa) e teor de
materiais finos presentes nos agregados (WEIDMANN, 2008), que
podem ser úteis para estudos de dosagem desses materiais
cimentícios.
Fonte: Angulo (2019).
INSERIR TEXTO
VÍDEO
✓ Como não comprar Areia! (Inchamento da areia)
✓ https://www.youtube.com/watch?v=eWA6yC7uGlM
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
https://www.youtube.com/watch?v=eWA6yC7uGlM
UMIDADE E INCHAMENTO (VOLUME 
ÚMIDO/VOLUME SECO)
Fonte: Angulo (2019).
✓ A umidade, quando presente na
superfície dos agregados, acarreta o
afastamento dos grãos, alterando o
seu volume aparente.
✓ A água na superfície dos grãos se
interconecta em função da tensão
superficial, gerando maior afastamento
entre as partículas (Fig. 4.17). Isso
ocasiona o aumento de volume úmido.
✓ O inchamento é a relação obtida entre
o volume úmido e o volume seco.
UMIDADE E INCHAMENTO (VOLUME 
ÚMIDO/VOLUME SECO)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Quanto maior o contato entre as partículas e maior a quantidade de
partículas, maior será o inchamento.
✓ Assim, o inchamento será significativo apenas para a fração areia, e
maior em uma areia fina (~ 1,5 vez) se comparado ao de uma areia
grossa (~ 1,20 vez).
✓ Existe um teor crítico de umidade no qual o volume úmido fica
praticamente constante, até voltar a cair, quando o volume de água é
tal que preenche todos os vazios intergranulares presentes nos
agregados.
✓ Esse ensaio tem utilidade em situações nas quais as quantidades de
areia utilizadas nos materiais cimentícios são dosadas em volume
(por exemplo, argamassas, fábricas de blocos de concreto pequenas)
e esses materiais estão estocados ao céu aberto.
UMIDADE E INCHAMENTO (VOLUME 
ÚMIDO/VOLUME SECO)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Usar areia úmida no lugar da seca em uma dosagem em volume
pode ocasionar uma redução de metade da massa dessa areia
prevista.
✓ Além de não disponibilizar os materiais no volume previsto, os
materiais cimentícios irão retrair mais, fluidificar mais e ser menos
resistentes.
✓ O excesso de água certamente irá aumentar a relação
água/cimento, causando um aumento da porosidade e redução da
resistência do material.
✓ Em uma fábrica de concreto seco, em que os teores de água das
misturas não ultrapassam 6% dos materiais secos, pode levar à
perda dos lotes de produção (em razão de falhas na moldagem).
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Agregados, até mesmo os mais densos, possuem alguma
porosidade.
✓ Com a escassez de fontes de agregados naturais, é comum a
incorporação de agregados reciclados, principalmente aqueles
obtidos pela reciclagem de resíduos de construção e demolição.
✓ Esses agregados, inclusive de outros tipos, são mais porosos que
os naturais.
✓ Assim, torna-se fundamental, em qualquer processo de controle de
qualidade dos agregados, o controle de sua porosidade.
✓ Cada partícula do agregado tem uma porosidade, devendo um
conjunto de partículas apresentar uma distribuição de valores.
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Embora relevante, a caracterização utilizada para os agregados é
simplificada e acaba geralmente se determinando a porosidade
média, válida para um conjunto de partículas, obtido a partir de uma
massa mínima definida em norma.
✓ Embora a porosidade possa ser determinada pela técnica de
porosimetria por intrusão de mercúrio, geralmente é determinada,
de forma indireta, pela absorção de água (ensaio de simples
realização).
✓ A absorção de água representa a massa de água absorvida nos
poros do agregado, durante 24 horas, sob pressão atmosférica, na
condição saturado com superfície seca (SSS) (Fig. 4.18).
✓ A absorção de água é expressa pela seguinte fórmula: AA (%) =
[(Massa SSS – Massa seca)/Massa seca] × 100.
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Nos agregados graúdos, essa condição é determinada por secagem
com pano (Fig. 4.19(a)), ao passo que nos agregados miúdos, essa
condição é determinada pelo ângulo de repouso das partículas.
✓ Quando se atinge a condição SSS, o agregado moldado pelo cone se
desagrega (Fig. 4.19(b)).
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Há diversos outros métodos em pesquisa para se determinar a
condição SSS dos agregados de forma menos subjetiva (essa
depende essencialmente das impressões do operador), sem
desagregação excessiva dos agregados (por causa do manuseio
durante a realização do ensaio) (DIAS, 2004; KHANDAL, 2000;
MILLER et al., 2014) ou de forma mais rápida (DAMINELI, 2007;
MILLS-BEALLE et al., 2009).
✓ Para os problemas de subjetividade e desagregação das amostras,
são utilizados métodos centrífugos ou baseados no controle de
umidade do ambiente de secagem com a amostra.
✓ Os métodos rápidos são o uso de vácuo, para acelerar o processo
de saturação dos poroscom água, ou acelerar o processo de
secagem com micro-ondas.
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Essas técnicas são importantes e mais utilizadas para os agregados
porosos, tais como os agregados leves e os reciclados (de resíduos
de construção e demolição).
✓ Os agregados porosos, em virtude do fenômeno de absorção de
água, interferem nas características reológicas dos materiais
cimentícios (POON et al., 2004).
✓ Em alguns casos, é interessante determinar a cinética de absorção
de água (absorção de água no tempo) (Fig. 4.20), definindo-se um
teor de água a ser utilizado na pré-saturação do agregado, antes da
mistura com os demais materiais cimentícios, equivalente ao tempo
envolvido nessa operação (CARRIJO, 2005; KLEIN et al., 2014).
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
✓ Vale comentar também o método baseado na secagem de corpos
sólidos porosos (DIAS, 2004; DAMINELI, 2007).
✓ Neste método, monitora-se a perda de água no tempo dentro de um
recipiente de agregados com água superficial em excesso (Fig. 4.21).
✓ Uma vez que se atinge o equilíbrio térmico deste conjunto, a taxa de
secagem se torna praticamente constante, sofrendo queda, quando
então a água que se evapora passa a ser a água presente no poro
(sujeito à força capilar), e não mais a água livre.
✓ O ponto definido pela mudança desses dois regimes define a
absorção de água.
✓ Não se manipula diretamente o material e esse ponto pode passar a
ser definido por um critério matemático. Pode ser acelerado com
saturação com vácuo e secagem por micro-ondas.
POROSIDADE INTRAGRANULAR (ABSORÇÃO 
DE ÁGUA)
Fonte: Angulo (2019).
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VÍDEO
✓ Massa específica dos agregados
✓ https://www.youtube.com/watch?v=OPFKEhMviSA
✓ Determinação da massa específica
✓ https://www.youtube.com/watch?v=xjpBMmJsV4E&t=3s
✓ Densidade real agregado miúdo 2
✓ https://www.youtube.com/watch?v=iNGIDYjGZNA
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
https://www.youtube.com/watch?v=OPFKEhMviSA
https://www.youtube.com/watch?v=xjpBMmJsV4E&t=3s
https://www.youtube.com/watch?v=iNGIDYjGZNA
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SUGESTÃO DE ESTUDO
✓ Agregados
✓ https://www.youtube.com/watch?v=m5c01dWh1v0
Fonte: Angulo (2019); Lisboa et al (2017). 
https://www.youtube.com/watch?v=m5c01dWh1v0
Contato: julyenne.bampa@estacio.br
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
✓ LISBOA, E. S.; ALVES, E. S.; MELO, G. H. A. G. Materiais de
construção: concreto e argamassa. 2.ª ed. Porto Alegre,
SAGAH, 2017.
✓ ANGULO, S. C. In: Bauer, L. A. F. Materiais de construção.
Coordenação João Fernando Dias. 6.ª ed. Rio de Janeiro, LTC,
2019.

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