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COMPLICAÇOES OPERATÓRIAS

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COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
Gabriel Nunes Lima 
 
INTRODUÇÃO 
 Cirurgia, que vem do grego e quer dizer mão e obra, é o ramo da medicina que se 
propõe a curar pelas mãos. Até onde se tem conhecimento as primeiras referencias de 
cirurgias na história datam de 2500 a.C. feitas em faraós. Na índia, foi onde teve os 
primeiros indícios de cirurgias plásticas, se sobressaindo a rinoplastia. 
 Antigamente, há muito tempo, as cirurgias eram tidas como um ultimo recurso a 
enfermos quando algum medicamento não agia mais da maneira que era desejada. 
Com o passar do tempo, e com a evolução da ciência, a cirurgia se tornou fundamental 
no tratamento de algumas doenças. 
 Este trabalho tem como objetivo traçar algumas das mais diversas complicações que 
podem ocorrer no âmbito operacional, tanto como explicar o porque delas ocorreram e 
também o pode ser feito para evita-las. 
 
AS COMPLICAÇÕES 
 O período do pós-operatório sem duvida é um dos mais delicados dentro de um 
hospital. Geralmente nessa fase, observa-se a hidratação do paciente, o seu estado de 
consciência e até mesmo as cicatrizes que o procedimento cirúrgico deixou no corpo do 
paciente. Por mais que o individuo esteja sentindo dor neste momento, é fundamental 
que ocorra uma movimentação ou uma mudança de decúbito para prevenir o acúmulo 
de secreções. 
 Por mais que a cirurgia hoje sirva também para curar e tratar certas patologias, é 
possível que possa gerar também uma nova doença. As complicações estão divididas 
em três tipos: as gerais que pode ocorrer em qualquer paciente independente do tipo de 
procedimento cirúrgico como por exemplo a hemorragia e a insuficiência renal; a 
especial que ocorrem em pessoas com uma condição clinica previa a internação e por 
fim a especificas que estão diretamente ligadas ao órgão operado. 
 As complicações mais recorrentes são: insuficiência respiratória que pode se tratada 
pela doença de base com suplementação de oxigênio, atelectasia que se trata de uma 
complicação respiratória, porém nesse caso pode causar febre e o seu tratamento é 
feito com a fisioterapia respiratória. 
 Em relação as complicações relacionadas as feridas cirúrgicas, as mais recorrentes 
são: seroma que é causada pelo acumulo de linfa, o hematoma que é causado pela 
quantidade de sangue ao redor da ferida ou a deiscência que é uma disjunção parcial 
ou total de qualquer camada de ferida. 
 Os protocolos de Otimização da Recuperação Pós-operatória (ERAS – Enhanced 
Recovery Protocols, na sigla em inglês) é utilizado para descrever um programa de 
cuidados multimodal no período pré-operatório. Desenvolvido na Dinamarca, na década 
de 1990 pelo Dr. Henrik Kehlet, o ERAS sugere que, ao combinar várias intervenções 
pré-operatórias com validação científica (nutrição prévia, peridural torácica e 
deambulação precoce), os protocolos podem levar a melhorias relevantes na 
recuperação e segurança do paciente. 
 O ACERTO, criado no Brasil em 2005, é um Protocolo Multimodal de Cuidados Pré-
operatórios adaptado à realidade epidemiológica da América Latina. A adoção dessas 
medidas multidisciplinares do projeto ACERTO pode melhorar as taxas de morbidade e 
reduzir o tempo de internação desses pacientes. 
 
 
CONCLUSÃO 
 A reflexão que nos cabe é a presença de uma patologia pós-operatória não quer 
dizer que o procedimento não deu certo ou que não estamos cuidando bem de nosso 
paciente, entretanto, cabe a equipe multidisciplinar, e falando diretamente de 
enfermeiros e técnicos, a atenção para então cuidar do ínvido de maneira que ele não 
venha mais a sofrer por conta do ocorrido. 
 
 
REFERENCIAS 
1. https://alinesilvalmeida.files.wordpress.com/2010/05/historia_da_cirurgia.
pdf 
2. https://www.sanarmed.com/o-periodo-pos-operatorio-e-suas-
complicacoes-colunistas

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