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Pré–Operatório e Prevenção de ISC
CENTRO CIRÚRGICO
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PRÉ-OPERATÓRIO E PREVENÇÃO DE ISC
RELEMBRANDO
A etapa perioperatória envolve todo o período relacionado à operação: pré, trans e pós 
operatório.
O pré-operatório existe nas formas mediata e imediata, da mesma forma que o pós-
operatório. Esses são conceitos importantes, pois são cobrados em provas.
O pré-operatório está relacionado à clínica cirúrgica e envolve a preparação do paciente para 
o processo cirúrgico. Diz respeito a quais medicamentos precisam ser suspensos e quais 
precisam ser administrados nesse período (em relação, principalmente, ao pré-anestésico). 
Também abordaremos sobre quais exames recomenda-se realizar e sobre quais são as 
diretrizes que os regulamentam.
ATENÇÃO
A Sociedade Brasileira de Cardiologia emitiu, em 2017, a 3ª diretriz com relação aos 
parâmetros recomendados para determinar quem realizará exames específicos para 
avaliação do risco cardiovascular no processo pré-operatório.
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC
CENTRO CIRÚRGICO
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No centro cirúrgico, o ideal é que exista uma eclusa, um dispositivo através do qual se 
transfere o paciente da maca usada na unidade de internação para a maca operatória sem 
que seja preciso abrir a porta do centro. O ideal também é que a sala de cirurgia tenha uma 
pressão positiva para que, quando essa eclusa for aberta, o ar no interior do centro cirúrgico 
(mais limpo que o de fora) saia, para que o ar exterior não entre na sala.
A partir do momento em que o paciente chega ao centro e passa para a maca operató-
ria, já se considera que ele está na etapa transoperatória. Primeiro, ele é preso à maca por 
um cinto, para que possa ocorrer a fase de conferência: o enfermeiro assistencial recebe o 
plantão do enfermeiro da internação, documento que indica tudo que está acontecendo com 
o paciente, as particularidades dele, as alergias, a entrega de exames (quando não há prontu-
ário eletrônico), as imagens de raio-x (quando forem necessárias para o procedimento), entre 
outras medidas.
A primeira sala em que o paciente ingressa é a da indução anestésica. Muitos hospi-
tais realizam esse procedimento na própria sala cirúrgica. Segundo resoluções do Conselho 
Federal de Medicina, é necessário que o anestesista permaneça na sala do início até o final 
do procedimento cirúrgico. Durante a visita pré-anestésica, pode vir um anestesista diferente, 
desde que tudo seja anotado adequadamente, mas o ideal é que, durante a cirurgia, só um 
anestesista acompanhe o procedimento.
Durante o transoperatório, ocorre o intraoperatório, que envolve todo o período da aneste-
sia. Esse período termina quando o paciente sai da sala de sala de cirurgia e vai para a sala 
de recuperação. Chegando à sala de recuperação, começa o período do pós-operatório ime-
diato, o qual corresponde à soma do período na sala de recuperação mais o período de 24h 
desde o ato cirúrgico.
Terminado o pós-operatório imediato, começa o período do pós-operatório mediato. Depois 
desse, começa o pós-operatório tardio, o qual compreende um período maior, dependendo de 
qual tipo de cirurgia foi realizada, até que o paciente retome todas as suas funções.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. (AOCP 2013) O período perioperatório compreende as fases
a. transoperatória imediata, pré-operatória mediata, pós-operatória imediada, media-
ta e tardio
b. pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e pós-
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC
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-operatória.
c. intraoperatória mediata, pré-operatória, período refratário e pósoperatória.
d. pré-operatória imediata, transoperatória, reabilitação anestésica.
e. cirúrgica propriamente dita, pós-operatória mediata e tardia.
COMENTÁRIO
• Não se inicia o período operatório com a etapa transoperatória.
• Começa-se o da operação com o pré-operatório mediato para que, enfim, comecem as 
outras etapas.
O PULO DO GATO!
Às vezes, a prova pode afirmar o seguinte: “Da chegada do paciente do centro cirúrgico 
até a saída para a sala de recuperação, qual etapa se compreende?”. Ou “Da decisão da 
cirurgia até 24h que antecedem o procedimento, qual é o período que ocorre?”. Podem ser 
cobradas questões desse tipo ou como a questão acima.
Avaliação Pré-Operatória
Esta é uma avaliação multidisciplinar iniciada pelo enfermeiro. Este precisa saber de vários 
detalhes, até para proceder como um triador, levantando tudo que falta para que se complete 
o procedimento. O ideal é que haja o preenchimento de um checklist para que se confira item 
por item, sem que nada seja esquecido.
Além de todos os exames necessários, é preciso que se proceda com o exame físico. Isso 
é necessário para verificar se existe algum sinal de infecção o qual potencialize o risco de 
infecção após a cirurgia, ou se existe algum fator limitador para o procedimento cirúrgico. As 
intercorrências encontradas devem ser comunicadas ao anestesista e ao cirurgião.
Já o anestesista realiza uma visita pré-anestésica, na qual ele conversa com o paciente 
para confirmar tudo que foi constatado em nível ambulatorial, checa pela última vez os riscos 
da cirurgia e os exames, verifica se mais algum procedimento precisa ser realizado.
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC
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Um dia antes da cirurgia, o cirurgião visita o paciente para fazer a marcação do local a ser 
operado (essa marcação faz parte do protocolo de segurança do paciente), para reforçar com 
o paciente o objetivo do procedimento, os procedimentos que sucederão com ele durante o 
procedimento, entre outros. Tudo isso é realizado a fim de garantir que nada dê errado.
Além de tudo isso, o enfermeiro tem de explicar ao paciente passo a passo de tudo que 
vai acontecer, todos os dispositivos que serão utilizados, tirar dúvidas, controlar a ansiedade, 
entre outros.
A avaliação pré-operatória é, portanto, uma investigação clínica que precede a anestesia 
e o ato cirúrgico.
ATENÇÃO
A marcação do local da cirurgia deve ser feita pelo cirurgião e deve ter o formato de alvo. O 
enfermeiro apenas pode reforçar essa marcação no dia seguinte.
Objetivos:
RELEMBRANDO
O pré-operatório se inicia desde o momento da decisão cirúrgica até a transferência do 
cliente para a mesa cirúrgica.
Objetivo:
• Proporcionar ao paciente a melhor condição clínica para a cirurgia e evitar complicações.
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Anamnese
• Histórico da doença atual e de seu tratamento. Além disso, verificam-se as comorbida-
des do paciente (como hipertensão, diabetes, problemas de coagulação, entre outros);
• Tolerância ao exercício;
• Última visita ao clínico;
• Medicações em uso e história de alergia (é necessário indicar as alergias através de 
pulseiras específicas);
• História social (incluindo drogas ilícitas, álcool e tabaco – uso e cessação).
Trabalha-se muito enfaticamente sobre o tabaco, pois a Sociedade Brasileira de Cardio-
logia estabeleceu quais são os riscos do tabaco no ato cirúrgico, principalmente a altera-
ção do processo de cicatrização, piora da respiração, piora do aspecto da recuperação em 
vários sentidos.
ATENÇÃO
A Sociedade Brasileira de Cardiologia, em sua 3ª diretriz, firmou que é preciso o paciente 
cessar com o tabagismo o quanto antes quando se constata a necessidade da intervenção 
cirúrgica. Algumas literaturas estabelecemum período de oito semanas e as Medidas de 
Prevenção de Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde, da Anvisa, firmam prazo de 
30 dias antes da cirurgia para que o paciente pare de fumar.
• Qualquer condição de doença crônica, particularmente os aspectos cardiovasculares, 
pulmonares, hepáticos, renais, endócrinos e neurológicos.
• Antecedentes anestésicos e cirúrgicos (importando: complicações, dor, náuseas e vômi-
tos, sangramentos, transfusão, febre, reações adversas, tempo de internação, terapia 
intensiva).
• Sangramentos e cicatrização:
Em relação aos sangramentos, existem os exames específicos relacionados a eles. O 
coagulograma é um deles, que avalia o tempo de coagulação do paciente. Utiliza-se o TP 
(tempo de protombina), que avalia os fatores de coagulação (entre outros: o II, o V, o VII, o X. 
Estes estão relacionados à via extrínseca da coagulação e são dependentes da vitamina K).
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Nos pacientes que usam a varfarina e alguns anticoagulantes os quais interferem na cas-
cata, também são monitorados o RNI (isso é importante para que se faça a correlação em 
relação ao risco de sangramento no transoperatório). Também procede-se com o exame do 
TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada). Com esse exame, avalia-se a via intrínseca 
dos fatores de coagulação, dentre eles: os fatores VIII, XIX, XI e XII.
• Via aérea – condições de intubação;
• História anestésica familiar – complicações;
• Acesso venoso, pulsos, local das punções;
• Exames laboratoriais:
Além do hemograma, conferem-se as plaquetas (para o ato cirúrgico, considera-se aceitá-
vel um número de plaquetas acima de 50.000, mas há exceções. Cada cirurgia tem um nível 
plaquetário adequado).
ATENÇÃO
As plaquetas fazem parte do início do processo de coagulação sanguínea. A questão do 
coagulograma é usada para avaliar a via sequencial da formação da fibrina (por meio da 
transformação do fibrinogênio em fibrina).
• Necessidade de consultoria.
Outros fatores da anamnese que precisam ser avaliados são os seguintes:
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Há medicamentos que precisam ser suspensos por causa do procedimento cirúrgico. 
Pacientes diabéticos que fazem uso de metformina, que faz controle rigoroso de glicemia e 
de insulina, devem suspender a medicação oral e começar a usar a insulina para continuar o 
controle da saúde.
ATENÇÃO
Pacientes diabéticos têm prioridade para fazer suas cirurgias, pois não podem ficar muito 
tempo em jejum. Todavia, se não for possível encaixá-los para o mais breve possível, eles 
devem receber o soro glicosado e a insulina.
Em cada paciente, avalia-se se a medicação será suspensa ou não através da categoriza-
ção de alto ou de baixo risco.
Exame físico
• Identificar alterações que aumentam riscos perioperatórios:
Por exemplo, lesões de pele em crianças. Se a cirurgia é eletiva e a criança tem um pro-
blema de pele, para minimizar os riscos trata-se primeiro do problema de pele para, depois, 
proceder com a cirurgia.
Outro ponto observado na anamnese relacionado às crianças é a conferência do cartão de 
vacina. Atualmente, com o aumento de pais que não vacinam os filhos, é importante se ater a 
isso, pois cirurgias envolvem risco de tétano, por exemplo.
• Alterações de sinais vitais, da bulha B3 (para avaliar anormalidades cardíacas), dentre 
outros aspectos.
Após avaliação clínica, quantificar:
• Risco cardiovascular;
• Risco pulmonar;
• Risco renal/metabólico;
• Risco TEV/sangramento;
• Risco intrínseco da cirurgia.
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Classificação da American Society of Anesthesiology (ASA)
O paciente é classificado em grupos, ou classes:
ASA CARACTERIZAÇÃO
I Saúde normal
II Doença sistêmica leve. Ex.: HAS.
III Doença sistêmica grave, não incapacitante
IV Doença sistêmica grave, incapacitante, com ameaça grave à vida
V Paciente moribundo, com expectativa de sobrevida mínima, independentemente da cirurgia
VI Doador de órgãos (cadáver)
Condutas para a Redução do Risco Cirúrgico Pulmonar
• Parar de fumar por pelo menos oito semanas antes da cirurgia (ANVISA estabelece 
30 dias, mas a Sociedade Brasileira de Cardiologia firma suspender o tabagismo “o 
quanto antes”);
• Reduzir o peso (toma-se por base o IMC. O ideal é que este esteja abaixo de 27 – para 
o adulto, o índice normal é de 25);
• Limitar o tempo cirúrgico em menos de 3h:
Isso depende de cada cirurgia. Por exemplo, recirurgias são procedimentos mais demora-
dos por causa das aderências.
• Controlar agressivamente a dor no pós-operatório. Utilizar analgesia peridural sempre 
que possível.
Quando o paciente tem dor, a recuperação é muito mais difícil, não só no aspecto emocio-
nal, mas no físico também, pois a pessoa nessa situação não respira bem, tem taquicardia, 
tem hipertensão, pode aumentar inclusive a temperatura.
• Iniciar mobilização precoce;
• Realizar recrutamento sobre as vias aéreas;
• Realizar fisioterapia perioperatória: inspiração profunda, respiração com pressão posi-
tiva intermitente, pressão positiva contínua na via aérea;
• Prevenir tromboembolismo pulmonar.
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC
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Há algumas ações que podem ser tomadas nesse sentido. Podem ser usadas meias de 
compressão pneumática com insuflador, meias de compressão simples ou medicamentos 
anticoagulantes.
• Usar relaxantes musculares de curta duração.
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Barboza 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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