anatomia do macho

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Teriogenologia 1
Aspectos morfofuncionais do trato reprodutivo de machos
Linha de produção espermática 
As gônodas produzem hormônios que são liberados diretamente na corrente sanguínea e gametas. O gameta produzido pela gônoda, no caso, o testículo, precisa ser levado para fora do corpo e para dentro do corpo da fêmea. Enquanto na fêmea, tem que sair do ovário e ir para o oviduto para que os dois se encontrem. Cabeça do epidídimo, corpo do epidídimo onde acontece o acabamento da célula, na cauda do epidídimo é onde os sptz são armazenados, no canal deferente essas células entram em contato com secreções e sofrem mudanças bioquímicas e juntas formam o sêmen. 
Composição do trato reprodutivo
Escroto;
Testículo;
Sistema de condução e maturação dos espermatozoides: epidídimo, ducto deferente e uretra;
Glândulas acessórias;
Pênis;
Prepúcio;
Escroto
Evaginacao de pele compostos por dois sacos escrotais (um para cada testículo) no anel inguinal esses testículos formados na cavidade abdominal, próximo ao parto esses testículos migram no processo chamado de descencia testicular e ficam abrigados no escroto; formado por 4 camadas: pele, túnica dartos (camadas de fibras musculares lisas com tecido conjuntivo associado: termorregulação) musculo clamaster, sistema vascular e o plexo pampiniforme.
Testículos
Órgão envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso modelado: túnica albugínea; 
A túnica albugínea é ligada a uma camada vascular; 
Túnica albugínea: espessa e na região posterior dos testículos formam o mediastino testicular, de onde originam os septos fibrosos que entram no testículo formando os lóbulos testiculares. Também sofre invaginacao, formando entre os túbulos seminíferos uma área mais densa chamada de mediastino testicular.
Lóbulo: possui os túbulos seminíferos que são envolvidos por tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e células intersticiais denominadas células de Leydig; 
Células de Leydig: responsáveis pela síntese de testosterona (hormônio importante para a espermatogênese).
Ductos testiculares
Ductos intratesticulares e extratesticulares;
Intratesticulares: túbulos retos, rede testicular e ducto deferente, localizado entre a rede testicular e o epidídimo, os quais conduzem espermatozoides e fluidos;
Extracelulares: transportam os espermatozoides para o pênis, compostos pelo ducto epididimario, deferente e uretra.
Tubulos seminíferos
Túbulos ocos contorcidos circundados por leitos capilares, formados pelo epitélio seminífero;
É o local onde ocorre a produção das células reprodutoras masculinas (espermatozoides); 
Apresenta distribuição em alças que formam os túbulos retos que conectam os túbulos seminíferos a canais em formas de rede revestido por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico; 
A sua continuidade formam os ductos eferentes.
Biopsia na região do testículo pode ocorrer hemorragia, sendo um risco maior em ruminantes devido ao grau de vascularização e devido ao espessamento da túnica albugínea.
Todos os espermatozoides que passaram por microtubulos, esses entram na cabeca do epidídimo.
Ficando os espermatozoides no lumem dos túbulos seminíferos
Epitélio seminífero 
Formado por uma lâmina basal e uma bainha de tecido conjuntivo, constituída por fibroblastos e células mióides: contratilidade aos túbulos; 
Células de Sertolli: proteção, nutrição as células espermatogênicas, fagocita restos de espermátides, estabelece barreira hematotesticular: espermatogônias, espermatócitos e espermátides.
Epidídimo
Três regiões: cabeça (aderida ao testículo), corpo (superfície dorsal do testículo: túbulos eferentes que se unem e formam o ducto epididimário: ducto deferente) e cauda; 
Formado por epitélio cilíndrico pseudoestratificado com estereocílios, que regula a entrada e saída de substâncias; 
No epidídimo ocorre a maturação e transporte dos espermatozoides, além de secreção e absorção de substâncias.
Cabeça: cranial no suíno, cão, gato e equino e dorsal no bovino; 
Corpo: alongado, ciliado, situado ao lado do ducto deferente;
Cauda: local de armazenamento de espermatozoides. No bovino fica na extremidade ventral, equino extremidade caudal e suínos e carnívoros extremidade dorsal.
equinos fica na região horizontal
as rotações testiculares são importantes para o exame clinico e assim o diagnostico correto
cabeca do epidídimo: Existe espermatozoides não moveis, inférteis, que ainda não sofreram maturação, ele ainda não tiveram maturação fisiológica.
Já no corpo do epidídimo: os espermatozoides começam a ter expressão de motilidade, já começam a maturar, mas não estão pronto
Cauda: já na cauda eles tem expressão normal de motilidade depois da diluição, já tem potencial de fertilidade, pode apresentar gotas protoplasmáticas distais.
O testículo tem uma embriologia totalmente diferentes das estruturas tubulares, as gônadas são formadas próximas aos rins na crista genital, sendo colonizadas pelas células primordiais, já as estruturas tubulares são originários dos ductos mesonefrico.
As gônadas de macho e fêmea possuem a mesma origem embriológica, se originam na crista genital. A estrutura tubular do macho (epidídimo e ducto deferente) é originado do ducto mesométrico e na fêmea (oviduto e ducto) é formado do ducto paramesométrico. Na fêmea não existe a fusão com os ductos, como existe nos machos.
Ductos testiculares 
Ductos intratesticulares e extratesticulares; 
Intratesticulares: túbulos retos, rede testicular e ducto eferente, localizado entre a rede testicular e o epidídimo, os quais conduzem espermatozoides e fluídos; 
Extracelulares: transportam os espermatozoide para o pênis, composto pelo ducto epidídimário, deferente e uretra.
Depois eles se unem ate o pênis
Ducto deferente 
Revestido por epitélio pseudoestratificado cilíndrico com estereocílios, com uma lâmina própria de tecido de sustentação conjuntivo frouxo, camadas de músculo liso no qual sua contração faz o transporte dos espermatozoides;
Apresenta a função de transportar espermatozoides da cauda do epidídimo para a uretra para receber o liquido seminal; 
É revestido externamente por uma túnica adventícia composta por tecido conjuntivo.
Termorregulacao
Existe uma diferença de temperatura, entre a temperatura corporal, e a temperatura mais distais do ambiente estão em outra. Isso e importante para o processo de espermatogênese, qualquer alteração na túnica dartos, como uma dermatite intensa escrotal, que aumente a temperatura por processo inflamatório, altera a temperatura testicular, ou ate mesmo um tumor que impede a vascularização, poderá alterar a espermatogênese devido a mudança de temperatura. Em hipertemia crônica o testículo entra em processo de degeneração, que inicia com completo ausência de celular espermáticas, mas na fase aguda se retirar a causa o processo pode ser revertido. Casos que entra em fibrose já e irriversivel.
Quando se esta frio essa fica mais próximo, contração da túnica dartos, ficando próximo a cavidade abdominal, e em dias de calor esse relaxa.
Temos a artéria testicular enovela as veia testicular, com isso o sangue mais quente vem do corpo, e o sangue da veia testicular retornando mais frio essa se ramifica em volta da artéria testicular, isso faz com que ocorra a troca de calor entre a artéria e a veia testicular.
Ocorre por meio de um processo que mantém a temperatura dos testículos dos animais, sendo que esta deve encontrar-se abaixo da temperatura corporal (entre 4 a 7°C); 
Cone vascular através das veias do plexo pampiniforme: possibilitam a troca de calor em contracorrente, a regulação do fluxo sanguíneo e a perda de calor por irradiação; 
Músculo cremaster: responde às mudanças na temperatura ambiental, controlando á posição dos testículos em relação ao corpo em função da temperatura ambiente.
Glândulas acessórias Vesículas seminais
as glândulas do garanhão são maiores do que as do touro pois o ejaculado do garanhão é mais volumoso, mas ambos possuem a mesma quantidade de sptz. Isso faz com que o ejaculado do touro seja mais concentrado. Assim como no carneiro,a concentração é tão alta que pode se ver movimentação da gota do ejaculado a olho nu. As glândulas de animais castrados diminuem de tamanho. Cachorros possuem apenas a próstata. Felinos possuem próstata e glândulas bulburetrais. 
Presente em pares, são finas e lobuladas, exceto no equino que é lisa, ficam laterais à bexiga; 
Em bovinos são bem desenvolvidas e unidas, assim como no equino, no suíno são levemente triangulares e separadas; 
Carnívoros: ausentes; 
Função: Armazenar os espermatozoides.
Ampola – uma glândula acessoria – impossível de ser palpada, apenas no garanhao 
Antes da desembocadura, o ducto deferente sofre uma leve dilatação formando a ampola do ducto deferente dentro da cavidade abdominal. O funículo espermático é formado pelo músculo cremaster, túnica vaginal, plexo pampiniforme e ducto deferente.
A pele da bolsa escrotal é levemente coberta por pelos e contém numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas firmemente aderidas a túnica dartos.
A vascularização dos testículos e seus envoltórios acontecem pela aorta abdominal em sintonia com a veia testicular. O plexo pampiniforme serve para fazer a refrigeração do sangue arterial para o testículo.
– secreção de fluidos que farão parte do liquido seminal 
Glândulas vesiculares 
É um par e unem-se ao ducto deferente possui superfície lisa em equinos e aspecto glandular nas demais espécies. O cão e o gato não possuem essa glândula o ducto excretor junta-se em ruminantes e equinos um pouco antes da desembocadura com o ducto deferente formando o ducto ejaculatório. No suíno esse ducto desemboca isoladamente ao lado do Colículo seminal na uretra.
Estruturas tubulosas, altamente contorcidas que apresentam mucosa pregueada, e forrada com epitélio cúbico ou cilíndrico pseudo-estratificado, tem uma lâmina própria rica com fibras elásticas e camada de musculo liso. São glândulas que secretam substâncias importantes para os espermatozóides como frutose, citrato, prostaglandinas. Esta glândula produz um fluido seminal rico em frutose que constitui 70% do sêmen.
Próstata 
Caracterizada por ser lobulada; 
Pode ser disseminada ou em corpo; 
Completa: porcos e touros; • Ruminantes: disseminada; • Equinos e carnívoros: somente corpo; • Cão: grande, globular, amarelada, situada na borda cranial do púbis, circundando o colo da bexiga e a uretra; 
Função: produzir fluido prostático, que corresponde à terceira fração do ejaculado e possui a função de fornecer suporte para os espermatozoides durante a ejaculação.
Glândulas bulbouretrais 
Estruturas pares, situadas dorsalmente na parede da uretra pélvica;
Pouco desenvolvida: gatos e bovinos; • Em equinos e suínos: bem desenvolvidas; • Ausentes nos cães (apresenta apenas prostada) felinos (próstata e bulbouretrais); 
Função: proteger os espermatozoides e neutralizar ácidos presentes na urina.
O ejaculado do touro e mais espesso do garanhao
As glândulas acessórias são importantes para a produção do ejaculado – variando das espécies, conforme o útero, ou que precisa serem mais diluídos, assim maior liquido seminal, exemplo suínos, devido o útero ser maior.
Em animais castrados as glândulas diminuem de tamanho, mas não de forma exagerada, e muitos ainda matem comportamento sexual mesmo não tendo testículo.
Pênis 
Órgão copulador masculino; 
É composto de dois tecidos: dois corpos cavernosos e um esponjoso; 
Localização: ventralmente aos músculo retrator do pênis e dorsalmente aos vasos, ficando suspenso entre as coxas na face ventral; 
Dividido em três regiões: raiz, corpo e glande.
Raiz: composta pelo pilar do pênis, constituído pelos corpos cavernosos, e o bulbo ímpar do pênis, formado pelo corpo esponjoso; 
Corpo: formado por dois corpos cavernosos (os quais são preenchidos com sangue durante a ereção) e um corpo esponjoso, que se acomoda no sulco profundo presente na face ventral do pênis; 
Glande: é uma prolongação do corpo esponjoso sobre a extremidade do corpo cavernoso, onde está presente o óstio cavernoso da uretra, com exceção dos pequenos ruminantes.
Tipos de pênis - fibroelástico 
Presente em ruminantes e suínos; 
Apresentam pequenos espaços sanguíneos divididos por tecidos fibroelásticos resistentes, sendo envolvidos por uma túnica albugínea; 
Presença da flexura sigmoide: quando o mesmo está em repouso; 
Pouco sangue é necessário para deixar esse tipo de pênis ereto.
Pênis musculocavernoso 
Presente nos equinos e nos carnívoros; 
Tem os espaços sanguíneos mais largos e as túnicas com septos interpostos; 
Um volume de sangue maior é necessário para que ocorra a ereção, antes ele fica enrugado.
No cao se tem particularidade: pênis musculocavernoso, revestido pela glande, na base temos o bulbo da glande, quando esta ereto todo ele se enche de sangue, esse bulbo e importante para manter o pênis acoplado na femea, assim a copula, nessa espécie se desenvolveu uma estrutura ossea interna para manter a rigidez, formado de trabéculas para receber o sangue.
Gato: apresenta espiculas para estimular terminações nervosas na vagina, que dao um sinal neuronal, para a liberação de um pico LH e estimular a ovulação.
Prepúcio 
Reveste o corpo e a glande do pênis quando não esta ereto; 
É constituído por uma lâmina interna e externa; 
No equino tem uma prega adicional que permite um alongamento maior no momento da ereção; 
Na lâmina interna possui uma grande quantidade de glândulas sebáceas que secretam substâncias que facilitam no ato da cópula; 
O mecanismo de projeção e retração do prepúcio é feito por meio de músculos estriados.
Saber: saber a composição, o posicionamento dos testículos, glândulas acessórias, pênis fibroelastico, saber identificar que e um ruminante 
Touro: olhar a figura e dizer a composição do trato reprodutivo de ruminantes, posicionamento dos testículos, com flexura sigmóide (s peniano), segurado pelo músculo retrator do pênis. E sobre as suas glândulas acessórias. 
Garanhão: testículo horizontal, pênis musculocavernoso, glândulas grandes. Seu pênis com as trabéculas que devem ser preenchidas de sangue. 
Porco: pênis fibroelástico, glândulas acessórias presentes. 
Cão: pênis formado pela glande, bulbo do pênis, apenas a próstata, testículo obliquo. 
Gato: semelhante ao cão, com diferença no pênis e presença da glândula bulburetral. Pênis fibroelástico com espículas.