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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA - SIMPLES (5)

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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
PROF. ADRIANO TRINDADE
SIMPLES NACIONAL – IMPOSTO UNIFICADO
A Lei Complementar 123/2006 instituiu tratamento tributário simplificado para micro e pequenas empresas, também conhecido como Simples Nacional ou Super Simples.
O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias
DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação
O Simples Nacional abrange o recolhimento unificado de quais tributos?
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); • Contribuição para o PIS/Pasep; • Contribuição Patronal Previdenciária (CPP); • Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Opção pelo Simples Nacional
A opção acontece exclusivamente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional.
O acesso aos serviços do Simples Nacional se dá mediante duas formas: código de acesso ou certificado digital.
Opção pelo Simples Nacional
Caso você não tenha o Código de Acesso, precise alterá-lo ou se esqueceu, acesse o Portal do Simples Nacional, menu “Simples – Serviços” e, na sequência, “Todos os Serviços”, clique na expressão “Clique Aqui”, informe número do CNPJ, número do CPF do responsável pela empresa, digite os caracteres da imagem e em seguida “Validar”. Informe o número do recibo de entrega de pelo menos uma Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) relativa aos dois últimos anos da pessoa responsável pela empresa.
Opção pelo Simples Nacional
Se a pessoa responsável pela empresa não é titular de nenhuma declaração relativa aos dois últimos anos, o aplicativo solicita o número do título de eleitor e a data de nascimento da pessoa responsável.
A empresa também pode fazer uma procuração RFB a pessoa detentora de certificado digital, para que esta realize os serviços disponíveis no Portal do Simples em nome da empresa.
Opção pelo Simples Nacional
A opção acontece exclusivamente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional.
Quando poderei optar pelo simples?
Caso sua entidade já esteja em atividade, poderá optar pelo simples, impreterivelmente, em Janeiro até seu último dia útil. O efeito desta opção ocorre no primeiro dia do ano-calendário (Art. 16, Parágrafo 2º, LC 123/2006).
Há apenas uma exceção: entidades que fizeram sua inscrição no CPNJ após janeiro, essas terão o prazo de até 30 dias, após o último deferimento de inscrição (estadual ou municipal) para realizar sua opção, desde que não tenha ocorrido 180 dias da sua inscrição no CNPJ
(Art. 2º, Inciso IV, Art. 6º, Parágrafo 5º, Inciso I, Parágrafo 7º da Resolução CGSN nº94).
Todas as empresas são tributadas com as mesmas alíquotas? 
O simples nacional é dividido em faixas e elas definem o valor (porcentagem) que será arrecadado com cada imposto. Como existem várias modalidades de empresa, há também anexos. Veja quais são eles: 
Anexo I – Partilha do Simples – Comércio;
Anexo II – Partilha do Simples – Indústria;
Anexo III – Partilha do Simples – Serviços e Locação de Bens Móveis  (aqui entra os escritórios de contabilidade);
Anexo IV – Partilha do Simples – Serviços relacionados no parágrafo 5º C do artigo 18 da Lei complementar número 123 de 2006  
Anexo V – Partilha do Simples – Serviços relacionados no parágrafo 5º D do artigo 18 da Lei complementar número 123 de 2006.
EXCLUSÃO
A exclusão poderá ocorrer de duas maneiras:
1- Por ofício  
2- Comunicação da própria entidade 
Impedimentos inclusão 
- Sócios participam de outra empresa também do Simples (faturamento das duas juntas ultrapassa R$ 4,8 milhões)
– A empresa terá sócio domiciliado no exterior
– A empresa terá participação em outra empresa
– Um ou mais sócios será (serão) empresa(s)
– A empresa será constituída sob sociedade de ações (S/A)
– A empresa terá filial, sucursal ou irá representar empresa com sede no exterior
– A empresa será uma cooperativa
O que se considera como microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) para efeitos do Simples Nacional? 
Para ser uma ME ou EPP, o contribuinte precisa cumprir dois tipos de requisitos: 
1. quanto à natureza jurídica, precisa ser uma sociedade empresária, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada ou empresário individual; 
2. quanto à receita bruta, precisa observar o limite máximo anual estabelecido em Lei. 
Quanto a esse limite, temos que:
a) desde janeiro de 2012, a ME precisa ter receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); 
b) a partir de janeiro de 2018, a EPP tem receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Base legal: art. 3º, I e II, da Lei Complementar 123, de 2006.)
Fonte: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/PerguntaoSN.pdf acesso em 04/10/2019.
Quanto a esse limite, temos que:
Os limites de receita bruta para definição de ME e EPP no ano-calendário de início de atividade serão proporcionais ao número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
Quanto a esse limite, temos que:
A partir de 01/01/2018, os limites proporcionais para ME e EPP serão, respectivamente, de R$ 30.000,00 e de R$ 400.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro
Exemplo 
P.ex., a empresa “XYZ Ltda. EPP” quer iniciar suas atividades em 20 de outubro de 2018. Como outubro deve ser considerado um mês inteiro, de outubro a dezembro são três meses. Então, seus limites proporcionais de receita bruta para 2018 serão de: 3 × R$ 400.000,00 = R$ 1.200.000,00/ano. 
As ME e as EPP não optantes pelo Simples Nacional poderão usufruir dos benefícios não tributários da Lei Complementar nº 123, de 2006?
Os benefícios não tributários relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito, etc.. poderão ser usufruídos pelas entidades não optantes pelo simples.
Qual o limite de receita bruta para fins de opção pelo Simples Nacional?
A partir de 2018, para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, desde que as receitas de exportação também não excedam R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
O que se considera receita bruta para fins do Simples Nacional?
Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Base legal: art. 3º, § 1º, da Lei Complementar nº 123, de 2006.)
DEVOLUÇÕES E ABATIMENTOS (DESCONTOS INCONDICIONAIS)
Existem situações onde o cliente se sinta prejudicado em relação às mercadorias que adquiriu,as quais poderá proceder:
Devolução total ou parcial;
Solicitar abatimentos;
Contabilização 
Considere que o patrimônio da empresa apresente os seguintes saldos:
Mercadorias: R$ 30.000,00 (EI)
Compras: R$ 182.000,00
Vendas: R$ 224.000,00
Caixa/clientes: R$ 322.000,00
Fornecedores: R$ 107.000,00
Contabilização 
Considerando que a empresa adote o sistema de inventário periódico e que ocorram as seguintes situações:
SITUAÇÃO A
 cliente devolve mercadorias por motivo de especificação diferente do solicitado no valor de R$ 6.000,00:
D – devolução de vendas
C – caixa/clientes...... 6.000,00
	Nesse momento não será efetuado nenhum lançamento referente ao custo da mercadoria por se tratar de inventário periódico. 
Contabilização 
SITUAÇÃO B
 Cliente cogita devolver mercadorias por motivo de defeito no lote, empresa oferece abatimento no valor de R$ 4.000,00, o qual é aceito. 
D – Abatimentos s/ vendas
C – caixa/clientes...... 4.000,00
	Nesse momento não será efetuado nenhum lançamento referente ao custo da mercadoria por se tratar de inventário periódico. 
Contabilização 
SITUAÇÃO C
Empresa recebe mercadorias e constata que parte dela (valor R$ 9.000,00) encontra-se danificada, devolvendo-a ao fornecedor. 
D – Fornecedores/Caixa
C – Devolução s/ compras...... 9.000,00
	
Contabilização 
SITUAÇÃO D
Empresa recebe mercadorias e constata que encontram-se danificadas, fornecedor oferece desconto de R$ 5.000,00, sendo aceito pela compradora. 
D – Fornecedores/Caixa
C – Abatimentos s/ compras...... 5.000,00
	
Contabilização 
As contas de devoluções s/ vendas e abatimentos s/ vendas terão seus saldos transferidos para conta Vendas
D – Vendas....R$ 10.000,00
C – Devoluções s/ vendas...R$ 6.000,00
C – Abatimentos s/ vendas..R$ 4.000,00
 Vendas 
 10.000 224.000
 214.000 Receita líquida operac.
Contabilização 
As contas de devoluções s/ compras e abatimentos s/ compras terão seus saldos transferidos para conta compras
D – Devoluções s/ Compras...R$ 9.000,00
D – Abatimentos s/ compras..R$ 5.000,00
C – Compras.............R$ 14.000,00
 Compras 
 182.000 14.000
 168.000 Compras líquidas.
Contabilização 
Inventariando o estoque final chegou-se ao valor de R$ 28.000,00. O lançamento do CMV ficaria:
D – CMV....R$ 198.000,00
C – MERCADORIAS (EI)...R$ 30.000,00
C – COMPRAS..R$ 168.000,00
D – MERCADORIAS (EF)
C – CMV...........R$ 28.000,00 CMV
 198.000 28.000
 170.000 
Contabilização - RCM 
Lançamentos RCM:
D – VENDAS
C – RCM.......R$ 214.000,00
D – RCM
C – CMV........R$ 170.000,00 RCM
 170.000 214.000 
 44.000 
 Lucro 
 
Contabilização - RCM 
Lançamentos RCM – Transferência p ARE:
D – RCM
C – ARE.......R$ 44.000,00
 ARE RCM
 44.000 170.000 214.000 
 44.000 44.000 
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