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COMUNIDADES PLANCTÔNICAS LIMNICAS (1) (1)

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COMUNIDADES 
PLANCTÔNICAS LIMNICAS
Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo
COMUNIDADES 
PLANCTÔNICAS LIMNICAS
 Definição do termo “Plâncton”
 Os organismos planctônicos são aqueles 
que não dispõem de movimentos próprios 
capazes de se opor aos movimentos da 
água.
FITOPLÂNCTON
 Os principais grupos com representantes no 
fitoplâncton de água doce são:
 Cyanophyta
 Cianobactérias ou algas azuis
 Fundamental importância na fixação de nitrogênio 
em lagos;
 Chlorophyta
 Algas verdes
FITOPLÂNCTON
 Euglenophyta
 a grande maioria é incolor e heterotrófica
 Chrysophyta
 Algas douradas e diatomáceas
 Pyrrophyta
 Dinoflagelados 
ADAPTAÇÕES À FLUTUAÇÃO (PARA 
EVITAR O AFUNDAMENTO)
 Bainha mucilaginosa;
 Formação de gotículas de óleo;
 Aumento da superfície de contato;
 Prolongamentos, espinhos, colônias, etc.
 Formação de vacúolos gasosos.
FLUTUAÇÃO SAZONAL E 
TEMPORAL
 Regiões temperadas
 Sucessão sazonal devido as estações 
climáticas serem bem definidas.
FLUTUAÇÃO SAZONAL E 
TEMPORAL
 Regiões tropicais 
 Variação temporal devido a fatores locais, 
como:
 Disponibilidade de nutrientes,
 Radiação subaquática.
FLUTUAÇÃO SAZONAL E 
TEMPORAL
 A disponibilidade de nutrientes é 
controlada por fatores externos e internos
 Fatores externos
 Ventos
 Precipitação
 Radiação incidente
FLUTUAÇÃO SAZONAL E 
TEMPORAL
 Fatores internos
 Turbulência
 Estratificação e desestratificação da coluna 
d’água
 Taxa de decomposição
FLUTUAÇÃO SAZONAL E 
TEMPORAL
 DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO 
SUBAQUÁTICA
 Influenciada pelas condições climáticas
 Quantidade de energia que penetra na água
 Transparência da água
FLUTUAÇÃO SAZONAL E 
TEMPORAL
 Fatores bióticos
 Herbivoria e parasitismo
 Podem interferir na variação temporal do 
fitoplâncton em regiões tropicais.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL -
VERTICAL
 Densidade dos organismos 
fitoplanctônicos;
 Composição química do meio (nutrientes, 
gases dissolvidos, etc.);
 Herbivoria (pode tanto reduzir a população 
como alterar a composição das espécies);
 “Seiches” internos (movimentos internos 
de massas d’água);
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL -
VERTICAL
 Turbulência da água;
 Taxa de renovação da água;
 Radiação subaquática;
 Temperatura da água.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL -
HORIZONTAL
 Fatores que produzem modificações locais 
na taxa de crescimento da população 
 Concentração de nutrientes
 Herbivoria
 Temperatura);
 Fatores que são responsáveis pela 
redistribuição das populações no lago
 Ventos e correntes.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL -
HORIZONTAL
 Fontes de poluição localizadas também 
podem interferir na distribuição horizontal 
do fitoplâncton.
PRODUÇÃO PRIMÁRIA
 A produtividade fitoplanctônica é um processo 
complexo, onde estão envolvidos diferentes 
fatores bióticos:
 Taxa de reprodução;
 Herbivoria.
FATORES ABIÓTICOS
 Radiação solar
 Agindo diretamente sobre a taxa de 
fotossíntese e determinando a profundidade 
da zona fótica);
 Temperatura
 Diretamente na fisiologia dos organismos e 
indiretamente aprisionando nutrientes na 
camada afótica;
FATORES ABIÓTICOS
 Nutrientes
 Fosfato
 Nitrato 
 Amônio
 Silicato
ZOOPLÂNCTON
 Esta comunidade possui papel central na 
ciclagem de nutrientes e no fluxo de 
energia dos ecossistemas aquáticos 
continentais.
ZOOPLÂNCTON
 Na grande maioria dos ambientes aquáticos 
o zooplâncton é formado principalmente 
por:
 Protozoários  flagelados, sarcodinas e 
ciliados
 Rotíferos asquelmintes
 Cladóceros e Copépodos  crustáceos
 Larvas de insetos.
PROTOZOÁRIOS
 Grande dificuldade metodológica na coleta 
e identificação destes organismos.
 Podem ser bacteriófagos, detritívoros, 
herbívoros ou carnívoros.
PROTOZOÁRIOS
 Papel fundamental da transferência de 
energia, pelo fato de se alimentarem de 
partículas que, devido ao reduzido tamanho 
não são assimilados pelo 
macrozooplâncton
 Copépodos e cladóceros
ROTÍFEROS
 Sua biomassa tem importante papel na 
cadeia alimentar, devido ao seu alto valor 
nutritivo.
 São fundamentais na alimentação dos 
peixes no seu estágio larval.
CLADÓCEROS
 A locomoção destes organismos ocorre em 
forma de saltos, o que lhes confere o nome 
de “pulgas d’água”.
 São filtradores de fitoplâncton e detritos.
COPÉPODOS
 Geralmente é o grupo que apresenta maior 
biomassa em relação aos demais.
 Podem ser filtradores de fitoplâncton ou 
carnívoros e durante o seu 
desenvolvimento pode apresentar grande 
diversidade de hábitos alimentares.
COPÉPODOS
 As suas excretas (compactadas e com alta 
densidade) se depositam no fundo onde são 
lentamente decompostas.
 Pelo grande número de herbívoros, são 
importante elo de transferência de energia 
dos produtores primários para os níveis 
tróficos superiores.
LARVAS DE INSETOS
 Essencialmente carnívoras.
 Alternância diária de habitat: 
 À noite são planctônicas 
 Durante o dia bentônicas.
PREDAÇÃO PELOS PEIXES
 A predação de peixes planctófagos sobre o 
zooplâncton controla as populações 
fitoplanctônicas.
 Na ausência da predação de peixes sobre o 
zooplâncton, estes podem através da 
herbivoria, excluir completamente o 
fitoplâncton.
DEFESA CONTRA 
HERBIVORIA E PREDAÇÃO
 A herbivoria e a predação são intensas no 
plâncton, portanto, tanto o fitoplâncton como o 
zooplâncton possuem algumas defesas contra a 
herbivoria e a predação, respectivamente:
 Desenvolvimento de espinhos ou armaduras que 
dificultam a captura e a digestão;
 Transparência do corpo evita que os organismos 
sejam vistos e capturados;
 Rápida movimentação.
DEFESA CONTRA 
HERBIVORIA E PREDAÇÃO
 Alguns organismos do zooplâncton, 
principalmente rotíferos e cladóceros, 
podem apresentar variações fenotípicas em 
resposta a presença de predadores.
 Estes organismos conseguem perceber 
substâncias químicas liberadas por outros 
organismos da mesma espécie predados.
MIGRAÇÃO DIÁRIA VERTICAL 
DO ZOOPLÂNCTON
 Geralmente o zooplâncton permanece em 
água profundas durante o dia e se 
movimenta para a superfície durante a 
noite.
 O padrão contrário de migração também já 
foi estudada, porém é muito mais rara.
 O percurso desta migração pode ser de 
poucos centímetros até mais de 100 metros.
MIGRAÇÃO DIÁRIA VERTICAL 
DO ZOOPLÂNCTON
 Possíveis vantagens da migração diária 
vertical do zooplâncton
 O fitoplâncton de noite apresenta um maior 
conteúdo energético que foi produzido 
durante o dia e será gasto a noite.
 Evitar a predação durante o dia na superfície.
ROTÍFEROS
CLADÓCEROS
Daphnia pulex
COPÉPODOS

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