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ESCOLA CIDADÃ INTEGRAL TÉCNICA JORNALISTA JOSÉ ITAMAR DA ROCHA 
CÂNDIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raíssa Emanuely Costa Cândido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUITÉ – PB 
2019 
2 
 
Raíssa Emanuely Costa Cândido 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: Violência Contra a Mulher 
 
 
 
Relatório da palestra sobre Violência contra 
a Mulher, com beneficência a nota do curso 
Médio Técnico de Informática. 
Professores: Jordânia, Diego e Adelino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUITÉ – PB 
2019 
3 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4 
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................ 5 
2.1 TIPOS DE VIOLÊNCIAS .................................................................................................... 5 
2.2 FORMAS DE DENÚNCIA .................................................................................................. 6 
a) Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher .................................................. 6 
b) PM – Disque 190 ................................................................................................................. 7 
c) Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher ......................................................... 7 
d) Defensoria Pública ............................................................................................................. 7 
e) Casas da Mulher Brasileira.............................................................................................. 7 
f) Centros Especializados de Atendimento À Mulher – CEAM .................................. 7 
g) Casas-Abrigo ....................................................................................................................... 7 
h) CREAS – Centro de Referência Especializada e Assistência Social ................... 8 
2.3 LEI MARIA DA PENHA ...................................................................................................... 8 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 9 
4. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
De acordo com o filósofo Jean-Paul Sartre, “a violência destrói o que ela 
pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano”. Tendo em vista 
a isso, esse relatório constituído com base na palestra ministrada pelo CREAS (Centro 
de Referência Especializado e Assistência Social), estando a psicóloga, o advogado, 
a assistente social e a pedagoga, na ECIT – CUITÉ, no dia 11 de Setembro, em que 
foram depostas dúvidas e perguntas sobre questões voltadas à violência contra a 
mulher, favorecendo inúmeras pessoas a retrataram sobre situações rotineiras, como 
relacionamentos abusivos, invasão de privacidade, violência contra a mulher, 
invalidação de sentimentos, relações sexuais, ciúmes excessivos, e a Lei Maria da 
Penha, também atitudes e formas de prevenção. Desta forma, retomando o 
dissertando por Sartre a violência em todas as formas, torna-se incapaz de garantir a 
autonomia, e através disso ocasionando a vulnerabilidade das mulheres 
problemáticas citadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
Segundo o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 são formas de violência doméstica 
e familiar contra a mulher, entre outras: 
I - A violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua 
integridade ou saúde corporal; 
II - A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause 
danos emocionais e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o 
pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, 
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, 
humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, 
insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou 
qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à 
autodeterminação; 
III - A violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a 
presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante 
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a 
utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer 
método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à 
prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite 
ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; 
IV - A violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure 
retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de 
trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, 
incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; 
V - A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure 
calúnia, difamação ou injúria. 
 
2.1 TIPOS DE VIOLÊNCIAS 
(1) Violência contra a mulher - é qualquer conduta - ação ou omissão - de 
discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a 
vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, 
sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou 
perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos 
como privados. 
 
(2) Violência de gênero - violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem 
distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, 
produto de um sistema social que subordina o sexo feminino. 
 
(3) Violência doméstica - quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou 
em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação. 
 
(4) Violência familiar - violência que acontece dentro da família, ou seja, nas 
relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de 
parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou 
6 
 
outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade 
(amigo ou amiga que more na mesma casa). 
 
(5) Violência física - ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à 
integridade física de uma pessoa. 
 
(6) Violência institucional - tipo de violência motivada por desigualdades (de 
gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes 
sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas 
diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos 
diferentes grupos que constituem essas sociedades. 
 
(7) Violência intrafamiliar/violência doméstica - acontece dentro de casa ou 
unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que 
viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e 
psicológico, a negligência e o abandono. 
 
(8) Violência moral - ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a 
reputação da mulher. 
 
(9) Violência patrimonial - ato de violência que implique dano, perda, subtração, 
destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores. 
 
(10) Violência psicológica - ação ou omissão destinada a degradar ou 
controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por 
meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, 
isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde 
psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal. 
 
(11) Violência sexual - ação que obriga uma pessoa a manter contato 
sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso 
da força, intimidação,coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça 
ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. 
Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a 
vítima a realizar alguns desses atos com terceiros. 
 
Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser 
caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, 
a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno. 
 
2.2 FORMAS DE DENÚNCIA 
 
A Lei Maria da Penha foi criada há 13 anos e já ajudou muitas mulheres. Mas, 
infelizmente, a violência doméstica ainda é uma realidade no país e os casos de 
feminicídio não param de crescer. Se você for vítima ou conhecer alguém que precisa 
de ajuda, veja como denunciar e buscar acolhimento: 
 
a) Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher 
 
As delegacias especializadas são uma das mais importantes portas de entrada 
das denúncias de agressão. A Lei Maria da Penha estabelece que, após o Boletim de 
7 
 
Ocorrência (B.O.), o caso seja remetido ao juiz em, no máximo, 48 horas. A Justiça 
também tem 48 horas para analisar e julgar a concessão das medidas protetivas de 
urgência. 
 
b) PM – Disque 190 
 
Quando não há uma delegacia especializada para esse atendimento, a vítima 
pode procurar uma delegacia comum, onde deverá ter prioridade no atendimento. Ou 
pode pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, uma viatura da Polícia Militar 
é enviada até o local. 
 
c) Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher 
 
Outro canal de entrada de denúncias é a central telefônica Disque-Denúncia, 
criada pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e 
gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. 
 
d) Defensoria Pública 
 
A Defensoria Pública é uma instituição que presta assistência jurídica gratuita às 
pessoas que não podem pagar um advogado. Qualquer pessoa que receba até três 
salários mínimos por mês (R$2.862,00) ou possa comprovar que, mesmo recebendo 
mais, não tem condições de pagar um advogado particular, tem direito de ser 
atendido. 
 
Em casos mais graves de violência doméstica, a Defensoria Pública pode auxiliar 
a vítima pedindo uma medida protetiva a um juiz ou juíza. Estas são medidas de 
urgência para proteger mulheres vítimas desse crime. 
 
e) Casas da Mulher Brasileira 
 
Elas foram criadas para facilitar o acesso das vítimas de violência aos serviços 
especializados. Lá, funcionam delegacia, juizado, Ministério Público e Defensoria 
Pública, além de equipes multidisciplinares especializadas em garantir o acolhimento 
de mulheres em condições e possibilitar que exames e denúncias ocorram sem 
revitimização. 
 
f) Centros Especializados de Atendimento À Mulher – CEAM 
 
Ofertam o acolhimento e acompanhamento interdisciplinar (social, psicológico, 
pedagógico e de orientação jurídica) às mulheres em situação de violência. As 
atividades são oferecidas para promover e assegurar o fortalecimento da sua 
autoestima e autonomia, o resgate da cidadania e a prevenção, interrupção e 
superação das situações de violações de direitos. 
 
g) Casas-Abrigo 
 
São locais seguros que oferecem moradia protegida e atendimento integral a 
mulheres em risco de morte iminente em razão da violência doméstica. É um serviço 
de caráter sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período 
8 
 
determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o 
curso de suas vidas. 
 
h) CREAS – Centro de Referência Especializada e Assistência Social 
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) é uma 
unidade pública da política de Assistência Social onde são atendidas famílias e 
pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. 
2.3 LEI MARIA DA PENHA 
 
A Lei Maria da Penha torna mais rigorosa punição para agressões contra 
mulheres 
A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) tornou mais rigorosa a punição para 
agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar. A lei 
entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e o primeiro caso de prisão com base 
nas novas normas - a de um homem que tentou estrangular sua mulher - ocorreu no 
Rio de Janeiro. O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia, que foi 
agredida pelo marido durante seis anos até se tornar paraplégica, depois de sofrer 
atentado com arma de fogo, em 1983. 
O marido de Maria da Penha ainda tentou matá-la por meio de afogamento e 
eletrocussão e só foi punido depois de 19 anos de julgamento, ficando apenas dois 
anos em regime fechado. A Lei Maria da Penha altera o Código Penal e possibilita 
que agressores de mulheres no âmbito doméstico e familiar sejam presos em flagrante 
ou tenham prisão preventiva decretada. Com essa medida, os agressores não podem 
mais ser punidos com penas alternativas, como o pagamento de cestas básicas, por 
exemplo, como era usual. A lei também aumenta o tempo máximo de detenção de um 
para três anos, estabelecendo ainda medidas como a saída do agressor do domicílio 
e a proibição de sua proximidade com a mulher agredida e os filhos. 
A violência de gênero contra a mulher é entendida como problema de saúde 
pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos estudos apontam índices 
entre 20% a 75% desse tipo de agressão em diferentes sociedades. O Brasil foi o 18º 
país da América Latina a adotar uma legislação para punir agressores de mulheres. A 
Lei Maria da Penha cumpre determinações estabelecidas por uma convenção 
específica da Organização dos Estados Americanos (OEA), intitulada "Convenção 
para punir, prevenir e erradicar a violência contra a mulher", realizada em Belém (PA) 
e ratificada pelo Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Tendo em vista o exposto, podemos observar que as mulheres ao passarem 
por situações de violência doméstica estão asseguradas por lei, o que deveria diminuir 
os casos de tal forma a sanar os problemas. No entanto, ainda vivem os envolvidos, 
tanto as mulheres, homens e os que de certa forma estão aptos a fornecerem apoio, 
continuam no achismo, muitas vezes, com a falta de informação. Por isso, o CREAS 
e o CRAS estão em cada município para proporcionar a ajuda necessária, ora 
psicológica, ora com as denúncias. Desta maneira, para denunciar é necessária uma 
simples ligação para central de atendimento da Mulher, discando 180, para que assim 
a dignidade a vida e a liberdade se estabeleça entre as mulheres que sofrem algum 
tipo de violência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4. REFERÊNCIAS 
G1, Violência contra a mulher: veja como denunciar e procurar ajuda. 
Disponível em: 
<https://g1.globo.com/fantastico/interatividade/noticia/2019/08/11/violencia-contra-a-
mulher-veja-como-denunciar-e-procurar-ajuda.ghtml>. Acesso em: 14 de set. de 
2019. 
Senado Notícias, Lei Maria da Penha. Disponível em: 
<https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/lei-maria-da-penha>. 
Acesso em: 14 de set. de 2019. 
JUSBRASIL, Lei Maria da Penha. Disponível em: 
<https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-
11340-06>. Acesso em: 14 de set. de 2019. 
CNJ, Formas de violência contra a mulher. Disponível 
em:<https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/lei-maria-da-penha/formas-de-
violencia>. Acesso em: 14 de set. de 2019. 
https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/lei-maria-da-penha
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/lei-maria-da-penha/formas-de-violencia
https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/lei-maria-da-penha/formas-de-violencia

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