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EPIFISIÓLISE DA CABEÇA FEMORAL Deslocamento para trás e para baixo da cabeça femoral. Localizada nos deslocamentos epifisários. Ocorre durante a fase de crescimento rápido, quando a placa de crescimento está enfraquecida. SEQUELAS PRECOCES: necrose avascular da cabeça femoral; condrólise (acetabular e femoral). TARDIAS: incongruência articular e osteoartrose. ETIOLOGIA/ FATORES PREDISPONENTES IDADE: Período de crescimento rápido (10 a 17 anos). SEXO: masculino. BIOTIPO: pessoas altas e magras, ou obesidade Fröhlich (hipodesenvolvimento da genitália). LOCALIZAÇÃO: quadril esquerdo mais afetado, bilateral em 25 % dos casos. PATOLOGIA: Pela ruptura da epífise cabeça do fêmur se desloca para trás e para baixo, produzindo deformidade em rotação externa e adução. Se o deslizamento persiste, surgem alterações degenerativas e necrose avascular. QUADRO CLÍNICO Início insidioso e lentamente progressivo; Deslizamento pode variar de leve a extremo; Sintomas surgem quando há pouco ou nenhum deslizamento. EVOLUI EM 3 ESTÁGIOS: 1- Estágio pré-deslizamento: desconforto na região inguinal, geralmente após atividade, melhora com repouso. Pode vir acompanhado de alguma rigidez e claudicação. 2- Estágio de deslizamento crônico: dor aumenta em intensidade. Há claudicação antálgica; Sensação de dor no quadril e limitação de movimentos, primeiro em rotação interna e abdução e depois também em flexão e extensão. MI entra em deformidade. Encurtamento do MI e trendelemburg positivo. 3- Estágio de deformidade fixa: dor e espasmo muscular desaparecem; Persiste a claudicação, a rotação externa, adução e encurtamento do MI. TRATAMENTO Ausência de carga no MI, utilização de muletas e engessamento para tentar impedir deslizamento. Tração longitudinal para contrapor-se ao espasmo muscular. Abdução forçada é contra-indicada pois leva à necrose. Cirurgia indicada para todos os casos. FISIOTERAPIA PO IMEDIATO: Diminuir dor, edema e inflamação; Controlar espasmo muscular; Prevenir aderências cicatriciais e teciduais; Preservar MI contralateral, coluna, joelho, tornozelo e pé do MI operado. Minimizar atrofia muscular. AMBULATÓRIO INICIAL: Controlar dor, edema e inflamação; Restaurar ADM e quebrar aderências periarticulares. Recuperar FM; Iniciar descarga de peso. AMBULATÓRIO FINAL: ADM máxima; FM máxima; Descarga de peso total; Treino de equilíbrio, marcha, coordenação e propriocepção. Treino funcional.
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