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ATIVIDADE CPC ESTACIO- INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

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Matéria: Processo Civil
Tema: Intervenção de terceiros
 Chama-se intervenção de terceiro o ingresso de outrem em um processo já em curso, ressalta-se que, terceiro é aquele que não é sujeito originário do processo, todavia, a partir do momento em que aquele é admitido, torna-se parte. Vale destacar que o terceiro deve estar autorizado por lei para ingressar na demanda. 
O terceiro tem a finalidade de complementar, e será analisado tanto o direito material como a influência daquele no interesse jurídico deste terceiro. Com o condão de ratificar os princípios da duração razoável do processo, garantia do acesso à justiça e celeridade processual, a intervenção permite o juiz possa resolver mais de uma lide com uma única decisão. 
 Para essa intervenção, o terceiro pode ingressar de forma voluntária ou através de provocação de uma das partes. O código de processo civil elencou as modalidades dessas intervenções, sendo elas: A) Assistência (arts 119 – 124): permite ao terceiro ingressas na demanda para ajudar uma das partes a obter sentença favorável. Sendo admitido em qualquer grau de jurisdição, a assistência não gerará um novo processo. Um requisito a ser observado para a admissão do terceiro como assistente é que ele tenha interesse jurídico na causa, ou seja, o resultado o afetará. A assistência simples não obsta a que a parte principal pratique atos dispositivos, conforme dispõe o artigo 122 do CPC, como o reconhecimento da procedência do pedido, a desistência da ação, ou a conciliação; B) Denunciação da lide: o denunciado se tornará litisconsorte, tornando-se então, parte do processo e os efeitos deste o atingirá. Sendo uma nova ação no mesmo processo, a denunciação se dá através de provocação de uma das partes em razão de lei ou contrato em que obrigue esse terceiro a ter determinada responsabilidade econômica sobre o que está sendo discutido na demanda; C) Chamamento ao processo: é uma intervenção forcada de terceiro que, provocada pelo réu, acarreta a formação de litisconsórcio passivo, causando uma responsabilidade solidaria, será possível no prazo da contestação e o processo se suspenderá até o final das diligencias citatórias; D) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica: trata-se de responsabilização de sócios para que esses integrem na demanda. Caso entenda que não é caso de desconsideração, aquele que foi citado será excluído do processo. Terá cabimento em todas as fases do processo, e se a desconsideração tiver sido requerida na petição inicial, não haverá de se falar em incidente, tendo em vista que na PI o sócio e a pessoa jurídica são citados; E) Amicus curiae – amigo da corte: Esse terceiro atua em favor de um interesse institucional, e não a favor de uma das partes. Tendo em vista que a repercussão da demanda atingirá um grupo de pessoas, o amigo da corte irá auxiliar o magistrado através de elementos de fato/direito com relação ao objeto do processo em tela. Trata-se de decisão irrecorrível, ou seja, uma vez ingressando na demanda, o amicus curiae não poderá ser ‘’excluído’’ do processo, e vale destacar que o juiz quem determinar os poderes que aquele exercerá na demanda; F) Intervenções anômalas: Aplica-se a pessoa jurídica de direito publico, dando permissão para que a União interfira em causas que figure como ré ou autora as autarquias, fundações públicas, sociedades de economia  mista e empresas públicas federais. Caso a sua decisão seja economicamente reflexiva, ainda que indireta, pode intervir, independentemente de ser de interesse jurídico, para esclarecer fatos e questões jurídicas, e para poder agregar documentos considerados úteis para a apreciação da questão. E memoriais e, se for o caso, recurso de apelação, caso em que serão consideradas partes para efeito de transferência. No caso de recorrer, para fins de competência, será considera parte.

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