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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Alunos G M N INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Caro(a) leitor, Seja bem-vindo(a) ao Projeto de instalação predial de esgoto! Uma edificação pode ser formada por diversas partes, que devem se relacionar entre si, assim, atingindo o seu bom funcionamento. Uma dessas partes são as instalações hidrossanitários, que devem ser estudadas desde o seu funcionamento básico até a sua execução. Por isso, é muito importante que este conhecimento seja adquirido, para que o profissional possa tomar as decisões corretas na horta de executar essa atividade. Assim neste projeto tivemos grande oportunidade de adquirir conhecimento nesta área para nossa vida profissional, que farão com que nós possamos desenvolver bons trabalhos no futuro. INTRODUÇÃO Esgotos Domésticos O esgoto doméstico é formado a partir do uso da água potável. Uma vez tento sido feito nossos procedimentos de higienização e produção alimentícia com a utilização da água tratada, produzimos o esgoto doméstico. De uma forma geral as edificações geram o esgoto, porém de acordo com a função e ocupação destas edificações. Neste caso temos os esgotos domésticos, industriais, comerciais, institucionais etc. Nas edificações onde há a presença humana sempre será gerado o que denominamos de esgoto doméstico, porém conforme acima mencionado, há edificações que poderão ter outros tipos de esgoto como as indústrias, as lavanderias, os hospitais que além dos esgotos domésticos geram o esgoto proveniente da atividade que é desenvolvida em seu processo de produção. O conteúdo desta disciplina tem como objetivo o estudo do esgoto doméstico, os demais devem ser vistos em disciplinas especificas. Sistema de Tratamento O tratamento adequado deve ser feito de forma coletiva através da concessionária pública ou de forma individual, isso é dentro da área de construção do usuário (lote, áreas etc.). No Brasil nas maiorias das cidades o tratamento e coleta pública são feitas por empresas de economia mista, ou seja, empresa com quantidade de ações onde o governo é majoritário, conhecidas como concessionárias* de serviços públicos ou através das Prefeituras locais que subcontratam empresas gestoras destes serviços. *Concessionária: Termo empregado para designar genericamente a instituição que é responsável pelo abastecimento público de água. Na maioria dos casos, esta entidade atua sob concessão da autoridade pública municipal. Em outros casos, a atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada. Tratamento O tratamento coletivo de esgoto nas cidades é feito em estações de tratamento e despejado nos mananciais. Embora seja necessário o tratamento de todo o esgoto gerado nas cidades, ainda é precário estes sistemas no Brasil. Não temos cidades totalmente atendidas por rede coletora e tratamento de esgoto. Objetivo Coletar e afastar da edificação os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, direcionando-os a um destino adequado. Normas Segundo a NBR 8160/99 (antiga NB19) O sistema predial de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a: Evitar a contaminação da água do sistema de suprimento, dos equipamentos e do meio ambiente; Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando vazamentos e depósitos no interior das tubulações; Vedar a passagem de gases do sistema de esgotos para o interior das edificações; Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; Permitir fácil inspeção dos componentes do sistema; Principais componentes da instalação. Esgoto Primário Parte da instalação aonde os gases e dejetos ainda se encontram no sistema interno de cada apartamento como descrito abaixo: Esgoto secundário Etapa da instalação central, tubulações que conecta todos os apartamento e sistemas de manutenção utilizados: Esgoto final Etapa final da linha de instalação do esgoto, sistema de ligação com a rede pública de coleta de esgoto. Vistas finais do projeto e planta. Tabela 1.1 Tabelas Legenda TQS Tubo de Queda dos Banheiros TQAS Tubo de queda da Área de Serviço TQL `Tubo de Queda do Lavado TQC Tubo de Queda da Cozinha EV Coluna de ventilação RS Raro Sifonado CS Caixa Sifonada CRP Coletor Rede Pública CP Coletor Predial CG Caixa de Gordura T.C.G Tubo Coletor Pós Caixa de Gordura Tabela 1.1 DIMENSÕES DOS TUBOS Tubo de queda do Banheiro T.Q.B (6+1+2+2+3)* 8 = 88uhc Diâmetro (mm) T.Q.B 100mm Tubo de Ventilação T.C.V 75mm Tubo de queda do Lavabo T.Q.L (1+6+2)*4 = 36uhc Diâmetro (mm) T.Q.B 100mm Tubo de Ventilação T.C.V 75mm Tubo de queda da área de Serviço T.Q.A.S (2+3+3+2)*4 = 40uhc Diâmetro (mm) T.Q.A.S 75mm Tubo de queda da área da Cozinha T.Q.C (1)*4 = 4uhc Diâmetro (mm) T.Q.C 50mm Tubo coletor predial T.C.P (88*2) + (36*2) + (40*2) = 328uhc Diâmetro (mm) T.C.P 150mm Tubo coletor predial T.C.P Declividade mínima de 2% Tubo Coletor Pós Caixa de Gordura T.C.P.C.G Diâmetro (mm) T.C.P.C.G 100mm CONSIDERAÇÕES FINAIS Aprendemos que um bom sistema deve permitir o rápido escoamento dos efluentes gerados em direção à rede de esgoto urbana para seu posterior tratamento, evitando desconforto aos usuários da edificação. Sendo assim, é imprescindível uma elaboração cuidadosa do projeto e das demais documentações necessárias para o funcionamento adequado do sistema de esgoto predial. O Sistema de esgoto tem por funções coletar, e conduzir os despejos de regidos gerados pela população do prédio, provenientes do uso dos aparelhos sanitários. Em termos de projetos temos que nos atentar nas instalações corretas das tubulações, principalmente, impedir que os gases provenientes do interior dos sistemas de esgoto da rede predial atinjam áreas de utilização comum das populações. A instalação predial é destinada ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas. Como vaso sanitário, lavatório, entre outros aparelhos, assim lembrando sempre em segurança do sistema é obrigatório o sistema, impedir a contaminação da rede de água potável do prédio e dos seus vizinhos, assim sem o devido tratamento do esgoto esse regidos está improprio para a reutilização.