APRESENTAÇÃO RÚCULA

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MONITORAMENTO DE PRAGAS NA RÚCULA 
INTRODUÇÃO
Hortaliça de folhas tenras;
Porte herbáceo com folhas espessas e subdivididas, o limbo tem cor verde-clara e as nervuras verdes arroxeadas e é pertencente da família Brassicaceae.
Colheita é feita de 30 a 40 dias após o plantio
Temperaturas entre 15 a 18º C, 
 Melhor período de plantio os meses de março a julho (outono/inverno);
PRAGAS OCORRENTES
As principais pragas que podem afetar a cultura são:
 curuquerê-da-couve Ascia monuste Orseis;
broca-da-couve Hellula phidilealis;
falsa-medideira Trichoplusia ni;
lagartas- das-folhas Spodoptera eridania;
mosca minadora, Liromyza sp. e 
pulgões.
METODOLOGIA
LAGARTA ROSCA Agrotis ipsilon
Atacam plântulas;
Hábito noturno;
Podendo uma fêmea colocar mais de mil ovos;
Período larval varia entre 20 e 25 dias;
Ciclo da praga dura em média 42 dias
LAGARTA ROSCA
CONTROLE
Mecânico;
Cultural;
Parasitóides de lagarta de A. ipsilon, vespas da família Braconidae;
Predadores é realizado naturalmente por larvas de crisopídeos, coccinelídeos e pelos tripes
Nematoides entomopatogênicos, como os das famílias Steinernematidae e Heterorhabditidae;
O produto registrado para lagarta rosca é o Decis 25 que é um piretróide.
Curuquerê das Couves Ascia monuste orseis
Imediatamente após a eclosão, as lagartas iniciam o ataque às folhas das plantas. 
Em alta população, essa espécie pode atingir o nível de dano econômico, podendo, em alguns casos, chegar a 100% de perdas da produção. 
A duração média do período larval é de 10,43 dias;
A duração média da pupa é de 6 a 7 dias;
Praga extremamente voraz
Curuquerê das Couves Ascia monuste orseis
Algumas das medidas de controle cultural de pragas que vêm sendo empregadas são: seleção do local adequado para a instalação do cultivo, destruição de restos culturais, rotação de cultura e densidade de plantio, adubação e irrigação adequados. 
Controle biológico a maioria dos insetos parasitas pertence às famílias Vespidae, Chrysopidae, Syrphydae, Coccinellidae, Tachinidae, Braconidae, Eulophidae, Encyrtidae, Pteromalidae e Chalcididae. 
Predadores: percevejo Podisus nigrispinus e as vespas Brachygastra lecheguana Latreille e Protonectarina sylveirae. 
Extratos aquosos de Nicotiana tabacum;
Grupo químico mais utilizado para o controle são os piretróides.
 Broca-da-couve Hellula phidilealis
É causadora de prejuízos nas brássicas, pois a lagarta bloqueia as hastes provocando secamento da planta;
A oviposição ocorre sobre as folhas, próximo ao principal broto da planta;
Presença de cinco listras longitudinais dorsais, cápsula encefálica pálida e malhada e uma sutura frontal pálida;
A média de ovos produzidos é de 64;
 Broca-da-couve Hellula phidilealis
As espécies Cleome spp. e G. gynandra são atrativas para H. phidilealis - PLANTAS ARMADILHAS;
Remoção de plantas infestadas;
Controle biológico no manejo de H. phidilealis, ainda é muito limitado, sendo necessárias pesquisas para o desenvolvimento de um programa de manejo adequado;
Os defensivos mais usados para o controle é Finex e Rumo WG ambos do grupo químico oxadiazina.
Pulgão Myzus persicae
Os adultos de M. persicae têm cerca de 2 mm de comprimento. 
Insetos adultos ápteros apresentam coloração geral amarelada ou esverdeada, 
Sifúnculos relativamente longos, 
Alados apresentam abdome de coloração verde-amarelada, com tórax, cabeça e antenas pretos.
Pulgão-verde ataca, preferencialmente, o tecido vegetal jovem, sugando a seiva, o que causa estresse, murchamento e redução na taxa de crescimento
Pulgão Myzus persicae
 Armadilhas do tipo Moericke (bandeja amarela ou pintada de amarelo, contendo água e algumas gotas de detergente);
Controle cultural;
 Predadores mais comuns de pulgões são larvas e adultos de joaninhas;
Parasitóides mais comuns de pulgões são Lysiphlebus testaceipes e Diaeretiella rapae, Aphidius sp. e o hiperparasitóide Alloxysta spp. 
Os fungos Beauveria bassiana, Lecanicillium longisporum e Metarhizium anisopliae , entre outros, apresentam patogenicidade M. persicae. 
Mosca minadora Liriomyza sp.
Na fase adulta realiza puncturas para alimentação/oviposição. 
As larvas eclodem dentro da folha e apresentam como principal fonte de alimentação na fase imatura o mesófilo foliar. 
O ataque causa prejuízo nas folhas, acarretando na redução da área fotossintética e a produção de metabólitos por parte da planta ficam comprometidos.
Cor preta ou cinzenta, medem menos de 2 mm;
As larvas desenvolvem-se no interior do tecido foliar;
Os adultos vivem de uma a duas semanas;
As fêmeas realizam posturas endofíticas tanto na face abaxial quanto adaxial das folhas hospedeiras.
Mosca Minadora Liriomyza sp.
Difícil controle devido ao seu hábito de alimentação polífago e por ficar hospedada desde a fase ovo até a pré-pupa no mesófilo foliar
Dentre os tipos de controle atualmente adotados para, podemos citar o cultural, mecânico, biológico e químico.
Parasitoides Crysocharis sp., Pediobios sp. Diglyphus, Closterocerus sp., e Tetrastichus sp.. 
Predadores formigas e tripes;
Outros microrganismos biocontroladores são os fungos entomopatogênicos: Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, Paecilomyces fumosoroseus e Verticillium lecani. 
Controle químico: abamectina, clorfenapir, espinosade e acetamiprido
Falsa medideira Trichoplusia ni
As lagartas são de cor branca, e com o início da alimentação vão se tornando verde-pálidas. 
Inicialmente apresentam um grande número de pelos;
Pelo fato de apresentarem apenas três pares de falsas-pernas abdominais, 
caminham arqueando o dorso para formar um laço;
A lagarta desenvolvida é predominantemente verde clara com uma listra branca longitudinal.
O ciclo de desenvolvimento desta praga é completado com 34 dias para machos e 35 dias para fêmeas. 
Falsa medideira Trichoplusia ni
É recomendado o plantio próximo às matas ou com refúgio para atrair predadores, especialmente,vespas predadoras; manter a lavoura com nutrição equilibrada; e ao fim do ciclo da cultura, destruir os restos culturais;
A utilização de plantas-isca envolve o plantio de variedades mais suscetíveis ou de hospedeiros alternativos mais atrativos;
No controle mecânico incluem práticas que envolvem a utilização de barreiras e armadilhas e causam a destruição direta dos insetos;
As armadilhas – adesivas, tipo Delta, entre outras – geralmente estão associadas à feromônio sexuais;
Dentre os parasitóides, vespas do gênero Trichogramma são capazes de atingir altos índices de parasitismo em ovos de T. ni.
RESULTADO
No decorrer do trabalho não houve incidência de nenhuma praga na cultura da rúcula porém foi feito uma revisão de literatura sobre as possíveis pragas que poderiam ter ocorrido no decorrer do desenvolvimento da cultura fazendo assim a descrição da praga e seus métodos de controle. É importante salientar que para esta hortaliça no que tange a dinâmica populacional de pragas e inimigos naturais os trabalhos são escassos. 
DIAGRAMA DAS POSSÍVEIS PRAGAS 
REFERÊNCIAS
GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BATISTA, G. C. de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; 97 ALVES, S.; VENDRAMIM, J. D.; MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 
SOUZA, C.S.; SILVA, K.S.; MOURA, E.J.; SILVA, M.J.C.; QUEIROZ, A.M.; Monitoramento E Controle De Pragas Da Rúcula Em Cultivo Agroecológico. Congresso internacional das ciências agrárias, 2018. Disponível em: https://cointer.institutoidv.org/inscricao/pdvagro/uploadsAnais/MONITORAMENTO-E-CONTROLE-DE-PRAGAS-DA-R%C3%9ACULA-EM-CULTIVO-AGROECOL%C3%93GICO.pdf. Acesso em: 03 de out de 2020.
HOLTZ, A.M.; RONDELLI, V.M.; CELESTINO, F.N.; BESTETE, L.R.; CARVALHO, J.R.; Pragas das Brássicas,237 p., Colatina, IFES, ES, 2015. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Vitor_Zuim/publication/310328440_CURUQUERE-DA-COUVE_Ascia_monuste_orseis/links/582bae6a08ae138f1bf4b099.pdf#page=121.Acesso em: 03 de Out de 2020.