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1° e 2° SEMANAS DE DESENVOLVIMENTO

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RESUMO 1° E 2° SEMANAS - LARSEN 
MARIA EDUARDA DE ALMEIDA LEAL 219A 
 
 
 
PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO 
Clivagem 
 
Rápida série de divisões celulares mitóticas que 
ocorre em até 24 horas depois da fertilização. O 
processo de clivagem ocorre durante a ​1° semana   
de gestação, ​ao longo da tuba uterina. 
 
Ocorre subdivisão do zigoto sem aumentar seu             
tamanho e volume. 
 
Divisão do zigoto em células filhas denominadas 
blastômeros. 
 
O concepto permanece envolto pela zona pelúcida. 
Importância da zona pelúcida: 
➔ Prevenção contra gravidez ectópica: a 
zona pelúcida forma uma estrutura rígida 
ao redor do concepto, impedindo a 
implantação ao longo da tuba uterina. 
➔ Sua permeabilidade garante a entrada dos 
fluidos endometriais para nutrição. 
 
A segregação dos blastômeros gera precursores 
do embrioblasto e do trofoblasto. 
As células da mórula não darão origem somente 
ao embrião, e sim a todas as estruturas 
embrionárias necessárias para seu 
desenvolvimento. Já quando a contagem de 
células está em 8 blastômeros, começa a ocorrer 
a ​compactação. 
Compactação: 
➔ Alterações no citoesqueleto dos 
blastômeros. 
➔ Divisão entre as células (internas e 
externas) dará origem a diferentes vias de 
desenvolvimentos. 
➔ Polaridade e posição: células do exterior    
ficam mais achatadas e têm composição 
polar e as do interior continuam 
arredondadas e têm composição apolar. 
➔ Blastômeros internos: ​massa celular    
interna/ embrioblasto ​(origem ao embrião). 
Blastômeros externos: ​trofoblasto​(origem 
a placenta). 
 
 
No 4° dia após a fertilização, quando o concepto 
está com 16 blastômeros, tem-se a formação da 
mórula. Já no 5° dia, quando a ​mórula desenvolve 
uma cavidade preenchida por fluido e é 
transformada em ​blastocisto​. 
 
➔ blastocisto inicial: ainda está na zona  
pelúcida. É o concepto com uma cavidade. 
A entrada de fluidos pode estar envolvida 
com a diferenciação do trofoblasto. Ele se 
agrupa em um epitélio no qual as células 
vizinhas estão fortemente aderidas umas 
às outras. Isso ocorre devido à deposição 
de E-Caderina (dependente de cálcio) nas 
laterais das células. 
Além disso, a inundação do interior da 
cavidade da mórula pode depender de 
junções intercelulares (de oclusão, 
comunicantes, de adesão e desmossomas. 
Pode acontecer ,também, de ​células do    
trofoblasto começarem a expressar canais         
iônicos de sódio e potássio. O gradiente de               
sódio dentro da mórula atrai a entrada de               
fluidos (cavidade blastocística)​. 
As células do embrioblasto (massa celular 
interna) formam então uma massa 
compacta em um dos lados dessa 
1 
RESUMO 1° E 2° SEMANAS - LARSEN 
MARIA EDUARDA DE ALMEIDA LEAL 219A 
cavidade, e o trofoblasto se organiza em 
um delgado epitélio simples. 
O lado do blastocisto que contém o 
embrioblasto é chamado de ​polo  
embrionário, enquando o lado oposto é 
chamado de ​ polo abembrionário. 
 
 
Implantação 
 
➔ blastocisto tardio​; quando chega na  
cavidade uterina, as células do trofoblasto 
liberam ​enzimas que degradam a zona          
pelúcida e o blastocisto elode. Isso indica 
que ele já pode interagir diretamente com 
o endométrio. 
 
Logo após a chegada do blastocisto na cavidade 
uterina, ele adere firmemente a sua superfície. As 
células adjacentes do estroma endometrial 
respondem à presença do blastocisto (sinalização 
celular) e à progesterona oriunda do corpo lúteo. 
As ​glândulas endometriais também aumenta de   
tamanho e o próprio endométrio engrossa e 
aumenta sua vascularização. 
➔ Reação decidual​: células endometriais se  
diferenciam em células deciduais, ficando 
mais arredondadas e acumulando 
glicogênio e lipídio. 
➔ Secreções das células deciduais e das 
glândulas endometriais: fatores de 
crescimento e metabólicos sustentam a 
implantação. 
 
Na ausência de um embrião implantado, o corpo 
lúteo se degenera após 13 dias. Contudo, se 
houver implantação, o corpo lúteo é mantido por 
mais 12 semanas pelo ​hormônio gonadotrofina    
coriônica humana (hCG) produzido e secretado    
pelas ​células do trofoblasto. Com isso, o     
suprimento de progesterona (do corpo lúteo) 
também é mantido. 
➔ Corpus albicans: corpo lúteo  
involuído com as grandes 
quantidades de progesterona 
secretadas pela placenta. 
 
 
Resumo da 1° semana: 
 
 
2 
RESUMO 1° E 2° SEMANAS - LARSEN 
MARIA EDUARDA DE ALMEIDA LEAL 219A 
 
 
 
SEGUNDA SEMANA DE 
DESENVOLVIMENTO 
 
No começo da ​2° semana de desenvolvimento, o   
embrioblasto se divide em duas camadas: 
➔ epiblasto​: camada externa distinta de 
células cilíndricas. - eixo dorsal 
➔ hipoblasto: ​camada interna de células  
cubóides (endoderma primitivo). - eixo 
ventral 
Uma membrana basal extracelular é estabelecida 
entre as duas camadas quando ocorre essa 
diferenciação. 
Embrioblasto de dupla camada resultante é 
chamado de ​blastoderma bilaminar. 
 
Âmnio❋ 
Surge no 8° dia. 
Uma cavidade, a amniótica​, desenvolve-se no      
polo embrionário do blastocisto e fica entre o 
epiblasto e o trofoblasto subjacente. Células do 
epiblasto se expandem em direção ao polo 
embrionário e formam uma fina camada de 
revestimento a partir do citotrofoblasto. 
O âmnio é uma das quatro membranas extra 
embrionárias. 
 
 
 
Os epiblastos e hipoblastos que sobraram passam 
a formar um ​disco embrionário bilaminar/      
blastoderma bilaminar​. Essa estrutura fica  
localizada entre a cavidade amniótica e a 
cavidade blastocística. 
 
❋São 4 membranas extraembrionárias: âmnio,         
córion, saco vitelínico e alantoide. 
 
Saco Vitelínico❋ 
Ao longo da segunda semana, o hipoblasto gera 
ondas migratórias de células endodérmicas para 
dentro da cavidade blastocística. 
➔ primeira onda: ocorre no 8° dia, formação  
do saco vitelínico primário (membrana de           
Heuser). 
Ao mesmo tempo, o ​mesoderma  
extraembrionário se forma e preenche o 
restante da cavidade blastocística com 
células dispersas. 
 
➔ segunda onda: ocorre no 12° dia, ​saco   
vitelínico secundário. 
O mesoderma extraembrionário se divide 
em duas camadas e origina a ​cavidade  
coriônica: ​separa o embrião, com seu âmnio  
e seu saco vitelínico, da ​parede externa do      
blastocisto (agora chamada de córion) 
 
 
Córion❋ 
➔ O âmnio e o saco vitelínico tornam-se 
estruturas de camadas duplas. 
Âmnio e córion - interior ectodérmico, 
exterior mesodérmico. 
3 
RESUMO 1° E 2° SEMANAS - LARSEN 
MARIA EDUARDA DE ALMEIDA LEAL 219A 
Saco vitelínico - interior endodérmico, 
exterior mesodérmico. 
 
No 13° dia, o disco embrionário com seu âmnio 
dorsal e o saco vitelínico ventral estão suspensos 
na cavidade coriônica unicamente por um 
espesso pedículo de mesoderma 
extraembrionário, denominado ​pedículo de    
conexão​. 
 
Diferenciação do trofoblasto 
 
O contato do blastocisto com o endométrio 
uterino induz a proliferação do trofoblasto no 
polo embrionário. 
O trofoblasto se diferencia em duas camadas: 
➔ Citotrofoblasto: trofoblasto celular. É a 
população de células que continua a 
rodear o embrioblasto e fornece células 
novas, a partir de mitoses, para o 
crescimento da outra camada. 
➔ Sinciciotrofoblasto: massa celular 
multinucleada que não tem membrana. 
Assumemconformação digitiforme, que 
prende o embrião ao endométrio através 
da corrosão de suas células. Resultante 
dessa apoptose de células do endométrio, 
é disponibilizado conteúdo nutricional para 
o embrião. 
 
Placenta 
O sinciciotrofoblasto, o citotrofoblasto e o 
mesoderma extraembrionário associado, junto 
com o útero, iniciam a formação da placenta. 
Durante este processo, o tecido fetal forma 
projeções, as ​vilosidades coriônicas, que se   
estendem para dentro dos sinusóides sanguíneos 
maternos. 
 
 
 
“Regra de dois” da 2° semana: 
 
Durante a segunda semana, o ​embrioblasto 
divide-se em duas camadas: o ​epiblasto e o 
hipoblasto.  
O ​trofoblasto também dá origem a dois tecidos: o 
citotrofoblasto​ e o ​sinciciotrofoblasto​. 
Dois ​sacos vitelínicos se formam: inicialmente o   
primário e depois o secundário. Duas novas 
cavidades se formam: a cavidade amniótica e a 
cavidade coriônica. 
4 
RESUMO 1° E 2° SEMANAS - LARSEN 
MARIA EDUARDA DE ALMEIDA LEAL 219A 
O ​mesoderma extraembrionário divide-se em   
duas camadas que revestem a cavidade coriônica, 
e o âmnio, saco vitelínico e córion se tornam 
membranas com duas camadas. 
 
Tornando-se completamente implantado 
 
Entre o 6° e o 9° dia, o embrião encontra-se 
completamente implantado no endométrio. 
Enzimas proteolíticas, incluindo várias       
metaloproteases, são secretadas pelo 
citotrofoblasto para degradar a matriz extracelular 
entre as células endometriais. 
Processos digitiformes ativos que se estendem  
do sinciciotrofoblasto, então, penetram entre as 
células endometriais e empurram o embrião para 
dentro do endométrio da parede uterina. 
 
No sétimo dia, o blastocisto recentemente 
formado entra em contato com o endométrio 
uterino e inicia a implantação. O trofoblasto no 
polo embrionário do blastocisto prolifera para 
formar o sinciciotrofoblasto invasivo, o qual se 
insinua entre as células do endométrio e começa 
a empurrar o blastocisto para dentro da parede 
uterina. O disco embrionário é bilaminar, 
consistindo em uma camada de epiblasto e uma 
de hipoblasto. 
 
 
No oitavo dia, a cavidade amniótica formou-se 
dentro do epiblasto. A implantação continua e o 
sinciciotrofoblasto em crescimento se expande 
para cobrir a maior parte do blastocisto. 
No nono dia, o embrião está completamente 
implantado no endométrio uterino. A cavidade 
amniótica está expandida, e as células do 
hipoblasto começaram a migrar para formar a 
membrana de Heuser. Lacunas trofoblásticas 
formam-se no sinciciotrofoblasto, que agora 
circunda completamente o embrião. O local de 
implantação é marcado por um ​tampão de    
coagulação​ temporário na superfície endometrial. 
5 
RESUMO 1° E 2° SEMANAS - LARSEN 
MARIA EDUARDA DE ALMEIDA LEAL 219A 
 
 
 
Informações adicionais encontradas no Larsen:  
 
➔ O sistema circulatório uteroplacentário: 
Durante a primeira semana do desenvolvimento, o 
embrião obtém nutrientes e elimina resíduos por 
simples difusão. ​O rápido crescimento do embrião          
torna necessário um método de troca mais             
eficiente. Esta necessidade é suprida pela           
circulação uteroplacentária — o sistema pelo qual  
os sangues materno e fetal fluem através da 
placenta, entrando em proximidade e trocando 
gases e metabólitos por difusão. Este sistema 
começa a se formar no 9° dia, como vacúolos 
denominados ​lacunas trofoblásticas que se abrem   
dentro do sinciciotrofoblasto. Capilares maternos 
próximos ao sinciciotrofoblasto, então, se 
expandem para formar os ​sinusóides maternos,    
que rapidamente se anastomosam com as lacunas 
trofoblásticas. Entre o 11° e o 13° dia, como essas 
anastomoses ​continuam a se desenvolver, o  
citotrofoblasto prolifera localmente para formar 
extensões que crescem dentro do 
sinciciotrofoblasto sobrejacente. O crescimento 
dessas protrusões parece ser induzido pelo 
mesoderma extraembrionário subjacente 
recém-formado. Essas extensões do 
citotrofoblasto crescem para dentro das lacunas 
preenchidas por sangue materno, transportando 
com elas uma camada de sinciciotrofoblasto.  
Como resultado desses crescimentos são         
formadas as vilosidades coriônicas tronco         
primárias. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo da 2° semana:  
6

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