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Processo Orcamentario Brasileiro

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – CAMPUS PARANAVAI 
CENTRO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE PÚBLICA E ORÇAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCHESCO AYOAGUE ZAMIN 
KAIQUE DA SILVA SANTOS 
 
 
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARANAVAI 
2018 
 
 
FRANCHESCO AYOAGUE ZAMIN 
KAIQUE DA SILVA SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO BRASILEIRO 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Contabilidade Pública e Orçamento, do 
curso de Ciências Contábeis, da 
Universidade Estadual do Paraná. 
 
 
Prof.: Sauro Artur Gehring 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARANAVAI 
2018 
1 FUNCIONAMENTO 
 
 
O Processo orçamentário se baseia nas previsões da inflação e no 
Produto Interno Bruto (PIB), com o resultado dessas previsões, é feito uma 
estimativa da receita para o exercício seguinte, assim o governo estabelecera 
uma meta correspondente aos seus gastos mensais e anuais. Sendo assim, 
esse projeto será levado ao Congresso, onde haverá deputados e senadores 
para fazerem uma pauta sobre o projeto que foi enviado pelo poder executivo, 
com essa pauta é feito uma votação, se caso for aprovado ele vai ser 
sancionado pelo Presidente da República, mas se acaso houver alguma 
necessidade de realizar uma despesa acima do limite que está previsto na lei, 
o Poder executivo ao Congresso Nacional projeto de lei de crédito adicional, 
levando em conta seu Exercício Financeiro, que nada mais é do que o período 
entre primeiro de janeiro e trinta e um de dezembro de cada ano. 
Com essa elaboração de proposta, tem que ser estabelecida de acordo 
com seus limites já estabelecido pelos planos e diretrizes. 
 
 
2 AS LEIS QUE COMPÕEM O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO 
 
2.1 PPA: 
 
 
O plano plurianual é uma lei apenas para aqueles projetos 
governamentais de longa duração, que ultrapassa o tempo de um exercício 
financeiro, sendo superior a um ano, essa lei estabelecerá as diretrizes, metas 
da administração pública federal e objetivos. Essa lei é encontrada no artigo 
165, CF/88 e a sua abrangência no §1º. Assim, quando for elaborada a 
proposta, ela poderá receber emendas, apresentadas na Comissão Mista de 
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, e com o parecer, será feita uma 
votação na comissão, que será apreciado pelo Congresso Nacional na forma 
do Regimento Comum. 
A lei estabelecerá por regiões, diretrizes, objetivos e metas da 
administração Pública para a despesas de capital e outras delas decorrentes. 
Diretrizes: São os princípios que nortearão a captação de recursos e 
gastos durante o período pré-estabelecido, visando alcançar os objetivos do 
governo. 
Objetivos e as metas, são constituídos pelo resultado final, que 
pretendem alcançar com a execução das ações governamentais, assim como 
as metas em questões quantitativas dos objetos. 
 
 
2.2 LDO: 
 
 
A Lei de diretrizes orçamentárias, está no prevista no §2º, art. 165, 
CF/88, Já por sua vez, ela é uma lei com validade apenas para um exercício, A 
LDO é o instrumento usado pela Constituição, para fazer a transição entre o 
PPA (planejamento estratégico) e as leis orçamentárias anuais, a sua principal 
função é o estabelecimento de orientações necessárias à alocação dos 
recursos no orçamento anual, com o preceito das realizações das metas e 
objetivos que já foram citados no plano plurianual. 
A função da LDO, ajustar as ações de governo, que já foram prevista no 
PPA, e na realidade ela que direciona e ajuda a orientar o preparo do 
Orçamento da União, no qual é necessária sua aprovação, em disposição do 
PPA, assim com base na LDO a Secretaria de orçamento Federal (SOF), 
elabora a proposta para o ano seguinte em conjunto com os Ministérios e as 
unidades orçamentárias dos poderes Legislativo e Judiciário. 
O projeto é encaminhado no máximo até dia 15 de abril de cada ano ao 
Congresso Nacional, devendo ser aprovado até dia 30 de junho, se caso não 
for interrompida o primeiro período da sessão legislativa, e o LDO também tem 
o papel de preencher as lacunas das imperfeições legais sobre a matéria. 
 
 
 
 
2.3 LOA: 
 
 
A Lei Orçamentária Anual, o conteúdo da LOA é encontrado no § 5º, do 
art. 165, C.F/88, ela é encarregada de ordenar todas as ações do governo 
federal, os projetos dos governos estaduais e municipais estão registrados nas 
leis orçamentárias dos Estados e Municípios. 
Com base no valor total arrecadado pelos impostos, o orçamento da 
união indicara onde e quanto aplicar o dinheiro federal no período de um ano. 
O Poder Executivo é quem faz a proposta e o Poder Legislativo é o 
responsável por transformá-la em lei. O Orçamento anual tem como finalidade 
atingir os objetivos e metas propostas no Plano Plurianual (PPA), segundo as 
diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Vale notar 
que todos os três níveis de governo constroem seus próprios documentos 
orçamentários, já que cada um possui suas próprias despesas e 
responsabilidades. 
 
 
3 TRANSPARÊNCIA DO ORÇAMENTO E DEMAIS CONTAS PUBLICAS 
 
 
Os princípios orçamentários são regras básicas que todo orçamento 
federal deve seguir estando previsto na constituição federal desde 1964 e 
funciona como uma forma de padronizar e garantir que o dinheiro público seja 
usado de maneira correta. 
Dentre eles temos o princípio da transparência orçamentaria que se 
encontra vinculado a outros dois princípios: o da publicidade que é tornar 
público todos os atos a ele referentes, desde a sua edição e passando pelos 
atos de execução, controle e cumprimento da lei orçamentária. E a moralidade 
pública onde determina que a atividade administrativa seja pautada não só pela 
lei, mas também pela boa-fé, lealdade e probidade. 
A transparência em si é uma série de atos que darão clareza aos atos 
referentes ao Orçamento Público, propiciando ao cidadão o acompanhamento 
não só da gestão pública orçamentária, mas também de demais contas 
públicas como a fiscalização da aplicação de seus recursos, controle de 
arrecadação, gastos, etc. 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 
Perante a situação atual do processo orçamentário, é necessário a 
implementação de procedimentos em favor do aperfeiçoamento do setor 
público, mas será que é possível? Sim, mas necessita de procedimentos que 
são capazes de gerar uma satisfação a toda sociedade brasileira, para isso é 
preciso mudar os procedimentos legais e institucionais, para realizar todas as 
demandas da sociedade em si, pois a utilização dos recursos públicos não 
pode ser apenas um jogo político, porque com esse jogo, as diretrizes de suas 
propostas jamais serão alcançadas, já com a participação da sociedade, e as 
transparências de seus gastos públicos, será executável a efetividade das 
finanças públicas para o bem do povo brasileiro, e essas leis, são na verdade o 
seu aperfeiçoamento. 
É indubitável que o orçamento é acima de tudo uma decisão regida pelo 
governo, não limitado a uma questão somente técnica, como também política. 
O orçamento permite a identificação dos recursos disponíveis, que serão 
aplicados segundo as prioridades estabelecidas com a política adotada pelo 
gestor. Na teoria tudo é maravilhoso, mas na pratica é preciso analisar se 
realmente tudo que é colocado em pauta realmente se torna concreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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