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Day Trade: Estratégia de Investimento

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A história por trás do que vou te ensinar 
Meu nome é Junior Vianna, sou de Porto Alegre. Durante um tempo, fiquei estudando, testando diversas 
formas de analisar o mercado e tentar identificar se ia subir ou descer. 
E muita coisa que testei, vi que funciona, porém não tinha um bom percentual de assertividade, que 
pudesse me dar uma boa consistência nas minhas operações. 
Depois de tanto testar, treinar e aplicar, cheguei a um conjunto de ferramentas, que aplicadas da forma 
correta, elevou e muito meu percentual de assertividade nas operações e leitura de mercado. 
Hoje essas ferramentas fazem parte do meu operacional e confio muito nelas. E por ter esse alto 
percentual de assertividade e confiar muito, que resolvi colocar esse conjunto de ferramentas em um 
E-BOOK, e compartilhar ele com mais pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que é day trade? 
O day trade é uma estratégia que aproveita as oscilações da bolsa de valores para rendimentos de curtíssimo prazo. 
Day Trade é o nome que se dá às operações de compra e venda de ações em um prazo muito curto – no máximo 
24 horas. 
O day trader, profissional que opera nesse tipo de estratégia, busca aproveitar as oscilações para ganhar dinheiro. O 
valor ganho é baixo por ação, mas compensa no volume. 
Assim, o operador precisa ficar em alerta constante, acompanhando a Bolsa de Valores durante todo o período de 
atuação, para não perder nenhuma oportunidade. 
Como funciona o day trade 
Na prática, o day trade funciona assim: 
Você compra um lote de ações às 11h, no valor de R$ 15 cada ação. Às 16h, as ações subiram para R$ 17, e você 
decide vender seu lote. Na operação, você teve um lucro de R$ 2 reais por ação. 
O pulo do gato, no entanto, é conseguir identificar o momento certo de comprar e de vender. Como saber que a 
ação está em baixa e que poderá subir a qualquer momento? Como saber se a ação está em alta, valendo a pena a 
venda naquele instante? 
É por isso que o day trader, o operador dessa estratégia, precisa estar muito atento aos dados e às análises das 
empresas. 
Qualquer pessoa pode ser trader? 
O operador do day trade é chamado de day trader. Até um tempo atrás, este profissional tinha formação superior e 
trabalhava em corretoras de seguro. Mas, com as plataformas para acesso ao pregão de forma online, a verdade é 
que qualquer pessoa pode, sim, ser um trader. 
No entanto, é importante lembrar que assim como qualquer outra profissão, ser um day trader exige capacitação. 
Ainda que não seja uma graduação, quem desejar operar com essa estratégia precisa estar preparado. 
Entender as análises e o funcionamento da operação é fundamental, mas é igualmente importante que 
o trader tenha um bom controle emocional – sem falar em uma boa reserva de emergência. 
No day trade, perdas vão acontecer – e podem acontecer muito rapidamente. Por isso, trace sua estratégia e 
mantenha ela em vista, evitando se deixar levar pela ganância ou pelo susto. 
Observe a hora de parar e, se for o caso, fique uns dias sem operar. Não é porque é um day trader que você é 
 
 
 
 
obrigado a movimentar seu dinheiro todos os dias, nem durante todo o horário do pregão. 
 
O day trade oferece algumas vantagens interessantes, responsáveis por seduzir investidores com sede de 
lucratividade. 
A maior vantagem do day trade é a alavancagem, que permite investir valores superiores ao que o operador tem 
disponível. 
Mas, também apresenta riscos altos, que podem desestabilizar o emocional e até adoecer os operadores 
despreparados ou com um perfil mais moderado. 
Por isso, antes de pensar em operar com day trade, é fundamental conhecer profundamente o seu perfil, suas 
limitações e os seus objetivos a curto, médio e longo prazo. 
Vantagens de fazer day trading 
Vamos conhecer, então, as principais vantagens do Day Trade: 
• Permite alavancagem: vamos explicar esse conceito mais a baixo, em resumo, é a possibilidade de investir 
muito mais do que o seu patrimônio, de acordo com a corretora, a análise de riscos e a margem de garantia; 
aumentando consideravelmente os seus ganhos; 
• Investimentos em renda fixa podem ser utilizados como margem de garantia: ou seja, se você sofrer 
prejuízo, a corretora utiliza os seus investimentos em renda fixa, como CDB ou Tesouro Direto para pagamento da 
dívida; 
• Agilidade: você não dorme com ativos em sua carteira, fazendo as operações de compra e venda ainda no 
mesmo dia. Essa agilidade permite aproveitar as oscilações da bolsa para ganhos rápidos; 
• Ganhar com a queda: apesar de ser mais comum pensarmos em lucros com as ações em crescimento 
(comprar em baixa e vender em alta), é possível ganhar com as ações em queda. Basta que você venda as ações em 
alta, e recompre essas mesmas ações na baixa; 
• Permite liquidez diária: o seu lucro estará disponível para saque quase que imediatamente (cerca de 24 
horas após a operação); 
• Controle de prejuízo: com o stop loss você pode programar um limite de prejuízo que você aceita, evitando 
perder muito dinheiro. Assim, caso a ação caia até o limite aceitável, a execução da venda é feita de forma 
automática; 
• Alta lucratividade no curto prazo: não existem outros investimentos que possibilitem um ganho alto em tão 
curto prazo como o day trade. No entanto, vale lembrar: é possível, mas não é garantido. 
Desvantagens de fazer day trading 
 
 
 
 
Com essa reflexão, vamos falar das desvantagens do day trade, para que você esteja consciente na hora de tomar 
uma decisão sobre essa operação. 
A principal desvantagem é, claro, o risco de grandes perdas. Proporcional à possibilidade de altos lucros, você pode, 
também, ter grandes prejuízos. Especialmente se não tem conhecimento suficiente para analisar os gráficos e 
indicadores que auxiliam os traders. 
Ainda que o stop loss possibilite um melhor controle do prejuízo, não tem como eliminar essa possibilidade. 
Entender que o risco existe e que em algum momento você vai perder dinheiro é fundamental para manter o 
controle emocional. 
Outra desvantagem é a necessidade de acompanhamento e monitoramento das movimentações durante o dia. Você 
precisa ficar ligado na plataforma, para poder identificar a melhor hora de executar uma compra ou uma venda dos 
seus papéis. 
Atuar como trader exige tempo, dedicação e interesse em estar em constante aprendizado. 
Qual a diferença entre day trade, swing trade e position? 
Day Trade, Swing Trade e Position são três diferentes modalidades de operar ações na Bolsa de Valores. O que muda 
entre elas, porém, é o tempo de duração. 
Enquanto o day trade tem uma duração curta, com movimentações de compra e venda sendo executadas dentro do 
período de um dia, o swing trade e o position têm durações de médio e longo prazo. 
Swing trade tem um prazo entre a compra e a venda de alguns dias ou semanas. Ou seja, você pode comprar um 
conjunto de ações hoje, segurar e executar a venda dessas ações em algumas semanas. 
Já o position tem uma duração de meses e anos. Você pode comprar ações de grandes empresas e manter com você 
por muitos anos, vendendo essas ações em algum momento oportuno no longo prazo. 
Diferente do day trade, este último caso não tem como objetivo o rendimento pelas pequenas oscilações da ação, e 
pode oferecer um bom ganho dependendo do potencial de crescimento da empresa após muitos anos. 
Glossário básico do day trader 
Quando falamos em investimento, é normal que existam muitos termos para se referir a certas operações, 
estratégias ou manobras. Para que você consiga entender melhor o funcionamento do day trade, trazemos, abaixo, 
alguns conceitos essenciais. 
Confira: 
O que é zerar posição em ações? 
 
 
 
 
Zerar posições é quando o trader vende o mesmo número de ações que foram compradas (ou vice e versa). Por 
exemplo, se o operador comprou 100 ações às 10h e vendeu as mesmas 100 ações às 17h, ele zerou a posição. 
O que é stop loss e stop gain 
Se você já acompanha os nossos artigos sobre investimentos,já deve ter aprendido que os maiores ganhos estão nas 
estratégias mais arriscadas. E o Day Trade é, sem dúvida, uma operação de altíssimo risco. 
Uma forma de controlar o prejuízo (ou o ganho), sem que o operador precise ficar, necessariamente, ligado 100% 
nas movimentações da Bolsa, é o stop loss e o stop gain. 
São configurações em que o trader informa o quanto ele está disposto a perder (stop loss) e a ganhar (stop gain), de 
forma que, ao atingir esses limites, as ações são automaticamente vendidas, parando o prejuízo ou o ganho através 
desse corte. 
O que é price action 
Em português “ação do preço”, é um conceito utilizado por muitos traders para analisar uma ação. O objetivo é 
observar as movimentações do preço em gráficos, identificando padrões e tendências de queda ou aumento. 
Esses gráficos são montados considerando duas variáveis: preço e volume. Essas informações refletem as decisões 
de compra e venda dos operadores, e indicam as possíveis movimentações futuras. 
Para que os gráficos sejam claros o suficiente para permitir uma tomada de decisão com base em dados, e não em 
achismo, é preciso que o operador tenha um bom conhecimento de como analisar corretamente essa plotagem de 
informações. 
O que é tape reading 
Um conceito relativamente novo no Brasil, o tape reading ainda gera muita confusão. É uma forma de análise do 
mercado que se baseia exclusivamente em números, apresentando dados reais indiscutíveis. Por isso, não exige 
análise, mas sim leitura, pois é totalmente numérico. É uma leitura de mercado, que permite o trader entender o 
contexto do comportamento de preço de uma determinada ação. 
O que é alavancagem 
Alavancagem, uma das principais vantagens do Day Trade, é que você só paga pela diferença da operação. 
Ou seja: se você comprar R$ 30 mil em ações e vender algumas horas depois por R$ 32 mil, você não precisará pagar 
o valor desses R$ 30 mil, mas apenas receber a diferença, de R$ 2 mil, que foi o seu lucro. 
Por causa da alavancagem, você consegue investir na compra de ações considerando um valor muito superior ao que você 
 
 
 
 
tem, de fato, disponível, movimentando muito mais em ações do que se alocasse o valor em um CDB, por exemplo. 
O que é margem garantida 
Aproveitando o gancho do item anterior, vamos explicar o que é margem garantida. Como mencionamos, a alavancagem 
permite que você invista até 10 vezes mais do o seu patrimônio. 
Ou seja, se você tem R$ 20 mil disponíveis para investir, você pode comprar, por exemplo, R$ 160 mil em ações de uma 
determinada empresa. Esse valor que você irá alocar e que representa um percentual do valor total utilizado nas compras 
de ações, é chamado de margem de garantia. 
 
O QUE É O MERCADO FUTURO 
O Mercado Futuro é o ambiente onde você pode ganhar com a alta ou baixa de um determinado ativo, seja 
ele uma commodity (Milho, Café, Boi Gordo), uma moeda (como o dólar), um Índice (Bovespa, Índice S&P 
500) ou mesmo uma taxa de juros. Nele, são negociados contratos futuros. 
Eles representam acordos de compra e venda, por um determinado preço e período. No fim das contas, o 
valor do contrato oscila de acordo com a “oferta e demanda”, assim como o valor de uma ação. Neste 
ponto, a lógica é bem parecida com a do mercado de ações. 
Assim como as ações, cada contrato tem um “lote mínimo” que representa a quantidade negociada 
daquela commodity, que pode ser em sacas de café, arrobas de boi gordo, dólares, juros ou mesmo pontos 
de índices. Cada contrato têm um código de negociação e você compra e vende os contratos diretamente 
pelo Home Broker. O mesmo que você utiliza para comprar e vender ações. 
Investir no Mercado Futuro é tão simples como investir em ações. Quando você compra um contrato 
futuro, passa a ganhar com a alta e na venda com a baixa dos seus preços. 
A principal diferença é que no mercado futuro você não “paga” nem “recebe” pelo valor dos contratos que 
está operando. Você apenas arca com as oscilações daquele contrato, recebendo os ganhos ou pagando 
pelas perdas. O que pode trazer grandes vantagens. 
 
 
https://blog.xpi.com.br/cdb/
 
 
 
 
VANTAGENS DO MERCADO FUTURO 
O Mercado Futuro é um dos mercados mais apaixonantes e lucrativos que existem. E não faltam motivos 
para isso. A seguir vamos falar das suas 4 vantagens principais: 
1- DIVERSIFICAÇÃO 
Com o Mercado Futuro você não fica preso só a ações, o que permite buscar boas oportunidades de 
ganhar dinheiro independentemente do que acontece com as ações na Bovespa. 
Nele você tem liberdade para investir em bens de consumo muito importantes para a humanidade, 
como: milho, café, carne, assim como em moedas, juros e índices internacionais. 
2- ALAVANCAGEM 
Para investir em futuros, você não precisa do valor do contrato operado em dinheiro, já que você não paga 
ou recebe por ele, mas sim pela sua oscilação. Sendo assim, você consegue investir muito com pouco 
dinheiro. 
EXEMPLO 
Para comprar 100 ações da Vale por R$ 30,00 é necessário ter em conta R$ 3.000 para efetuar a compra. Já 
no mercado futuro não funciona assim. Com os mesmos R$ 3.000 você consegue comprar, por exemplo, 
até U$ 1.250.000 em contratos de Dólar. 
Neste caso, se o preço do Dólar subir 3%, você ganha os 3% sobre o U$ 1.250.000, o que representaria um 
ganho de U$ 37.500 e um resultado de 5.000% sobre o capital inicial de R$ 3.000. Da mesma forma, se 
houver uma queda de 3%, o resultado representa uma perda de 5.000% sobre o valor da margem. 
3- FACILIDADE 
Negociar no Mercado Futuro é tão fácil quanto negociar ações. Você consegue fazer isso pelo Home Broker 
exatamente como faz com as ações. Todas as estratégias que você aprendeu sobre o Mercado de Ações 
também funcionam excepcionalmente bem para o Mercado futuro, seja para Day-Trade ou para Swing 
Trade. 
Inclusive, por terem um volume de negociação muito grande, alguns contratos são muito melhores de 
serem operados do que a maioria das ações. Alguns contratos, como o Dólar, chegam a movimentar cerca 
de R$100 Bilhões por dia. 
4- FLEXIBILIDADE 
No mercado futuro, você pode apostar tanto na alta quanto na baixa de um ativo sem nenhum custo 
 
 
 
 
adicional. Se a perspectiva para o dólar é de queda, você pode simplesmente vender ao invés de comprar. 
Assim quanto mais o dólar cai, mais você ganha. 
Você também poderá fazer isso com o Índice Bovespa, por exemplo, ou mesmo com o preço do Milho. 
Para realizar os lucros bastará você comprar depois o contrato. Já pensou o quanto você poderia ter 
ganhado na crise de 2008 por exemplo? 
QUANTO PRECISO PARA INVESTIR EM FUTUROS? 
Para investir em futuros, você não precisa do dinheiro propriamente dito, mas sim de uma margem de 
garantia. 
A Margem de garantia é uma espécie de “caução” para garantir que você será capaz de arcar com as 
oscilações de mercado. 
Ela varia bastante e depende também do contrato que você está investindo. Algo muito interessante é que 
a margem de garantia não precisa ser em dinheiro, mas pode estar em outros ativos financeiros, como 
CDBs, ações ou mesmo títulos públicos. Assim, além de poder “alavancar” esse dinheiro para operar os 
contratos, você ainda consegue rentabilizá-lo com bons investimentos de renda fixa ou mesmo variável 
(ações). 
 
COMO RECEBO OU PAGO OS GANHOS E PERDAS? 
No Mercado de Ações, para “realizar o lucro” ou o prejuízo, é necessário vender as suas ações. O ganho ou 
perda vem da diferença entre o preço que você pagou na compra e o preço que você recebeu na venda. 
Já no Mercado Futuro você não precisa desfazer sua posição para receber esse valor, o ganho ou perda 
sempre vem no dia seguinte na forma do “Ajuste Diário” de posição, independentemente de você 
continuar “comprando” ou “vendendo” no contrato futuro. 
A cada dia que passa, a BM&F faz os ajustes diários, creditando o lucro daqueles que foram bem-sucedidos 
no dia anterior e debitando o prejuízo na conta daquelas cujas posições foram contra o esperado. 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATOS FUTUROSAntes de aprofundar nas características específicas de cada contrato vamos aprender as três últimas coisas 
referentes às características comuns à todos os contratos do mercado futuro: 
O código de negociação, os vencimentos e os limites de oscilação. 
CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO 
Assim como as ações, cada contrato futuro possui um código de negociação. Esse será o código que você 
irá digitar no seu Home Broker para comprar e vender um contrato futuro. As 3 primeiras letras do código 
indicam qual é o ativo (Café, Boi, Milho, S&P, Dólar, Índice, etc.). 
 
CONTRATO CÓDIGO 
Café Arábica ICF 
Boi Gordo BGI 
Milho CCM 
Índice S&P 500 ISP 
Dólar DOL 
Mini Dólar WDO 
Índice Bovespa IND 
Mini Índice Bovespa WIN 
 
 
 
 
VENCIMENTOS 
Cada contrato futuro tem uma data de vencimento. Ou seja, para um mesmo ativo, como o Dólar, existem 
diversos contratos com vencimentos diferentes. Normalmente, o contrato mais próximo do vencimento é 
o que apresenta maior volume de negociação e, portanto, o mais indicado para operações de Day-Trade. 
Dentro do código de negociação do ativo, a data de vencimento é indicada pela última letra (que 
demonstra o mês) e pelos 2 últimos números (que representam o ano). Por exemplo, o DOLG20, 
representa o contrato de Dólar (indicado pelas letras DOL) com vencimento para fevereiro (indicado pela 
letra G) de 2020 (indicado pelo número 20). 
MÊS DE VENCIMENTO LETRA 
Janeiro F 
Fevereiro G 
Março H 
Abril J 
Maio K 
Junho M 
Julho N 
Agosto Q 
Setembro U 
Outubro V 
Novembro X 
Dezembro Z 
 
 
 
 
ÍNDICE BOVESPA 
O Índice Bovespa é formado por 65 ações, de 61 empresas. O que torna impossível, ao ver uma tendência 
de alta, comprar ações de todas elas ao mesmo tempo. Para resolver este problema, existe o Índice Futuro, 
que negocia cerca de R$ 200 bilhões por dia. Quase o mesmo volume das ações que compõem o Índice 
Bovespa juntas! 
Com os contratos futuros de índice, fica fácil comprar e vender apostando na alta ou na baixa do Ibovespa. 
Tão simples quanto comprar e vender uma ação. Com esse volume de negociação monstruoso, os padrões 
de Análise Técnica funcionam extremamente bem nos contratos futuros de índice. 
Desta forma, você consegue comprar e vender estes ativos muito facilmente, tornando-os extremamente 
lucrativos para operações de Day-Trade e Swing Trade. 
Para o Índice, assim como no dólar, existem 2 tipos de contrato: o índice cheio (IND) e o mini índice (WIN). 
Se você comprar 5 contratos de índice cheios (IND) e o Ibovespa subir 200 pontos (por exemplo, de 
100.000 para 100.200), você ganhará R$ 1.000,00 (200 pontos x R$ 1,00 x 5 contratos). 
ÍNDICE CHEIO 
Código IND 
Cotação Cada ponto vale R$ 1,00 
Tamanho do Contrato R$ 1,00 x Pontos do Ibovespa 
Meses de Vencimento Meses pares 
Data de Vencimento 
Quarta-feira mais próxima do 
dia 15 
Horário de Negociação 9h às 17h55min 
Margem de garantia 
Este valor é variável. Para 
saber o valor atualizado, entre 
em contato com sua corretora. 
 
 
 
 
Se você comprar 5 contratos de Mini índice (WIN) e o Ibovespa subir 200 pontos (por exemplo, de 
100.000 para 100.200), você ganhará R$ 200,00 
(200 pontos x R$ 0,20 x 5 contratos). 
 
MINI ÍNDICE 
Código WIN 
Cotação Cada ponto vale R$ 0,20 
Tamanho do Contrato 
R$ 0,20 x Pontos do 
Ibovespa 
Meses de Vencimento Meses pares 
Data de Vencimento 
Quarta-feira mais 
próxima do dia 15 
Horário de Negociação 9h às 17h55min 
Margem de garantia 
Este valor é variável. Para 
saber o valor atualizado, 
entre em contato com sua 
corretora. 
 
 
 
 
 
 
 
DÓLAR 
O Dólar cheio é indicado para pessoas que vão operar quantias maiores e é representado pelas letras DOL. 
No dólar cheio o lote mínimo é de 5 contratos. Então a compra mínima é de 5 contratos de U$ 50.000, ou 
seja, U$ 250.000. 
Sendo assim, se você comprar 5 contratos no valor de U$ 250.000 e o dólar subir 1%, você ganhará U$ 
2.500. 
Se você comprar 5 contratos de Dólar cheio (DOL) e o Dólar subir 10 pontos (por exemplo, de 4,000 para 
4,010), você ganhará R$ 2.500,00 
(10 pontos x R$ 50,00 x 5 contratos). 
DÓLAR CHEIO 
Código DOL 
Cotação Cada ponto vale R$ 50,00 
Tamanho do Contrato U$ 50.000,00 
Valor do Contrato 
U$ 50.000,00 x Cotação do 
Dólar 
Meses de Vencimento Todos 
Data de Vencimento 1º dia útil do mês 
Horário de Negociação 9h às 18h 
Margem de garantia 
Este valor é variável. Para 
saber o valor atualizado, 
entre em contato com sua 
corretora. 
 
 
 
 
Já o Dólar mini é indicado para pequenos investidores e é representado pelas letras WDO. 
No Dólar Mini o lote mínimo é de 1 contrato. Nesse caso, a compra mínima é de 1 contrato de U$ 10.000. 
Dessa forma, se você comprar 1 contrato de U$ 10.000 e o dólar subir 1%, você ganhará U$ 100. 
Tanto no caso do dólar cheio quanto no mínimo, o contrato possui vencimento para todos os meses, 
sempre no primeiro dia útil do mês de vencimento. 
Se você comprar 5 contratos de Dólar mini (WDO) e o Dólar subir 10 pontos (por exemplo, de 4,000 para 
4,010), você ganhará R$ 500,00 
(10 pontos x R$ 10,00 x 5 contratos). 
 
DÓLAR MINI 
Código WDO 
Cotação Cada ponto vale R$ 10,00 
Tamanho do Contrato U$ 10.000,00 
Valor do Contrato 
U$ 10.000,00 x Cotação do 
Dólar 
Meses de Vencimento Todos 
Data de Vencimento 1º dia útil do mês 
Horário de Negociação 9h às 18h 
Margem de garantia 
Este valor é variável. Para 
saber o valor atualizado, 
entre em contato com sua 
corretora. 
 
 
 
 
O que é Análise Técnica? 
A análise técnica ou análise gráfica, de maneira resumida, é uma abordagem que utiliza gráficos como 
ferramenta principal para determinar o melhor momento (e preço) para comprar e vender ativos. Em 
complemento a utilização de gráficos, a análise técnica inclui também uma série de teorias sobre como 
acontecem os movimentos do mercado. 
Um pouco de história 
As origens da análise técnica moderna estão nos trabalhos de Charles Dow no início do século XX. Dow 
junto com Edward D. Jones publicava um informativo financeiro que mais tarde seria o "The Wall Street 
Journal". Através do jornal, Dow apresentava suas observações sobre o comportamento do mercado. O 
conjunto desses textos seria posteriormente reunido, gerando o que pode ser considerado o início da 
análise técnica: a teoria de Dow. 
Análise Técnica x Análise Fundamentalista 
São duas escolas diferentes de análise. As características principais da análise fundamentalista são: 
• Tenta medir o valor intrínseco de um ativo, ou seja, determinar um valor adequado que reflita a 
situação da empresa no presente e as expectativas futuras. 
• O valor intrínseco inclui fatores difíceis de quantificar como posicionamento da empresa no 
mercado. 
• Análise fundamentalista estuda as questões relativas à economia e perspectivas do segmento a que 
pertence a empresa. 
• Avalia como ocorre o gerenciamento da empresa. 
Características da análise técnica são: 
• Analisa os dados gerados pelas transações como preço e volume. 
• Utiliza os gráficos na busca de padrões. 
• Visualiza a ação dos componentes emocionais presentes no mercado. 
• Analisa as tendências e busca determinar alvos (até onde os preços irão se movimentar). 
As duas escolas têm por objetivo determinar o que comprar/vender quando comprar/vender. Contudo, 
utilizam abordagens claramente diferentes para atingir esse objetivo. 
Importância da Análise Técnica 
A análise técnica funciona porque o mercado corresponde à soma dos desejos, medos e expectativas das 
pessoas. O valor de um ativo reflete o encontro entre os que acreditam que o ativo irá se valorizar 
 
 
 
 
(compra) versus aqueles que pensam o contrário (venda). Essas manifestações aparecem nos gráficos. 
As pessoas lembram-se dos valores em que ganharam ou perderam dinheiro. Dessa maneira, começa a 
formação de zonas de preços difíceis de ultrapassar, são as chamadas regiões de suporte e resistência 
como veremos ao longo do tutorial. De modo semelhante, as tendências são formadase a análise técnica 
oferece ferramentas que possibilitam medir a força da tendência e mesmo sua provável extensão. 
Outro fator importante é a crescente popularidade da análise técnica. Conforme ela ganha mais adeptos, 
mais pessoas passam a utilizar suas teorias e a perceber, simultaneamente, padrões de compra e venda, o 
que acaba por impulsionar o movimento de preço. 
Não podemos esquecer ainda o dinamismo da análise técnica. Durante o dia surgem diversas 
oportunidades de negócios, pois o mercado se repete e os mesmos padrões que uma pessoa observa em 
um gráfico de nível diário pode aparecer diversas vezes ao longo de um único pregão. 
Formação dos Gráficos 
Existem diversos tipos de gráficos e consequentemente diversas maneiras de representar o que aconteceu 
no pregão. É importante que você entenda como são formados os símbolos que formam os gráficos, pois 
esses símbolos são a própria linguagem do mercado. 
Conhecendo o Gráfico de Barras 
O gráfico de barras é um dos tipos mais populares na análise técnica. Conforme pode ser visto na 
ilustração ele utiliza o valor de abertura, máximo, mínimo e de fechamento. 
 
A barra oferece uma série de informações sobre o que acontece no pregão. O segmento de reta para a 
esquerda é a abertura, ou seja, o valor do primeiro negócio que ocorreu no dia. O segmento para a direita 
é o valor de fechamento, representando o preço do último negócio no pregão. O ponto mais alto da barra 
coincide com o preço máximo praticado durante o pregão, enquanto que a extremidade inferior 
corresponde ao preço mínimo. 
O tamanho da barra (distância entre o máximo e o mínimo) nos oferece alguns dados, mostrando um 
pouco sobre como foi a batalha entre compradores e vendedores. Uma barra pequena ou média, 
normalmente, demonstra um mercado calmo, sem grandes conflitos. Mas, o que é uma barra pequena? 
 
 
 
 
Que tamanho é uma barra média? Isso depende do mercado/ativo, o que se faz é analisar o tamanho da 
barra em relação ao tamanho médio das outras barras do gráfico, se, por exemplo, for metade do tamanho 
da maioria, com certeza estamos falando de uma barra pequena. 
O mesmo raciocínio é válido para identificar barras grandes, a interpretação, entretanto, é completamente 
oposta. Barras grandes normalmente são um sinal de mercado volátil, com os preços variando fortemente 
durante o dia. Em pregões desse tipo, surgem várias oportunidades de negócios (e algumas armadilhas 
também). 
Abaixo um gráfico de barras do índice Bovespa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o Gráfico de Candles 
O Gráfico de candles, também chamado gráfico de velas ou candelabro japonês popularizou-se na década 
de 90 com os trabalhos de Steven Nison, autor do famoso livro Japanese Candlestick Charting Techniques. 
Também utiliza as informações de preço máximo, mínimo, abertura e fechamento para o desenho do 
símbolo. 
 
O gráfico de candles é composto por duas partes: corpo e sombras. O corpo é a parte entre a abertura e o 
fechamento (parte mais alargada da figura acima), caso a abertura tenha sido inferior ao fechamento (um 
dia de alta) o corpo recebe, por exemplo, a cor branca. Se o fechamento foi menor que a abertura (um dia 
de queda) o corpo recebe outra cor, preto por exemplo. Assim, como pode ser visto na figura, em um dia 
de alta a abertura delimita a parte inferior do corpo candle e em um dia de queda o contrário. Existe uma 
classe de candles, contudo, que não possuem corpo são os chamados doji. Um doji é formado quando a 
abertura e fechamento coincidem. Exemplo: 
 
As sombras, de maneira semelhante ao gráfico de barras, são traços que mostram os valores máximo e 
mínimo que os preços alcançaram. Vale ressaltar que um candle pode não ter sobra inferior ou superior, 
para isso basta que a abertura/fechamento seja no exato valor da mínima/máximo. 
Por exemplo: 
 
Em gráficos de candles podem ser utilizados todos os preceitos da teoria de Dow e padrões clássicos que 
veremos a seguir. Além disso, os candles introduzem um novo conjunto de padrões que serão assunto de 
outro tutorial e de alguns artigos. O mesmo gráfico de barras do Bovespa está sendo representado com 
 
 
 
 
candles abaixo: 
 
 
Periodicidade dos Gráficos 
Os gráficos podem ter diferentes periodicidades, ou seja, não precisam, necessariamente, representar 1 
dia de pregão. Os gráficos em nível de dias mais comuns são: 
• Diário: Representando 1 pregão 
• Semanal: Uma barra ou candle representando todos os pregões da semana. 
• Mensal: Uma barra ou candle representando todos os pregões do mês. 
• Anual: Uma barra ou candle por ano. 
Uma outra classe, são os que mostram o que aconteceu durante a sessão, são os gráficos intraday 
(também chamados intradia). Em um gráfico intraday o intervalo utilizado corresponde, normalmente, a 
alguns minutos. Os mais comuns: 1, 5, 15, 30 e 60 minutos. 
A maneira como o símbolo é desenhado é exatamente a mesma que no caso de uma barra ou candle de 1 
pregão. Vamos pegar como exemplo um gráfico semanal, cada semana será representada por um único 
símbolo, assim, o valor de mínimo será o menor entre todos os preços praticados na semana, enquanto 
que o valor máximo será o maior preço negociado no mesmo período. A abertura, nesse caso, será a 
abertura do primeiro dia de pregão da semana (segunda-feira em nosso exemplo) e o fechamento o valor 
de encerramento da sexta-feira. 
O mesmo ocorre para os gráficos intraday. Em um gráfico de 15 minutos o primeiro e último minuto do 
intervalo (digamos entre 15:01 e 15:15) são a abertura e o fechamento, enquanto que o máximo/mínimo 
 
 
 
 
entre os minutos desse intervalo será o máximo/mínimo do símbolo. 
Um ponto importante é que as técnicas de análises são válidas em qualquer tempo gráfico. As teorias são 
sempre válidas quando a formação do preço é livre (oferta x demanda), o que acontece algumas vezes é 
que certas técnicas se adaptam melhor a determinados períodos que outras. 
 
A Teoria de Dow 
A teoria de Dow é uma das principais bases da análise gráfica. A teoria é composta por alguns princípios 
básicos que estudaremos a seguir. 
Princípio 1: Os Índices Descontam Tudo 
Os índices representam a ação conjunta de inúmeros investidores, desde os mais bem informados (que 
contam com as melhores informações e previsões) até os muito inexperientes. As variações diárias dos 
preços de um índice, portanto, já têm incluídas (descontadas) no seu valor os eventos que irão acontecer e 
que são desconhecidos pela maioria dos investidores. 
Dessa forma, todo o fator que afeta a relação de oferta/demanda está refletido no preço do mercado. 
Entretanto, existem os eventos que são imprevisíveis e que as pessoas não têm como saber, como 
calamidades naturais, catástrofes como os atentados nas torres americanas, etc. Esses são os chamados 
"atos divinos", quando acontecem podem gerar fortes oscilações iniciais, mas acabam sendo absorvidos 
pelo mercado. 
Resumo do Princípio: 
• Todo o fator que afeta a oferta x demanda está refletido no índice. 
• O Índice já possui em seu valor (já descontou) eventos futuros que a imensa maioria não conhece. 
• Acontecimentos completamente inesperados são rapidamente avaliados e seus possíveis efeitos absorvidos. 
Princípio 2: As Três Tendências do Mercado 
O segundo princípio de Dow afirma que o mercado possui três tendências de movimento: primária, 
secundária e terciária. 
A tendência primária é a tendência principal de um mercado. É um movimento longo que pode ser de alta 
ou de baixa e que leva a uma grande valorização ou desvalorização dos ativos. Não existem regras 
matemáticas exatas para definir o tempo de duração das tendências, entretanto, as tendências primárias 
duram aproximadamente de 1 a 2 anos. Na figura abaixo, as linhas verticais estão fazendo uma separação 
 
 
 
 
entre três tendências primárias no índice Bovespa. 
 
Uma tendência primária não se movimenta em linha reta. Ao observarmos o mercado (como no gráfico 
acima) percebermosque o movimento acontece como um ziguezague. Em um mercado de alta, após um 
impulso para cima que forma um novo topo (mais alto que o anterior), temos uma correção que forma um 
novo fundo (também mais alto que o fundo anterior). Em uma tendência de baixa o oposto acontece, após 
uma queda que forma um fundo mais baixo, acontece uma reação que cria um topo mais baixo. O 
conjunto desses impulsos e correções dentro de uma tendência primária são as chamadas tendências 
secundárias. Uma tendência secundária dura de 3 semanas a alguns meses e pode corrigir até dois terços 
da tendência primária que ela faz parte. 
As tendências terciárias fazem parte das secundárias. São movimentos menores de, em média, até 3 
semanas. Elas se comportam em relação às tendências secundárias da mesma maneira que as secundárias 
em relação às primárias. 
Quando estamos analisando o mercado é interessante classificar as tendências do movimento atual, assim, 
podemos avaliar melhor as ações a serem tomadas dentro de nossa estratégia operacional. 
Princípio 3: As Três Fases dos Movimentos 
Dow fez uma série de observações sobre os movimentos de preços, tanto de alta como de baixa, 
caracterizando aspectos psicológicos marcantes de cada fase: 
Fases do Mercado de Alta 
• Fase 1: No início da alta o mercado começa a ser propulsionado por investidores mais qualificados, que 
percebem logo que novos ventos estão soprando. Enquanto isso, a maioria ainda acredita que o pior ainda 
está por vir, o que permite aos investidores de elite comprarem papéis muito baratos. As notícias 
apresentadas pela mídia refletem as expectativas negativas da maioria. 
 
 
 
 
• Fase 2: A segunda parte é uma aceleração mais acentuada do movimento. A pressão compradora aumenta 
bastante. 
• Fase 3: A terceira fase é marcada por grandes altas. Os participantes do mercado, de maneira geral, estão 
cada vez mais seguros de seus lucros e os investidores mais bem preparados começam a vender suas 
posições. A grande massa de investidores está em clima de euforia que se realimenta diariamente nos 
noticiários. Está aberta a possibilidade para a fase 1 do mercado de baixa. 
Fases do Mercado de Baixa 
• Fase 1: Nesta fase os profissionais e investidores de elite vendem seus ativos, iniciando a retração. 
• Fase 2: É uma etapa marcada por um grande nervosismo, os investidores percebem o equívoco e tentam se 
desfazer de suas posições. 
• Fase 3: Com as grandes perdas e ativos muito desvalorizados a pressão vendedora se dissipa, oportunidades 
para uma nova alta começam a surgir. 
Princípio 4: O Princípio da Confirmação 
O princípio da confirmação afirma que para uma reversão de tendência ou rompimento de nível de 
suporte/resistência (suportes e resistências serão melhor explicados nos capítulos seguintes) ser válido, o 
fato deve ocorrer em dois índices de composições distintas. Assim, um índice confirma o outro, 
demonstrando que não se trata de uma oscilação temporária do movimento. 
 
Para ilustrar o princípio da confirmação suponha dois índices (A e B) de composições diferentes, mas que 
se comportam de maneira semelhante. O índice A, durante uma alta, vence a zona de pressão vendedora 
(a linha de resistência) e parece seguir com força em sua tendência. O índice B, entretanto, ao chegar pela 
primeira vez na linha de resistência não consegue o rompimento da mesma forma que A. Um investidor 
que analisa o mercado apenas a partir do ponto de vista do índice A pode concluir que existem boas 
oportunidade de compra logo após o rompimento. Contudo, o que acontece é uma retração, pois o 
mercado não estava tão forte como demonstrou a falha de rompimento por parte de B. 
Essa é a essência do princípio da confirmação. Dois índices são usados para que um pronuncie uma 
"segunda opinião" sobre o outro, de modo a validar o que está acontecendo ou indicar uma armadilha. No 
 
 
 
 
caso brasileiro, esses dois índices poderiam ser, por exemplo, o índice Bovespa e o IBRX. 
Princípio 5: Volume Deve Confirmar a Tendência 
Este princípio é bastante simples, na teoria de Dow o volume está relacionado com as tendências da 
seguinte maneira: 
Tendência de Alta: Em uma tendência principal de alta é esperado que o volume aumente com a 
valorização dos ativos e diminua nas reações de desvalorização. 
Tendência de Baixa: Em uma tendência principal de baixa é esperado que o volume aumente com a 
desvalorização dos ativos e diminua nas reações de valorização. 
Princípio 6: A Tendência Continua Até Surgir um Sinal Definitivo de 
que Houve Reversão 
Embora pareça óbvio, este princípio é importante. O mercado não vai cair apenas porque atingiu um nível 
"alto demais" ou subir porque "já caiu demais". Uma das técnicas mais simples utilizadas é a identificação 
de falhas ao formar um topo mais alto (em uma tendência de alta) ou um fundo mais baixo (em uma 
tendência de baixa). O investidor deve possuir uma metodologia de identificação de pontos de entrada e 
saída, existem uma série de ferramentas de análise técnica que ajudam nessas decisões. Neste e em outros 
tutoriais e artigos você aprenderá sobre padrões clássicos, candles, indicadores e muitas outras armas da 
escola gráfica. 
 
 
Suportes e Resistências 
Suportes e resistências, de maneira simples, são zonas de preços nas quais o movimento atual do mercado 
tem grandes chances de parar e reverter. Definições: 
• Suporte: Região na qual o interesse de comprar é grande, superando a pressão vendedora, o 
movimento de queda tende a parar. 
• Resistência: Região na qual o interesse de vender é grande, superando a pressão compradora, o 
movimento altista tende a parar. 
Não existe nada de mágico com suportes e resistências o que existe é oferta versus demanda e psicologia 
humana. Em uma alta, conforme os preços aumentam, os ativos vão ficando naturalmente mais caros e 
menos compradores vão estar disponíveis a pagar determinado preço. Os vendedores, pelo contrário, vão 
 
 
 
 
querer vender como nunca nesses novos valores, aumentando a oferta e contribuindo para o início da 
desvalorização (queda). 
Podemos ver no gráfico abaixo do índice Bovespa que o mercado subia até atingir um nível de preços no 
qual ele parou (resistência). Depois de encontrar a resistência, o mercado corrigiu caindo um pouco, mas 
voltou a subir a alcançou a resistência novamente, ponto no qual reverteu para uma tendência de queda 
maior. 
 
Em uma baixa o contrário acontece, os ativos tornam-se mais baratos e a demanda pelos papéis começa a 
aumentar. Os vendedores, já não acham os preços tão atrativos, diminuindo a oferta. Está aberto o 
caminho para a valorização (alta). 
Abaixo temos um exemplo de suporte no índice Bovespa, note que o mercado vinha em queda até chegar 
ao valor de 15.780 pontos. A partir desse nível, a força compradora aumentou e a queda parou. O mercado 
reagiu, mas voltou a cair até a linha de suporte mais duas vezes até reverter para uma tendência de alta de 
maior intensidade. 
 
 
 
 
 
O Componente Psicológico 
Que outros fatores ajudam a definir um certo preço como suporte ou resistência? A resposta é simples: 
memória. As pessoas lembram-se dos valores que compraram ou venderam e ganharam dinheiro, 
lembram-se também dos preços em que perderam e das emoções boas e más sentidas durante esses 
eventos. Logo, o somatório desse histórico de lembranças é um dos fatores que contribui para a formação 
dessas zonas de bloqueio. 
Negociando com a Ajuda de Suporte e Resistência 
A regra para negociar usando suportes e resistências parece simples: comprar no suporte e vender na 
resistência. Essa regra sem sofisticação, mas objetiva pode tornar um investidor extremamente bem-
sucedido se ele conhecer o mercado e tiver uma boa metodologia de operação. Para isso o investidor deve 
saber que, muitas vezes ocorre o rompimento dos níveis de suporte e resistência, sendo importante contar 
com estratégias para proteção do capital e também para aproveitar esses acontecimentos. Nesse contextoum ponto relevante é a força do suporte e resistência. Quanto mais vezes o mercado "bater e voltar" na 
linha, mais forte é a confiabilidade da barreira de preços. 
Aprenderemos no próximo capítulo um outro conceito importante relacionado com zonas de suporte e 
resistência que ajuda muito em nossas estratégias de investimentos: o Princípio da Inversão. 
 
 
 
 
 
O Princípio da Inversão 
O Princípio da Inversão (também chamado de Princípio da Mudança de Polaridade) pode ser aplicado em 
suportes, resistências e linhas de tendência (tema do próximo capítulo). Como o nome sugere, o princípio 
está relacionado com a inversão de papéis, ou seja, uma resistência passa a funcionar como suporte e vice-
versa. 
De maneira simples, suponha que determinada região de preços é uma resistência. Se essa região for 
rompida, ela tende a tornar-se uma zona de maior pressão compradora, ou seja, um suporte. O raciocínio 
oposto também é válido, se uma região de suporte for perdida, ela poderá passar a ser uma resistência. 
Analisemos o exemplo abaixo no índice Bovespa: 
 
A linha azul é, inicialmente, um suporte, tendo funcionado diversas vezes como um local de reação do 
mercado. Entretanto, o suporte acabou por ser rompido transformando-se em uma linha de resistência. 
Trata-se do princípio da inversão agindo. 
 
Linhas de Tendência 
Conforme mostrado anteriormente, o mercado não se movimenta em linha reta, mas com impulsos e 
correções com a aparência de um ziguezague. As tendências, sejam elas de alta ou de baixa desenvolvem-
 
 
 
 
se de acordo com esses formatos. 
O interessante sobre tendências (mesmo as de curta duração) é que a análise técnica fornece ferramentas 
para identificação de pontos de compra e venda. Para isso traçamos as linhas de tendência. 
 
Traçando a Linha de Tendência de Alta 
Para traçar uma linha de tendência de alta ligamos os pontos inferiores da série de preços em elevação. A 
linha formada pela união desses fundos tende a ser uma linha de suporte. 
 
 
Traçando a Linha de Tendência de Baixa 
Para traçar a linha de tendência de baixa ligamos os pontos superiores do movimento de preços em 
queda. A linha formada pela união desses topos tende a ser uma linha de resistência. 
 
Negociando com Linhas de Tendência 
Como você pode perceber as linhas de tendência oferecem ótimos avisos. Em uma tendência de alta, a 
 
 
 
 
linha de suporte formada pode sugerir boas oportunidades de compra. De maneira semelhante, ao se 
aproximar da linha de resistência esteja preparado para sinais de venda. Outras características importantes 
são: 
• Assim como suportes e resistências, quanto mais a linha for testada e resistir dando início a novas 
reações do mercado na direção contrária, mais forte ela é. 
• O Princípio da Inversão também é válido para linhas de tendência 
Outro ponto que temos de abordar é a questão do volume. Em uma tendência de alta o volume 
normalmente cresce à medida que os preços sobem, afastando-se da linha de tendência e decresce 
quando retornam a ela, em uma tendência de baixa o volume aumenta à medida que os preços caem, 
afastando-se da linha de tendência e diminuem quando retornam a ela. 
Alguns Exemplos 
Nosso primeiro exemplo mostra uma linha de tendência de alta na Telemar: 
 
Observe como a linha foi uma região de reação por diversas vezes até seu rompimento definitivo. As linhas 
de tendências de alta, muitas vezes, recebem a denominação abreviada de LTA. O gráfico abaixo, também 
da Telemar ilustra a utilização de uma linha de tendência de baixa (ou LTB): 
 
 
 
 
 
 
 
O Poder dos Canais 
Diversas vezes os preços flutuam dentro de canais, ou seja, concentram-se entre duas linhas de tendência 
paralelas, uma funcionando como suporte e outra como resistência. Essas linhas podem ser inclinadas ou 
horizontais conforme ilustrado na figura abaixo: 
 
Uma vantagem dos canais sobre as linhas de tendência é que eles oferecem um ponto de entrada e um 
ponto de saída (os dois limites do canal). Um canal pode ser: 
• Horizontal 
• Ascendente 
• Descendente 
O exemplo a seguir mostra um canal ascendente no índice Bovespa, note que a região inferior gerou bons 
 
 
 
 
pontos de compra, enquanto que a linha superior foi um ótimo alvo de preços, servindo como nível de 
saída (venda). 
 
É importante enfatizar que quanto maior o tempo de duração do canal mais importante ele é, contudo, 
como todas as formações gráficas uma hora ele será rompido. O canal é uma das técnicas mais simples e 
importantes que existem, deve ser preferencialmente utilizado em conjunto com outras ferramentas 
técnicas tornando-se uma arma valiosa em sua estratégia operacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrões - O Mercado Se Repete 
Através dos anos os analistas têm realizados diversos estudos sobre os gráficos e suas formações. Dessa 
forma, foram identificados e classificados padrões que surgem repetidamente ao longo do tempo. A 
explicação para a existência de padrões está relacionada ao fato de compradores e vendedores agirem de 
acordo com suas crenças e impulsos, tomando decisões de acordo com o momento. Acontece que no 
mercado as circunstâncias estão sempre se repetindo, levando as forças de oferta e procura representadas 
pelos investidores a repetirem suas decisões. Nos próximos capítulos, iremos estudar os seguintes 
padrões: 
• Ombro-Cabeça-Ombro (OCO) 
• Triângulos 
• Topos e Fundos Duplos e Triplos 
• Retângulos 
• Bandeiras e Flâmulas 
Ombro-Cabeça-Ombro (OCO) 
O ombro-cabeça-ombro é um dos mais importantes padrões de reversão de tendência. Vamos utilizar a 
figura abaixo para analisar sua formação e seus componentes. 
 
O padrão lembra, de fato, os ombros e cabeça de uma pessoa. O mercado forma um primeiro topo 
(ombro) e retorna a linha base que será chamada de linha de pescoço. Desse ponto, uma alta acontece 
superando o topo anterior e formando a cabeça, até esse momento o mercado sugere a continuação da 
alta. Os preços, a partir da cabeça, retornam uma vez mais até a linha de pescoço e voltam a subir, dando 
 
 
 
 
origem ao segundo ombro com tamanho muito semelhante ao primeiro. Está formado o OCO. 
O volume costuma decrescer conforme o padrão vai sendo construído, elevando-se rapidamente no corte 
da linha de pescoço. 
 
Negociando com o OCO 
Os OCOs indicam reversão de tendência. O padrão da figura acima, é um OCO de baixa, mas também 
existem OCOs de alta como na figura abaixo. 
 
Uma das características mais interessantes do padrão cabeça e ombros é o alvo de preços que a formação 
sugere. Mede-se a altura da cabeça até a linha de pescoço e projeta-se essa mesma altura a partir da linha 
de pescoço na direção de rompimento. A linha vermelha na figura acima, mostra até onde o OCO sugere 
que os preços subam. 
No exemplo a seguir temos um gráfico em nível diário do índice Bovespa mostrando um OCO de queda. 
Note que a linha pontilhada vermelha indica o alvo dos preços. 
 
 
 
 
 
Triângulos 
Triângulos são classificados como padrões de continuação de tendência, eles se formam quando a 
flutuação dos preços começa a atingir amplitudes cada vez menores conforme o tempo passa. Existem três 
tipos básicos de triângulos: ascendentes, descendentes e simétricos. 
No começo de sua formação o triângulo está em seu ponto mais largo, á medida que o tempo passa os 
preços passam a oscilar entre duas linhas: a inferior de suporte e a superior de resistência. Não existe 
verdade absoluta, mas a tendência é a continuação do movimento atual após o rompimento, em especial 
no que se refere a triângulos ascendentes e descendentes. 
Triângulo Ascendente 
O triângulo ascendente possui o lado superior horizontal e o inferior como uma linha ascendente. O 
rompimento normalmente indica a continuação da tendência. Uma das técnicas para utilizar o triângulo 
ascendente como instrumento de operação é aguardar pelo rompimento da linha horizontal com alto 
volume, nessa situação os analistas esperam poruma alta de pelo menos a altura do lado mais largo do 
triângulo. 
 
 
 
 
 
 
Triângulo Descendente 
O triângulo descendente é o inverso, tende a ser um sinal de queda. A linha horizontal fica na parte inferior 
enquanto que uma linha de tendência inclinada para baixo se forma. Como no caso ascendente, espera-se 
que os preços percorram uma distância equivalente ao tamanho do lado mais largo da formação. 
 
 
Triângulo Simétrico 
No triângulo simétrico os preços máximos e mínimos das flutuações atingem amplitudes cada vez 
menores. É uma formação típica de indecisão e a sua tendência está mais relacionada com a continuação 
da tendência corrente do que com reversão. 
 
 
 
 
 
Outras Características dos Triângulos 
Durante a formação do padrão os triângulos, geralmente, apresentam diminuição constante do volume, 
havendo um aumento significativo apenas na região de corte (rompimento), o que é um sinal bastante 
importante. 
No que diz respeito a duração do padrão, em um nível diário, o triângulo demora algo em torno de 3 ou 4 
semanas para se formar e raramente mais do que 90 dias. Entretanto, sempre é bom ressaltar que essa é 
uma expectativa e não a ação que o mercado vai efetivamente tomar. 
O triângulo é um padrão de continuação de tendência, mas é importante lembrar que não 
necessariamente um triângulo simétrico ou ascendente vai romper para cima e um descendente para 
baixo. O rompimento pode ser para qualquer direção, o mais importante é saber se posicionar de acordo 
com o movimento posterior. 
 
Topos e Fundos Duplos e Triplos 
Neste capítulo analisaremos topos e fundos duplos como ferramentas de reversão. Para topos e fundos 
triplos as informações são igualmente válidas. 
Topos Duplos 
Topos duplos sinalizam o final de um mercado de alta. Eles são formados quando os preços sobem até 
atingir um determinado nível, geralmente, com volume aumentando durante o percurso e ao atingir esse 
nível começam um processo de retração com o volume diminuindo. Após a retração, uma nova alta inicia-
se até voltar ao nível de preços atingido anteriormente ou bem próximo disso. O volume nesta segunda 
"viagem" poderá, inclusive, ser menor do que o volume gerado na formação do primeiro topo. 
 
 
 
 
 
Na figura acima a linha vermelha representa duas vezes a altura do topo a partir de sua linha base. O 
tamanho da linha indica um preço-alvo para o movimento após a reversão. Para uma maior validade, 
muitas vezes os analistas apreciam uma certa separação entre os topos de pelo menos duas ou três 
semanas. 
Fundos Duplos 
Os fundos duplos possuem as mesmas características que os topos duplos, claro que se trata do inverso, ou 
seja, um padrão que indica reversão para uma tendência de alta. 
 
São válidos os mesmos conceitos em relação ao nível-alvo dos preços após a formação e o tempo de 
duração. Conforme os fundos vão se formando existe, normalmente, um aumento de volume associado, 
diminuindo na reação de volta até a linha base. 
Negociando com Topos e Fundos Duplos 
Os topos duplos sinalizam venda, enquanto que os fundos indicam compras. Fatores que aumentam a 
confiabilidade do padrão ainda é o fato de os topos/fundos serem formados em zonas de 
resistências/suportes importantes. Como recomendado em outros capítulos deste tutorial, sempre que 
utilizamos técnicas de análise gráfica em conjunto podemos aumentar muito o sucesso de nossas 
estratégias de investimentos. Um exemplo real de topo duplo podemos ver no gráfico abaixo do Bovespa. 
 
 
 
 
 
Topos e Fundos Triplos 
Todos os conceitos são válidos para topos e fundos triplos, a única diferença é que existe um topo ou 
fundo a mais do que nos casos estudados. 
Bandeiras e Flâmulas 
Bandeiras e flâmulas são padrões muito úteis de continuação de tendência. Elas possuem características 
semelhantes: 
• Um movimento mais forte e objetivo inicial. 
• A correção do movimento. 
• Uma retomada do movimento na direção original. 
São formações, em geral, de curta duração (1 a 3 semanas) que surgem com mais frequência em fases de 
subidas ou de quedas mais bruscas. O volume durante a formação tende a se reduzir, aumentando 
novamente no ponto de corte. 
A diferença fundamental entre uma bandeira e uma flâmula é o formato do padrão corretivo da formação. 
Observe nas figuras abaixo que a bandeira é semelhante a um retângulo (podendo ter inclinação), 
enquanto que a flâmula é uma bandeira pontiaguda, lembrando bastante um triângulo. 
 
 
 
 
 
 
• Bandeira 
 
 
• Flâmula 
 
 
Alvo Para os Preços 
Como técnica de cálculo de alvo dos preços utilizamos o tamanho do movimento inicial até o início do 
padrão corretivo (primeira linha vermelha nas figuras acima). Então, quando acontece o rompimento 
(geralmente com aumento de volume conforme dito anteriormente) projetamos essa mesma distância a 
partir da linha base da bandeira ou flâmula (dando origem a segunda linha vermelha). Alguns analistas 
acreditam que a projeção pode ser feita do ponto mais alto da bandeira ou flâmula, entretanto, teríamos 
 
 
 
 
um alvo otimista nesse caso. 
Abaixo vemos um exemplo de bandeira na Telemar (TNLP4). Observe que conforme mencionado, o 
retângulo que forma o padrão corretivo da bandeira pode ser inclinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACD 
MACD significa Moving Average Convergence / Divergence (Convergência e Divergência de Médias 
Móveis) e é um indicador bastante popular na análise técnica. Foi criado por Gerald Appel na década de 60 
e mostra a diferença entre dois sinais, um rápido e um lento, gerados a partir do movimento das Médias 
Móveis Exponenciais (MME) no gráfico. Nos anos 80, o MACD se revelou uma valiosa ferramenta para 
qualquer trader. 
O MACD é gerado subtraindo uma média móvel exponencial de outra. Os valores clássicos são as médias de 
26 e 12 períodos: 
MACD = MME[12] – MME[26] 
Uma linha chamada de "sinal" ou "trigger" é formada calculando uma média móvel exponencial de 9 
períodos dos valores da diferença das médias: 
SINAL = MME[9] 
A diferença entre o sinal e o MACD é desenhada usualmente sob forma de um histograma, forma 
introduzida por Thomas Aspray, no ano de 1986, da seguinte forma: 
Histograma = MACD – SINAL 
CORES 
Vermelha tendência de baixa, se está acima da linha 0, esperar ele começar a voltar para linha 0 e entrar 
nas vendas. 
VERDE tendência de alta, caso estiver abaixo da linha 0 esperar ele começar a voltar para linha 0 e entrar 
nas compras. 
CINZA E LARANJA está acontecendo uma reversão de tendência. 
BARRAS 
Acima da linha 0, volume de compra. 
Abaixo da linha 0, volume de vendas. 
Outras Características Importantes do MACD 
Estudamos as principais questões relacionadas ao MACD, como ele indica o momento do mercado e como 
podemos utilizá-lo em conjunto com sua linha de sinalização para identificar pontos de compra e venda. 
Contudo, para a melhor utilização da ferramenta existem fatores extras que temos de levar em 
consideração e assim garantir o uso adequado da técnica. 
Lembre-se sempre que o MACD é bastante eficiente para acompanhar tendências. Isso significa que ele 
demora para mostrar reversões nos preços ou oportunidades de compra e venda próximas aos fundos e 
 
 
 
 
topos, sua função primordial é simplesmente indicar o que está acontecendo, possibilitando que você 
fique junto com a tendência atual do mercado e por consequência minimize os riscos dos seus 
investimentos. 
 
Times and Trades 
Para operações de curtíssimo prazo é mais do que necessário verificar as agressões do mercado, que são 
os eventos que realmente movimentam os preços do ativo. 
 
Esse artigo apresenta a ferramenta focada em mostrar todos os negócios ocorridos em determinado ativo 
ao longo do dia: Times and Trades. 
 
Negócios 
A aba negócios apresenta todos negócios do dia efetuados naquele ativo. Tais quais em outras ferramentas 
como o Livro de Ofertas, apresentado em artigos anteriores, é possível monitorar players e tradesrelevantes. Ao clicar com o botão direito do mouse sobre essa janela e ir para Propriedades do Times and 
Trades. 
 
Segue imagem dessa aba: 
 
 
 
 
Apresenta-se o momento que ocorreu o negócio, com a data, o comprador e vendedor e os valores e 
quantidades negociadas. 
 
Essa coluna, cujo nome está destacado em azul, é importante para o trader, pois apresenta quem tomou a 
iniciativa do trade, se foi o comprador ou o vendedor, ou se foi um trade direto. 
Essa informação é de extrema valia, pois transmite em profundidade a "temperatura" do mercado em 
determinado momento. Muitas agressões podem sinalizar um player faminto por lotes, impulsionando o 
mercado em certa direção. Diversas informações importantes são derivadas a partir desse ponto essencial. 
Ordem Original 
A aba ordem original é uma facilitadora para o trader, pois apresenta as agressões de maneira compilada; 
essa compilação é oriunda da aba negócios. É uma funcionalidade que demonstra exatamente a boleta que 
determinado player encaminhou à mercado. Segue imagem abaixo, à esquerda ordem original, e à 
direita negócios: 
 
No momento que algum player encaminha alguma ordem à mercado, principalmente quando é uma 
ordem considerada de grande quantidade, não necessariamente ele terá exatamente a mesma oferta na 
contrapartida; no exemplo, é visto, à direita, que o player ICAP realizou 5 (cinco) trades de compra, sendo 
25, 50, 5, 5, e 15 contratos respectivamente. Á esquerda, porém, vemos qual foi a real boleta de compra 
que ele encaminhou, que foi de 100 contratos, confirmada pelo horário encaminhado. 
 
Assim, esse player encaminhou à mercado uma ordem de 100 contratos no preço 3.856,50, acabando por 
comprar, naquele preço, essa quantidade, fracionada de cada oferta disponível no book. Ou seja, você tem 
uma informação que a imensa maioria do mercado não tem: a boleta reconstruída ou dito de outra 
maneira, a ordem original. 
 
 
 
 
Compradores e vendedores 
A aba compradores e a aba vendedores, respectivamente apresentam os players que mais compraram e os 
que mais venderam durante o dia. 
 
É possível, ao clicar com o botão direito do mouse sobre essas janelas e movimentar o mouse 
até gráfico, definir se queremos visualizar essa informação de maneira gráfica (Mostrar somente gráfico), 
em números tabelados (Mostrar somente tabela), ou os dois conjuntamente (Mostrar Gráfico e Tabela). 
Segue imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saldo 
A aba Saldo é o resultado simultâneo entre compra e venda de determinado player. Assim, o que foi 
comprado subtraído do que foi vendido, é o saldo do player. 
 
Nas propriedades é possível escolher como apresentar essa aba: de maneira tabelada ou gráfica, com ou 
sem volume financeiro, dentre outras. Três informações são mais utilizadas: nome do player, volume 
quantidade e média, conforme imagem abaixo. 
 
Com essas informações, é possível, por exemplo, verificar tomadas de posição - maiores comprados ou 
vendidos do dia, em Volume quantidade - e players que estão com o preço médio favorável ou não - no 
exemplo, o ativo está sendo negociado a 3.863,00, abaixo da média da maioria dos comprados, uma 
situação a eles desfavorável. 
Um bom modo de utilizar essa ferramenta é, lado a lado ou um acima do outro, colocar uma janela dos 
maiores comprados e outra dos maiores vendidos. Assim, primeiramente se abre o Times and Trades na 
aba Saldo. Após, abre-se outro Times and Trades nessa aba, e se clica com o botão esquerda do mouse 
em Volume Quantidade (circulado em laranja), organizando de modo que os maiores vendidos apareçam 
no topo. 
 
 
 
 
Livro de ofertas 
O livro de ofertas é a ferramenta de mercado que apresenta todas as ofertas de um ativo, 
simultaneamente. É essencial para qualquer trader conhecer os preços que estão sendo protegidos com 
grandes ofertas, por exemplo. 
Book de preços 
O book de preços é a funcionalidade que mostra o total de ofertas do mercado por faixa de preço. 
Pode ser posto em comparação com o livro de ofertas, o qual mostra cada oferta individualmente. 
Book de ofertas 
O book de ofertas é um dos livros mais importantes para a análise do trader, exatamente pela necessidade 
de ver grandes ordens e monitorar os players mais importantes do ativo para a tomada de decisão. 
Clicando com o botão direito do mouse sobre esse book e indo em propriedades do livro, é possível, então, 
ressaltar ordens com base em quantidade e player. 
Para players, na aba Agentes Monitorados é possível selecionar os agentes desejados, clicar em monitorar 
agente, escolher a coloração, além de escolher colorir a linha completa ou apenas o nome do agente, 
conforme imagem abaixo (corrigir imagem depois). 
 
Para monitoramento de ofertas, na aba quantidade é escolhido o número de lotes, a coloração desses, e a 
condição de coloração (maior que determinado números de lotes, menor ou igual a determinado número 
de lotes, etc.). 
Uma das possibilidades que, para scalping, tornaram o Profit PRO ainda mais completo é a filtragem de 
ofertas. Assim, há como retirar do book todas as ofertas que não tem relevância ao trader. 
 
 
 
 
 
Um uso muito interessante consiste em retirar o fluxo dos algoritmos (conhecidos como “robôs”) do book. 
Isso despolui o livro e facilita a interpretação dos movimentos mais consistentes. Para fazer isso observe e 
remova ordens repetidas e de lote mínimo de corretoras que utilizam robôs fortemente. Um exemplo 
prático: existe uma boa chance de que uma oferta de um lote de dólar cheio do UBS seja uma oferta 
originada de um algoritmo. 
Livro visual 
O livro visual permite a visualização das ofertas do mercado por preço diretamente no gráfico. 
Abaixo, colados aos preços, são apresentadas em vermelho as ofertas de venda, e em azul as ofertas de 
compra. 
Ao clicar com o botão direito do mouse sobre essas ofertas é possível personalizar essa 
funcionalidade, como a coloração e a exibição da quantidade de ofertas. 
 
 
 
 
 
 
 
No Mundo das Médias Móveis 
O uso de médias móveis na análise técnica é como jogar futebol ou ir ao cinema, nunca sai de moda. Mas, 
isso tem um motivo e ele é bastante simples: médias móveis são úteis. Existem diversos tipos de médias 
como aritmética (ou simples), exponencial, ponderada, Welles Wilder, etc. Nosso foco neste artigo estará 
nos dois primeiros tipos, visto que são os mais utilizados e produzem ótimos resultados. 
Uma média, como o nome diz, mostra o valor médio de uma amostra de determinado dado. Uma média 
móvel aritmética (MMA) é uma extensão desse conceito, representando o valor médio, normalmente dos 
preços de fechamento, em um período de tempo. 
 
Na fórmula acima, V representa os diferentes preços, enquanto que N é a janela de tempo sobre a qual se 
constrói a média. O parâmetro Né muito importante quando trabalhamos com médias móveis na análise 
gráfica, pois é a variável que iremos ajustar para obter melhores resultados. Modificando seu valor, a 
média irá responder mais ou menos rapidamente às variações de preços. 
Mas, por que média móvel? A palavra móvel está presente pelo fato de que quando uma cotação entra no 
cálculo outra cotação sai. Por exemplo, se estamos usando uma média de 20 barras e surge uma nova 
cotação a última dessas 20 cotações é excluída do cálculo, enquanto que amais recente entra. Assim, a 
média "movimenta-se" através do gráfico. 
Abaixo temos a fórmula da média móvel exponencial (MME). Preço representa o fechamento do dia de 
hoje e MME ontem é o valor anterior da média móvel exponencial e K é uma variável dependente do 
período N como pode ser visto. 
 
Ao contrário da média simples, na exponencial os dados mais novos possuem uma importância superior. 
Além disso, os valores mais antigos não são diretamente descartados quando passam a constar fora da 
janela de cálculo. Ele mantém uma participação no valor da média exponencial que vai ficando cada vez 
menor com o tempo.

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