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Estudo de caso (Auxina)

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Universidade Estatual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Bauru 
Faculdade de Ciências – Departamento de Ciências Biológicas 
Ciências Biológicas (Integral/Noturno) - Fisiologia Vegetal: 
Desenvolvimento ​Estudo de caso 
Alunos: ​Ari Francisco de Toledo Júnior, Bruno Pazold Caffeu, Gabriel Gusman, 
Gabriela Idaline, Rafael Navarro e Vitor Soares Prestes. 
 
Efeito herbicida 
Material: 
Planta de feijão e milho em vaso 
Solução 2,4D (regulador vegetal auxina) (1000 mg L​-1​) 
Procedimento: 
a) Cada grupo receberá um vaso contendo uma planta de milho e outra de feijão. 
Pulverize as plantas com a solução de 2,4 D durante duas semanas. b) Observe o efeito 
do tratamento nas duas plantas. 
Resultados observados 
Após a aplicação da solução de 2,4 D observamos os seguintes resultados: 
 ​Aplicação de 2,4 no milho e feijão Duas semanas após a aplicação de 2,4 D 
 
Questões: 
1. O que aconteceu com as plantas de feijão e milho? Explique 
 
Não houve alterações no milho após a aplicação de 2,4-D, diferentemente do feijão, em 
que seus frutos amadureceram e a planta morreu. Substâncias que possuem atividades 
parecidas com as auxina, mesmo em baixas concentrações, podem estimular a produção 
de etileno e alguns outros efeitos que aparecem nas plantas são devidos a esse hormônio 
gasoso. 
As auxinas aumentam a conversão do SAM (S-adenosil metionina) em ACC 
(ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano), resultando em um estímulo à produção do 
etileno. As monocotiledôneas, como o milho, são menos sensíveis ao 2,4-D, 
provavelmente por apresentarem menor quantidade de receptores hormonais em suas 
membranas. Em função disso, os efeitos do 2,4-D são menores nessas plantas do que em 
eudicotiledôneas. 
De modo geral, a tolerância das gramíneas é determinada por um somatório de 
fatores, tais como a penetração desta substância nestas plantas é muito baixa e a sua 
translocação pelo floema é limitada, por causa de estruturas anatômicas como nós e 
meristema intercalar que favorecem reações de conjugação. 
Já em eudicotiledôneas, como o feijão, o 2,4-D, mesmo em baixas 
concentrações, promove a ativação de certos genes, alterando os RNA sintetizados, 
aumentando a atividade das polimerases de RNA e DNA, afetando o funcionamento de 
enzimas respiratórias. Além disso, o 2,4-D estimula a síntese do etileno. Esse conjunto 
de alterações metabólicas provoca a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), 
moléculas envolvidas no estímulo à senescência e, consequentemente, na morte das 
plantas. 
 
2. Se fosse aplicado 2,4D numa concentração menor, o efeito observado seria o 
mesmo? Explique. 
 
Se a concentração for baixa, os efeitos podem ser os mesmos, porém se for 
extremamente baixa, a planta pode não vir a falecer.

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