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Juventude e política no século XXI

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EEB Vidal Ramos Junior
COMPONENTE:        Sociologia               ANO:  1°EM                       CH: 4  HORAS-AULAS
DATA: 09-10, 16-10
TÍTULO DA AULA: Juventude e política no século XXI
PROFESSOR: Gisele Chaves
OBJETO DO CONHECIMENTO: Desenvolver o pensamento crítico e promover o desenvolvimento da autonomia intelectual.
	HABILIDADE NA BNCC: EM13CHS103 - Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
	
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Discutir sob uma perspectiva sociológica a construção da realidade social com ênfase na relação entre identidade, subjetividade e cultura para uma construção de uma visão crítica da sociedade.
PROCEDIMENTO: Fazer a leitura e depois responder as perguntas. 
RECURSOS: Internet
AVALIAÇÃO: Os métodos avaliativos serão contínuos, sempre levando em conta: o senso crítico, o interesse, pontualidade, responsabilidade e criatividade e sempre respeitando a portaria 189/17. Está será diagnóstica, procurando sempre privilegiar a formação do aluno, devendo ser sempre um objeto de análise da aprendizagem do mesmo.  Será validado a presença do aluno mediante envio das atividades via classroom ou escola. 
Juventude e política no século XXI
Em tempos de discussões políticas acaloradas, saber um pouco sobre política é fundamental. Por mais que você queira se manter longe do “circo político”, a política influencia constantemente nossas vidas. O preço dos bens de consumo e dos serviços, o acesso à saúde e a educação e até mesmo o uso da internet são permeados por desejos políticos. E, neste momento em que o país passa por grave crise política e econômica, mais do que nunca você deve se afastar do conceito de “analfabeto político”. 
A política em si não deve ser vista, nem temida como se fosse um “bicho de sete cabeças”, ela não vai devorar você!
O analfabetismo político e suas consequências
É importante frisar que o analfabetismo possui várias faces, tais como:
– Analfabeto funcional: sabe ler e escrever não consegue interpretar e realizar as operações matemáticas.
– Analfabeto digital: é aquele que sabe ler, escrever, consegue interpretar, porém não tem afinidade e domínio da tecnologia.
– Analfabeto político: aquele que não se interessa como deveria, não pesquisa, não se informa e não participa como se espera da política.
É muito comum associarmos a palavra analfabeta a alguém que não saiba ler nem escrever, porém, como vimos acima, ser analfabeto vai, além disso.
Para Bertold Brecht (1898-1956) dramaturgo, romancista e poeta alemão, que pôs sua obra toda a esclarecer as questões sociais, sobretudo as questões políticas, o pior dos analfabetos “é o analfabeto político”.
Vamos acompanhar seus argumentos lendo o seu poema O Analfabeto Político.
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro, que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil, que da ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e bajulador das empresas nacionais e multinacionais.” Berthold Brecht.
Comentário bastante atual, não é mesmo?
Quando não nos interessamos nem o mínimo necessário por política e tudo que diz respeito a ela, corremos o risco de não saber o que nos cabe cobrar, de quem devemos e o que é de fato responsabilidade dos nossos representantes.
O que significa ser um indiferente político?
A indiferença política significa não se interessar, nem o mínimo necessário por algo que nos afeta diretamente como os aumentos na tarifa de luz, de ônibus, do combustível, dos impostos, da alimentação, exemplos que são resultados diretos das decisões políticas.
Participar ativamente das decisões políticas não significa estar filiado a um partido ou defender uma ideologia, significa sim estar preocupado com o desenvolvimento da sociedade como um todo, é usar do nosso senso comunitário, onde o que é meu ou o que é seu cede espaço ao que é nosso! 
A união faz a força! Pequenas atitudes fazem a diferença!
Em 1922, os caras pintadas foi um movimento predominantemente jovem, que teve como objetivo principal o impeachment do presidente Fernando Collor. Na contemporaneidade, a juventude desempenha um papel essencial na política e compõe um terço do eleitorado brasileiro.
 Desse modo, evidencia-se a premência de conquistar os jovens, por meio de um olhar mais atento e de criação de medidas públicas, por parte da política brasileira.        
Cabe pontuar, em primeiro plano, que a ausência de projetos éticos, de comprometimento com mudanças e o crescente número de escândalos e descalabros administrativos, afasta os jovens. De acordo com o Instituto Data popular, mais de 63% dos jovens acham que o Brasil não está no caminho certo, à vista disso, destaca-se a necessidade dos políticos em criarem medidas públicas atrativas, além de oferecer bons exemplos, valores e princípios éticos.       
 Concomitantemente, a escola como agente de transformação social, deve objetivar a formação e o desenvolvimento de opiniões dos alunos, para que a juventude exerça todo vigor e força de vontade na política, visto que eles irão compor o eleitorado político no futuro.
 Parafraseando Gabriel o pensador, se houver mudanças no presente, incentivos e bons exemplos, automaticamente estarão moldando o futuro, o que irá acarretar impactos positivos no cenário político brasileiro. 
Responda: 
Essa atividade chama atenção para a importância de exercermos a nossa cidadania plena e com ética, pois o analfabeto político que diz ser neutro, abominar a política, nega-se a participar dos acontecimentos políticos. Ele não lê, não analisa o que ouve e assimila como verdade, fala e repete o que ouviu, sem questionar, vítima fácil de “fake News” e divulga nas redes sociais. O analfabeto político é facilmente manipulável, interpretando os fatos com a ingenuidade, pois não sabe quem o manipula.
1- Fale sobre o papel da política e os males do analfabetismo político.
2- Elabore uma proposta de campanha de acordo com os interesses e necessidades de sua comunidade.
3- Descreva as faces do analfabetismo.

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