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BIOÉTICA E HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE - N1

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MBA em Serviços de Saúde
BIOÉTICA E HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE
Naiara Oliveira dos Santos
Questões levantadas para reflexão
· Quais princípios da Bioética essa profissional feriu?
· Quais características da humanização e saúde não possuía e ela não colocou em prática?
· Carmem poderia se aproveitar da situação e utilizar Maura como cobaia para seu TCC?
Análise de caso: 
Dentro do caso apresentado, enfermeira Carmem feriu diversos princípios que embasam sua profissão. No que tange as concepções bioéticas, infligiu os princípios da beneficência e da não maleficência , onde quebrou a ética profissional e infligiu possíveis danos a paciente.
Dentro da não-maleficência praticou uma ação que causaria consequentemente o mal da paciente, prejudicando a mesma em seus direitos de sigilo e ampliando os efeitos indesejados do diagnóstico da paciente. Ao infligir o princípio da beneficência , deixou de promover o bem e o respeito a paciente, bem como não minimizou as consequências possíveis sobre o dano causado ao ferir o sigilo da mesma contando a seus colegas e a mãe e a irmã da paciente mesmo antes dela saber o resultado do seu delicado diagnóstico. Além destes dois princípios Carmem feriu também o princípio da justiça, quando não tratou sua paciente de forma moralmente correta e adequado, não atuando com imparcialidade sobre seu diagnóstico de HIV. 
Carmem não colocou em práticas características fundamentais de humanização para os profissionais em saúde quando feriu os direitos da paciente, não considerando seus sentimentos, seus valores não tendo a paciente como o centro do cuidado e atenção. Também feriu princípios ao não apresentar a mesma seu diagnostico devidamente explicado, tal como não fornecer orientação digna sobre o tratamento; não demonstrando a com empatia e afetividade, não evitando uma futura dor da mesma com a quebra de sigilo. 
Ao usar sem autorização os dados da paciente como resposta do seu trabalho de pós graduação de curso, a enfermeira infringiu rígidos protocolos da bioética e também da humanização em saúde como a beneficência, o respeito à pessoa e a justiça. Como também não houve autorização da paciente no consentimento livre e esclarecido e na avaliação também não houve aprovação anterior à execução do projeto por um Comitê de Ética, bem como não foi garantido a privacidade e confidencialidade, não assegurando utilização das informações em prejuízo da paciente. 
Esses aspectos evidenciam que Carmem não respeitou os valores éticos imprimidos em sua profissão, nem agiu de acordo com os princípios em humanização em colocando em risco e gerando prejuízos a sua paciente.

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