Buscar

INCLUSÃO sabado PAPER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

8
INCLUSÃO
Um desafio ao sistema de ensino
Josiane Vanesa Saturno
Profª Marilze Pompílio
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 7591) 
14/05/2011
RESUMO
Atualmente, muitas são as formas de atendimento escolar do aluno com necessidades educativas especiais. Podemos destacar, nesse processo, o papel das instituições especializadas e ainda o atendimento nas classes especiais, apesar de muitas pesquisas. Paralelo às instituições e às classes especiais, surge o movimento pela integração e inclusão do deficiente nas salas de aulas regulares. Apesar da resistência de alguns grupos defensores de escolas e classes especiais, hoje, essa discussão se impõe em praticamente todos os segmentos educacionais, apontando para uma mudança de paradigma no atendimento à pessoa com necessidades educativas especiais. Nesse processo, muitas questões estão sendo discutidas. Fatores como melhores formas de atendimento a esse aluno, formação de professores, preparação da comunidade escolar, desempenho cognitivo do aluno, adaptação curricular, ambiente físico da escola, enfim, diversas situações relacionadas à permanência desse aluno dentro da sala de aula regular. Nessa perspectiva, essa pesquisa consistiu em perceber a quantas anda o trabalho desenvolvido pelas escolas, seu papel no processo escolar do aluno com necessidades educativas especiais, investigando a intervenção pedagógica e a inclusão da pessoa com necessidades especiais na rede regular de ensino, visto ser esse tema de grande relevância sócio educacional e que se constitui num desafio para os educadores, teórica e praticamente.
Palavras chave: Necessidades especiais, Educar, Inclusão.
1 INTRODUÇÃO
A educação especial se destina às pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas habilidades, superdotação ou talentos. 
 Segundo Glat (2005), a integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. No entanto percebemos que o grande problema ainda hoje, e a tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidas em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. 
Objetiva-se diante disto, mostrar à necessidade de uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus direitos à educação. Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. 
Durante as pesquisas bibliográficas, nas leituras de vários referenciais teóricos, fica claro que a proposta hoje é de uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.
A educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino. A garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos de deficiência é uma medida importante. Entre outras características dessa política, são importantes à flexibilidade e a diversidade, quer porque o espectro das necessidades especiais é variado, quer porque as realidades são bastante diversificadas no País.
A União tem um papel essencial e insubstituível no planejamento e direcionamento da expansão do atendimento, uma vez que as desigualdades regionais na oferta educacional atestam uma enorme disparidade nas possibilidades de acesso à escola por parte dessa população especial. O apoio da União é mais urgente e será mais necessário onde se verificam os maiores déficits de atendimento.
Para Mazzotta (2002), quanto mais cedo se der a intervenção educacional, mais eficaz ela se tornará no decorrer dos anos, produzindo efeitos mais profundos sobre o desenvolvimento das crianças. Por isso, o atendimento deve começar precocemente, inclusive como forma preventiva. Na hipótese de não ser possível o atendimento durante a educação infantil, há que se detectarem as deficiências, como as visuais e auditivas, que podem dificultar a aprendizagem escolar, quando a criança ingressa no ensino fundamental. Existem testes simples, que podem ser aplicados pelos professores, para a identificação desses problemas e seu adequado tratamento. Em relação às crianças com altas habilidades (superdotadas ou talentosas), a identificação levará em conta o contexto socioeconômico e cultural e será feita por meio de observação sistemática do comportamento e do desempenho do aluno, com vistas a verificar a intensidade, a freqüência e a consistência dos traços, ao longo de seu desenvolvimento.
Considerando as questões envolvidas no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, a articulação e a cooperação entre os setores de educação, saúde e assistência é fundamental e potencializa a ação de cada um deles. Como é sabido, o atendimento não se limita à área educacional, mas envolvem especialistas, sobretudo da área da saúde e da psicologia e dependem da colaboração de diferentes órgãos do Poder Público, em particular os vinculados à saúde, assistência e promoção social, inclusive em termos de recursos. É medida racional que se evite a duplicação de recursos através da articulação daqueles setores desde a fase de diagnóstico de déficits sensoriais até as terapias específicas. Para a população de baixa renda, há ainda necessidade de ampliar, com a colaboração dos Ministérios da Saúde e da Previdência, órgãos oficiais e entidades não-governamentais de assistência social. 
De acordo com Libâneo (1997), a formação de recursos humanos com capacidade de oferecer o atendimento aos educandos especiais nas creches, pré-escolas, centros de educação infantil, escolas regulares de ensino fundamental, médio e superior, bem como em instituições especializadas e outras instituições é uma prioridade para o Plano Nacional de Educação. Não há como ter uma escola regular eficaz quanto ao desenvolvimento e aprendizagem dos educandos especiais sem que seus professores, demais técnicos, pessoal administrativo e auxiliar seja preparado para atendê-los adequadamente. As classes especiais, situadas nas escolas “regulares”, destinadas aos alunos parcialmente integrados, precisam contar com professores especializados e materiais pedagógico adequados. 
As escolas especiais devem ser enfatizadas quando as necessidades dos alunos assim o indicarem. Quando esse tipo de instituição não puder ser criado nos Municípios menores e mais pobres, recomenda-se a celebração de convênios intermunicipais e com organizações não-governamentais, para garantir o atendimento da clientela.
Certas organizações da sociedade civil, de natureza filantrópica, que envolvem os pais de crianças especiais, têm, historicamente, sido um exemplo de compromisso e de eficiência no atendimento educacional dessa clientela, notadamente na etapa da educação infantil. Longe de diminuir a responsabilidade do Poder Público para com a educação especial, o apoio do governo a tais organizações visa tanto à continuidade de sua colaboração quanto à maior eficiência por contar com a participação dos pais nessa tarefa. Justifica-se, portanto, o apoio do governo a essas instituições como parceiras noprocesso educacional dos educandos com necessidades especiais.
Requer-se um esforço determinado das autoridades educacionais para valorizar a permanência dos alunos nas classes regulares, eliminando a nociva prática, ainda muito comum, de encaminhamento para classes especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. A esses deve ser dado maior apoio pedagógico nas suas próprias classes, e não separá-los como se precisassem de atendimento especial.
2 POR QUE A INCLUSÃO? 
Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva sócio-cultural significa que nós temos de considerar, dentre outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio e culturalmente por aqueles que são responsáveis pela educação. Julgamentos de “deficiência”, “retardamento”, “privação cultural” e “desajustamento social ou familiar” são todos construções culturais elaborados por uma sociedade de educadores que privilegia uma só fôrma para todos os tipos de bolos. E geralmente a forma da fôrma de bolo é determinada pelo grupo social com mais poder na dinâmica da sociedade. 
Não é raro se ver dentro do ambiente escolar a visão estereotipada de que crianças vivendo em situação de pobreza e sem acesso a livros e outros bens culturais são mais propensos a fracassar na escola ou a requerer serviços de educação especial. Isto porque essas crianças não cabem na fôrma construída pelo ideal de escola da classe média, ou ainda, porque essas crianças não aprendem do mesmo jeito ou na mesma velocidade esperada por educadores e administradores. 
Estereótipos pervadem a prática pedagógica e são resultados da falta de informação e conhecimento que educadores e administradores têm a respeito da realidade social e cultural, como também do processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças atendidas pelas escolas. A prática de classificar e categorizar crianças baseado no que estas crianças não sabem ou não podem fazer somente reforça fracasso e perpetua a visão de que o problema está no indivíduo e não em fatores de metodologias educacionais, Currículos, e organização escolar. Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos.
Educar indivíduos em segregadas salas de educação especial significar negar-lhes o acesso à formas ricas e estimulante de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular devido a diversidade presente neste ambiente. A pedagogia de inclusão baseia-se em dois importantes argumentos. Primeiramente, inclusão mostrou-se ser benéfica para a educação de todos os alunos independente de suas habilidades ou dificuldades. Pesquisas realizadas, revelaram que crianças em demanda por serviços especiais de atendimento apresentaram um progresso acadêmico e social maior que outras crianças com as mesmas necessidades de serviços especiais mas educadas em salas de aula segregadas. Isso pode justificar-se pela diversidade de pessoas e metodologias educacionais existentes em sala de aula regulares, pela interação social com crianças sem diagnóstico de necessidade especial, pela possibilidade de construir ativamente conhecimentos, e pela aceitação social e o conseqüente aumento da auto-estima das crianças identificadas com “necessidades especiais”.
O segundo argumento baseia-se em conceitos éticos de direito do cidadão. Escolas são construídas para promover educação para todos, portanto todos os indivíduos têm o direito de participação como membro ativo da sociedade nas quais estas escolas estão inseridas. Todas as crianças têm direito a uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante do seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
Do ponto de vista teórico, a complexidade que permeia a questão da inclusão tem levado: pais, especialistas e organismos nacionais e internacionais a discutirem formas de como reestruturar o sistema para atender aos desafios dessa realidade cada vez mais presente, passando a exigir dos atores sociais envolvidos uma postura e um compromisso mais efetivo dessa busca. 
“Pensar no processo de exclusão que hoje a escola vem gerando para todas as crianças indiscriminadamente, faz-se necessário compreender as mudanças urgentes que devemos realizar na educação com vistas a construção de uma pedagogia mais humanizadora, que represente os anseios do cidadão desse tempo, onde o homem possa ter uma postura crítica e ativa na vida social, possibilitando a solidariedade, a justiça e o exercício pleno da cidadania”( CARVALHO, 2000, p. 78). 
 
É importante refletirmos que o comportamento cognitivo das pessoas com necessidades especiais e a ampliação de oportunidades nos vários ramos da atividade humana, aliada ao conjunto de valores e potencialidades faz com que ousemos afirmar que não podemos mais aceitar a educação dessas pessoas fora da escola regular. 
Mas, para transformar a realidade atual no que diz respeito a inclusão escolar, temos que diagnosticá-la, interpretá-la e conhecê-la a fundo. Identificar os mecanismos geradores dessa inclusão, implantar e propor políticas públicas que atendam as necessidades da maioria das pessoas com necessidades especiais. 
Para que possamos vislumbrar uma escola para todos, também se faz necessário dizer, que a inclusão não deve ser de interesse somente dos pais e seus filhos, deve ser de interesse de todos, pois é uma proposta irreversível para os que compreenderam o papel da escola no momento atual e para aqueles que a tem colocado em prática. Qualquer pessoa pode ser uma grande peça deste quebra-cabeça. “Tudo depende de qual lado estamos e de quais princípios se acredita” (Mantoan, 1995, p. 25).
A inclusão deve ser vista através de um projeto coletivo, onde a escola tem que repensar sua prática a partir de relações dialógicas envolvendo os educadores, a família e a comunidade (ou, em outras palavras, governo e sociedade civil). Uma prática calcada numa filosofia que confira a todos igualdade de valor e que respeite as diferenças individuais. 
Paralelo ao movimento de inclusão e integração há que se desenvolver outro: a da elaboração de um projeto pedagógico que tenha uma proposta não segregativa. Fundamentalmente devemos considerar a inclusão dentro de um contexto de direitos humanos, o que requer uma nova visão da deficiência e da forma de visualização as políticas públicas. 
Hoje, com o trabalho da escola, da família e com a colaboração dos colegas no sentido de dar o suporte necessário para sua adaptação ao novo contexto, tendo bservado vários avanços destas crianças, percebe-se que em muitas delas: a uma maior independência, aumento do vocabulário, convívio social, percepção, autoestima e felicidade. 
Percebemos ao longo da caminhada como docente, que o professor como elemento mediador do processo ensino aprendizagem, é parte fundamental para a reformulação de um novo projeto pedagógico que atenda as diferenças individuais de cada um. Quando nos reportamos à inclusão do ponto de vista da aceitação do professor, nos deparamos com 3 grandes dificuldades: 
Medo - O medo do desconhecido, do fracasso de não saber o que fazer dentro de uma sala com o aluno com necessidades especiais. Como o medo é uma reação dominante, chegamos à conclusão de que o temor é nosso, não deles. 
Controle - O professor tem medo de perder o controle da sala e isto significa que não tem todas as respostas para controlar esta criança e, portanto precisa de ajuda. 
Mudança - Reação à mudança. Escolher a aceitação nos dará chance de crescer com as mudanças. Com os desafios da globalização, os avanços no campo das comunicações, das relações internacionais, da política, da sociedade em geral, tem se apresentado demaneira rápida. A escola não pode ficar a reboque dessas mudanças e exigindo mudanças de ordem estrutural para uma nova organização do trabalho pedagógico-escolar. 
A inclusão das pessoas com necessidades especiais em nosso país, ainda acontece de forma isolada. Integrar não significa simplesmente colocar a criança numa escola regular, significa uma mudança de postura da escola, na forma de perceber este aluno e preparação sistemática do professor. O apoio ao aluno dentro de sala regular se dá pelos caminhos: formal e informal variando este de acordo com a orientação da família e possibilidades de recursos financeiros. 
Muitos ainda acham que a inclusão é uma utopia. A utopia sempre é algo a realizar, é um projeto para o futuro. Na medida em que ela denuncia a ordem existente, pode transformar valores da nossa sociedade. A utopia deve conduzir-nos a um compromisso em prol do surgimento de uma nova consciência social, de novas relações entre os homens. 
Toda grande mudança começa por ser uma utopia. Esta causa das pessoas com necessidades especiais é de todos aqueles que lutam pelo bem estar geral da humanidade. Assim, destacamos um fragmento da obra de um importante escritor colombiano, Gabriel Garcia Márquez: 
“Temos o direito de acreditar que ainda não e demasiado tarde para empreender a criação da nova utopia da vida, onde ninguém possa decidir, excluir nem decidir por outro, até a forma de morrer ou viver. Onde as estirpes condenadas a Cem Anos de Solidão tenham, por fim e para sempre, uma segunda oportunidade sobre a terra” (MÁRQUEZ, 1997, p. 67).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ter claro, que a educação especial é determinante no processo de estimulação inicial e cabe ao professor de turmas especiais ou regulares trabalhar seus alunos desenvolvendo nestes capacidades de praticarem atividades diárias, participar das atividades familiares, desenvolver seu direito de cidadania e até mesmo desenvolver uma atividade profissional. 
Para isso o profissional especializado e cuidados especiais devem ser tomados, a fim de facilitar e possibilitar um maior rendimento e desenvolvimento educacional de pessoas com deficiências.
Para Libâneo (1997), cabe aqui frisar que é preciso observar com grande atenção, a importância da estimulação e a necessidade do aluno de vivenciar experiências que permitam seu desenvolvimento, respeitando suas deficiências e explorando suas habilidades. Isto permite tanto aos familiares (mãe, pai, cuidadores...) e professores, aumentar suas possibilidades de observação e intervenção, objetivando aprimorar a aprendizagem de seus filhos, alunos, que são crianças especiais, que tem dificuldades como qualquer outra pessoa e são também crianças capazes de vencer suas dificuldades e se desenvolverem.
Assim, concluímos que esse paper se constitui em um auxílio nos possíveis caminhos no processo de inclusão das pessoas com deficiência na escola regular. No entanto, muito ainda há por se fazer. 
É necessário e urgente transformações na organização e nas condições de trabalho na escola, começando especialmente pela efetivação de programas de trabalho conjunto entre o professor da sala de aula e equipes de apoio, onde as necessidades e especificidades dos alunos possam ser contempladas. 
No entanto, as mudanças ocorridas nas escolas, ainda não contribuíram o suficiente para o verdadeiro processo de inclusão escolar. Esse processo exige uma mudança de paradigma, que passa pela construção do projeto pedagógico da escola, a reformulação da prática pedagógica, bem como pela formação e envolvimento de todos que fazem a instituição escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Rosita Elder. A nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 2000.
GLAT, R. A integração social dos portadores de deficiências: uma reflexão. Rio de Janeiro: Agir, 1995.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Modernidade: Presente e Futuro da Escola. In: GHIRALDELLI Jr., P. (Org.) Infância, Escola e Modernidade São Paulo: Cortez; Curitiba: Ed. UFPR, 1997.
MANTOAN, M.T.E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro. Editora WVA, 1997.
MANTOAN, Maria Teresa Egler (org). Inclusão escolar de deficientes mentais: que formação para professores? São Paulo: Memnon; SENAC, 1995.
MÁRQUEZ, Gabriel G. In AQUINO, J.G. (org.). Erro e Fracasso na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.
MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Deficiência, educação escolar e necessidades especiais: reflexões sobre inclusão sócio-educacional. São Paulo: Mackenzie, 2002.

Outros materiais