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Disciplina de Microeconomia – curso de Relações Internacionais Resumo do tópico: Teoria do Consumidor Aluno (a): Alynne Lopes Salgueiro Matrícula: 19103388 As ações humanas como um todo são genuinamente econômicas, sua essência é alimentada na infinita procura de satisfação máxima. Contudo, o axioma levantado induz uma questão: como saciar as necessidades do homem completamente, diante de um ambiente finito e escasso de recursos? A economia estuda exatamente como alocar esses recursos e dispõe de parâmetros, a exemplo da eficiência de Pareto, para avaliar as diferentes formas de distribuí-los. Ademais, lhe é conferida o título de lócus para análise das relações entre seus dois agentes econômicos básicos, os indivíduos e as firmas. Nessa ótica, naturalmente procuramos fazer o que é melhor para nós, optamos por descobrir em qual resultado as decisões tomadas nos trarão maior vantagem. Essa pré-disposição também expõe a decisão como a gênese do custo de oportunidade, uma vez que ao escolher algo, automaticamente se subjuga outro. Para descrever em maior riqueza de detalhes tal comportamento, a Teoria do Consumidor assume o papel de mostrar que os consumidores tendem a escolher a melhor cesta de bens que podem adquirir. Não obstante o consumidor esteja sempre à procura da melhor cesta de bens, ele possui uma Restrição Orçamentária, de modo que a quantidade de dinheiro gasto com os bens não pode exceder o preço de reserva a seu dispor – a quantia máxima que uma pessoa está disposta a pagar por alguma coisa. Os bens de consumo são limitados por quantidade e preço, e juntos formam a cesta de consumo; ela somente se torna apta aos consumidores quando o custo dela não é maior que a renda, porém, ao agregá-las, conforme a possibilidade de adquiri-las a preço (p) e dada renda (m), temos o conjunto orçamentário. Por intermédio da reta orçamentária, escrita na forma 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑚, é possível visualizar o conjunto de cestas que custam exatamente m. A inclinação da reta permite medir a taxa pela qual o mercado está disposto a “substituir” um bem por outro. Além disso, parte dos economistas acrescem uma outra função a ela, a partir da inclinação conseguem analisar o custo de oportunidade entre os bens. No entanto, políticas econômicas utilizam constantemente medidas que afetam a restrição orçamentária do consumidor, impostos sobre a quantidade e valor, subsídios e até o racionamento mudam a inclinação da reta ao ponto de alterar os preços pagos por ele. É um fato, o consumidor vai escolher as melhores coisas para si! Mas como se define “melhores coisas” economicamente? Por meio do Conceito de Preferências, expresso no resultado das escolhas de consumo a partir do favoritismo entre as cestas de consumo aptas. De modo mais amplo, ao utilizá-lo, se investiga a relação completa entre o indivíduo e o bem desde a compra até o “quando”, “onde” e “sob que circunstâncias” esse bem ficará disponível, afinal o ser humano vive de passado, presente e futuro e isso inclui todas as suas atitudes. A pessoa pode valorizar o bem de maneira diferente quanto ao nível de preferência, podendo ser estrito, fraco ou indiferente em relação as cestas. Foram firmados 3 axiomas a partir dos níveis que, em termos de preferência, são capazes de serem a base da Teoria do consumidor. Em primeiro, o consumidor é capaz de escolher entre duas cestas quaisquer, ou seja, a preferência é completa. Segundo, qualquer cesta é tão boa quanto outra similar, basicamente a reflexividade é trivial e por último se têm que os interesses são transitivos, mas não representam fielmente o comportamento de uma pessoa diante das escolhas. A fim de auxiliar melhor na compreensão, a Curva de indiferença é um raciocínio quantitativo gráfico, sobre tais preferências, que ajuda muito bem na descrição de seus diferentes tipos. Logo, a escolha do consumidor estará sob essa curva, e quanto mais afastada da origem, maior riqueza é capaz de angariar. Ciente da restrição orçamentária e podendo possuir preferências destoantes, a depender da curva de indiferença, o consumidor passa a ordená-las usando de instrumento o conceito de utilidade. É atribuído um valor sem significância inerente a cada cesta de consumo; as mais preferidas têm maior numeração enquanto as de menor relevância para ele ganham números menores. A “escolha ótima” é a peça final da teoria do consumidor. A cesta ótima será a que estiver sobe a condição na qual a inclinação da curva de indiferença esteja igual à inclinação da reta orçamentária. A escolha acima é o ponto de intersecção (tangencia) entre as duas retas, sendo a curva de indiferença a mais alta possível e monótona, indicando bom comportamento de preferência. Dessa forma, se estima a função de utilidade que gerou o comportamento. O modelo não é isento de exceções, como é o caso dos Bens de Giffen. Nessa situação as quantidades demandadas variam na mesma direção das variações de preços. O comportamento geralmente é associado às pessoas de baixíssima ou altíssima renda. Após o conhecimento sobre as principais vertentes que envolvem a Teoria do Consumidor, habilita-se lograr um conceito mais técnico, capaz de unir as premissas presentes na economia neoclássica voltada ao indivíduo. Logo, concluímos que o consumidor escolhe a “cesta ótima” mais preferida de sua restrição orçamentária. Referência bibliográfica VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna, 9. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2016. P. 25-122.
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