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Levantamento das Publicações Brasileiras a respeito da Formação de Professores para Educação Inclusiva no Ensino de Ciências e Matemática
Survey of Brazilian Publications on Teacher Education for Inclusive Education in Science and Mathematics Education
Danley Greg Bezerra da Silva
danley-ppta@hotmail.com
Universidade Estadual de Londrina
Melissa Mitico Ebara
melissaebara95@gmail.com
Universidade Federal do Paraná
Guilherme de Almeida Machado
guilhermealmeida_gui@hotmail.com
Universidade Federal do Paraná
Juliane Priscila Diniz Sachs
jsachs@uenp.edu.br
Universidade Estadual do Norte do Paraná
Resumo 
Sabendo dos desafios de tornar a educação mais inclusiva e, também, de trabalhar os termos científicos e matemáticos com os estudantes público alvo da educação especial, realizamos um levantamento bibliográfico a fim de criar um panorama das publicações realizadas nos últimos cinco anos, relacionando a Formação de professores, o Ensino de Ciências e Matemática e, também, a Educação Inclusiva, simultaneamente. Para isso, foram analisados vinte e quatro periódicos de qualis A1 e A2 (classificação do quadriênio 2013-2016), tendo o Ensino como área de avaliação. O tratamento dos dados ocorreu por meio da análise de conteúdo de Bardin que, a partir da categorização e interpretação das informações, identificou uma predominância de trabalhos voltados ao levantamento bibliográficos e a aprendizagem, tanto docente quanto à do estudante. Além disso, identificamos a carência de trabalhos que envolvam as três esferas do conhecimento abordadas nesta pesquisa.
Palavras-chave: Ensino, Educação especial, Perspectivas formativas, Inclusão.
Abstract
Knowing the challenges of making education more inclusive and also working with scientific and mathematical terms with students targeting special education, we conducted a bibliographic survey in order to create an overview of the publications made in the last five years relating teacher training, science and mathematics education and also inclusive education, simultaneously. To this end, twenty-four journals of qualifications A1 and A2 (classification of the quadrennium 2013-2016) were analyzed, in Teaching evaluation area. The treatment of the data occurred from the content Bardin’s analysis, identifying a predominance of works aimed at the bibliographic survey and the learning, both teacher’s and students’, from the categorization and interpretation of the information, in addition, we identified the lack works involving the three spheres of knowledge covered in this research.
Keywords: Teaching, special education, formative perspectives, inclusion.
Intencionalidade da Pesquisa
A educação inclusiva, aos poucos, tem se tornado cada vez mais presente na realidade escolar, uma vez que sua intencionalidade não se restringe apenas aos seus estudantes público alvo da educação especial[footnoteRef:1], mas também a todos aqueles que possuem particularidades, necessidades ou dificuldades de aprendizagem. Corroboramos, neste estudo, com a ideia de que a temática da educação inclusiva e a formação de professores deve ser mais discutida e disseminada em eventos científicos, além de periódicos, sejam eles nacionais ou internacionais. Desse modo, decidimos realizar um levantamento bibliográfico a esse respeito nos artigos brasileiros publicados nos últimos cinco anos (2015-2020), tendo como especificidade o Ensino de Ciências e Matemática, temas importantes para a formação e educação científica do/a estudante. Por fim, nosso objetivo está centrado em destacar o panorama das pesquisas, podendo direcionar os próximos pesquisadores a respeito das necessidades emergentes e das atuais discussões do tema, contribuindo também na construção de novos conhecimentos. [1: Faremos uso do termo público alvo da educação especial, apresentado pelo MEC/SECADI no documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.] 
Marco Teórico 
Formação de Professores 
Em sua “síntese criativa”, o Espanhol, Dr. em pedagogia, Angel I. Pérez Gómez (2000) apresentou quatro perspectivas a respeito da formação de professores, sendo elas: acadêmica, técnica, prática e da reflexão para reconstrução social. 
A perspectiva acadêmica relaciona-se com o ensino como um processo de transmissão de conhecimentos, considerando o docente como um especialista em todas as disciplinas e sua formação exclusivamente ligada ao domínio, já a perspectiva técnica se caracteriza por um rigor científico, definida como “ciência aplicada, à imagem e semelhança de outros âmbitos de intervenção tecnológica”, onde o professor é visto como um técnico, capaz de possuir domínios de aplicação de um conhecimento científico, que outras pessoas produziram, desconsiderando os saberes práticos (Pérez Gómez, 2000, p. 356). 
 Diferente da perspectiva acadêmica e técnica, o enfoque da prática parte da ideia do ensino ser “uma atividade complexa que se desenvolve em cenários singulares, imprevisíveis e carregados de conflitos de valor que requerem opções éticas e políticas”, portanto, a aprendizagem do estudante se dá, principalmente, na prática, em contato direto com essas situações contextuais e o professor deverá desenvolver um conhecimento experiencial para que possa dar respostas criativas ao contexto da sala de aula (Pérez Gómez, 2000, p. 363).
A perspectiva da reconstrução social é definida por “desenvolver explicitamente a consciência social dos cidadãos para construir uma sociedade mais justa e igualitária, propondo um claro processo de emancipação individual e coletivo para transformar a injusta sociedade atual”, tornando o professor e a escola essenciais neste processo (Pérez Gómez, 2000, p. 373). 
De um modo geral, a transferência professor-estudante dos conteúdos não deve adotar uma forma exclusivamente mecânica, o professor deve ser instruído de acordo com métodos eficazes sobre a investigação didática, para que o mesmo se torne capaz de decidir qual técnica utilizar e em qual momento esta seria mais eficaz– “formação de competência estratégica” (Pérez Gómez, 2000). 
No que diz respeito à EI, conforme o delineamento desta pesquisa, Paula, Guimarães & Silva (2017) ressaltaram que a formação docente deve abranger aspectos que capacite o profissional a atuar diante da diversidade e realidade dos estudantes, com o intuito de atender as necessidades formativas que surgem frente às demandas da EI, para que, assim, os professores possam oferecer aos seus futuros estudantes, público alvo da educação especial ou não, as condições fundamentais para sua formação intelectual, moral e social.
Segundo Prieto (2006), no contexto escolar: 
Os conhecimentos sobre o ensino de alunos com necessidades educacionais especiais não podem ser de domínio apenas de alguns “especialistas”, e sim apropriados pelo maior número possível de profissionais da educação, idealmente por todos (Prieto, 2006, p. 58).
Sendo assim, é importante reconhecer a necessidade de uma formação docente de qualidade que atenda todos os obstáculos prescritos pela prática educativa escolar atual, voltada para as relações de pluralidade, para que o futuro professor saiba lidar com o processo inclusivo de forma coerente (Bruno, 2007).
Ensino de Ciências e Matemática
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais, o Ensino de Ciências permite ao mediador instruir e investigar os conteúdos relacionados ao meio ambiente, fenômenos naturais, tecnologia, saúde e sociedade, possibilitando aos estudantes a concepção/reconstrução no desenvolvimento de novos conhecimentos (Brasil, 1997). Aliado a isso, a escola tem um papel significativo na formação de cidadãos críticos e reflexivos, com capacidades de interpretar o mundo a sua volta (Santos, Brasileiro, Maciel & Souza, 2015).
Além disso, o Ensino de Ciências possibilita a compreensão e o entendimento do mundo, contribuindo para a formação de futuros cientistas, portanto o quesito essencial da ação docente é reconhecer e entender a importância do conhecimento científico na formação dos nossosestudantes (Bizzo, 2009). De acordo com Krasilchik:
Na medida em que a Ciência e a Tecnologia foram reconhecidas como essenciais no desenvolvimento econômico, cultural e social, o ensino das Ciências em todos os níveis foi também crescendo de importância, sendo objetos de inúmeros movimentos de transformação do ensino, podendo servir de ilustração para tentativas e efeitos das reformas educacionais (Krasilchik, 2000, p. 85).
O primeiro trabalho abordando a temática da EI publicado em uma revista especializada na área de ensino de Ciências ocorreu no ano de 2001, por Camargo e Scalvi (2001). A partir disso, as publicações nacionais que envolvem a temática formação inicial docente e continuada de professores de Ciências (Biologia, Química e Física) têm se correspondido a um baixo número (Benite, Pereira, Benite, Procópio & Friedrich, 2009; Procópio, Benite, Caixote & Benite, 2010; Vilela-Ribeiro & Benite, 2011; Lima & Castro, 2012).
Assim como o ensino de Ciências, o da Matemática também possui valor significativo na e para a formação dos estudantes, uma vez que, constantemente utilizamos a matemática em situações do nosso dia a dia (Pelegrini, Capeleti & Pereira, 2016). De acordo com Santaló (1996, p. 19), “a matemática é como um edifício em construção, sempre necessitando de modificações e adaptações", referindo-se a possíveis alterações contextuais cuja disciplina pode exigir na prática pedagógica, todavia, por possuir códigos únicos que ajudam no processo de ensino e aprendizagem, a matemática possibilita que o estudante sistematize e se aproprie do pensamento lógico-matemático.
No que se refere ao ensino de matemática dedicado aos estudantes público alvo da educação especial, Oliveira (2005) defende que esse tipo de ensino não pode simplesmente lançar atividades ou conteúdos, pois a aprendizagem matemática está envolvida com a aquisição de uma linguagem específica, desta forma, o docente não necessita apenas “dominar” o conteúdo, mas precisa, também, conhecer as necessidades e particularidades de cada estudante. Por fim, cabe salientar o que diz Carvalho:
O saber matemático não pode continuar sendo privilégio de poucos alunos, tidos como mais inteligentes, cujo temperamento é mais dócil e, por isso, conseguem submeter-se ao “fazerem tarefas escolares” sem se preocuparem com o significado das mesmas no que se refere ao seu processo de construção do conhecimento (Carvalho, 1994, p. 103).
Educação inclusiva
Com o passar do tempo, a deficiência tem sido cada vez mais discutida e abordada pela sociedade em geral, perdendo, aos poucos, as conotações depreciativas, com teor de preconceito, discriminação e, até mesmo, rejeição (Mantoan, 2017). No Brasil, a Educação Especial começou a ser discutida a partir de 1954, com o movimento das Associações dos Pais e Amigos dos Excepcionais, ou também chamada de APAE (Rogalski, 2010). 
Movimentos em prol dos direitos humanos surgiram com a determinação do Ano Internacional das Pessoas Deficientes (AIPD), em 1979, acarretando no surgimento de diversas organizações como a Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos e, também, a APCB - Associação de Paralisia Cerebral do Brasil (Deimling & Moscardini, 2012). Porém, somente em 1994, com a Declaração de Salamanca, maiores estratégias foram criadas para suprimir a exclusão no ensino para com pessoas deficientes e/ou com necessidades especiais. Foi, também, neste período que temas como educação para todos e flexibilização na formação de professores começaram a ser abordados pela sociedade brasileira, ganhando espaço em documentos oficiais (Brasil, 1990; Deimling & Moscardini, 2012).
O conceito de inclusão escolar está, cada vez mais, sendo direcionado a compreender o acesso de qualidade e contínuo ao espaço educacional a todos os estudantes. A diligência com este tema acarretou na melhoria tanto de leis e decretos como, também, nas resoluções e portarias capazes de abranger as especificidades no atendimento escolar para com uma população diversa em características e demandas no processo de ensino-aprendizado denominados atualmente como o público-alvo da Educação Especial (Brasil, 2008; Lei nº 13.146, 2015). Porém, ainda há muito a se trabalhar para melhorar o acesso à aprendizagem desse público-alvo, uma vez que se tem notado a dificuldade do mesmo em atingir os níveis mais altos de escolarização (Lourenço & Battistella, 2018).
Deimling e Moscadini (2012) ressaltam que a compreensão de deficiência que orienta as práticas dos professores da educação especial está diretamente relacionada com a maneira como a inclusão do alvo da educação especial se estrutura no ensino comum. Além disso, defendem que essa concepção vem, cada vez mais, sendo modificada com transformações históricas e políticas, porém ainda é caracterizada como uma visão médica, tratando a deficiência como fator limitante da aprendizagem e desenvolvimento (Deimling & Moscardini, 2012).
Metodologia
Optou-se por desenvolver uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativo e descritivo, tendo como pressuposto metodológico o levantamento bibliográfico estabelecido por Gil (2000, p. 5), ou seja, que faz uso de materiais já elaborados, e por ter um caráter exploratório “são bastante flexíveis, possibilitando a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado”. Além disso, a pesquisa também envolveu um processo de análise de conteúdo, que, segundo Dellagnelo e Silva (2005), está crescendo no Brasil e nos estudos predominantemente qualitativos.
Nesse sentido, realizamos a identificação dos artigos brasileiros publicados em 24 revistas online entre julho de 2015 e julho de 2020 (cinco anos). Utilizamos os critérios do Qualis dos periódicos da Capes, considerando apenas os extratos A1 e A2 (classificação do quadriênio 2013-2016) relacionadas à subárea do Ensino, por serem veículos de alto impacto e qualidade. 
Para seleção dos artigos, elegemos aqueles relacionados com o Ensino de Ciências e Matemática, sendo fundamentais que os periódicos relacionassem com a formação de professores e educação inclusiva com o ensino de ciências e matemática, de modo que possuíssem todos os termos: Educação Inclusiva, Formação de Professores (inicial ou em serviço/continuada) e Ensino de Ciências ou Matemática, em seu título, palavras-chaves, e/ou resumo, porém quando não era possível aferir, por meio desse critério, se o artigo era envolvido ou não com a temática, foi realizada uma leitura mais aprofundada e sistematizada do corpo do texto, de modo de verificar indícios de discussões, aprofundamentos ou tópicos mais enriquecidos no que tange a formação de professores, educação inclusiva e o ensino de ciências e matemática.
Para a análise das publicações utilizamos a análise de conteúdo que, Segundo Bardin (1977), trata-se de:
Um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens (Bardin, 1977, p. 37).
Conforme aponta Bardin (1977), a análise de conteúdo envolve três fases: a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados. Na pré-análise ocorre a organização do material, cujo objetivo está centrado em tornar as ideias iniciais operacionais e sistêmicas, conduzindo uma trajetória precisa para o desenvolvimento do trabalho. É nessa fase que ocorre a escolha e determinação dos materiais que serão analisados. Desse modo, a pré-análise do presente estudo ocorreu com a identificação dos artigos presentes nos periódicos voltados à área do Ensino que discutiam a formação de professores (inicial e em serviço), educação inclusiva e ensino de ciências e matemática pelos/as autores/as. Na segunda fase ocorre o processo de entendimento dos dados teóricos empíricos e a relação dos elementos comuns entre os trabalhos analisados, com isso, a partir da observação das informações presentes nos artigos,foram criadas Unidades de Registro (UR) com base nos objetivos de cada artigo encontrado. 
Desta forma, foram identificadas as seguintes URs: 1) Educação inclusiva e formação e/ou práticas docentes, aborda artigos que analisam e/ou discorrem sobre o processo de formação do professor para a educação inclusiva; 2) Intervenção pedagógica, tratando do artigos que trabalharam com metodologias para sanar as dificuldades encontradas pelos estudantes; 3) Currículo, abrange os artigos que analisam ou discorrem a respeito da base curricular de um curso ou instituição de ensino; 4) Levantamento bibliográfico/Estado da Arte, foram classificados como essa UR aqueles artigos que, assim como este, realizaram um levantamento bibliográfico acerca da educação inclusiva, ensino de ciências e/ou matemática e formação de professores. Ao final, com os artigos levantados e categorizados, realizamos o tratamento desses resultados, correspondente à inferência e à interpretação do todo.
Apresentação dos resultados 
A partir da lista de revistas classificadas como A1 e A2 pelos critérios do Qualis dos periódicos da Capes (classificação do quadriênio 2013-2016) relacionadas à subárea do Ensino, selecionamos 24 periódicos (Tabela 1) para realizar nestes o levantamento de artigos. Desta forma, é possível observar na tabela a classificação dos periódicos bem como seu nome e a quantidade de artigos que relacionam à formação de professores, à educação inclusiva e ao ensino de ciências e/ou matemática encontrada em cada um. 
	Qualis
	Periódico
	Quantidade
	A1
	CIÊNCIA & EDUCAÇÃO
	-
	A1
	EDUCAÇÃO E PESQUISA
	-
	A1
	ENSAIO: PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS (ONLINE)
	1
	A1
	REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
	-
	A1
	EDUCAÇÃO & SOCIEDADE
	-
	A1
	EDUCAÇÃO E REALIDADE
	-
	A1
	EDUCAÇÃO EM REVISTA (UNESP. MARÍLIA)
	-
	A1
	EDUCAÇÃO EM REVISTA (UFMG - ONLINE)
	-
	A1
	CADERNOS DE PESQUISA (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. ONLINE)
	-
	A1
	REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
	-
	A1
	EDUCAÇÃO EM REVISTA
	-
	A1
	AMBIENTE E SOCIEDADE (CAMPINAS)
	-
	A2
	REVISTA BRASILEIRA DE ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
	2
	A2
	REVISTA BRASILEIRA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
	2
	A2
	INVESTIGAÇÕES EM ENSINO DE CIÊNCIAS (ONLINE)
	1
	A2
	REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
	1
	A2
	ENSINO, SAÚDE E AMBIENTE
	1
	A2
	REVISTA EDUCAÇÃO ESPECIAL
	2
	A2
	ALEXANDRIA (UFSC)
	1
	A2
	DYNAMIS (FURB. ONLINE)
	-
	A2
	AMAZÔNIA - REVISTA DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICAS (ONLINE)
	-
	A2
	RENCIMA - REVISTA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
	-
	A2
	REFLEXÃO E AÇÃO (ONLINE)
	-
	A2
	REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
	-
Tabela 1 - Lista dos periódicos selecionados na pré-análise com seus referentes qualis capes e número de artigos obtidos.
Os artigos encontrados nos periódicos analisados foram listados na Tabela 2, onde são evidenciados o periódico e ano de publicação, título do trabalho e seus respectivos/as autores/as. No total, foram identificados 11 artigos a respeito da temática proposta no presente trabalho. 
	Periódico/Ano
	Título e Autores/as
	Código
	Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia - (2019)
	Panorama de publicações no ensino de ciências e educação inclusiva: o que tem sido produzido? MACHADO, M. M.; SIQUEIRA, M. R. P.; ROCHA-OLIVEIRA, R.; DUARTE, A. C. S.
	T1
	Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia - (2017)
	Formamos professores para a educação inclusiva? Análise de publicações sobre formação de professores de Ciências/Biologia. ROCHA-OLIVEIRA, R.; MACHADO, M. S.; SIQUEIRA, M.
	T2
	Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências - (2018)
	O Atendimento Pedagógico Especializado E O Ensino De Física: Uma Investigação Acerca Do Processo De Ensino E Aprendizagem De Uma Aluna Cega. SILVA, M. R.; CAMARGO, E. P. 
	T3
	Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências - (2017)
	Necessidades formativas de professores de química para a inclusão de alunos com deficiência visual. PAULA, T. E.; GUIMARÃES, O. M.; SILVA, C. S.
	T4
	Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências - (2019)
	Formação de Professores de Biologia e Educação Inclusiva: Indícios do Projeto Acadêmico Curricular. ROCHA-OLIVEIRA, R.; DIAS, V. B.; SIQUEIRA, M.
	T5
	Investigações em Ensino de Ciências - (2015)
	Análise das relações docentes em sala de aula com perspectivas de ser inclusiva. PASSOS, A. M. ARRUDA, S. M.; PASSOS, M. M.
	T6
	Revista de Educação Ciências e Matemática - (2019)
	Na sala de aula: o ensino de frações a alunos com deficiência visual. KLAUS, V. L. C. A.; BONDEZAN, A. N.
	T7
	Ensino, Saúde e Ambiente - (2020)
	Ensino de química para surdos: uma revisão bibliográfica. Caroline Teixeira GUEDES, C. T.; CHACON, E. P.
	T8
	Alexandria - (2018)
	Formação de Professores de Química no Contexto da Educação Inclusiva. PAULA, T. E.; GUIMARÃES, O. M.; SILVA, C. S.
	T9
	Revista Educação Especial - (2020)
	Educação inclusiva no Ensino de Química: uma análise em periódicos nacionais. SANTOS, P. M. S.; NUNES, P. H. P.; WEBER, K. C.; LIMA-JÚNIOR, C. G.
	T10
	Revista Educação Especial - (2018)
	O papel da formação continuada no trabalho dos professores de Química com alunos Surdos. FERNANDES, J. M., REIS, I. F.
	T11
Tabela 2 – Trabalhos publicados em periódicos brasileiros entre 2015 e 2020.
Os artigos encontrados foram classificados de acordo com sua temática e abordagem, totalizando 4 diferentes Unidades de Registros (URs), esta separação pode ser identificada na tabela 3, onde apontamos o nome de cada UR, a quantidade de trabalhos encontrados para cada uma destas e também o código de identificação de cada artigo. 
	Unidades de Registro
	Número de trabalhos
	Código dos trabalhos
	1. Educação inclusiva e formação e/ou práticas docentes
	4
	T3; T4; T6; T11
	2. Intervenção pedagógica
	1
	T7
	3. Currículo
	1
	T5
	4. Levantamento bibliográfico/Estado da arte
	5
	T1; T2; T8; T9; T10
Tabela 3 - Número de trabalhos analisados com suas respectivas Unidades de Registro
1. Educação inclusiva e formação e/ou práticas docentes
Fernandes e Reis (2018) teve como objetivo relatar a experiência da aplicabilidade de um minicurso que pretendeu capacitar professores e instigar discussões relacionados ao processo de ensino e aprendizagem de química para estudantes surdos, o artigo deixou bastante evidente uma carência de informações por parte dos professores com relação à educação especial, e a necessidade de abordagem do assunto com o intuito de uma melhor capacitação de professores.
Silva e Camargo (2018) acompanharam e relataram o processo de ensino e aprendizagem durante as aulas de física de uma aluna do ensino médio com deficiência visual, identificando as dificuldades tanto do docente, quanto da discente durante este processo, além de compreender as metodologias adotadas pela professora da disciplina. Concluíram, com o estudo, que o processo de ensino era desfavorável à estudante cega por diversos fatores e ressaltaram, também, a importância e necessidade de trabalhar a inclusão durante a formação de professores.
Paula, Guimarães e Silva (2017) procuraram responder o que é necessário na formação de professores de química para que o ensino desta seja mais inclusivo para com estudantes com deficiência visual. Realizaram, para este estudo, um levantamento bibliográfico a respeito do tema abordado e, também, entrevista com pesquisadores da área de Ensino de Ciências. A partir de uma Análise Textual Discursiva, conseguiram identificar cinco necessidades formativas para os professores de química, dentre elas a necessidade do domínio com a linguagem matemática e, também, representar conceitos científicos não somente por meios que necessitem da visão.
0. Intervenção pedagógica
Klaus e Bondezan (2019) relatam um projeto de extensão realizado com uma turma de 8° ano do ensino fundamental para aprendizagem voltada a soma de frações com denominadores distintos. Utilizou-se círculos fracionais como recursos didáticos para compreensão do conteúdo. Conclui-se que a fração é um conteúdo que os estudantes apresentam dificuldade de compreensão,desse modo, recurso didáticos como o apresentado no artigo, podem trazer contribuições significativas ao trabalho docente na educação básica.
1. Currículo 
O trabalho de Rocha, Dias e Siqueira (2019) teve como objetivo analisar o currículo de um curso superior em Biologia na Bahia, por meio do projeto acadêmico curricular, sob a perspectiva da educação inclusiva. Para investigar esse referido documento, foi empregada a análise de conteúdo, que demonstrou haver pouca relevância dada à formação inicial de professores para atuar, de forma inclusiva, na Educação Básica. Contudo o currículo se demonstrou flexível ao debate a respeito da inclusão.
4. Levantamento Bibliográfico/Estado da arte
Santos, Nunes, Weber e Lima-Júnior (2020) apresentam um levantamento bibliográfico de artigos publicados em seis periódicos nacionais voltados para o Ensino de Ciências/Química a respeito da temática Educação Inclusiva. Por meio de uma análise quanti-qualitativa, foi verificado uma concentração de publicações nas regiões centro-oeste e sul do Brasil, e um baixo e desregular crescimento na taxa anual de publicações. O artigo ressalta a necessidade de uma expansão na divulgação de materiais didáticos e atividades que possa auxiliar os professores que atuam com a educação inclusiva.
Paula, Guimarães e Silva (2018) realizaram um levantamento de publicações nacionais a respeito da formação de professores no contexto da educação inclusiva, junto com entrevistas semiestruturadas com pesquisadores da área de Educação em Ciências do Brasil. A análise dos dados se baseou na metodologia de Análise Textual Discursiva. Concluindo que os cursos de formação docente devem promover reflexões a respeito, que possibilite o docente entender os objetivos da Educação Especial na concepção Inclusiva.
Guedes e Chacon (2020) diante de um cenário com falta de sinais, materiais didáticos, e outros fatores, buscaram examinar as dificuldades encontradas e as propostas desenvolvidas para minimizar as dificuldades no ensino de ciências por meio da análise de 9 periódicos e anais de 5 eventos nacionais. Constatou-se que existe uma escassez de pesquisas da área, demonstrando a necessidade de reorganizar os cursos de formação docente e as pesquisas, criando novas metodologias e estratégias de ensino.
Machado, Siqueira, Rocha-Oliveira e Duarte (2019) analisaram as publicações feitas em 25 periódicos e em bancos de teses e dissertações no período de 2004 a 2019 com temas abordando educação inclusiva e, também, a formação de professores de ciência. Foram encontrados, ao todo, 33 trabalhos tratando dos dois temas simultaneamente. Dessa forma, os autores destacaram a escassez de divulgação de estudos que buscam a propagação do conhecimento científico para pessoas público alvo da educação especial, além da necessidade de estudos voltados à formação inicial de professores.
Rocha-Oliveira, Machado e Siqueira (2017), buscaram por artigos abrangendo formação de professores de Ciências e Biologia para a educação inclusiva publicados no período de 1996 a 2014. Observaram, em todos os artigos, o destaque da necessidade de reorganização dos cursos de formação para uma perspectiva mais inclusiva e, no geral, chamaram a atenção para a necessidade do envolvimento de todo o grupo escolar no processo inclusivo e, também, a carência de políticas públicas que tratem de questões específicas da educação inclusiva. 
Discussão
A partir dos artigos encontrados e listados na Tabela 1, percebe-se que, além da pouca quantidade de trabalhos obtidos, aproximadamente 91% dos artigos encontrados concentram-se nas revistas qualificadas como A2 (10 artigos), seguido dos periódicos classificados como A1 (1 artigo), que apresentaram aproximadamente 9% da quantidade de artigos obtidos.
Ao analisarmos as áreas de ensino tratadas nos artigos, percebemos que 4 (36,36%) publicações do total de 11 artigos selecionados, estão voltadas diretamente com o ensino de Química. Ligado às dificuldades no processo de ensino de Química, o trabalho de Guedes e Chacon (2020) relata que os professores não são totalmente habilitados para lidar com o cenário da EI, o que os leva a dependerem de um especialista, porém nem sempre esse especialista, possui conhecimento científico, dificultando a comunicação e gerando divergências na relação entre especialista-professor-aluno.
Assim como Silva e Amaral (2020), ressaltamos, com este estudo, a necessidade de mais investigaçõesenvolvendo o ensino de Ciências e Matemática e questões de inclusão, uma vez que poucos artigos foram encontrados dentre os 24 periódicos analisados. Além disso, assim como defende Pletsch (2009), com base nas leituras dos artigos encontrados e classificados como de “aprendizagem”, é importante destacar a necessidade de mais investimentos no ensino itinerante, tanto para melhor preparar os professores para a educação inclusiva, quanto para melhor receber e acolher os alunos público-alvo do ensino especial, seja com materiais didáticos mais inclusivos ou, até mesmo, em estrutura física.
Considerações finais
Ressaltamos com este estudo, que existe uma carência de investigações que relacionem a formação de professores, o ensino de ciências e matemática e a educação inclusiva, uma vez que poucas pesquisas interligando essas três áreas foram encontradas, todavia, devido ao recorte deste trabalho, que analisou apenas os periódicos A1 e A2, não foi possível aferir a respeito dos eventos científicos e de outros extratos, como, por exemplo, aqueles de qualis B, na qual também se encontram artigos de qualidades e com rigores metodológicos.
De acordo com os trabalhos encontrados, foi possível categoriza-los em quatro unidades de registro, sendo elas: Educação inclusiva e formação e/ou práticas docentes; Intervenção pedagógica; Currículo e Levantamento Bibliográfico/Estado da arte. No que se refere aos levantamentos, unidade de maior registro, é importante haver estudos dessa natureza, de modo a estimular os pesquisadores e os eventos científicos a abordarem com frequência essa temática, podendo assim compreender e contribuir cada vez mais acerca da problemática envolvendo a inclusão de estudantes público alvo da educação especial no ensino regular. A segunda unidade com maior número de trabalhos foi a voltada para educação inclusiva e formação e/ou práticas docentes, que por sua vez, também são de extrema valia, pois possibilita aos leitores e pesquisadores interessados, conhecer métodos e abordagens destinada a aprendizagem do estudante e ao aprimoramento docente, também conhecida como formação em serviço.
As unidades voltadas a intervenção pedagógica e ao currículo, obtiveram apenas um trabalho em cada categoria, demonstrando também haver uma escassez de pesquisas destinas a esses assuntos. Cabe salientar que ambos são de veras importante e significativos, principalmente no que se refere ao currículo, uma vez que diversas formações são falhas devido a incoerências nesse documento norteador, como, por exemplo, a falta de disciplinas que abordem a História, Filosofia e Sociologia da Ciência. Atualmente é possível observar essas falhas causadas pela formação técnica-academicista, quando nos deparamos com professores conservadores (ideias desconstrutivas no que refere a civilização), que na sua maioria são resistentes a propostas que são mais mobilizadoras, inovadoras (olhar a natureza e sanar os problemas) e que fogem do padrão tradicional de aula. A intervenção pedagógica, no que lhe diz respeito, é um ótimo recurso para sanar as dificuldades escolares comuns, entre elas, problemas de aprendizagem, relacionamento entre estudantes, escola e professor, entre outros.
Por fim, cabe comentar que todo trabalho que envolva as três esferas do conhecimento abordadas neste trabalho só tem a agregar aos estudos já existentes, além de serem importantes para o entendimento dos diversos contextos plurais, polimórficos e idiossincráticos presentes nas salas de aulas e nos ambientes pedagógicos. 
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