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Lenda 7 ano

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Lenda do guaraná
Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe guerreiro.
Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita inveja do menino. Por isso resolveu matá-lo. Então Jurupari transformou-se numa enorme serpente e, enquanto o indiozinho estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança.
Seus pais, que de nada desconfiavam, esperaram em vão pela volta do indiozinho, até que o Sol foi embora. Veio a noite e a Lua começou a brilhar no céu iluminando toda a floresta. Seus pais já estavam desesperados com a demora do menino. Então toda a tribo se reuniu para procurá-lo.
Quando o encontraram morto na floresta, uma grande tristeza tomou conta da tribo. Ninguém conseguia conter as lágrimas. Neste exato momento uma grande tempestade caiu sobre a floresta e um raio veio atingir bem de perto do corpo do menino.
Todos ficaram muito assustados. A índia-mãe disse: “- É Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade”.
Assim foi feito. Os índios plantaram os olhinhos da criança imediatamente, conforme o desejo de Tupã, o rei do trovão.
Alguns dias se passaram e no local nasceu uma plantinha que os índios ainda não conheciam. Era o guaranazeiro. É por isso que os frutos do guaraná são sementes negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano.
Agora, diz aí, quem não gosta de guaraná? (tribo do guaraná – artigo da Internet)
1- Leia o trecho ”Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe guerreiro”. Por este trecho podemos afirmar que o texto é uma:
( ) notícia ( ) propaganda ( ) lenda ( ) mito
2- Na frase “Isto fez com que Jurupari, O Deus do mal, sentisse inveja do menino”, a palavra grifada faz referência a:
( ) ao fato do indiozinho ser muito querido
( ) aos pais do indiozinho
( ) À enorme serpente
3- No trecho “... enquanto o indiozinho estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança”, as palavras grifadas dão idéia de que o índio:
( ) era indefeso
( ) estava perdido na floresta
( ) era medroso
4- Da saída do indiozinho até o momento em que a família o encontra, passaram-se
( ) dois dias
( ) algumas horas
( ) uma semana
5- Leia o trecho “Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita inveja...” Marque a frase em que a vírgula é utilizada da mesma maneira.
( ) ... com um único filho, muito bom, alegre e saudável.
( ) Agora, diz aí, quem não gosto de guaraná?
( ) Brasil, país do futebol, é também o país do guaraná.
6- De acordo com o texto, a frase que explica como o guaraná nasceu é:
( ) “Diz a lenda que o guaraná nasceu de uma paixão”.
( ) “Os índios plantaram os olhinhos da criança e dias depois nasceu uma planta: o guara-nazeiro”.
( ) “ Nascia na Fazenda Santa Helena o laboratório para produção do guaraná”.
7- No trecho “... É Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade”, as aspas são utilizadas para:
( ) Marcar a oração dos índios
( ) destacar a fala de Tupã
( ) marcar a fala da mãe do indiozinho
8- No trecho “... ela atacou e matou a pobre criança”, a expressão grifada significa que o índio:
( ) não tem o necessário para viver
( ) é um mendigo
( ) inspira compaixão
9- A frase “Agora diz aí, quem não gosta de guaraná”, é um jeito popular do adolescente falar. Se fosse escrita para pessoas idosas ficaria 
( ) A maioria das pessoas gosta de guaraná, não é?
( ) Só bobo não se liga em guaraná!
( ) Galera, quem não gosta de guaraná?
10-Os frutos do guaraná são parecidos com os olhos humanos porque são:
( ) frutos mágicos de Deus Tupã
( ) sementes negras rodeadas por uma película branca.
( ) os olhinhos da criança da tribo Maués.
 O PÁSSARO DO POENTE
Esta lenda, acontecida muito tempo atrás, começa numa manhã de inverno, quando um jovem socorre uma cegonha que havia sido atingida por uma flecha. Sendo humilde, bom e trabalhador, fica comovido com o profundo olhar de gratidão que recebe da cegonha antes de ela alçar voo para os ares. Dias depois, já a avançadas horas da noite, alguém bate à sua porta. Uma linda e delicada moça, que havia se perdido no caminho devido ao mau tempo, vem lhe solicitar abrigo por apenas uma noite. Imediatamente acolhida pelo bondoso rapaz, ela vai se aquecer ao pé do fogo que crepitava alegremente na lareira. E como o inverno era muito rigoroso, a moça foi ficando. Conversando muito, um se sentindo alegre na companhia do outro, acabaram se apaixonando. E resolveram se casar. Quando chega a primavera, a jovem esposa faz um pedido ao marido: – Gostaria de possuir um tear. Você poderia vender na cidade os tecidos que eu fizesse.
Com prontidão, seu pedido foi atendido. Construído o quarto do tear, a mulher avisa que se trancaria durante três dias para realizar sua tarefa e impõe uma condição ao marido: – Jamais você deverá olhar enquanto eu estiver tecendo. Curiosíssimo, o marido esperou os três dias passarem e ficou maravilhado com o tecido que a mulher trazia nas mãos. A delicadeza das estampas e a leveza do pano imediatamente atraíram um comprador, que por ele pagou várias moedas de ouro. O homem voltou correndo para casa, trazendo as boas novas para a esposa, que prometeu tecer outro pano no dia seguinte.
Repetindo a recomendação de jamais poder ser observada enquanto tecia, a mulher trancou-se novamente no quarto. Quando saiu, com um trabalho ainda mais deslumbrante que o primeiro, estava pálida e abatida. O marido nada percebeu, ansioso que estava pelo tilintar das moedas de ouro em seu bolso. Pela terceira vez ela se trancou no quarto, repetindo a mesma recomendação. Mas, desta vez, o marido não resistiu. A curiosidade dominou seu coração e ele foi espiar pelo buraco da fechadura, tratando de aquietar sua consciência: – Que mal poderá fazer uma olhadinha apenas? Assim pensou e assim fez. Lá dentro viu uma cegonha frente ao tear, arrancando suas próprias penas para entremeá-las aos fios e compor os desenhos. Ao final do terceiro dia, trazendo nas mãos o tecido acabado, a mulher disse, com muita tristeza nos olhos e na voz: – Sou aquela cegonha salva por você na neve. Voltei, transformada em mulher, para agradecer aquele seu ato de amor espontâneo e desinteressado. Agora que você já sabe de tudo, não posso continuar vivendo aqui. As súplicas e rogos do marido de nada adiantaram. Ele viu, por entre as lágrimas, uma cegonha magra e já quase sem penas voando em linha reta, com muita determinação, em direção ao poente. Adaptação de Sylvia Manzano 
QUESTÃO 1 Com que intenção a cegonha transformou-se numa bondosa mulher? 
a) Ser reconhecida como a melhor de todas as tecelãs daquela região. 
b)Casar-se com um generoso e humilde trabalhador. 
c) Proteger-se do inverno rigoroso que enfrentava naquele ano. 
d)Agradecer o ato de amor desinteressado realizado pelo homem. 
e) Enriquecer às custas do bondoso homem que salvara sua vida. 
RESOLUÇÃO A cegonha transformou-se numa bondosa mulher porque queria agradecer o ato de amor desinteressado realizado pelo homem. Resposta: D
QUESTÃO 2 A única condição que a mulher impunha ao marido para tecer era: Jamais você deverá olhar enquanto eu estiver tecendo. • Ela impôs essa condição porque a) queria que o marido ganhasse muito dinheiro com a venda dos belos tecidos que fazia. b) não queria que o marido descobrisse que ela era uma famosa tecelã, vinda de terras distantes. c) queria guardar segredo sobre a estampa que faria no tecido. d) não queria que ele descobrisse que ela, na verdade, era a cegonha que ele um dia havia salvo e que usava suas próprias penas para tecer os fios que compunham os desenhos dos tecidos. e)tinhavergonha do trabalho simples que fazia. RESOLUÇÃO Ao impor a condição de que o marido jamais poderia olhá-la enquanto tecia, a mulher não queria que ele descobrisse que ela, na verdade, era a cegonha que ele um dia havia salvo e que usava suas próprias penas para tecer os fios que compunham os desenhos dos tecidos. Resposta: D 
QUESTÃO 3 No trecho Lá dentro viu uma cegonha frente ao tear, arrancando suas próprias penas para entremeá-las aos fios e compor os desenhos, o termo destacado refere-se a) aos desenhos. b) às cegonhas. c) às penas. d) aos teares. e) a um termo que não está expresso no período. 
RESOLUÇÃO No trecho Lá dentro viu uma cegonha frente ao tear, arrancando suas próprias penas para entremeá-las aos fios e compor os desenhos, o termo destacado refere-se às penas. Resposta: C
4 Em Uma linda e delicada moça, que havia se perdido no caminho devido ao mau tempo, vem lhe solicitar abrigo por apenas uma noite, o termo destacado significa 
a) oferecer. b) pedir. c) proibir d) cobrar. e) emprestar. 
RESOLUÇÃO Em Uma linda e delicada moça, que havia se perdido no caminho devido ao mau tempo, vem lhe solicitar abrigo por apenas uma noite, o termo destacado significa pedir. Resposta: B 
QUESTÃO 5 Leia o trecho abaixo, retirado do texto: 
“Repetindo a recomendação de jamais poder ser observada enquanto tecia, a mulher trancou-se novamente no quarto. 
Quando saiu, com um trabalho ainda mais deslumbrante que o primeiro, estava pálida e abatida. O marido nada percebeu, ansioso que estava pelo tilintar das moedas de ouro em seu bolso.”
Leia as afirmações feitas: 
I. Os adjetivos pálida e abatida referem-se ao substantivo mulher. 
II. O substantivo grifado no trecho, marido, é caracterizado pelo adjetivo ansioso. 
III. No trecho, não há adjetivo que caracterize o substantivo trabalho. • Estão corretas as afirmações: 
a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I, II e III. e) I, apenas.
RESOLUÇÃO No trecho, os adjetivos pálida e abatida referem-se ao substantivo mulher e o substantivo destacado, marido, é caracterizado pelo adjetivo ansioso. Já o item III erra ao afirmar que não há adjetivo que caracterize o substantivo trabalho. Na verdade, o substantivo trabalho é caracterizado pelo adjetivo deslumbrante. Assim, apenas as afirmações I e II estão corretas. Resposta: A
 Uirapuru
               Quando o uirapuru canta, todas as outras aves se calam para ouvir tão belo canto. Mas o uirapuru nem sempre foi um pássaro. Muito tempo atrás existia uma tribo em que duas índias eram apaixonadas pelo cacique.
                Como o cacique não conseguia decidir-se por uma delas, resolveu fazer um desafio: aquela que, com a flecha tivesse melhor pontaria seria a escolhida. A vencedora casou-se com o cacique e ficou muito feliz. A outra, chamada Oribici perdeu chorou tanto, mas tanto, que suas lágrimas formaram um ribeirão. Tupã, o Grande deus, com pena daquela índia, lhe propôs um jeito de resolver o seu desalento. Ele a transformaria num pássaro e, assim, sem que fosse reconhecida, poderia ver o seu amado bem de perto todos os dias. A índia aceitou a oferta de Tupã, mas pôde perceber que, de fato, o cacique amava sua esposa e era feliz. Sendo assim, para não atrapalhar a felicidade do seu amado, decidiu voar para longe, para as terras do Norte do Brasil, indo parar nas matas da Amazônia.
                Tupã, que a tudo observava, mais uma vez apiedou-se daquela índia e, para recompensá-la pela sua decisão, deu-lhe um canto tão bonito e terno que, ao ouvi-lo, as outras aves ficam enfeitiçadas. E dizem também que o humano que tiver a felicidade de ouvir o seu canto terá, no amor, a felicidade.
Interpretação
1.Esse texto é:
 (    ) um conto de fadas                  (   )  uma fábula             (    ) uma lenda
2.De acordo com a leitura, o uirapuru:
(   )   Sempre foi um pássaro                      (   )  Era uma índia         (   )  Era o cacique
3. No inicio da narrativa, há um conflito.
a) Qual?
b) O que o cacique fez para resolver?
4. Onde se passa a história?
5.De acordo com o texto, relacione:
         (A)Tupã                                            (    ) uma índia
         (B)Cacique                                       (    ) ave de canto mais belo
         (C)Uirapuru                                       (    ) o grande deus
         (D)Obirici                                          (    ) chefe da tribo
      6. O texto que você leu explica o surgimento de quê?
7. Em que Tupã transformou a índia que perdeu o desafio? Para quê?
8.Numere a sequência dos fatos:
 (    ) A índia que ganhou o desafio casou-se com o cacique.
 (    ) A índia viu que seu amado estava muito feliz e decidiu ir para longe.
 (    ) A outra índia chorou lágrimas que formaram um ribeirão.
 (    ) As índias eram apaixonadas pelo cacique.
 (    ) O pássaro recebeu um lindo canto que enfeitiçava os humanos para o amor.
9.Coloque V (verdadeiro) ou F (falso)
(    ) Para atrapalhar a felicidade do seu amado, a índia continuou na tribo.
(    ) Obirici foi a índia que perdeu o desafio.
(    ) A índia, de tanto chorar  e transformou-se em água.
(    ) Tupã teve pena da jovem e resolveu transformá-la em pássaro.
(    ) O Uirapuru vive nas matas da Amazônia
10. Segundo o texto, qual é o efeito do cantar do Uirapuru ainda hoje?
01. Catuboré era admirado por todas as moças de sua tribo porque
(A)      era o indio mais bonito de todos. (B)      ia casar-se  durante a primavera.
(C)      tinha o nome de flauta encantada. (D)      tocava flauta maravilhosamente.
02. No trecho “Entre elas, a bela Mainá conseguiu o seu amor”,  a palavra elas diz respeito
(A)      às flautas encantadas daquela tribo. (B)      às horas Mainá passava chorando.
(C)      às outras tribos daquela mesma região. (D)      a todas as moças da tribo de Catuboré.
03. Catuboré não encontrava paz porque 
(A)      ia casar-se na primavera e morreu.
(B)      sentia muito o sofrimento de Mainá.
(C)      tinha morrido de mordida de cobra.
(D)      tinha sido sepultado onde morreu.
04. A finalidade do canto do Irapuru era
(A)      imitar os sons da natureza.
(B)      influenciar o canto dos pássaros.
(C)      ser parecido com o som da flauta.
(D)      tornar a alma da noiva alegre.
05. O trecho “mesmo com escassa beleza possui um canto maravilhoso” quer dizer que o Irapuru
(A)      além de ser bonito, possui um canto maravilhoso.
(B)      ao lado de muita beleza, possui um canto maravilhoso.
(C)      apesar de não ser bonito, possui um canto maravilhoso.
(D)      mesmo com muita beleza, possui um canto maravilhoso.
Lenda é uma narrativa popular cujos personagens são seres fantásticos. Geralmente tenta explicar, oralmente, a origem de um povo, de um fenômeno da natureza ou de acontecimentos misteriosos. O nosso folclore é bastante rico em personagens lendárias.
O curupira
O curupira é um dos principais personagens da lenda que é contada principalmente no interior do Brasil. O curupira é de baixa estatura, com cabelos avermelhados e com os pés voltados para trás, habita as matas brasileiras.
Sua principal função é proteger as árvores, plantas e animais das florestas, tendo como alvos principais os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Cria imagens ilusórias e assustadoras para espantar aqueles considerados "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Tem uma velocidade tão impressionante que é praticamente impossível ser seguido por um humano.
 Segundo a lenda, adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após seteanos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.
As lendas são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente da zona rural. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.
1.      As personagens das lendas não são pessoas comuns, são fantásticas, irreais, que muitas vezes têm forma de gente, de bicho e também os dois juntos, como a mula sem cabeça.
a)      O curupira e a Iara são personagens irreais e fantásticas que fazem parte de lendas. Que outros você conhece?
b)       Quais as ações sobre-humanas que o personagem desta lenda são realizadas por ele?
2.      O objetivo de uma lenda é procurar dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
a)      As lendas foram criadas por pessoas que antigamente gostavam de inventar histórias desse tipo. Por quê?
b)      Qual a principal função do curupira?
c)      Na sua opinião, por que é tão comum seres humanos se transformarem em animais ou vice-versa nas lendas?
3.      Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por quê?
A Festa do Folclore 1- leia o texto com atenção: 
A FESTA DO FOLCLORE 
Maria Hilda de J. Alão. 
No mundo das lendas e dos mitos do Brasil havia um grande alvoroço. Estava chegando o dia de festejar o Folclore brasileiro. A Mula-sem-cabeça, agitada, preparava as bandeirinhas coloridas, o Saci-pererê, que havia prometido ajudar, fazia suas peraltices trançando as crinas dos cavalos das fazendas, quando se lembrou da promessa correu para ajudar a Mula a enfeitar o terreiro. Ele dizia: 
- Comadre Mula-sem-cabeça, eu não sei se vai vir muita gente. Hoji está tudo tão isquisito!
A Mula-sem-cabeça, cortando as bandeirinhas, perguntou: 
- Por causa de quê, compadre ? 
- Minina, tu num sabe não? O pessoal desse país anda inventando umas festanças que eu não sabia que inxistia. Um tal de Dia das Bruxas. Você conhece, aqui nu Brasil, essa tal de Bruxa? 
- Nunca ouvi falar dessa tal senhora. – respondeu a Mula-sem-cabeça. 
Foi neste momento que chegou o Boitatá e ouviu boa parte da conversa.Ele disse: 
- Meu amigo lobisomem me disse que ela é dama da terra de uns gringos. Ele também não entende porque ensinam as crianças a festejar um costume que não é do povo brasileiro. 
Estavam nesta conversa animada quando chegou o Curupira. Ele trazia a carne para o churrasco que não deve faltar em qualquer festa. O Lobisomem chegou avisando que antes do sol nascer ele teria de voltar para casa. O Negrinho do Pastoreio veio lá do Rio Grande do Sul montado num cavalo baio. 
O terreiro estava lindo. O trabalho dos personagens folclóricos ficou perfeito. Faltava a luz para iluminar tudo, pois chegariam muitas crianças. O Saci deu a ordem: 
- Dona Mula-sem-cabeça, acenda as tochas com o seu fogo! 
Ela obedeceu. O terreiro ficou claro como o dia. A meninada começou a chegar. As crianças foram sentando e, curiosas, perguntavam, umas às outras, como seria o saci, o boitatá, o lobisomem. Elas nunca viram nenhum deles. Todas sentaram-se e abriu-se a cortina do palco. O Saci apareceu. As crianças bateram palmas e diziam:
- Ele é igualzinho que aparece nos livrinhos de histórias. É tudo igualzinho.
O Saci se curvou para agradecer e disse em voz alta: 
- Meninada, vai cumeçá a festa do folclore! 
E surgiu o Boitatá, grande cobra de fogo. O Curupira, com seus pés para trás, sentou no chão do palco e narrou as suas aventuras em defesa das matas e dos animais. O mesmo fez o Lobisomem e o Negrinho do Pastoreio. A história dele é muito bonita, pois Nossa Senhora o salvou dos maus tratos que ele sofria na fazenda. Os olhos da garotada ficaram cheios de lágrimas de tanta emoção. – Ainda bem que Nossa Senhora cuida das criancinhas! – disse uma delas enxugando os olhos com a manga da blusa. 
Conhecida a lenda de todos, o Saci anunciou a segunda parte da festa. Era o momento das cantigas e das danças. E como foi bonito ver as crianças, vestidas com roupas alusivas à data, cantando e dançando, mostrando a riqueza do folclore do Brasil.
2- Responda : 
a- Quais foram os personagens do Folclore que participaram da festa ? 
b- Quem organizou a festa ?
c- O Saci teve medo de que não fosse muita gente á festa porque ele acha que as coisas estão muito esquisitas hoje em dia. O que ele acha esquisito ?
d- A festa aconteceu de dia ou à noite ? Como você sabe ?
3- Marque a alternativa correta:
a- Segundo o texto a dama da terra de uns gringos é a: 
( ) Iara ( ) Mula-sem-cabeça ( ) Bruxa ( ) Meninada
b- A carne para o churrasco foi trazida pelo :
( ) Boto ( ) Saci ( ) Curupira ( ) Lobisomem
c- No texto, o adjetivo agitada foi usado para dizer como estava:
( ) o Saci ( ) a Mula-sem-cabeça ( ) a meninada ( ) o Lobisomem
4- Numere os parágrafos do texto, localize as frases abaixo, destaque os pronomes pessoais e escreva a quem se referem: 
a- Ele dizia. ( primeiro parágrafo ) ____________________
b-Comadre Mula-sem-cabeça eu não sei se vai vir muita gente. ( 2º parágrafo ) ____________
c- Menina, tu não sabe não ? ( 5º parágrafo ) ___________________
d- Meu amigo Lobisomem disse que ela é a dama da terra de uns gringos. (8º parágrafo) ______________ e- Ela obedeceu. ( 11º parágrafo ) ___________________
f- Ele é igualzinho que aprece nos livros de história. ( 13º parágrafo ) _________________
5- No texto aparecem cinco palavras escritas erradas. Circule essas palavras e reescreva-as corretamente:
6- Reescreva as frases fazendo a concordância necessária:
a- A meninada começou a chegar.
* Nós _____________________________________________________________
* Eles _____________________________________________________________
* A gente ___________________________________________________________
* Ela _______________________________________________________________
b-O Saci foi à festa.
*Eu ______________________________
*Nós _____________________________
*Eles _____________________________
*A gente __________________________
*Ela ______________________________
7- Reescreva as frases substituindo as palavras destacadas por pronomes pessoais:
Mula-sem-cabeça preparava as bandeirinhas coloridas. 
b- O saci estava aprontando peraltices.
c- A história dele é muito bonita.
d- Eu e meus amigos fomos à festa.

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