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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA AULA 05 Membrana plasmática apical: A região da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo é chamada de membrana basal ou porção basal, já a região voltada para o meio externo ou lúmen do órgão é chamada de membrana apical ou porção apical. A região da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo é chamada de membrana basal ou porção basal, já a região voltada para o meio externo ou lúmen do órgão é chamada de membrana apical ou porção apical. AS CELULAS COMPOEM O TECIDO. Níveis de organização dos seres vivos: NIVEL QUIMICO, CELULAR, TECIDUAL, ORGANICO, SITEMICO, ORGANISMICO TIPOS DE CELULAS: NEURONIO, MUSCULO LISO, CELULAS MUSCULARES ESQUELETICAS, EPITELIAIS, MUSCULARES CARDIACAS, CELULAS DO SANGUE, CELULAS DA SUPERFICIE DA PELE, CELULA OSSEA Células procariontes: As principais características dessas são a ausência da membrana nuclear que envolve o material genético, e de organelas membranosas e citoesqueleto. Células Eucariontes: As células eucariontes apresentam a membrana nuclear que envolve o material genético, possuem subdivisão em compartimento, organelas complexas e citoesqueleto somos seres formados por diversas células, originadas de uma única célula que se dividiram e se especializaram no decorrer do desenvolvimento. À medida que se especializam, se agrupam, e geram determinados padrões necessários para a construção dos tecidos. Matriz extracelular Os tecidos não são constituídos apenas por células, uma vez que também apresentam uma espécie de malha tridimensional organizada de moléculas que rodeiam as células, a matriz extracelular (MEC), que é produzida pelas próprias células. Funções matriz extracelular (MEC): formada por elementos fluidos e fibrosos Preencher os espaços que não são ocupados pelas células. Servir como meio de aporte para nutrientes e eliminação de excrementos. Fornece suporte estrutural e mecânico, adesão celular e comunicação entre as células. Os tecidos apresentam 02 elementos: Substância fundamental amorfa: Composta por cadeias de polissacarídeos Fibras: Composto por proteínas fibrosas, como colágenas (fibrilares e não fibrilares) e elásticas (por exemplo, elastina) 04 tecidos básicos que compõem o corpo humano são: Epitelial: tipo de célula: Poliédricas, justapostas, MEC: Pouca quantidade, Função: Revestimento, secreção Muscular: tipo de célula: Alongadas, especializadas em contração, MEC: Pouca/moderada quantidade, Função: Movimento Conjuntivo: tipo de célula: Grande diversidade, MEC: Abundante, Função: Preenchimento, sustentação, suporte, defesa Nervoso: tipo de célula: Com prolongamento, especializadas em receber, gerar e transmitir impulsos nervosos, MEC: Pouca quantidade, Função: Recepção e condução de estímulos nervosos AUSENCIA DE VASOS SANGUINEOS NAS CELULAS: AVASCULAR TECIDO EPITELIAL: DUAS FORMAS DE SEREM ENCONTRADOS: REVESTIMENTO E GLANDULAR FUNÇÃO BASICA DO REVESTIMENTO É exercida pelo epitélio que recobre a superfície corporal e protege O epitélio também está presente no revestimento de órgãos, cavidades corporais, vasos sanguíneos e linfáticos. FUNÇÃO: Secreção, presente nas glândulas. Adicionadas aos epitélios especiais, desempenham função germinativa, sensorial, de absorção e excreção. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO reveste superfícies internas e externas do organismo, consegue separar o tecido conjuntivo adjacente do meio externo ou das cavidades internas do corpo. FORMA DA CELULA: PAVIMENTOSA: largura e comprimento maior que altura, núcleo central e alongado, achatado, parece um pavimento que facilita a passagem de subsitancias. CÚBICA: largura, altura e comprimento iguais, núcleo arredondado central, parece um cubo GLANDULAR: ALTURA MAIOR QUE A LARGURA E COMPRIMENTO, ASPECTRO ALONGADO, LEMBRA UMA COLUNA NÚMERO DE CAMADAS DA CELULA SIMPLES 01 camada de células, que se encontram em contato com a lâmina basal. Por isso, facilita a passagem de substâncias. Epitélio de revestimento com apenas uma camada (considerado simples) e com: 1- Células em formato pavimentoso — Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso, encontrado nos vasos sanguíneos, por exemplo. 2- Células em formato cúbico — Tecido epitelial de revestimento simples cúbico, encontrado nos túbulos renais, por exemplo. 3- Células em formato pavimentoso — Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso, encontrado nos vasos sanguíneos, por exemplo. 4- Células em formato cúbico — Tecido epitelial de revestimento simples cúbico, encontrado nos túbulos renais, por exemplo. 5- Células cilíndricas — Tecido epitelial de revestimento simples prismático, como é o caso dos intestinos. NÚMERO DE CAMADAS DA CELULA ESTRATIFICADO MAIS DE 01 camada de células, e só as células que se encontram na base entram em contato com a lâmina basal. Por isso, estão relacionados à resistência. Epitélio com mais de uma camada, estratificado, possui classificação quanto ao formato de células pelas que compõem a camada mais superficial. TIPO DAS CELULA ESTRATIFICADO PAVIMENTOSA Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso, como ocorre no esôfago, por exemplo. CÚBICA Tecido epitelial de revestimento estratificado cúbico, encontrado nos ductos das glândulas sudoríparas. COLUNARES Tecido epitelial de revestimento estratificado prismático, como os grandes ductos das glândulas salivares. Existem alguns epitélios que não são classificados nas categorias anteriores: Epitélios de transição: As formas das células epiteliais variam de acordo com seu estado (relaxado ou distendido), e são encontrados no revestimento do sistema urinário. Epitélios pseudoestratificados: formados apenas por uma camada de células (como ocorre no epitélio simples), suas células possuem diferentes tamanhos, e consequentemente, seu núcleo se apresenta em alturas diferentes (e remete ao epitélio estratificado, pois dá a impressão de várias camadas).As células epiteliais podem apresentar especializações da membrana apical, com o objetivo de aprimorar o desempenho de sua função. Caso essa especialização esteja presente na célula, deve ser acrescentada na classificação. Especialização de membrana Existem inúmeras especializações tanto apicais quanto basolaterais que podem ser encontradas nas células epiteliais. especializações apicais MICROVILOSIDADES AUMENTA ABSORÇÃO CELULAR: INTESTINO ESTEREOCILIOS AUMENTA ABSORÇÃO COMO NO EPIDIDIMO OU FUNÇÃO SENSITIVA COMO NO OUVIDO INTERNO CILIOS: RELACIONA COM O TRANSPORTE: EX: TRAQUEIA FLAGELO: RELACIONA COM O TRANSPORTE: EX ESPERMATOZOIDE – MAIS LONGOS E UNICOS PELE: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO A PELE É UM tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado queratinizado, por causa do formato de suas células, do número de camadas e da especialização encontrada na membrana apical. FUNÇÃO: Tem como função geral a ação imunológica, servindo como barreira de proteção contra patógenos, impermeabilidade, percepção sensorial e termorregulação. A pele é formada por camadas e não é composta apenas por tecido epitelial, são elas: EPIDERME Primeira camada mais superficial (composta por tecido epitelial), avascular (por isso precisa do suporte de um tecido conjuntivo subjacente). Apresenta sua origem embrionária no folheto da ectoderma. Epiderme e suas camadas A epiderme pode ser dividida em quatro camadas: estrato basal, estrato espinhoso, estrato granuloso e estrato córneo. O estrato basal se refere à camada de células em contato com a camada basal, que possui grande atividade mitótica. À medida que essas células se deslocam para o estrato córneo (mais superficial), que é constituído por células mortas, produzem proteínas, que resultam na queratina. Dessa maneira, oferece proteção contra atrito, retenção de água e até proteção contra invasão de agentesagressores. DERME abaixo da epiderme (composta por tecido conjuntivo), é responsável pela nutrição da epiderme (que ocorre por meio de difusão), pois é extremamente vascularizada. Contém terminações nervosas sensoriais, nervos, vasos linfáticos. Apresenta sua origem embrionária no folheto do mesoderma e pode ser subdividida em: Derme papilar: Constituída por tecido conjuntivo frouxo; Derme reticular: Constituída por tecido conjuntivo denso não modelado. HIPODERME anexos da pele, que abrangem pelos e unhas. constituída por tecido adiposo Tecido glandular O tecido epitelial de revestimento inicia um processo de proliferação, que invade o tecido conjuntivo e, dessa maneira, se divide em células glandulares, especializadas em secreção de diversos elementos. Em determinados tecidos há presença de células secretoras que desempenham isoladamente sua função, que são chamadas de glândulas unicelulares, como ocorre com as células caliciformes. Quando há o agrupamento de várias células secretoras, são chamadas de glândulas multicelulares (ou pluricelulares), como acontece com as glândulas sudoríparas. Classificação Tecido Glandular De acordo com sua forma e função, o epitélio glandular pode ser classificado em dois grandes grupos: Glândulas exócrinas apresenta um ducto secretor por onde as secreções podem ser eliminadas para a superfície do tecido, órgão ou organismo. 1- Serosa: Secreta fluido aquoso, por exemplo, glândulas salivares parótidas. 2- Mucosa: Secreta muco, por exemplo, glândulas duodenais. 3- Seromucosa (ou mista): Apresenta células serosas e mucosas, por exemplo, glândulas salivares sublinguais. 4- Tubular: Possui forma de tubo, podendo se apresentar de forma reta ou enovelada, por exemplo, a glândula sudorípara. 5- Acinar: Possui forma semelhante ao cacho de uva por ser arredondada, por exemplo, a glândula sebácea. 6- Túbulo-acinosa: Possui os dois tipos de forma, podendo ser considerada como mista, por exemplo, glândulas salivares sublinguais. As glândulas exócrinas podem não apresentar ramificações, sendo classificadas como simples ou com a presença de ramificações, chamadas de compostas. Glândulas endócrinas não apresenta o ducto, perdendo assim a conexão, cuja secreção (hormônios) será eliminada para os vasos sanguíneos. Podem ser classificadas de acordo com o arranjo das células epiteliais, podendo ser folicular (ou vesicular), quando as células se arranjam em folículos, onde se acumula a secreção (por exemplo, tireoide), ou pode ser cordonal, onde as células se localizam de forma enfileirada, formando cordões, que se comunicam entre si (por exemplo, paratireoide). GLANDULAS MISTAS: Existem alguns órgãos que apresentam a função endócrina e exócrina, como é o caso do pâncreas, que possui a porção exócrina, que libera o suco pancreático para o duodeno, mas apresenta a porção endócrina, que secreta os hormônios insulina e glucagon. EXERCICIOS . Como acontece em qualquer tecido, é necessário que haja nutrição e oxigenação para garantir que as células possam viver e continuar exercendo suas funções. Com o tecido epitelial não seria diferente, entretanto, sua nutrição e oxigenação ocorre por meio de:Capilares que se encontram do tecido conjuntivo adjacente, que é muito vascularizado. O pâncreas é um órgão extremamente importante para o corpo humano devido às funções que exerce, uma vez que além de auxiliar na regulação da glicose sanguínea, também se relaciona com enzimas digestivas. Dessa maneira, podemos considerar o pâncreas como uma glândula: MISTA O tecido epitelial de revestimento pode ser classificado, principalmente, quanto à forma da célula e ao número de camadas. Com relação ao formato das células, pode classificado como: Pavimentoso, Cúbico e Prismático. AULA 6 TECIDO CONJUNTIVO Desempenha o papel de nutrição e suporte para o tecido epitelial, mas em funções de extrema importância para o funcionamento do nosso sistema. CARACTERÍSTICAS: diversos tipos de células imersos em abundante MEC, representa um grupo variado de tecidos com diversas funções e é VASCULARIZADO. As formas das células são fundamentais para determinar o tipo de tecido e consequentemente a função exercida por ele. Esse tecido tem origem embrionária nas células mesenquimais, derivando o folheto germinativo MESODERMA FUNÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO União dos tecidos, oferecendo sustentação e preenchimento, Meio de trocas de nutrientes e metabólitos, Resistência à tração ou elasticidade, Cicatrização, Defesa contra micro-organismos. O tecido conjuntivo é composto por células, matriz extracelular e fibras, basicamente. Por abranger tipos especiais de tecidos, exercem inúmeras funções. Embora, sua morfologia possa mudar dentro desses tipos especializações, o tecido conjuntivo, de maneira geral, tem sua origem embrionária no folheto germinativo: MESODERMA O disco trilaminar apresenta três folhetos germinativos: endoderma, mesoderma e ectoderma. O tecido conjuntivo tem origem no mesoderma. Componentes celulares comuns Muitas células encontradas no tecido conjuntivo são produzidas nele mesmo e ali permanecem, desempenhando suas respectivas funções. Algumas células são locais, enquanto outras são transitórias, tais como leucócitos, que vêm de outras partes e permanecem provisoriamente no tecido. Esses tipos de células variam entre o conjuntivo, dependendo da função desempenhada. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO O tecido conjuntivo propriamente dito é formado pelas células: Fibroblastos São células jovens, ativas, de formato estrelado, considerados como células essenciais do tecido, encarregados de produzir MEC, em especial com síntese de colágeno, elastina, proteoglicanas e glicoproteínas estruturais. Relacionam-se ao controle da proliferação e diferenciação celular Quando não estão ativos e mais quiescentes, os fibroblastos apresentam mudança em sua morfologia que se encontra mais retraída e fusiforme (sendo chamados de fibrócitos).Cicatrização de ferimentos: Quando ocorre uma lesão, há estímulos para a proliferação dos fibroblastos, que contribuem para a cicatrização, em especial com aumento da secreção dos elementos da MEC. Além disso, por estímulos também, há diferenciação das células para os chamados miofibroblastos, que participam do fechamento da cicatriz pela contração, retraindo o tecido cicatricial. Macrófagos: Segundo tipo mais comum de células do tecido, apresentam seu núcleo em formato ovoide, mas sua forma pode variar dependendo do seu estado funcional. Os macrófagos: São células ativas, com superfície irregular e projeções que facilitam no movimento ameboide, com grande capacidade de fagocitose. São originadas do monócito (célula do sangue), que são capazes de atravessar a parede dos vasos e se dirigir ao tecido conjuntivo, e lá adquirem a forma do macrófago, acompanhadas de aumento do complexo golgiense, retículo endoplasmático rugoso e lisossomos, que, consequentemente, aumentam o tamanho da célula. De maneira geral, os macrófagos podem ser considerados células de defesa do nosso organismo, sendo um importante componente do sistema imune no combate aos patógenos invasores, além da remoção de restos celulares. Os macrófagos realizam os processos por meio de fagocitose, que através de pseudópodes englobam essas partículas, que são conduzidas para o interior da célula, onde ficam completamente envolvidas por uma estrutura chamada de fagossomo. O fagossomo se une aos lisossomos, formando o vacúolo digestivo, onde são lançadas enzimas que irão degradar essa partícula ingerida. O que não for digerido pela célula, será excretado como corpo residual. 1- Fagocitose de uma célula inimiga 2- Fusão de um fagossomo e um lisossomo 3- Enzimas degradam a célula inimiga 4- Fragmentos da célula inimiga 5- Liberação dos fragmentos Mastócitos: São células com formatogloboso e grande, com núcleo esférico e central, não apresentam prolongamentos, mas há grande presença de grânulos. Também se apresentam em grande quantidade em diversas variedades do tecido conjuntivo. Plasmócitos: Células ovoides com núcleo esférico, se localizam em posição excêntrica (fora do centro) com grande quantidade de reticulo endoplasmático rugoso. Apresentam-se em menor número no tecido conjuntivo em estado normal, mas são abundantes em locais que possuem maior propensão à penetração de bactérias, tais como intestino. Leucócitos: glóbulos brancos responsáveis pela defesa do nosso corpo. DIAPEDESE: quando os leucócitos saem dos vasos sanguíneos para nos defender Os tipos mais comuns de se encontrar no tecido são: Eosinófilos 2 Neutrófilos 3 Linfócitos 4 Basófilo 5 Monócito Adipócitos Células adiposas: São células esféricas, grandes, originadas de células mesenquimais, especializadas em armazenar gordura (falaremos delas com mais detalhes na próxima aula). Matriz Extracelular Apresenta variação em sua composição entre os tecidos conjuntivos. Componentes não fibrilares A substância fundamental amorfa é uma espécie de gel incolor, muito hidratado, de aspecto viscoso, rica em glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas multi adesivadas, no qual as células e outros componentes se encontram imersos. Caracteriza-se por preencher espaços entre as células e as fibras do tecido, além de permitir a passagem de células e uma barreira para a entrada de micro-organismos. Componentes Fibrilar Como já vimos, as principais fibras que compõem a MEC são produzidas pelos fibroblastos, mas sua constituição pode variar entre os tecidos conjuntos e esse fato, confere suas características morfológicas e funcionais peculiares. Sendo assim, os principais elementos fibrilares no tecido conjuntivo propriamente dito se referem às: Fibras colágenas, reticulares e elásticas. Vamos conhecê-los! FIBRAS COLAGENAS O COLAGENO É UMA PROTEINA COM MAIS DE 20 TIPOS DE VARIAÇÕES – OS PRINCIPAIS DO TIPO 1 AO 4 Dessa forma, as fibras colágenas, que podem variar suas características entre os tecidos conjuntivos, são os elementos fibrilares mais abundantes na MEC. As fibras colágenas tipo I são as mais frequentes. Queloide É um tipo de fibrose que ocorre devido ao acúmulo excessivo de colágeno. Esse depósito excessivo do colágeno que se forma na cicatriz gera um espessamento, que se projeta além da superfície da pele. Acaba sendo um problema de difícil resolução, uma vez que pode reaparecer depois de removido. O QUE É FIBROSE? aumento das fibras em um tecido, "cicatriz interna" FIBRAS RETICULARES São formadas essencialmente por colágeno do tipo III, além de abundância de glicoproteínas e proteoglicanas. Por apresentarem diâmetro pequeno, são muito delicadas e formam uma espécie de rede tridimensional, em especial, em órgãos hematopoéticos e linfoides. Servem de apoio às células, gerando suporte que possibilitam se adaptar às mudanças fisiológicas, em especial às relacionadas com alterações de forma e volume. FIBRAS ELASTICAS O principal constituinte é a glicoproteína estrutural, a elastina, e também apresentam miofibrilas.São mais finas que as fibras colágenas e não apresentam estriação longitudinal, que se ramificam e formam uma espécie de malha irregular, e como o próprio nome sugere, conferem elasticidade ao tecido. Assim como as outras fibras, são sintetizadas pelos fibroblastos. CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO FROUXO Esse tipo de tecido contém todos os elementos típicos que foram apresentados até agora com abundância de MEC, sem que nenhum desses componentes tenha predomínio acentuado. Os elementos mais comuns são os fibroblastos, macrófagos, as fibras de colágeno e elástica. O tecido também apresenta vasos sanguíneos e linfáticos e fibras nervosas. Ele preenche os espaços entre as fibras e feixes musculares, além de apoiar e nutrir as células endoteliais (que são avascularizadas), e também desempenha papel na defesa do organismo. Como o próprio nome sugere, as fibras se dispõem frouxamente, são flexíveis, mas pouco resistente a trações. DENSO Apresenta basicamente a mesma composição do tecido conjuntivo propriamente dito frouxo. Possui os componentes celulares em menor quantidade e as fibras colágenas em abundância EX:O fibroblasto já que se relaciona com a produção de fibras. Como o próprio nome sugere, as fibras se dispõem densamente, o tecido é menos flexível, porém mais resistente a trações. Por causa da disposição de suas fibras, pode ser subdividido em mais dois grupos: o denso modelado e o denso não modelado. DENSO MODELADO Diferente do tipo anterior, os feixes de fibras colágenas desse tecido são arranjadas em orientação fixa e paralelas, e alinhadas aos fibroblastos e às células que as produzem, o que confere ao tecido mais resistência e elasticidade, quando comparado ao denso não modelado. Em geral, são organizadas dessa forma devido à resposta à tração exercida em determinado sentido, com o objetivo de fornecer o máximo de resistência às possíveis forças exercidas nesse tecido. O tipo de tecido conjuntivo denso modelado é predominante nos tendões, cujas suas fibras colágenas são arranjadas em orientação fixa e paralela. Pode ser encontrado, por exemplo, nos ligamentos e tendões. E por não apresentarem vasos sanguíneos, a nutrição e oxigenação são realizadas por meio de difusão do tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado. DENSO NÃO MODELADO As fibras colágenas se apresentam em feixes que são arranjados sem orientação fixa. Por causa de sua organização entrelaçada, formam uma espécie de trama tridimensional, que confere ao tecido resistência às trações que são exercidas em qualquer sentido. É bastante vascularizado e pode ser encontrado, por exemplo, na derme. TECIDO CONJUNTIVO ELASTICO: é formado por fibras elásticas grossas arranjadas em feixes paralelos. O espaço contido entre essas fibras é preenchido por fibroblastos e fibras colágenas. Apresenta grande elasticidade e sua cor é tipicamente amarelada. Isso ocorre devido à abundância de fibras elásticas. Esse tipo de tecido não é muito encontrado no corpo humano, mas pode ser observado, por exemplo, no ligamento amarelo da coluna vertebral. TECIDO CONJUNTIVO RETICULAR: O principal constituinte são as fibras reticulares, sendo associadas às células reticulares (consideradas fibroblastos especializados), o que confere facilidade na formação de arcabouços capazes de promover sustentação às células livres.São encontrados em órgãos linfoides e em órgãos formadores de células sanguíneas. EXEMPLO NO FIGADO Tecido conjuntivo mucoso Esse tecido apresenta MEC predominante, com presença acentuada especialmente de ácido hialurônico, mas com pouca quantidade de fibras colágenas, elásticas e reticulares, por isso possui consistência gelatinosa. É considerado o tecido essencial para a formação do cordão umbilical, sendo conhecido por gelatina de Wharton. Pode ser encontrado também na polpa dental jovem. A classificação do tecido conjuntivo propriamente dito denso, basicamente se relaciona à disposição que suas fibras se apresentam. Dessa forma, o tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado, pode ser encontrado tipicamente na(o): TENDAO Todos os nossos tecidos apresentam origem nos folhetos embrionários, formados durante o processo de gastrulação. Dessa maneira, o tecido conjuntivo é originado através da: MESODERMA TECIDOS CONJUNTIVOS ESPECIAIS: ADIPOSO, CARTILAGINOSO, OSSEO, HEMATOPOETICO, SANGUINEO ANTICORPOS AJUDAM A DEFENDER NOSSO CORPO DOS ANTIGENOS (VIRUS, BACTERIAS, FUNGOS) EXERCICIO: 1 - A imagem abaixo mostra uma fotomicrografia de um cordão umbilical. Sua consistência é gelatinosa principalmente devido à predominância de ácidohialurônico e poucas fibras. Por isso, o principal tecido conjuntivo que o compõem é o: MUCOSO O tecido conjuntivo mucoso é essencial para a formação do cordão umbilical, sendo conhecido também por gelatina de Wharton. 2- O tecido conjuntivo elástico, como o próprio nome sugere, apresenta bastante elasticidade. Isso se deve essencialmente devido ao arranjo de suas fibras elásticas grossa em feixes paralelos. Em nosso corpo, esse tipo de tecido pode ser encontrado no (a): LIGAMENTO AMARELO DA COLUNA VERTEBRAL Devido sua abundância em firas elásticas apresenta geralmente a cor amarela, podendo ser encontrado no ligamento amarelo da coluna vertebral. AULA 07 TECIDO ADIPOSO E TECIDO SANGUINEO TECIDO ADIPOSO PODE SER CHAMADO DE UNILOCULAR (BRANCO) MULTILOCULAR (MARROM) TECIDO SANGUINEO SE RELACIONA A MAIS DE UM TIPO DE TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO Tecido adiposo Esse é um tipo especializado de tecido conjuntivo, localizado principalmente sob a pele (quando se encontra nesse local é chamada também de hipoderme) embora também possa ser encontrado em camadas de revestimentos em órgãos como coração e rins. Ele pode corresponder, em pessoas com massa corporal normal, de 20 a 25% da massa corporal da mulher e de 15 a 20%, no homem. FUNÇÕES Atua como reserva energética, uma vez que é especializado em armazenar gordura; É Isolante térmico, evitando a perda de calor; Auxilia a manter os órgãos em sua posição normal; Protege contra choques mecânicos, em especial quando se apresenta sob a forma de coxins. O TECIDO ADIPOSO QUE SE LOCALIZA ABAIXO DA PELE PODE AUXILIAR NO MODELAMENTO DO CONTORNO CORPORAL, SENDO EM PARTE UM DOS RESPOSAVEIS POR DIFERENÇAS ENTRE A FORMA CORPORAL DOS INDIVIDUOS, UMA VEZ QUE APRESENTA DISTRIBUIÇÃO VARIADA. MORFOLOGIA Nesse tecido, além da MEC, é possível observar a predominância das células adiposas, ou adipócitos, associados a grande irrigação sanguínea. CLA Os adipócitos são capazes de armazenar triglicerídeos, que são um lipídio muito eficiente na produção de energia. Os triglicerídeos são capazes de 9,3kcal/g, enquanto o glicogênio (maneira que as células hepáticas e musculoesqueléticas acumulam energia) oferece apenas 4,1kcal. CLASSIFICAÇÃO O tecido adiposo apresenta variedade, e é dividido em dois tipos: Tecido adiposo unilocular (tecido adiposo branco) 2 Tecido multilocular (tecido adiposo marrom). Esses tipos de tecidos também apresentam peculiaridades, tais como distribuição, morfologia e fisiologia. TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR Este tecido apresenta células adiposas muito grandes, arredondadas, com uma gotícula de gordura predominante, que preenche quase todo o citoplasma e comprime seu núcleo para a periferia. Seu citoplasma é escasso e aparece de maneira delgada, envolvendo essa gota lipídica. Exercício: O tecido adiposo pode apresentar dois tipos básicos, que se diferenciam por sua forma e consequentemente, sua função. Das opções a seguir, a que se relaciona ao tecido adiposo unilocular é: Apresenta uma grande gotícula de gordura que ocupa quase todo seu citoplasma. Sua vascularização é grande; o tecido também apresenta nervos e fibras reticulares (que, como já vimos, relacionam-se à sustentação do tecido adiposo). Apresenta sua origem embrionária em células mesenquimais (mesoderma), que originam os lipoblastos, semelhantes aos fibroblastos, mas acumulam gordura em seu citoplasma. Inicialmente, essas gotículas são separadas e depois realizam a fusão, gerando gotícula única. O tecido adiposo unilocular apresenta coloração que pode variar de branco a amarelo escuro. O diâmetro dessas células pode variar entre os indivíduos, sendo muito maiores em pessoas obesas. Os adipócitos apresentam mecanismos que possibilitam a internalização dos lipídios, proeminentes da alimentação, que são convertidos em triglicerídeos. Quando necessário, esse estoque é transformado em ácidos graxos e glicerol, que são liberados na corrente sanguínea. Essa mobilização é muito influenciada por estímulos nervosos e hormonais. O EXCESSO DE GORDURA É ESTOCADO NOS ADIPOCITOS QUE ESPANDEM SEU TAMANHO ATE QUE A GISRDURA SEJA USADA COMO COMBUSTIVEL Quando recém-nascido, o tecido unilocular forma o chamado panículo adiposo, que é uma camada uniforme sob a pele por todo o corpo. Mas, à medida que envelhecemos, esse panículo tende a desaparecer em algumas áreas e se desenvolver em outras. Constitui praticamente todo o tecido adiposo encontrado em adultos, sendo distribuído no corpo humano de acordo com inúmeras variáveis (sexo, biótipo, idade, entre outros), em especial sob a pele e preenchendo os espaços entre os tecidos e órgãos. Tecido adiposo multilocular(MARROM) O adiposo multilocular apresenta células menores, com formas poligonais, pequenas gotículas de lipídios em seu citoplasma, núcleo central muito vascularizado e muitas mitocôndrias. Por causa da grande quantidade de gotículas de gordura recebe o nome de multilocular. A origem desse tipo de tecido adiposo, embora também seja por meio de células mesenquimais, difere um pouco do unilocular, uma vez que sua forma inicialmente são epiteloides. No processo, apresenta aspecto de glândula endócrina (cordonal) e finalmente progride para o acúmulo de gordura (em gotículas no citoplasma). Tecido adiposo multilocular e a produção de calor As terminações nervosas em suas células adiposas aceleram o processo de oxidação dos ácidos graxos. Mas, dessa vez, vai gerar produção de calor e não de ATP. ATP é a sigla utilizada para denominar a adenosina trifosfato, uma molécula indispensável que garante a liberação de energia para as células dos seres vivos. A membrana das mitocôndrias dessas células apresenta uma proteína chamada termogenina (ou poros transportadores de prótons, ou UCP-1), que permite que ocorra o fluxo dos prótons do espaço intermembranoso, sem que passem pelo sistema ATP sintetase, dissipando a energia potencial como calor. O calor aquece o sangue que se encontra na rede de vascularização presente no tecido, sendo distribuído para todo o corpo. Diferente do tecido adiposo unilocular, sua localização, principalmente no adulto, é restrita em determinadas áreas, tais como regiões do pescoço, ombros, superior das EXERCICIO O tecido adiposo pode ser classificado em unilocular ou branco e multilocular ou marrom. São características do tecido adiposo marrom: RES Apresenta várias gotículas de gorduras no interior das células, com principal função de produzir calor. O tecido adiposo marrom, que também é conhecido como multilocular, como o próprio nome sugere apresenta diversas gotículas de gordura no interior de suas células. Sua principal função se relaciona com a produção de calor. Esse tecido é mais encontrado em recém-nascidos. costas, ao redor dos rins, aorta e mediastino. Em recém-nascidos (para protegê-los contra o frio excessivo) e animais que hibernam é encontrado em grande quantidade. Termorregulação Refere-se ao conjunto de mecanismos fisiológicos, estruturais e comportamentais que fornecem a manutenção da temperatura corporal, até certo ponto, mesmo mediante a perturbações externas, mantendo a homeostasia. HOMEOSTASIA- processo de regulação pelo qual um organismo mantém constante o seu equilíbrio FISIOLOGIA estado de equilíbrio das diversas funções e composições químicas do corpo (p.ex., temperatura, pulso, pressão arterial, taxa de açúcar no sangue etc.). Tecido sanguíneo O sistema cardiovascular é composto por um circuito fechado e o sangue circula por ele, de maneira unidirecional e regular. O tecido sanguíneo é um tecido conjuntivo especializado e pode ser visualizado por meio de esfregaço com corantes especiais. Nos seres humanos, é um fluido viscoso, de cor vermelha (com tonalidade variável), com pH levemente alcalino (7,4). Em um homem normal, com cerca de 70Kg, seu volume total corresponde a aproximadamente 5,5 litros.Funções Desempenha papel fundamental para o transporte de gases, como O2 e CO2, bem como nutrientes para as células, seus produtos tóxicos resultantes do metabolismo, calor, hormônios e outras substâncias reguladoras de atividade celular, eletrólitos e células de defesa. Por isso, atua na regulação da temperatura corporal e do equilíbrio osmótico e ácido/básico dos fluidos corporais. Componentes O tecido sanguíneo é composto por células sanguíneas: • Glóbulos vermelhos (ou eritrócitos ou hemácias); • Glóbulos brancos (ou leucócitos); • Plaquetas; • Plasma: líquido com compostos orgânicos e inorgânicos. Sangue e centrifugação Quando o sangue coletado, tratado com anticoagulantes, é centrifugado, é possível separar seus componentes, que se agrupam em três camadas: • Camada inferior: Composta por glóbulos vermelhos, que representam de 42 a 47% do volume total do sangue. • Camada intermediária: Composta por plaquetas e glóbulos brancos, com cor acinzentada, que representa 1% do volume. • Camada superior: Composto pelo plasma sanguíneo, translúcido e amarelado, que representa cerca de 55% do volume total do sangue. Plasma Refere-se à parte líquida do sangue, uma solução aquosa com proteínas (a maioria sintetizada pelo fígado), aminoácidos, vitaminas, hormônios, glicose e sais inorgânicos. Entre as proteínas presentes no plasma, destacam-se: Albumina Relacionada com a regulação da pressão osmótica do sangue Globulina Relacionada aos anticorpos atuantes na defesa do organismo Fibrinogênio Relacionada ao processo de coagulação sanguínea Elementos figurados São as células sanguíneas, plaquetas, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos). Vamos ver cada uma delas a seguir. Plaquetas São resultantes da fragmentação do citoplasma dos megarócitos residentes na medula óssea, pequenas, com forma de disco e anucleadas. Normalmente, há cerca de 200 mil a 400 mil plaquetas por mm3 de sangue. Possuem grânulos, com fatores de coagulação, fator de crescimento derivado de plaquetas e glicoproteínas de adesão. Por isso, as plaquetas são envolvidas na coagulação sanguínea, ajudando na recuperação de lesões na parede dos vasos, evitando assim, a hemorragia. Hemácias Nos humanos, são anucleadas e apresentam a forma de disco bicôncavo, que proporciona aumento da área de superfície, essencial para a troca de gases. São flexíveis, permitindo sua deformação ao passar por capilares, por exemplo.A concentração normal é de 4,5 por mm3 de sangue na mulher e 5,5 por mm3 de sangue no homem. Quando o sangue apresenta dimensões variadas e anormais de hemácias, ocorre a chamada anisocitose. Anemia Trata-se de doença que possui como característica a redução da concentração de hemoglobina no sangue, geralmente, relacionada à redução dos eritrócitos. Em alguns casos, o sangue pode se apresentar em concentração normal e com quantidade reduzida de hemoglobina. Glóbulos brancos ou Leucócitos: são originados na medula óssea e transportados pelo sangue até o local de atuação, por meio de um processo chamado de diapedese. Têm grande função na defesa do organismo. • Granulócitos: quando possuem grânulos visíveis em seu citoplasma, podemos incluir neutrófilos, eosinófilos e basófilos; • Agranulócitos: quando não apresentam esses grânulos visíveis no citoplasma dos quais fazem parte os monócitos e os linfócitos. A quantidade de leucócitos pode variar, mas são, aproximadamente, entre 6 mil e 10 mil por mm3 no sangue. • Acima dos valores considerados normais é uma leucocitose; • Abaixo dos valores, é chamada de leucopenia. FORMA E FUNÇÃO DE ALGUNS LEUCOCITOS Neutrófilos Conhecidos também como polimorfonucleares, cujo núcleo apresenta de dois a cinco lóbulos, que são ligados entre si por meio de uma fina ponte de cromatina. Apresentam grânulos específicos (contêm fosfatase alcalina, colagenase, lactoferrina, lisozima, entre outras que também apresentam papel bactericida ou bacteriostático), e grânulos azurófilos (lisossomos). A célula, quando jovem, não se encontra com núcleo fragmentado, sendo chamada de bastonete (com seu núcleo em forma de bastonete curvo). Eles constituem a primeira linha de defesa do sistema imune e atuam por meio de fagocitose. EOSINOFILOS Encontram-se em menor quantidade que os neutrófilos. Apresentam núcleo bilobulado, com presença de grânulos maiores e ovoides que ocupam quase todo seu citoplasma. Por serem células especializadas para a fagocitose, relacionam-se ao processo alérgico e à destruição parasitária. EXERCICIO: Quando ocorrem, por exemplo, reações alérgicas, algumas células de defesas aumentam sua concentração no sangue, dentre elas os eosinófilos. Morfologicamente apresenta como características morfológicas: Núcleo bilobulado, com presença de grânulos maiores e ovoides que ocupam quase todo seu citoplasma. Os eosinófilos apresentam núcleo bilobulado, com presença de grânulos maiores e ovoides que ocupam quase todo seu citoplasma. O EOSINOFILO E UM TIPO DE LEUCOCITO circulante cujo aumento é um marcador de processos ALERGICOS E PARASITOSES Monócitos São as maiores células sanguíneas, o núcleo é excêntrico - pode apresentar forma ovoide ou de ferradura. Essas células se diferenciam em macrófagos, que também são altamente especializados em fagocitose. Linfócitos São compostos por uma subpopulação com funções específicas, com células geralmente pequenas, que apresentam núcleo esférico, com citoplasma escasso. Seu tempo de vida é muito variável, alguns linfócitos sobrevivem por poucos dias enquanto outros podem viver por muitos anos. Fazem parte da chamada imunidade específica. Entre os tipos possíveis encontramos: LINFOCITOS B Diferenciam-se em plasmócitos, que sintetizam imunoglobulina. Algumas dessas células ativadas originam os linfócitos B de memória imunológica. LINFOCITOS T: São subdivididos em: • Linfócito T citotóxico, que elimina células estranhas; • Linfócito T auxiliar, que secreta fatores que estimulam os linfócitos T e B; • Linfócito T supressor, que suprime as respostas imunológicas; • Linfócito T da memória imunológica. NK – NATURAL KILLER Diferente das demais, relaciona-se com a imunidade inata, que destrói células estranhas. EXERCICIOS É possível classificar os leucócitos como granulócitos ou agranulócitos, dependendo da sua característica morfológica, com presença ou não de grânulos visíveis em seu citoplasma, respectivamente. Das opções a seguir as que representam esses leucócitos são: RES Neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. Um paciente, após realizar um hemograma, observou que apresentou aumento considerável de eosinófilo. Dessa forma, o médico logo desconfiou que poderia estar relacionado à/ao: RES Processo alérgico O tecido adiposo pode apresentar dois tipos básicos, que se diferenciam por sua forma e consequentemente, sua função. Das opções a seguir, a que se relaciona ao tecido adiposo unilocular é: RES Apresenta uma grande gotícula de gordura que ocupa quase todo seu citoplasma. O tecido epitelial glandular possui um grupo de glândulas produzem a sua secreção e liberam apenas o produto da secreção sem perda celular. Essas glândulas segundo o modo de eliminação da secreção são classificadas como merócrinas. O tecido adiposo está distribuído por todo o corpo e apresenta dois tipos de gorduras a multilocular e a unilocular. Ao nascimento observamos um tipo de gordura que apresenta um aspecto marrom pela presença de numerosas mitocôndrias e abundante vascularização que é: GORDURA MULTILOCULAR Tecido epitelial presente no revestimento interno da bexiga urinária, e se apresenta como exceção da classificação por apresentar células irregulares: TECIDO EPITELIAL DE TRANSIÇÃO O tecido adiposo unilocular, que é possível observar na imagem apesenta células adiposas muito grandes, arredondadas,com uma gotícula de gordura predominante, que preenche quase todo o citoplasma, e comprime seu núcleo para a periferia. Seu citoplasma é escasso e aparece de maneira delgada envolvendo essa gota lipídica Um determinado tecido apresenta como características morfológicas a presença de matriz extracelular, grande irrigação sanguínea e com células capazes de armazenar triglicerídeos. Essas características se referem ao tecido: ADIPOSO A característica do tecido adiposo se relaciona à presença da matriz extracelular, grande aporte sanguíneo e a presença dos adipócitos. EXERCICIO Tecido epitelial de revestimento presente no revestimento interno da traquéia e da uretra masculina, e se apresenta como exceção da classificação por apresentar células com núcleos em diferentes posições dando a impressão de várias camadas de células, porém todas tocam a lâmina basal: RES Tecido epitelail pseudo estratificado cilíndrico ciliado. Tecido epitelial de revestimento presente no revestimento interno da traquéia e da uretra masculina é chamado de pseudo estratificado cíndrico ciliado, e se apresenta como exceção da classificação por apresentar células com núcleos em diferentes posições dando a impressão de várias camadas de células, porém todas tocam a lâmina basal AULA 08 TECIDO CARTILAGINOSO E TECIDO OSSEO Tecido cartilaginoso pode ser considerado um tipo de tecido conjuntivo especializado, RIGIDO, apresenta sua origem nas células mesenquimais do embrião. O tecido cartilaginoso está presente em várias partes do corpo e tem como principal função dar flexibilidade nas articulações e resistência atração. A cartilagem que apresenta grande quantidade de fibra colágena e portanto tem maior resistência a pressão é a FIBROSA. FUNÇÃO: Oferecer suporte aos tecidos moles; Revestir superfícies articulares ósseas (absorvendo choques e favorecendo ao deslizamento); Participação ativa do crescimento e formação dos ossos longos. MORFOLOGIA: composto, basicamente, por células, entre elas, os condrócitos1 e condroblastos2, além de abundante matriz extracelular, muito especializada. CONDROCITOS São células mais VELHAS e com pouca atividade de síntese.Morfologicamente são mais esféricos, com núcleo ovoide. Durante seu processo ocorre uma retração, gerando um espaço da matriz, conhecido como lacuna (importante lembrar que essa lacuna pode conter mais de um condrócito). CONDROBLASTOS são as células que formam a matriz da cartilagem. A palavra deriva do grego chondros (cartilagem) e blastos (célula jovem). Os condroblastos estão presentes no tecido conjuntivo que circunda e nutre a cartilagem, que se chama pericôndrio. As células condroblastos são consideradas JOVENS com alta capacidade de síntese de proteínas da MEC, como colágeno, proteoglicanas e glicoproteínas. http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula8.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula8.html Morfologicamente, os condroblastos apresentam-se mais alongados e com projeções, com grande núcleo. COMPOSIÇÃO MEC, também conhecida como matriz cartilaginosa, fibras de colágeno (em especial tipo I e II, que se referem à resistência à tensão do tecido), fibras elásticas (que são flexíveis), macromoléculas de proteoglicanas (que auxilia na manutenção de sua consistência rígida) e glicoproteínas adesivas. Como o tecido é avascularizado, sua nutrição e oxigenação, em geral são realizadas por tecido conjuntivo propriamente dito adjacente (chamado de pericôndrio) ou por líquido sinovial. Tipos de tecido cartilaginoso: HIALINA, CARTILAGINOSA, ELASTICA Cartilagem hialina É caracterizada pela presença de matriz homogênea, com aspecto vítreo, consistência de gel rígido, presença de fibras de colágeno tipo II associadas a proteoglicanas abundantemente hidratadas e glicoproteínas adesivas. A fresco apresenta coloração de aspecto branco-azulada. Enquanto na região periférica, os condroblastos apresentam forma mais alongada, internamente possuem forma mais arredondada e podem ser encontrados em grupos de até oito células (chamados de grupos isógenos), sendo as células originadas por um condroblasto. Como não é vascularizado, seu aporte geralmente é realizado por uma bainha de tecido propriamente dito denso modelado, o pericôndrio. Mas, é importante ressaltar que o pericôndrio também está relacionado à origem de novos condroblastos. As cartilagens hialinas articulares recebem o suprimento por meio do líquido sinovial, constituindo-se uma exceção. Apresentam grande resistência ao desgaste (mas, quando lesionadas, não se regeneram bem), além de serem flexíveis e firmes, e desempenharem papel importante na absorção de choques mecânicos. OSTEOARTROSE As lesões que ocorrem na cartilagem hialina regeneram-se muito vagarosamente e, quase sempre, essa regeneração ocorre de modo incompleto (com exceção de crianças de pouca idade). Muitas vezes, esse tecido é substituído por cicatriz formada por tecido conjuntivo propriamente dito denso. A osteoartrose (ARTROSE) é um exemplo de doença crônica que afeta, em especial, as articulações, pois destrói a cartilagem hialina que recobre a superfície articular óssea, embora também possa acometer outros componentes articulares. Esse tecido pode se diferenciar em três tipos básicos, encontradas em nosso corpo, com funções e particularidades histológicas distintas: Cartilagem hialina É caracterizada pela presença de matriz homogênea, com aspecto vítreo, consistência de gel rígido, presença de fibras de colágeno tipo II associadas a proteoglicanas abundantemente hidratadas e glicoproteínas adesivas. A fresco apresenta coloração de aspecto branco-azulada. Cartilagem elástica A cartilagem elástica é bastante semelhante à cartilagem hialina, contém fibras de colágeno tipo II, mas apresenta também grande quantidade de redes de fibras elásticas em sua matriz cartilaginosa, o que permite maior flexibilidade. A fresco possui coloração amarelada. Além disso, sua nutrição e oxigenação são realizadas por meio do pericôndrio. Cartilagem fibrosa Chamada também de fibrocartilagem, além das fibras de colágeno tipo II, também contém fibras de colágeno tipo I. Seus condrócitos podem se apresentar enfileirados entre as fibras colágenas, por isso, a cartilagem tem a característica fibrosa que oferece MAIOR resistência à tração e à deformação sob estresse. EX: FLEXIBILIDADE NAS ARTICULAÇÕES O tecido cartilaginoso apresenta três tipos de cartilagens. A diferença entre as cartilagens principalmente está na quantidade e tipos de fibras presentes. A cartilagem que apresenta moderada quantidade de fibra colágena e forma o primeiro esqueleto do embrião é a HIALINA EXERCICIO: Os componentes que fazem parte do tecido cartilaginoso abrangem células imersas em abundante matriz cartilaginosa. Essas podem se apresentar em três tipos distintos: cartilagem hialina, cartilagem elástica e cartilagem fibrosa. Elas podem ser encontradas em determinadas regiões do nosso corpo. A cartilagem fibrosa, por exemplo, pode ser observada: RES: No disco intervertebral TECIDO OSSEO, TIPO DE UMA TECIDO ESPECIALIZADO CONJUNTIVO, CARACTERIZADO POR RIGIDEZ E DUREZA Função Além de serem os principais constituintes dos ossos que formam o esqueleto humano, eles desempenham importante papel para sustentação, sistema de alavancas possibilitando o movimento, proteção de órgãos vitais, para alojar e proteger a medula óssea (local para a formação das células sanguíneas), e armazenamento de íons (como cálcio, fosfato). Morfologia Como nos demais tecidos conjuntivos é possível observar a presença de células, como: osteoprogenitoras, osteócitos, osteoblastos e osteoclastos imersos em abundante MEC mineralizada, a matriz óssea. A imagem a seguir ilustra essas células. CELULAS DO TECIDO OSSEO OSTEOCITO: RESPONSAVEL PELA MANUTENÇÃO DA MATRIZ OSSEA OSTEOBLASTO: RESPONSAVELPELA REPOSIÇÃO ORGANICA(PRODUÇÃO) DA MATRIZ OSSEA E PARTICIPA DA MINERALIZAÇÃO DA MATRIZ, NUCELO EXCENTRICO, TEM FORMATO CUBICO QUANDO ATIVO E FORMA ALONGADA QUANDO INATIVOS. OSTEOPROGENITORA: CELULAS MESENQUIMAIS, SURGEM NO DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO E DAO ORIGEM AOS OSTEOBLASTOS. FORMATO FUSIFORME, NUCELO ALONGADO, LOCALIZADOS NA SUPERFICIE DA MATRIZ OSSEA OSTEOCLASTO: ATUA SOBRE A MATRIZ OSSEA PROMOVENDO SUA ABSORÇÃO, CUJAS CELULAS PRECUSSORAS SÃO ORIGINADAS NA MEDULA OSSEA. IRREGULARIDADES NA SUPERFICIE, SÃO CELULAS GIGANTES E MULTINUCLEADAS A nutrição e oxigenação do tecido ósseo são realizadas por meio de canalículos que se encontram na matriz óssea. A MATRIZ OSSEA É FORMADA POR UMA PARTE ORGANICA E OUTRA NÃO INORGANICA ORGANICA: Composta por fibras de colágeno tipo I, glicosaminoglicanas, proteoglicanas e proteínas de adesão. INORGANICA: Apresenta cálcio e fosfato (esses dois em especial na forma de hidroxiapatita), magnésio, potássio, e são responsáveis pela rigidez e dureza do tecido. Os ossos são REVESTIDOS POR BAINHAS CONJUNTIVAS, que apresentam células osteoprogenitoras: PERIOSTEO: Reveste sua superfície externamente, que contém, em especial, fibras colágenas e fibroblastos, cujas fibras de Sharpey (feixes de fibras colágenas do periósteo) penetram o tecido ósseo, prendendo-o firmemente. ENDOSTEO: Realiza o mesmo revestimento do periósteo internamente. Essas camadas, além de fornecer as células osteoprogenitoras, com osteoblastos importantes para o processo crescimento e recuperação óssea, também desempenham papel essencial na nutrição desse tecido Remodelamento ósseo OS OSTEOBLASTOS E OS OSTEOCLASTOS SÃO CELULAS ESSENCIAIS PARA O REMODULAMENTO OSSEO: atuam de maneira constante, coordenada e com grande interação entre si. Nesse processo, os osteoclastos, por meio de um complexo mecanismo, conseguem diferir a parte orgânica da matriz óssea e os minerais são endocitados pelos osteoclastos e depois liberados pelos capilares. ETAPAS: REABSORÇÃO: Após a liberação, essa reabsorção modela o osso, fazendo com que os componentes da matriz se alinhem novamente e, quando concluem essa etapas sofrem apoptose. REVERSÃO: Enquanto isso, os osteoclastos sintetizam nesse mesmo local uma matriz óssea (orgânica) preenchendo a cavidade de reabsorção, que posteriormente é calcificada. FORMAÇÃO: Após essa formação óssea, alguns desses osteoblastos sofrem apoptose, enquanto outros se transformam em osteócitos. MINERALIZAÇÃO: Ao final de cada ciclo desse remodelamento ósseo, o período de repouso é restaurado e, com isso, a manutenção da integridade óssea. A osteoporose é uma doença ocasionada pela diminuição da massa óssea. Para saber mais sobre esse assunto, leia o texto “Osteoporose”. Tipos de tecidos ósseos OSSO COMPACTO Que constitui a parte externa do osso e sem cavidades aparentes. OSSO ESPONJOSO: Que se localiza internamente, com aspecto trabecular e inúmeras cavidades intercomunicantes visíveis. TIPOS DE MEDULA OSSEA MEDULA OSSEA VERMELHA Que se relaciona à produção de células sanguíneas. MEDULA OSSEA AMARELA Que é preenchida por tecido adiposo. Microscopicamente pode ser dividido em dois tipos: osso imaturo ou primário e o osso maduro ou secundário. TECIDO OSSEO PRIMARIO: ESTRUTIRA NA VIDA EMBRIONARIA, POUCO MINERALIZADO, FIBRAS COLAGENAS POUCO ORGANIZADAS, POR ISSO SÃO FRAGEIS – EXEMPLO: SUTURA CRANIANA, ALVEOLOS DENTARIOS, ALGUNS PONTOS DOS TENDOES E LOCAIS DE REPARO OSSEO TECIDO OSSEO SECUNDARIO OU LAMELAR CERTO NIVEL DE ORGANIZAÇÃO DEVIDO A PRESENÇA DAS LAMELAS, QUE SÃO DISPOSTAS CONCENTRICAMENTE AO REDOR DOS VASOS SANGUINEOS SENDO CHAMADO DE SISTEMA DE HAVERS, QUE SE COMUNICA COM ELE MESMO, COM A CAVIDADE MEDULAR E COM A SUPERFICIE http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/galeria/aula8/docs/osteoporose.pdf OSSEA POR MEIO DE CANAIS TRANSVERSAIS OU OBLIQUOS, CHAMADOS CANAIS DE VOLKMAN, QUE E A PRIONCIPAL VIA DE ENTRADA DO SANGUE NO TECIDO OSSEO PELA CAVIDADE MEDULAR E PELA SAIDA DAS VEIAS DO PERIOSTEO. Ossificação Por meio da microscopia não é possível visualizar diferenças, mas há duas maneiras que a formação de tecido ósseo pode acontecer: Ossificação intramembranosa Também conhecida como endoconjuntiva. Durante o desenvolvimento embrionário, as células mesenquimais se diferenciam em osteoblastos e se inicia o processo de ossificação (o local onde ocorre esse processo pode ser chamado de centro de ossificação primária). No decorrer do processo também ocorre a formação de cavidades, que são penetradas por vasos sanguíneos e células que dão origem à medula óssea. As células envolvidas nesse tecido que não sofrem ossificação participam da formação do periósteo e endósteo, começando a se estruturar com características do tecido ósseo. Estão envolvidas com a formação dos ossos chatos e a parede cortical dos ossos longos e curtos. Ossificação endocondral Relaciona-se ao processo de formação óssea, de ossos longos e curtos, a partir de um molde cartilaginoso, que é destruído de forma gradual, sendo substituído por tecido ósseo. Resumidamente, a cartilagem hialina sofre modificações, cujos condrócitos ali contidos se hipertrofiam, dilatando as cápsulas nas quais estão inseridos. Esse fato desencadeia complexos processos que resultam na formação de vasos sanguíneos a partir do pericôndrio. Com isso, essas células se transformam em osteoprogenitoras, dando origem aos osteoblastos, que iniciam a produção do tecido ósseo primário. Ambas formarão tecido ósseo primário, que será posteriormente substituído por tecido ósseo secundário. Fratura óssea Ocorre quando há perda da continuidade óssea, que acontece quando a força exercida no osso supera a que é capaz de suportar. Após a fratura, há proliferação de periósteo, levando à formação do calo ósseo, com isso, o osteoclasto inicia a remoção dessas células mortas. Em paralelo, há formação de osteoblastos, para iniciar a formação do osso imaturo. Com a evolução desse processo, ocorre o remodelamento ósseo até ocorrer a consolidação da fratura. EXERCICIO: O tecido ósseo tem um processo de histogênese muito particular, que pode ser visualizado de duas maneiras distintas. Quando ocorre o processo de substituição da cartilagem hialina por tecido ósseo, comum de acontecer na maioria dos ossos longos e curtos, estamos nos referindo ao processo de: OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL MONOCITO é uma célula formada na medula óssea que circula na corrente sanguínea e quando migra para o tecido conjuntivo e passa a se chamar MACROFAGO com a função de fagocitar partículas nocivas e restos celulares, e quando está em repouso passa a se chamar HISTIOCITO O monócito é uma célula formada na medula óssea que circula na corrente sanguínea e quando migra para o tecido conjuntivo e passa a se chamar macrófago com a função de fagocitar partículas nocivas e restos celulares, e quando está em repouso passa a se chamar Histiócito. MASTÓCITOS São células grandes, granulosa, numerosas em diversos tecidos conjuntivos, sua função é produção de HISTAMINA e HEPARINA. PLASMÓCITO São células ovóides, poucas numerosas e ricas em retículos endoplasmáticos rugosos pela sua função que é formação de anticorpos. PLASMÓCITO O tecido ósseo pode ser classificado em dois tipos básicos: o ósseo primário, também conhecido como imaturo e o ósseo secundário, que dentre outras características mostra alto nível de organização, presença das lamelas, dispostas concentricamente ao redor de vasos sanguíneos, que se comunica entre si, com a cavidade medular e a superfície óssea por meio de canais transversais ou oblíquos. PRESENÇA DE LAMELAS = SECUNDARIO O sistema de RAVERS são colunas de reforço formadas por camadas excedentes de osso para alojar e proteger nervos e vasos sanguíneos AULA 09 TECIDO MUSCULAR:TEMOS 03 TIPOS O Tecido muscular é formado por umconjunto de fibras musculares onde estão presentes as miofibrilas. As miofibrilas são compostas por duas proteínas contráteis chamadas: ACTINA E MIOSINA O tecido muscular, que apresenta origem embrionária no folheto germinativo do mesoderma, possui células agrupadas responsáveis pela formação de grandes massas, sendo estes visíveis de maneira macroscópica e chamadas de músculos. FUNÇÃO: CONTRAÇÃO Com isso, ele movimenta as estruturas ligadas a si (por exemplo, os ossos), ou ainda movimenta substâncias e líquidos (por exemplo, alimentos, sangue e linfa). CARACTERISTICA MORFOLOGICA: COMPONENTES CEULARES DE MANEIRA ALONGADA, POR ISSO SE CHAMAM FIBRAS MUSCULARES, Essas células é que contêm filamentos de ACTINA (finos) e MIOSINA (espessos) abundantes (envolvidos na contração). MATRIZ CELULAR: se concentra praticamente na lâmina basal e nas fibras reticulares. As fibras musculares estão envolvidas com a secreção de colágeno, elastinas, e proteoglicanas. Alguns desses elementos auxiliam na adesão entre as células. TECIDO MUSCULAR LISO (ORGÃOS) CELULAS FUSIFORMES, LONGAS, ESPESSAS NO CENTRO E AFINALADAS NAS EXTREMIDADES NUCELO CENTRAL ALONGADO TAMANHO VARIADO ENVOLVIDOS POR LÂMINA BASAL E REDE DE FIBRAS RETICULARES PRESENTE NA PAREDE DE VARIOS ORGÃOS (EX: MOVIMENTOS PERISTALTICOS DA VIA DIGESTORIA) NÃO APRESENTAM ESTRIAS TRANSVERSAIS POR ISSO O NOMKE DE MUSCULO LISO Os filamentos contráteis se encontram cruzados em todas as direções nas células e se inserem em pontos de ancoragem na membrana celular ou mesmo no citoplasma (chamados de corpos densos), que forma uma trama tridimensional, e dessa maneira seu deslizamento faz com que elas se encurtem e se tornem globulares, o que reduz o diâmetro da luz do órgão. CONTRAÇÃO VOLUNTARIA E LENTA, CONTROLADA PELO SISTEMA NERVOSO AUTONOMO SEM A PRESENÇA DE PLACAS MOTORAS. O CALCIO que é utilizado para sua contração encontra-se armazenado no interior da célula, em vesículas que são chamadas de CAVÉOLAS. Nesse complexo processo fisiológico, há liberação de neurotransmissores no espaço intercelular que se difundem e despolarizam a célula. Esse evento faz com que essas cavéolas liberem o cálcio, o que dá início à contração de seus miofilamentos. Suas células são capazes de proliferação mitótica. Isso permite tanto o reparo desses tecidos quanto o crescimento de determinados órgãos. EX: UTERO GRAVÍDICO. Dessa forma, o músculo se regenera com facilidade, enquanto o estriado esquelético apenas se regenera parcialmente e o estriado cardíaco não se regenera. Incontinência urinária (IU) DEFINIÇÃO: PERDA DE URINA INVOLUNTARIA, COMPROMETIMENTO DA MUSCULATURA APRESENTAÇÃO (3 TIPOS) IU DE ESFORÇO Ocorre o escape da urina, quando a bexiga é colocada sob pressão ou estresse. Por exemplo, ao espirrar. IU DE URGENCIA Ocorre como resultado de não conseguir esperar para urinar, podendo acontecer até mesmo quando há pequena quantidade de urina. IU MISTA Ocorre quando há combinação de mais de um tipo de incontinência; dentre outras formas. OCORRE MAIS EM MULHERES QUE EM HOMENS FATORES DE RISCO : idade, sexo, raça, obesidade, fraqueza dos músculos pélvicos, gravidez, entre outros. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELETICO (OSSOS) 1- FORMATO CILINDRICO 2- LONGAS E MULTINUCLEADAS, 3- NUCLEOS LOCALIZADOS NA PERIFERIA 4- HÁ FILAMENTOS DE DE ACTINA E MIOSINA (PROTEINAS RESPONSAVEIS POR CONTRAÇÃO MUSCULAR) 5- APRESENTAM ESTRIAS TRANSVERSAIS – observadas por microscópio 6- CARACTERISTICA IMPORTANTE: CONTRAÇÃO VIGOROSA, SENDO VOLUNTARIA HIPERTROFIA MUSCULAR ESTIMULOS INFLUENCIADOS PELO ESTIMULO DAS CELULAS: aumento do volume das células, aumento do volume e diâmetro das células HIPERPLASIA: AUMENTO DE CELULAS POR MULTIPLICAÇÃO MITOTICA* Na mitose, uma única célula é capaz de gerar outras duas com o mesmo número de cromossomos da célula mãe. Assim, uma célula n gera duas células n, enquanto uma célula 2n origina outras duas, também 2n BAINHAS – Endomísio, Perimísio, Epimísio Essas fibras musculares se organizam de maneira específica para formarem os músculos, e necessitam de compartimentos para se formarem O ENDOMISIO se refere à camada (formada pela lâmina basal da fibra muscular e por suas fibras reticulares) que envolve cada fibra muscular, isoladamente. O CONJUNTO DE FEIXE MUSCULAR( FEIXE DE FIBRAS) é envolvido pelo PERIMISIO, formando septos. Nos músculos, as fibras podem se agrupar e formar os feixes musculares. Enquanto as fibras são envolvidas pelo endomísio, os feixes musculares são envolvidos pelo PERIMISIO Já esses grupos de feixes musculares são envolvidos pelo EPIMISIO (formado por tecido conjuntivo) Essa organização é muito importante para a formação do músculo, além de desempenhar grande papel funcional, uma vez que favorece a força de contração. Sua nutrição se dá por meio dos vasos sanguíneos, que entram através dos septos formados pelo tecido conjuntivo, originando uma rede de capilares. COMPONENTES ESPECIAIS Os filamentos contráteis (ACTINA E MIOSINA) são associados a outros componentes, tais como membrana plasmática, retículo sarcoplasmático e mitocôndrias, que resultam nas MIOFIBRILAS, sendo estas cilíndricas e organizadas longitudinalmente no tecido. MUSCULO ESTRIADO: apresenta 04 PROTEINAS PRINCIPAIS ENVOLVIDAS NA CONTRAÇÃO MUSCULAR: ACTINA, MIOSINA, TROPONIMA, TROPOMIOSINA RETICULO SARCOPLASMATICO se relaciona a um componente do tecido muscular que recebe uma nomenclatura especial. Basicamente, se refere ao retículo endoplasmático liso. Entretanto, desempenha papel fundamental para a regulação do fluxo do íon de cálcio. Existem outros componentes que recebem nomenclaturas específicas, os quais iremos estudar a seguir. A MEMBRANA É A SARCOLEMA, Em músculo estriado esquelético, essa membrana sofre invaginações tubulares que formam o sistema de túbulos transversais ou Sistema T, extremamente importante para que ocorra a contração uniforme de cada uma de suas fibras musculares. SARCOPLASMA é o nome dado ao seu citoplasma. De acordo com determinadas particularidades, as fibras musculares esqueléticas podem ser classificadas como tipo I e tipo II. TIPO I - RICA EM SARCOPLASMA, CONTENDO MIOGLOBINA COM COLORAÇÃO VERMELHA ESCURA – FIBRAS LENTAS TIPO II – POUCOS COMPOMENTES NO SARCOPLASMA, COLORAÇÃO VERMELHO CLARA, FIBRAS RAPIDAS UNIDADE DE CONTRAÇÃO: SARCÔMETRO Os filamentos de actina e miosina (que são finos e espessos, respectivamente) se organizam de maneira a formar bandas claras (chamadas de banda I) e escuras (chamadas de banda A) ao longo da fibra muscular. MEMBRANA SARCOLEMA Em músculo estriado esquelético, essa membrana sofre invaginações tubulares que formam o sistema de túbulos transversais ou Sistema T, extremamente importante para que ocorra a contração uniforme de cada uma de suas fibras musculares. Na região central da banda I, pode ser observada a presença de uma linha escura (chamada de linha Z), que é responsável por delimitar a unidade das miofibrilas, que se repetem, conhecidas como sarcômeros, que são considerados unidades funcionais do músculo esquelético. O QUE É MIOFIBRILAS? A célula muscular estriada apresenta, no seu citoplasma, pacotes de finíssimas fibras contráteis, dispostas longitudinalmente. Cada miofibrila corresponde a um conjunto das principais de proteínas: as miosina, espessas, e as actinas, finas. A ALINHAMENTO DESSES SARCOMETROS É O GTANDE RESPONSAVEL PELAS ESTRIAÇÕES TRANSVERSAIS VISIVEIS AO MICROSCOPIO. CONTRAÇÃO MUSCULAR RETICULO SARCOPLASMATICO Também armazenam cálcio, sendo de grande importância para a contração muscular. Componente presente na célula muscular. Essa contração ocorre, resumidamente, devido ao estímulo das fibras musculares por terminações nervosas motoras, gerando uma série de complexos eventos fisiológicos. RELAXAMENTO MUSCULAR É dependente da ausência de determinados íons (Ca2+) eocorre quando o sarcômero se encontra em repouso e seus filamentos finos e grossos se sobrepõem parcialmente. CONTRAÇÃO MUSCULAR: Promove aumento da zona de sobreposição dos filamentos pelo deslizamento entre actina e miosina ESTIRAMENTO MUSCULAR O MUSCULO SE ESTENDE ALEM DE SEUS LIMITES FISIOLOGICOS LEVANDO A RUPTURA DE ALGUMAS FIBRAS MUSCULARES OU DO MUSCULO COMO UM TODO. Existem diversas causas envolvidas para esse acontecimento, como: alterações de flexibilidade, desequilíbrio muscular, distúrbios hormonais ou nutricionais e ainda fatores relacionados ao treinamento. Seus principais sintomas envolvem dor intensa na região, que pode ser acompanhada por fraqueza muscular na região, hematoma e edema. Grau I Estiramento das fibras sem ruptura, ocorrendo em pequena quantidade de fibras musculares. Grau II Pequena laceração do músculo ou tendão com maior quantidade de fibras acometidas e mais gravidade na lesão. Grau III Ruptura total do músculo ou tendão. O tratamento pode variar de acordo com o grau desse estiramento, podendo ser realizado por uso de compressa gelada, repouso, medicamentos anti-inflamatórios ou até mesmo por meio de intervenção cirúrgica. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO (CORAÇÃO) MORFOLOGIA • AS CELULAS APRESENTAM FORMATO CILINDRICO E ALONGADAS • UM OU DOIS NUCELOS • RAMIFICAÇÕES IRREGULARES • ESTRIAS TRANSVERSAIS E PRESENÇA DE DISCOS INTERCALARES METABOLISMO AEROBICO – METADE DO VOLUME CELULAR É OCUPADO POR MITOCONDRIAS -SENDO SUA FORNTE PRINCIPAL DE ENERGIA Seus filamentos de actina e miosina se encontram arranjados na forma de invaginações das membranas plasmáticas em suas miofibrilas. REVESTIMENTO DAS FIBRAS é feito por uma camada de tecido conjuntivo (semelhante ao endomísio no tecido muscular estriado esquelético), contendo uma abundante rede de capilares sanguíneos. Na microscopia, é possível observar que, além das estriações, há também uma característica marcante desse tecido, que é a presença dos discos intercalares, um complexo funcional especializado, sendo estes posicionados na linha Z (deixando está um pouco mais espessa) em intervalos irregulares. DISCOS INTERCALARES possuem três especializações juncionais que devem ser destacadas: ZONA DE ADESÃO, DESMOSSOMOS, JUNÇOES COMUNICANTES CONTRAÇÃO CARDIACA Aqui também existe um complexo processo fisiológico que envolve as células cardíacas, em especial as do nó sinoatrial2, que criam um impulso, sendo este propagado para o nó atrioventricular, após para o feixe atrioventricular, e, consequentemente, para todo o coração, sendo este fortemente influenciado pelo sistema autônomo. Por isso que, diferente do músculo esquelético, o estriado cardíaco apresenta contração involuntária. A CONTRAÇÃO ACONTECE COM PERFEITO SINCRONISMO DOS ATRIOS E VENTRICULOS o que permite que o músculo cardíaco exerça com eficiência sua principal função de bombear o sangue. NÓ SINOTRIAL = MARCAPASSO INFARTO O coração é formado por músculo estriado cardíaco, que necessita de aporte e nutrição, em especial por se tratar de predominância do metabolismo aeróbico. O infarto, ou infarto agudo do miocárdio (IAM), ocorre pela falta de oxigênio em parte do músculo cardíaco, ou seja, não ocorre irrigação sanguínea daquela região. Essa falta de sangue pode ser gerada pela ruptura de um vaso sanguíneo ou por sua obstrução completa (resultando de placa de ateroma ou trombo, por exemplo). Quando ocorre, pode ser instantaneamente fatal. O tratamento pode não ter sucesso, e ocorrer também o óbito, ou o tratamento pode ter sucesso, e o indivíduo sobreviver. METABOLISMO AEROBICO: Mecanismo da Glicogenólise (lático) Metabolismo Aeróbio: No metabolismo aeróbico são sintetizadas moléculas de ATP necessárias http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula9.html para a atividades de longa duração. Ele usa o oxigênio para converter os nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas), para ATP. O infarto apresenta alguns sintomas e devemos ficar atentos a eles: dor intensa na região central do tórax, podendo irradiar para o braço esquerdo (embora também possa se irradiar para o pescoço ou mandíbula). Pode ainda apresentar sensação de desmaio, enjoo ou dor no estômago. Quanto maior for o tempo para que ocorra socorro médico adequado, maior será a extensão da lesão e pior será o prognóstico. DIFERENÇA EM AEROBICO E ANAEROBICO O aeróbico é aquele em que o consumo de oxigênio é principal fonte de energia para a queima de gordura, e de longa duração. Já o anaeróbico não utiliza o oxigênio, sendo de alta intensidade e curta duração EXERCICIOS 1 Assim como os demais tecidos, o tecido muscular também apresenta sua origem em um dos folhetos embrionários. Este folheto que se origina é denominado de: MESODERMA 2 As células do tecido muscular se organizam para formar o músculo. No músculo estriado esquelético, existem bainhas que envolvem suas estruturas. A bainha formada por tecido conjuntivo denso que reveste os feixes musculares se refere ao: PERIMISIO 3 O tecido que apresenta células em formato cilíndrico e alongadas, podendo apresentar um ou dois núcleos, com ramificações irregulares, estriações transversais e presença de discos intercalares é: AULA 10 TECIDO NERVOSO O tecido nervoso é extremamente importante para a formação de órgãos vitais, como encéfalo e medula espinhal, que anatomicamente compõem o Sistema Nervoso Central (SNC). Além desses, o tecido nervoso também constitui os glânglios nervosos (aglomerados de neurônios fora do SNC) e os nervos (feixes de prolongamentos dos neurônios fora do SNC), que compõem o Sistema Nervoso Periférico. Apresenta sua origem no folheto germinativo ectoderma (ou neuroectoderma). Função Recebe informações tanto do meio externo (sistema da vida de relação) como do meio interno (sistema nervoso autônomo), processa essas informações e, em seguida, organiza uma resposta, que pode resultar em ações. Além disso, é possível perceber sua forte participação na estabilização de condições intrínsecas do organismo, padrões de comportamento, defesa e interação com outros seres vivos. Características gerais Como vimos em aulas anteriores, o tecido conjuntivo no tecido nervoso central apresenta pobreza na quantidade de matriz extracelular, que, em geral, ocupa cerca de 10 a 20% do volume encefálico e, ainda que não haja fibras, possuem glicosaminoglicanas1, que permitem a difusão entre capilares e células. Entretanto, há farta abundância e grande variedade de células. GLICOSAMINOGLICANAS: Fazem com que o líquido tissular apresente uma estrutura de gel. Tipos celulares (2) NEURONIOS Se relacionam com a transmissão de informações. Os neurônios, que também são conhecidos por células nervosas, apresentam algumas características que são comuns a todos. 03 FUNÇÕES MORFOLOGICAS COM FUNÇÕES ESPECIFICAS: Núcleo, Dendritos, Axônios, Corpo celular (ou pericário) Sobre essas estruturas, observa-se que o corpo celular do neurônio pode apresentar formatos variados de acordo com sua localização e atividade funcional, sendo estes de formato piramidal, estrelado, fusiforme, piriforme ou esférico. Já o seu núcleo pode se apresentar grande, esférico ou ovoide, conhecido como “olho de coruja” por autores. Uma curiosidade que é importante destacar é que nos neurônios do sexo feminino é possível perceber um corpúsculo associado ao seu nucléolo, denominado Corpúsculo de Barr. Além de ser um centro metabólico, o corpo celular também se relaciona com função receptora e integradora de estímulos. OS DENTRITOS se referem às terminações aferentes que recebem os estímulos, sendo estas curtas e ramificadas (como os galhos de uma árvore), e em suas extremidades http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula10.html encontra-se o local em que ocorre o contato com outros neurônios. Veja na imagem abaixo: É importante lembrar que, em algumas células, como as célulasde Purkinje2 (Encontradas no cerebelo, com o nome do pesquisador que as descreveu) seus dendritos apresentam forma semelhante a um “leque”. O AXONIO TEM FORMATO CILINDRICO, com diâmetro variável de acordo com os neurônios, se relaciona ao prolongamento eferente/efetor do neurônio, e apresenta ramificações. Entretanto, situam-se em sua extremidade terminal, permitindo contato com outros neurônios, conhecidos por botões sinápticos. É por essa estrutura que os impulsos nervosos são transmitidos (veremos melhor mais adiante). Em especial, no Sistema Nervoso Central é possível perceber uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e seus axônios. Por isso, inclusive macroscopicamente, observam-se duas porções distintas, sendo estas denominadas de: SUBSTÂNCIA CINZENTA: CHAMADA ASSIM PELA COLORAÇÃO VISTA EM MICROSCOPIO. É o local em que são encontrados prioritariamente os corpos celulares dos neurônios e as células da glia. SUBSTÂNCIA BRANCA: RECEBE O NOME POR SER DA COR BRANCA. É o local em que são encontrados prioritariamente os axônios e as células da glia, e não apresenta corpos de neurônio. Apresenta essa coloração devido à presença de bainha de mielina, que a envolve (o que veremos mais a frente). Classificação Podemos classificar os neurônios de acordo com o número de prolongamentos, que podem ser: Neurônios unipolares quando um prolongamento se divide em dois ramos em uma região próxima ao corpo celular. Neurônios bipolares apresentam dois prolongamentos, um dendrito e um axônio, por exemplo, como os encontrados na retina. Neurônios pseudounipolares próximos ao corpo celular, apresentam um prolongamento que, em seguida, se divide em dois, nos quais um ramo vai em direção à periferia e o outro em direção ao Sistema Nervoso Central. Neurônios multipolares apresentam mais de dois prolongamentos celulares. Trata-se da maioria dos neurônios. Os neurônios também podem ser classificados funcionalmente em três tipos principais, sendo: NEURONIOS SENSORIAIS AFERENTES= NEURONIO SENSITIVO http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula10.html Como o próprio nome sugere, recebe estímulos sensoriais, tanto do meio ambiente quando do organismo. Uma vez recebida essa informação, esta é conduzida para o Sistema Nervoso Central para ser processada. NEURONIOS MOTORES EFERENTES = NEURONIO MOTOR Como o próprio nome sugere, recebe estímulos sensoriais, tanto do meio ambiente quando do organismo. Uma vez recebida essa informação, esta é conduzida para o Sistema Nervoso Central para ser processada. INTERNEURONIOS Também são localizados no Sistema Nervoso Central e desempenham importante papel na conexão entre os neurônios, formando uma extensa rede intermediária que conecta os neurônios sensoriais aos neurônios motores. É importante ressaltar que, caso ocorra lesão nos prolongamentos dos neurônios, é possível que estes se regenerem. Entretanto, se o dano ocorrer no corpo celular, é promovida a morte desse neurônio. ____________________________________________________________ Impulso nervoso As células do sist. nervoso recebem informações do ambiente ou do meio interno e convertê-las em impulso elétrico, que será transmitido por uma rede complexa e integrada de comunicação. Para que ocorra essa transmissão, é necessário que complexos processos aconteçam envolvendo o potencial elétrico da membrana, que se relacionam com a concentração de íons no meio intra e extracelular, que confere sua carga positiva ou negativa. Para que haja a comunicação entre as células nervosas, é necessário que ocorra uma sinapse3. O espaço entre os dois neurônios é chamado de FENDA SINÁPTICA (em que se encontra a porção terminal de um axônio, chamada de botão pré-sináptico, e o dendrito de outro neurônio, chamado de botão pós-sináptico) SINAPSE = Termo utilizado para comunicação entre o tecido nervoso e qualquer outro tecido, incluindo ele próprio. No botão pré-sináptico são encontrados os neurotransmissores, que serão liberados nessa FENDA SINÁPTICA, promovendo o estímulo no neurônio seguinte, conduzindo o impulso nervoso. _________________________________________________________________ CELULAS DA GLIA = NEROGLIAS Também conhecida como, neróglias ou gliais, que se relacionam com suporte, sustentação, atividade neuronal ou defesa. Abrangem diversos tipos de células que podem ser encontradas no Sistema Nervoso Central, tais como ASTRÓCITOS, OLIGODENTRÓCITOS, MICROGLIAS e CELULAS http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula10.html EPENDIMÁRIAS, ou no Sistema Nervoso Periférico, tais como células satélites e células de SCHAWANN Embora não se gerem impulsos nervosos ou sinapses, desempenham importante papel no controle do meio em que os neurônios estão localizados. AS CÉLULAS DE GLIA são capazes de multiplicação mitótica, até mesmo em adultos. Astrócitos CÉLUAS DE GLIA ENCONTRADAS EM MAIOR QUANTIDADE. FORMATO ESTRELADO POR CAUSA DOS SEUS PROLONGAMENTOS. NUCLEO GRANDE E OVOÍDE COMUNICAÇÃO POR JUNÇÕES TIPO GAP PODEM SER CLASSIFICADOS DE ACORDO COM SEUS PROLONGAMENTOS 1- ASTRÓCITO PROTOPLASMATICO = MUITOS PROLONGAMENTOS, SÃO CURTOS E SE ENCONTRAM NA SUBSTÂNCIA DAMASSA CINZENTA 2- FIBROSOS = POUCOS PROLONGAMENTOS, MAIS LONGOS, ESTANDO NA SUBSTÂNCIA BRANCA O ASTRÓCITO ESTÁ RELACIONADO COM A MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASE, fornecendo suporte físico e metabólico aos neurônios do Sistema Nervoso Central. Os nutrientes são conduzidos para os neurônios, bem como neurotransmissores e excesso de íons são retirados por meio dos “´PÉS VASICULARES” que se encontram na extremidade dos Astrócitos, circundando os vasos sanguíneos. Os pés vasculares são similares às placas achatadas e apresentam modificações na estrutura do endotélio, que se tornam praticamente impermeáveis. Dessa forma, não ocorre pinocitose. Sua ação é extremamente relevante, em especial para a formação da barreira hematoencefálica, que impede que macromoléculas consigam entrar em contato com o tecido nervoso, uma vez que esses prolongamentos dos Astrócitos dificultam essa passagem. Quando ocorre a morte de neurônios, como acontece em algumas doenças que acometem o Sistema Nervoso Central, este espaço é ocupado pelos Astrócitos, num processo chamado de glicose. PÉS VASICULARES: são similares às placas achatadas e apresentam modificações na estrutura do endotélio, que se tornam praticamente impermeáveis. DESSA FORMA NÃO OCORRE PINOCITOSE. HOMEOSTASE = É o processo pelo qual o organismo mantém constantes as condições internas necessárias para a vida. A HOMEOSTASE OCORRE EM NIVEL CELULAR E CORPORAL PINOCITOSE = Absorção de fluidos por células vivas, através de prolongamentos e invaginações da membrana plasmática. Micróglias 1- SÃO AS MENORES CELULAS QUE COMPOEM AS CELULAS DE GLIA. 2- CORPO CELULAR ALONGADO 3- NUCLEO DENSO E ALONGADO 4- PROLONGAMENTOS RAMIFICADOS A ESPÍCULAS 5- NAS ORGANELAS HÁ LISOSSOMOS 6- PRESENÇA MARCANTE NAS SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA DO SNC. Podem ser consideradas como macrófagos especializados do Sistema Nervoso Central, uma vez que se relacionam com secreção de citocinas, remoção de resíduos celulares, além de atuarem como células apresentadoras de antígenos, pertencentes ao Sistema Mononuclear Fagocitário. Células Ependimárias 1- FORMATO CÚBICO OU COLUNARES 2- NUCLEO OVOIDE PODENDO EXIBIR MICROVILOS OU CILIOS 3- UNIDAS POR DESMOSSOMOS 4- FICAM UMA AO LADO DA OUTRA MANTENDO O ARRANJO EPITELIAL 5- NÃO SE APOIAM SOBRE A LÂMINA BASAL 6- PROZUZEM LIQUOR (FILTRADO DO SANGUE) NO III VENTRICULO SO SNC QUE BANHA AS MENINGES (CONJUNTIVO QUE REVESTE O SNC) Elas são encontradas, em especial, revestindo as cavidades cerebrais (ventrículos) e o canal central da medula espinhal, e estão em contato com líquido cefalorraquidiano (LÍQUOR) encontrado nessas cavidades. Oligodendrócitos MENORES QUE OS ASTROCITOS, MENOS PROLONGAMENTOS, NUCLEO
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