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RESUMO HISTOLOGIA_EMBRIOLOGIA

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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA 
AULA 05 
Membrana plasmática apical: A região da célula epitelial voltada para o tecido 
conjuntivo é chamada de membrana basal ou porção basal, já a região voltada para o 
meio externo ou lúmen do órgão é chamada de membrana apical ou porção apical. 
A região da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo é chamada de membrana 
basal ou porção basal, já a região voltada para o meio externo ou lúmen do órgão é 
chamada de membrana apical ou porção apical. AS CELULAS COMPOEM O TECIDO. 
Níveis de organização dos seres vivos: NIVEL QUIMICO, CELULAR, TECIDUAL, 
ORGANICO, SITEMICO, ORGANISMICO 
TIPOS DE CELULAS: NEURONIO, MUSCULO LISO, CELULAS MUSCULARES 
ESQUELETICAS, EPITELIAIS, MUSCULARES CARDIACAS, CELULAS DO SANGUE, CELULAS 
DA SUPERFICIE DA PELE, CELULA OSSEA 
Células procariontes: As principais características dessas são a ausência da membrana 
nuclear que envolve o material genético, e de organelas membranosas e 
citoesqueleto. 
Células Eucariontes: As células eucariontes apresentam a membrana nuclear que 
envolve o material genético, possuem subdivisão em compartimento, organelas 
complexas e citoesqueleto 
somos seres formados por diversas células, originadas de uma única célula que se 
dividiram e se especializaram no decorrer do desenvolvimento. À medida que se 
especializam, se agrupam, e geram determinados padrões necessários para a 
construção dos tecidos. 
Matriz extracelular 
Os tecidos não são constituídos apenas por células, uma vez que também apresentam 
uma espécie de malha tridimensional organizada de moléculas que rodeiam as células, 
a matriz extracelular (MEC), que é produzida pelas próprias células. 
Funções matriz extracelular (MEC): formada por elementos fluidos e fibrosos 
Preencher os espaços que não são ocupados pelas células. 
Servir como meio de aporte para nutrientes e eliminação de excrementos. 
Fornece suporte estrutural e mecânico, adesão celular e comunicação entre as células. 
 
 
Os tecidos apresentam 02 elementos: 
Substância fundamental amorfa: Composta por cadeias de polissacarídeos 
Fibras: Composto por proteínas fibrosas, como colágenas (fibrilares e não fibrilares) e 
elásticas (por exemplo, elastina) 
04 tecidos básicos que compõem o corpo humano são: 
Epitelial: tipo de célula: Poliédricas, justapostas, MEC: Pouca quantidade, Função: 
Revestimento, secreção 
Muscular: tipo de célula: Alongadas, especializadas em contração, MEC: 
Pouca/moderada quantidade, Função: Movimento 
Conjuntivo: tipo de célula: Grande diversidade, MEC: Abundante, Função: 
Preenchimento, sustentação, suporte, defesa 
Nervoso: tipo de célula: Com prolongamento, especializadas em receber, gerar e 
transmitir impulsos nervosos, MEC: Pouca quantidade, Função: Recepção e condução 
de estímulos nervosos 
AUSENCIA DE VASOS SANGUINEOS NAS CELULAS: AVASCULAR 
TECIDO EPITELIAL: 
DUAS FORMAS DE SEREM ENCONTRADOS: REVESTIMENTO E GLANDULAR 
FUNÇÃO BASICA DO REVESTIMENTO É exercida pelo epitélio que recobre a superfície 
corporal e protege 
O epitélio também está presente no revestimento de órgãos, cavidades corporais, 
vasos sanguíneos e linfáticos. 
FUNÇÃO: Secreção, presente nas glândulas. 
Adicionadas aos epitélios especiais, desempenham função germinativa, sensorial, de 
absorção e excreção. 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
reveste superfícies internas e externas do organismo, consegue separar o tecido 
conjuntivo adjacente do meio externo ou das cavidades internas do corpo. 
FORMA DA CELULA: 
PAVIMENTOSA: largura e comprimento maior que altura, núcleo central e alongado, 
achatado, parece um pavimento que facilita a passagem de subsitancias. 
CÚBICA: largura, altura e comprimento iguais, núcleo arredondado central, parece um 
cubo 
GLANDULAR: ALTURA MAIOR QUE A LARGURA E COMPRIMENTO, ASPECTRO 
ALONGADO, LEMBRA UMA COLUNA 
NÚMERO DE CAMADAS DA CELULA SIMPLES 
01 camada de células, que se encontram em contato com a lâmina basal. Por isso, 
facilita a passagem de substâncias. 
Epitélio de revestimento com apenas uma camada (considerado simples) e com: 
1- Células em formato pavimentoso — Tecido epitelial de revestimento simples 
pavimentoso, encontrado nos vasos sanguíneos, por exemplo. 
 
2- Células em formato cúbico — Tecido epitelial de revestimento simples cúbico, 
encontrado nos túbulos renais, por exemplo. 
 
3- Células em formato pavimentoso — Tecido epitelial de revestimento simples 
pavimentoso, encontrado nos vasos sanguíneos, por exemplo. 
 
4- Células em formato cúbico — Tecido epitelial de revestimento simples cúbico, 
encontrado nos túbulos renais, por exemplo. 
5- Células cilíndricas — Tecido epitelial de revestimento simples prismático, 
como é o caso dos intestinos. 
NÚMERO DE CAMADAS DA CELULA ESTRATIFICADO 
MAIS DE 01 camada de células, e só as células que se encontram na base entram em 
contato com a lâmina basal. Por isso, estão relacionados à resistência. 
Epitélio com mais de uma camada, estratificado, possui classificação quanto ao 
formato de células pelas que compõem a camada mais superficial. 
TIPO DAS CELULA ESTRATIFICADO 
PAVIMENTOSA Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso, como 
ocorre no esôfago, por exemplo. 
CÚBICA Tecido epitelial de revestimento estratificado cúbico, encontrado nos ductos 
das glândulas sudoríparas. 
COLUNARES Tecido epitelial de revestimento estratificado prismático, como os 
grandes ductos das glândulas salivares. 
Existem alguns epitélios que não são classificados nas categorias anteriores: 
Epitélios de transição: As formas das células epiteliais variam de acordo com seu 
estado (relaxado ou distendido), e são encontrados no revestimento do sistema 
urinário. 
Epitélios pseudoestratificados: formados apenas por uma camada de células (como 
ocorre no epitélio simples), suas células possuem diferentes tamanhos, e 
consequentemente, seu núcleo se apresenta em alturas diferentes (e remete ao 
epitélio estratificado, pois dá a impressão de várias camadas).As células epiteliais 
podem apresentar especializações da membrana apical, com o objetivo de aprimorar 
o desempenho de sua função. Caso essa especialização esteja presente na célula, deve 
ser acrescentada na classificação. 
Especialização de membrana 
Existem inúmeras especializações tanto apicais quanto basolaterais que podem ser 
encontradas nas células epiteliais. 
especializações apicais 
MICROVILOSIDADES AUMENTA ABSORÇÃO CELULAR: INTESTINO 
ESTEREOCILIOS AUMENTA ABSORÇÃO COMO NO EPIDIDIMO OU FUNÇÃO SENSITIVA 
COMO NO OUVIDO INTERNO 
CILIOS: RELACIONA COM O TRANSPORTE: EX: TRAQUEIA 
FLAGELO: RELACIONA COM O TRANSPORTE: EX ESPERMATOZOIDE – MAIS LONGOS E 
UNICOS 
 
PELE: 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
A PELE É UM tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado 
queratinizado, por causa do formato de suas células, do número de camadas e da 
especialização encontrada na membrana apical. 
FUNÇÃO: Tem como função geral a ação imunológica, servindo como barreira de 
proteção contra patógenos, impermeabilidade, percepção sensorial e 
termorregulação. 
A pele é formada por camadas e não é composta apenas por tecido epitelial, são elas: 
EPIDERME Primeira camada mais superficial (composta por tecido epitelial), avascular 
(por isso precisa do suporte de um tecido conjuntivo subjacente). Apresenta sua 
origem embrionária no folheto da ectoderma. 
Epiderme e suas camadas 
A epiderme pode ser dividida em quatro camadas: estrato basal, estrato espinhoso, 
estrato granuloso e estrato córneo. 
O estrato basal se refere à camada de células em contato com a camada basal, que 
possui grande atividade mitótica. 
À medida que essas células se deslocam para o estrato córneo (mais superficial), que é 
constituído por células mortas, produzem proteínas, que resultam na queratina. 
Dessa maneira, oferece proteção contra atrito, retenção de água e até proteção contra 
invasão de agentesagressores. 
 
DERME abaixo da epiderme (composta por tecido conjuntivo), é responsável pela 
nutrição da epiderme (que ocorre por meio de difusão), pois é extremamente 
vascularizada. Contém terminações nervosas sensoriais, nervos, vasos linfáticos. 
Apresenta sua origem embrionária no folheto do mesoderma e pode ser subdividida 
em: 
 Derme papilar: Constituída por tecido conjuntivo frouxo; 
 Derme reticular: Constituída por tecido conjuntivo denso não modelado. 
HIPODERME anexos da pele, que abrangem pelos e unhas. constituída por tecido 
adiposo 
Tecido glandular 
O tecido epitelial de revestimento inicia um processo de proliferação, que invade o 
tecido conjuntivo e, dessa maneira, se divide em células glandulares, especializadas em 
secreção de diversos elementos. 
Em determinados tecidos há presença de células secretoras que desempenham 
isoladamente sua função, que são chamadas de glândulas unicelulares, como ocorre 
com as células caliciformes. 
Quando há o agrupamento de várias células secretoras, são chamadas de glândulas 
multicelulares (ou pluricelulares), como acontece com as glândulas sudoríparas. 
Classificação Tecido Glandular 
De acordo com sua forma e função, o epitélio glandular pode ser classificado em dois 
grandes grupos: 
Glândulas exócrinas apresenta um ducto secretor por onde as secreções podem ser 
eliminadas para a superfície do tecido, órgão ou organismo. 
1- Serosa: Secreta fluido aquoso, por exemplo, glândulas salivares parótidas. 
2- Mucosa: Secreta muco, por exemplo, glândulas duodenais. 
3- Seromucosa (ou mista): Apresenta células serosas e mucosas, por exemplo, 
glândulas salivares sublinguais. 
4- Tubular: Possui forma de tubo, podendo se apresentar de forma reta ou 
enovelada, por exemplo, a glândula sudorípara. 
5- Acinar: Possui forma semelhante ao cacho de uva por ser arredondada, por 
exemplo, a glândula sebácea. 
6- Túbulo-acinosa: Possui os dois tipos de forma, podendo ser considerada como 
mista, por exemplo, glândulas salivares sublinguais. 
As glândulas exócrinas podem não apresentar ramificações, sendo classificadas 
como simples ou com a presença de ramificações, chamadas de compostas. 
 
Glândulas endócrinas não apresenta o ducto, perdendo assim a conexão, cuja 
secreção (hormônios) será eliminada para os vasos sanguíneos. 
Podem ser classificadas de acordo com o arranjo das células epiteliais, podendo 
ser folicular (ou vesicular), quando as células se arranjam em folículos, onde se 
acumula a secreção (por exemplo, tireoide), ou pode ser cordonal, onde as células se 
localizam de forma enfileirada, formando cordões, que se comunicam entre si (por 
exemplo, paratireoide). 
GLANDULAS MISTAS: Existem alguns órgãos que apresentam a função endócrina e 
exócrina, como é o caso do pâncreas, que possui a porção exócrina, que libera o suco 
pancreático para o duodeno, mas apresenta a porção endócrina, que secreta os 
hormônios insulina e glucagon. 
 
EXERCICIOS 
. Como acontece em qualquer tecido, é necessário que haja nutrição e oxigenação para 
garantir que as células possam viver e continuar exercendo suas funções. Com o tecido 
epitelial não seria diferente, entretanto, sua nutrição e oxigenação ocorre por meio 
de:Capilares que se encontram do tecido conjuntivo adjacente, que é muito 
vascularizado. 
O pâncreas é um órgão extremamente importante para o corpo humano devido às 
funções que exerce, uma vez que além de auxiliar na regulação da glicose sanguínea, 
também se relaciona com enzimas digestivas. Dessa maneira, podemos considerar o 
pâncreas como uma glândula: MISTA 
O tecido epitelial de revestimento pode ser classificado, principalmente, quanto à 
forma da célula e ao número de camadas. Com relação ao formato das células, pode 
classificado como: Pavimentoso, Cúbico e Prismático. 
 
AULA 6 
TECIDO CONJUNTIVO 
Desempenha o papel de nutrição e suporte para o tecido epitelial, mas em funções de 
extrema importância para o funcionamento do nosso sistema. 
CARACTERÍSTICAS: diversos tipos de células imersos em abundante MEC, representa 
um grupo variado de tecidos com diversas funções e é VASCULARIZADO. As formas das 
células são fundamentais para determinar o tipo de tecido e consequentemente a 
função exercida por ele. Esse tecido tem origem embrionária nas células 
mesenquimais, derivando o folheto germinativo MESODERMA 
FUNÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO 
União dos tecidos, oferecendo sustentação e preenchimento, Meio de trocas de 
nutrientes e metabólitos, Resistência à tração ou elasticidade, Cicatrização, Defesa 
contra micro-organismos. 
O tecido conjuntivo é composto por células, matriz extracelular e fibras, 
basicamente. Por abranger tipos especiais de tecidos, exercem inúmeras funções. 
Embora, sua morfologia possa mudar dentro desses tipos especializações, o tecido 
conjuntivo, de maneira geral, tem sua origem embrionária no folheto germinativo: 
MESODERMA 
O disco trilaminar apresenta três folhetos germinativos: endoderma, mesoderma e 
ectoderma. O tecido conjuntivo tem origem no mesoderma. 
Componentes celulares comuns 
Muitas células encontradas no tecido conjuntivo são produzidas nele mesmo e ali 
permanecem, desempenhando suas respectivas funções. 
Algumas células são locais, enquanto outras são transitórias, tais como leucócitos, que 
vêm de outras partes e permanecem provisoriamente no tecido. Esses tipos de células 
variam entre o conjuntivo, dependendo da função desempenhada. 
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO 
O tecido conjuntivo propriamente dito é formado pelas células: 
Fibroblastos 
São células jovens, ativas, de formato estrelado, considerados como células 
essenciais do tecido, encarregados de produzir MEC, em especial com síntese de 
colágeno, elastina, proteoglicanas e glicoproteínas estruturais. Relacionam-se ao 
controle da proliferação e diferenciação celular 
Quando não estão ativos e mais quiescentes, os fibroblastos apresentam mudança em 
sua morfologia que se encontra mais retraída e fusiforme (sendo chamados 
de fibrócitos).Cicatrização de ferimentos: Quando ocorre uma lesão, há estímulos para 
a proliferação dos fibroblastos, que contribuem para a cicatrização, em especial com 
aumento da secreção dos elementos da MEC. Além disso, por estímulos também, há 
diferenciação das células para os chamados miofibroblastos, que participam do 
fechamento da cicatriz pela contração, retraindo o tecido cicatricial. 
 
 
Macrófagos: Segundo tipo mais comum de células do tecido, apresentam seu núcleo 
em formato ovoide, mas sua forma pode variar dependendo do seu estado funcional. 
Os macrófagos: São células ativas, com superfície irregular e projeções que facilitam no 
movimento ameboide, com grande capacidade de fagocitose. São originadas do 
monócito (célula do sangue), que são capazes de atravessar a parede dos vasos e se 
dirigir ao tecido conjuntivo, e lá adquirem a forma do macrófago, acompanhadas de 
aumento do complexo golgiense, retículo endoplasmático rugoso e lisossomos, que, 
consequentemente, aumentam o tamanho da célula. De maneira geral, os macrófagos 
podem ser considerados células de defesa do nosso organismo, sendo um importante 
componente do sistema imune no combate aos patógenos invasores, além da 
remoção de restos celulares. Os macrófagos realizam os processos por meio de 
fagocitose, que através de pseudópodes englobam essas partículas, que são 
conduzidas para o interior da célula, onde ficam completamente envolvidas por uma 
estrutura chamada de fagossomo. 
O fagossomo se une aos lisossomos, formando o vacúolo digestivo, onde são lançadas 
enzimas que irão degradar essa partícula ingerida. O que não for digerido pela célula, 
será excretado como corpo residual. 
1- Fagocitose de uma célula inimiga 
2- Fusão de um fagossomo e um lisossomo 
3- Enzimas degradam a célula inimiga 
4- Fragmentos da célula inimiga 
5- Liberação dos fragmentos 
 
Mastócitos: São células com formatogloboso e grande, com núcleo esférico e central, 
não apresentam prolongamentos, mas há grande presença de grânulos. Também se 
apresentam em grande quantidade em diversas variedades do tecido conjuntivo. 
 
Plasmócitos: Células ovoides com núcleo esférico, se localizam em posição excêntrica 
(fora do centro) com grande quantidade de reticulo endoplasmático rugoso. 
Apresentam-se em menor número no tecido conjuntivo em estado normal, mas são 
abundantes em locais que possuem maior propensão à penetração de bactérias, tais 
como intestino. 
Leucócitos: glóbulos brancos responsáveis pela defesa do nosso corpo. DIAPEDESE: 
quando os leucócitos saem dos vasos sanguíneos para nos defender 
Os tipos mais comuns de se encontrar no tecido são: 
Eosinófilos 2 Neutrófilos 3 Linfócitos 4 Basófilo 5 Monócito 
 
Adipócitos Células adiposas: São células esféricas, grandes, originadas de células 
mesenquimais, especializadas em armazenar gordura (falaremos delas com mais 
detalhes na próxima aula). 
Matriz Extracelular Apresenta variação em sua composição entre os tecidos 
conjuntivos. 
Componentes não fibrilares 
A substância fundamental amorfa é uma espécie de gel incolor, muito hidratado, de 
aspecto viscoso, rica em glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas multi 
adesivadas, no qual as células e outros componentes se encontram imersos. 
Caracteriza-se por preencher espaços entre as células e as fibras do tecido, além de 
permitir a passagem de células e uma barreira para a entrada de micro-organismos. 
Componentes Fibrilar 
Como já vimos, as principais fibras que compõem a MEC são produzidas pelos 
fibroblastos, mas sua constituição pode variar entre os tecidos conjuntos e esse fato, 
confere suas características morfológicas e funcionais peculiares. 
Sendo assim, os principais elementos fibrilares no tecido conjuntivo propriamente dito 
se referem às: Fibras colágenas, reticulares e elásticas. Vamos conhecê-los! 
FIBRAS COLAGENAS 
O COLAGENO É UMA PROTEINA COM MAIS DE 20 TIPOS DE VARIAÇÕES – OS 
PRINCIPAIS DO TIPO 1 AO 4 Dessa forma, as fibras colágenas, que podem variar suas 
características entre os tecidos conjuntivos, são os elementos fibrilares mais 
abundantes na MEC. As fibras colágenas tipo I são as mais frequentes. 
 
Queloide 
É um tipo de fibrose que ocorre devido ao acúmulo excessivo de colágeno. Esse 
depósito excessivo do colágeno que se forma na cicatriz gera um espessamento, que 
se projeta além da superfície da pele. Acaba sendo um problema de difícil resolução, 
uma vez que pode reaparecer depois de removido. 
O QUE É FIBROSE? aumento das fibras em um tecido, "cicatriz interna" 
FIBRAS RETICULARES 
São formadas essencialmente por colágeno do tipo III, além de abundância de 
glicoproteínas e proteoglicanas. Por apresentarem diâmetro pequeno, são muito 
delicadas e formam uma espécie de rede tridimensional, em especial, em órgãos 
hematopoéticos e linfoides. Servem de apoio às células, gerando suporte que 
possibilitam se adaptar às mudanças fisiológicas, em especial às relacionadas com 
alterações de forma e volume. 
FIBRAS ELASTICAS 
O principal constituinte é a glicoproteína estrutural, a elastina, e também apresentam 
miofibrilas.São mais finas que as fibras colágenas e não apresentam estriação 
longitudinal, que se ramificam e formam uma espécie de malha irregular, e como o 
próprio nome sugere, conferem elasticidade ao tecido. Assim como as outras fibras, 
são sintetizadas pelos fibroblastos. 
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO 
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 
FROUXO Esse tipo de tecido contém todos os elementos típicos que foram 
apresentados até agora com abundância de MEC, sem que nenhum desses 
componentes tenha predomínio acentuado. Os elementos mais comuns são os 
fibroblastos, macrófagos, as fibras de colágeno e elástica. O tecido também apresenta 
vasos sanguíneos e linfáticos e fibras nervosas. Ele preenche os espaços entre as fibras 
e feixes musculares, além de apoiar e nutrir as células endoteliais (que são 
avascularizadas), e também desempenha papel na defesa do organismo. Como o 
próprio nome sugere, as fibras se dispõem frouxamente, são flexíveis, mas pouco 
resistente a trações. 
 
DENSO Apresenta basicamente a mesma composição do tecido conjuntivo 
propriamente dito frouxo. Possui os componentes celulares em menor quantidade e as 
fibras colágenas em abundância EX:O fibroblasto já que se relaciona com a produção 
de fibras. Como o próprio nome sugere, as fibras se dispõem densamente, o tecido é 
menos flexível, porém mais resistente a trações. Por causa da disposição de suas 
fibras, pode ser subdividido em mais dois grupos: o denso modelado e o denso não 
modelado. 
 
DENSO MODELADO Diferente do tipo anterior, os feixes de fibras colágenas desse 
tecido são arranjadas em orientação fixa e paralelas, e alinhadas aos fibroblastos e às 
células que as produzem, o que confere ao tecido mais resistência e elasticidade, 
quando comparado ao denso não modelado. Em geral, são organizadas dessa forma 
devido à resposta à tração exercida em determinado sentido, com o objetivo de 
fornecer o máximo de resistência às possíveis forças exercidas nesse tecido. 
O tipo de tecido conjuntivo denso modelado é predominante nos tendões, cujas suas 
fibras colágenas são arranjadas em orientação fixa e paralela. 
Pode ser encontrado, por exemplo, nos ligamentos e tendões. E por não apresentarem 
vasos sanguíneos, a nutrição e oxigenação são realizadas por meio de difusão do 
tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado. 
 
 
DENSO NÃO MODELADO As fibras colágenas se apresentam em feixes que são 
arranjados sem orientação fixa. Por causa de sua organização entrelaçada, formam 
uma espécie de trama tridimensional, que confere ao tecido resistência às trações que 
são exercidas em qualquer sentido. É bastante vascularizado e pode ser encontrado, 
por exemplo, na derme. 
TECIDO CONJUNTIVO ELASTICO: é formado por fibras elásticas grossas arranjadas em 
feixes paralelos. O espaço contido entre essas fibras é preenchido por fibroblastos e 
fibras colágenas. Apresenta grande elasticidade e sua cor é tipicamente amarelada. 
Isso ocorre devido à abundância de fibras elásticas. Esse tipo de tecido não é muito 
encontrado no corpo humano, mas pode ser observado, por exemplo, no ligamento 
amarelo da coluna vertebral. 
TECIDO CONJUNTIVO RETICULAR: O principal constituinte são as fibras reticulares, 
sendo associadas às células reticulares (consideradas fibroblastos especializados), o 
que confere facilidade na formação de arcabouços capazes de promover sustentação 
às células livres.São encontrados em órgãos linfoides e em órgãos formadores de 
células sanguíneas. EXEMPLO NO FIGADO 
Tecido conjuntivo mucoso 
Esse tecido apresenta MEC predominante, com presença acentuada especialmente de 
ácido hialurônico, mas com pouca quantidade de fibras colágenas, elásticas e 
reticulares, por isso possui consistência gelatinosa. 
É considerado o tecido essencial para a formação do cordão umbilical, sendo 
conhecido por gelatina de Wharton. Pode ser encontrado também na polpa dental 
jovem. 
A classificação do tecido conjuntivo propriamente dito denso, basicamente se 
relaciona à disposição que suas fibras se apresentam. Dessa forma, o tecido conjuntivo 
propriamente dito denso modelado, pode ser encontrado tipicamente na(o): TENDAO 
Todos os nossos tecidos apresentam origem nos folhetos embrionários, formados 
durante o processo de gastrulação. Dessa maneira, o tecido conjuntivo é originado 
através da: MESODERMA 
TECIDOS CONJUNTIVOS ESPECIAIS: ADIPOSO, CARTILAGINOSO, OSSEO, 
HEMATOPOETICO, SANGUINEO 
 
ANTICORPOS AJUDAM A DEFENDER NOSSO CORPO DOS ANTIGENOS (VIRUS, 
BACTERIAS, FUNGOS) 
 
 
EXERCICIO: 
1 - A imagem abaixo mostra uma fotomicrografia de um cordão umbilical. Sua 
consistência é gelatinosa principalmente devido à predominância de ácidohialurônico e poucas fibras. Por isso, o principal tecido conjuntivo que o compõem é 
o: MUCOSO 
O tecido conjuntivo mucoso é essencial para a formação do cordão umbilical, sendo 
conhecido também por gelatina de Wharton. 
2- O tecido conjuntivo elástico, como o próprio nome sugere, apresenta bastante 
elasticidade. Isso se deve essencialmente devido ao arranjo de suas fibras elásticas 
grossa em feixes paralelos. Em nosso corpo, esse tipo de tecido pode ser encontrado 
no (a): LIGAMENTO AMARELO DA COLUNA VERTEBRAL Devido sua abundância em 
firas elásticas apresenta geralmente a cor amarela, podendo ser encontrado no 
ligamento amarelo da coluna vertebral. 
AULA 07 
TECIDO ADIPOSO E TECIDO SANGUINEO 
TECIDO ADIPOSO PODE SER CHAMADO DE UNILOCULAR (BRANCO) 
MULTILOCULAR (MARROM) 
TECIDO SANGUINEO SE RELACIONA A MAIS DE UM TIPO DE TECIDO CONJUNTIVO 
ESPECIALIZADO 
Tecido adiposo 
Esse é um tipo especializado de tecido conjuntivo, localizado principalmente sob a pele 
(quando se encontra nesse local é chamada também de hipoderme) embora também 
possa ser encontrado em camadas de revestimentos em órgãos como coração e rins. 
Ele pode corresponder, em pessoas com massa corporal normal, de 20 a 25% da massa 
corporal da mulher e de 15 a 20%, no homem. 
FUNÇÕES 
Atua como reserva energética, uma vez que é especializado em armazenar gordura; É 
Isolante térmico, evitando a perda de calor; Auxilia a manter os órgãos em sua posição 
normal; Protege contra choques mecânicos, em especial quando se apresenta sob a 
forma de coxins. 
O TECIDO ADIPOSO QUE SE LOCALIZA ABAIXO DA PELE PODE AUXILIAR NO 
MODELAMENTO DO CONTORNO CORPORAL, SENDO EM PARTE UM DOS RESPOSAVEIS 
POR DIFERENÇAS ENTRE A FORMA CORPORAL DOS INDIVIDUOS, UMA VEZ QUE 
APRESENTA DISTRIBUIÇÃO VARIADA. 
MORFOLOGIA 
Nesse tecido, além da MEC, é possível observar a predominância das células adiposas, 
ou adipócitos, associados a grande irrigação sanguínea. CLA 
Os adipócitos são capazes de armazenar triglicerídeos, que são um lipídio muito 
eficiente na produção de energia. 
Os triglicerídeos são capazes de 9,3kcal/g, enquanto o glicogênio (maneira que as 
células hepáticas e musculoesqueléticas acumulam energia) oferece apenas 4,1kcal. 
CLASSIFICAÇÃO 
O tecido adiposo apresenta variedade, e é dividido em dois tipos: 
Tecido adiposo unilocular (tecido adiposo branco) 
2 Tecido multilocular (tecido adiposo marrom). 
Esses tipos de tecidos também apresentam peculiaridades, tais como distribuição, 
morfologia e fisiologia. 
TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR 
Este tecido apresenta células adiposas muito grandes, arredondadas, com uma 
gotícula de gordura predominante, que preenche quase todo o citoplasma e comprime 
seu núcleo para a periferia. Seu citoplasma é escasso e aparece de maneira delgada, 
envolvendo essa gota lipídica. 
Exercício: O tecido adiposo pode apresentar dois tipos básicos, que se diferenciam por 
sua forma e consequentemente, sua função. Das opções a seguir, a que se relaciona ao 
tecido adiposo unilocular é: Apresenta uma grande gotícula de gordura que ocupa 
quase todo seu citoplasma. 
Sua vascularização é grande; o tecido também apresenta nervos e fibras reticulares 
(que, como já vimos, relacionam-se à sustentação do tecido adiposo). 
Apresenta sua origem embrionária em células mesenquimais (mesoderma), que 
originam os lipoblastos, semelhantes aos fibroblastos, mas acumulam gordura em seu 
citoplasma. Inicialmente, essas gotículas são separadas e depois realizam a fusão, 
gerando gotícula única. O tecido adiposo unilocular apresenta coloração que pode 
variar de branco a amarelo escuro. O diâmetro dessas células pode variar entre os 
indivíduos, sendo muito maiores em pessoas obesas. Os adipócitos apresentam 
mecanismos que possibilitam a internalização dos lipídios, proeminentes da 
alimentação, que são convertidos em triglicerídeos. Quando necessário, esse estoque 
é transformado em ácidos graxos e glicerol, que são liberados na corrente sanguínea. 
Essa mobilização é muito influenciada por estímulos nervosos e hormonais. 
O EXCESSO DE GORDURA É ESTOCADO NOS ADIPOCITOS QUE ESPANDEM SEU 
TAMANHO ATE QUE A GISRDURA SEJA USADA COMO COMBUSTIVEL 
Quando recém-nascido, o tecido unilocular forma o chamado panículo adiposo, que é 
uma camada uniforme sob a pele por todo o corpo. Mas, à medida que envelhecemos, 
esse panículo tende a desaparecer em algumas áreas e se desenvolver em outras. 
Constitui praticamente todo o tecido adiposo encontrado em adultos, sendo 
distribuído no corpo humano de acordo com inúmeras variáveis (sexo, biótipo, idade, 
entre outros), em especial sob a pele e preenchendo os espaços entre os tecidos e 
órgãos. 
Tecido adiposo multilocular(MARROM) 
O adiposo multilocular apresenta células menores, com formas poligonais, pequenas 
gotículas de lipídios em seu citoplasma, núcleo central muito vascularizado e muitas 
mitocôndrias. Por causa da grande quantidade de gotículas de gordura recebe o nome 
de multilocular. 
A origem desse tipo de tecido adiposo, embora também seja por meio de células 
mesenquimais, difere um pouco do unilocular, uma vez que sua forma inicialmente são 
epiteloides. No processo, apresenta aspecto de glândula endócrina (cordonal) e 
finalmente progride para o acúmulo de gordura (em gotículas no citoplasma). 
 
Tecido adiposo multilocular e a produção de calor 
As terminações nervosas em suas células adiposas aceleram o processo de oxidação 
dos ácidos graxos. Mas, dessa vez, vai gerar produção de calor e não de ATP. ATP é a 
sigla utilizada para denominar a adenosina trifosfato, uma molécula indispensável que 
garante a liberação de energia para as células dos seres vivos. 
A membrana das mitocôndrias dessas células apresenta uma proteína 
chamada termogenina (ou poros transportadores de prótons, ou UCP-1), que permite 
que ocorra o fluxo dos prótons do espaço intermembranoso, sem que passem pelo 
sistema ATP sintetase, dissipando a energia potencial como calor. 
O calor aquece o sangue que se encontra na rede de vascularização presente no 
tecido, sendo distribuído para todo o corpo. 
 Diferente do tecido adiposo unilocular, sua localização, principalmente no adulto, é 
restrita em determinadas áreas, tais como regiões do pescoço, ombros, superior das 
EXERCICIO O tecido adiposo pode ser classificado em unilocular ou branco e 
multilocular ou marrom. São características do tecido adiposo marrom: RES 
Apresenta várias gotículas de gorduras no interior das células, com principal função 
de produzir calor. O tecido adiposo marrom, que também é conhecido como 
multilocular, como o próprio nome sugere apresenta diversas gotículas de gordura 
no interior de suas células. Sua principal função se relaciona com a produção de 
calor. Esse tecido é mais encontrado em recém-nascidos. 
costas, ao redor dos rins, aorta e mediastino. Em recém-nascidos (para protegê-los 
contra o frio excessivo) e animais que hibernam é encontrado em grande quantidade. 
Termorregulação 
 
Refere-se ao conjunto de mecanismos fisiológicos, estruturais e comportamentais que 
fornecem a manutenção da temperatura corporal, até certo ponto, mesmo mediante a 
perturbações externas, mantendo a homeostasia. 
HOMEOSTASIA- processo de regulação pelo qual um organismo mantém constante o 
seu equilíbrio FISIOLOGIA estado de equilíbrio das diversas funções e composições 
químicas do corpo (p.ex., temperatura, pulso, pressão arterial, taxa de açúcar no 
sangue etc.). 
 
Tecido sanguíneo 
O sistema cardiovascular é composto por um circuito fechado e o sangue circula por 
ele, de maneira unidirecional e regular. O tecido sanguíneo é um tecido conjuntivo 
especializado e pode ser visualizado por meio de esfregaço com corantes especiais. 
Nos seres humanos, é um fluido viscoso, de cor vermelha (com tonalidade variável), 
com pH levemente alcalino (7,4). Em um homem normal, com cerca de 70Kg, seu 
volume total corresponde a aproximadamente 5,5 litros.Funções 
Desempenha papel fundamental para o transporte de gases, como O2 e CO2, bem 
como nutrientes para as células, seus produtos tóxicos resultantes do metabolismo, 
calor, hormônios e outras substâncias reguladoras de atividade celular, eletrólitos e 
células de defesa. Por isso, atua na regulação da temperatura corporal e do equilíbrio 
osmótico e ácido/básico dos fluidos corporais. 
Componentes 
O tecido sanguíneo é composto por células sanguíneas: 
 
• Glóbulos vermelhos (ou eritrócitos ou hemácias); 
• Glóbulos brancos (ou leucócitos); 
• Plaquetas; 
• Plasma: líquido com compostos orgânicos e inorgânicos. 
Sangue e centrifugação 
 
Quando o sangue coletado, tratado com anticoagulantes, é centrifugado, é possível 
separar seus componentes, que se agrupam em três camadas: 
• Camada inferior: Composta por glóbulos vermelhos, que representam de 42 a 47% 
do volume total do sangue. 
• Camada intermediária: Composta por plaquetas e glóbulos brancos, com cor 
acinzentada, que representa 1% do volume. 
• Camada superior: Composto pelo plasma sanguíneo, translúcido e amarelado, que 
representa cerca de 55% do volume total do sangue. 
Plasma 
Refere-se à parte líquida do sangue, uma solução aquosa com proteínas (a maioria 
sintetizada pelo fígado), aminoácidos, vitaminas, hormônios, glicose e sais inorgânicos. 
Entre as proteínas presentes no plasma, destacam-se: 
Albumina 
Relacionada com a regulação da pressão osmótica do sangue 
Globulina 
Relacionada aos anticorpos atuantes na defesa do organismo 
Fibrinogênio 
Relacionada ao processo de coagulação sanguínea 
Elementos figurados 
São as células sanguíneas, plaquetas, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos 
(neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos). 
Vamos ver cada uma delas a seguir. 
Plaquetas 
São resultantes da fragmentação do citoplasma dos megarócitos residentes na medula 
óssea, pequenas, com forma de disco e anucleadas. Normalmente, há cerca de 200 mil 
a 400 mil plaquetas por mm3 de sangue. Possuem grânulos, com fatores de 
coagulação, fator de crescimento derivado de plaquetas e glicoproteínas de adesão. 
Por isso, as plaquetas são envolvidas na coagulação sanguínea, ajudando na 
recuperação de lesões na parede dos vasos, evitando assim, a hemorragia. 
Hemácias 
Nos humanos, são anucleadas e apresentam a forma de disco bicôncavo, que 
proporciona aumento da área de superfície, essencial para a troca de gases. São 
flexíveis, permitindo sua deformação ao passar por capilares, por exemplo.A 
concentração normal é de 4,5 por mm3 de sangue na mulher e 5,5 por mm3 de sangue 
no homem. Quando o sangue apresenta dimensões variadas e anormais de hemácias, 
ocorre a chamada anisocitose. 
Anemia 
 
Trata-se de doença que possui como característica a redução da concentração de 
hemoglobina no sangue, geralmente, relacionada à redução dos eritrócitos. Em alguns 
casos, o sangue pode se apresentar em concentração normal e com quantidade 
reduzida de hemoglobina. 
Glóbulos brancos ou Leucócitos: são originados na medula óssea e transportados pelo 
sangue até o local de atuação, por meio de um processo chamado de diapedese. Têm 
grande função na defesa do organismo. 
• Granulócitos: quando possuem grânulos visíveis em seu citoplasma, podemos 
incluir neutrófilos, eosinófilos e basófilos; 
• Agranulócitos: quando não apresentam esses grânulos visíveis no citoplasma 
dos quais fazem parte os monócitos e os linfócitos. 
A quantidade de leucócitos pode variar, mas são, aproximadamente, entre 6 mil e 10 
mil por mm3 no sangue. 
• Acima dos valores considerados normais é uma leucocitose; 
• Abaixo dos valores, é chamada de leucopenia. 
FORMA E FUNÇÃO DE ALGUNS LEUCOCITOS 
 
Neutrófilos 
Conhecidos também como polimorfonucleares, cujo núcleo apresenta de dois a cinco 
lóbulos, que são ligados entre si por meio de uma fina ponte de cromatina. 
Apresentam grânulos específicos (contêm fosfatase alcalina, colagenase, lactoferrina, 
lisozima, entre outras que também apresentam papel bactericida ou bacteriostático), e 
grânulos azurófilos (lisossomos). A célula, quando jovem, não se encontra com núcleo 
fragmentado, sendo chamada de bastonete (com seu núcleo em forma 
de bastonete curvo). Eles constituem a primeira linha de defesa do sistema imune e 
atuam por meio de fagocitose. 
 
 
 
EOSINOFILOS 
Encontram-se em menor quantidade que os neutrófilos. Apresentam núcleo 
bilobulado, com presença de grânulos maiores e ovoides que ocupam quase todo seu 
citoplasma. Por serem células especializadas para a fagocitose, relacionam-se ao 
processo alérgico e à destruição parasitária. 
EXERCICIO: Quando ocorrem, por exemplo, reações alérgicas, algumas células de 
defesas aumentam sua concentração no sangue, dentre elas os eosinófilos. 
Morfologicamente apresenta como características morfológicas: Núcleo bilobulado, 
com presença de grânulos maiores e ovoides que ocupam quase todo seu 
citoplasma. Os eosinófilos apresentam núcleo bilobulado, com presença de grânulos 
maiores e ovoides que ocupam quase todo seu citoplasma. 
O EOSINOFILO E UM TIPO DE LEUCOCITO circulante cujo aumento é um marcador de 
processos ALERGICOS E PARASITOSES 
 
Monócitos 
São as maiores células sanguíneas, o núcleo é excêntrico - pode apresentar forma 
ovoide ou de ferradura. 
Essas células se diferenciam em macrófagos, que também são altamente 
especializados em fagocitose. 
Linfócitos 
São compostos por uma subpopulação com funções específicas, com células 
geralmente pequenas, que apresentam núcleo esférico, com citoplasma escasso. 
Seu tempo de vida é muito variável, alguns linfócitos sobrevivem por poucos dias 
enquanto outros podem viver por muitos anos. 
Fazem parte da chamada imunidade específica. 
 Entre os tipos possíveis encontramos: 
LINFOCITOS B Diferenciam-se em plasmócitos, que sintetizam imunoglobulina. 
Algumas dessas células ativadas originam os linfócitos B de memória imunológica. 
LINFOCITOS T: São subdivididos em: 
• Linfócito T citotóxico, que elimina células estranhas; 
• Linfócito T auxiliar, que secreta fatores que estimulam os linfócitos T e B; 
• Linfócito T supressor, que suprime as respostas imunológicas; 
• Linfócito T da memória imunológica. 
NK – NATURAL KILLER Diferente das demais, relaciona-se com a imunidade inata, que 
destrói células estranhas. 
 
EXERCICIOS 
É possível classificar os leucócitos como granulócitos ou agranulócitos, dependendo da 
sua característica morfológica, com presença ou não de grânulos visíveis em seu 
citoplasma, respectivamente. Das opções a seguir as que representam esses leucócitos 
são: RES Neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. 
Um paciente, após realizar um hemograma, observou que apresentou aumento 
considerável de eosinófilo. Dessa forma, o médico logo desconfiou que poderia estar 
relacionado à/ao: RES Processo alérgico 
O tecido adiposo pode apresentar dois tipos básicos, que se diferenciam por sua forma 
e consequentemente, sua função. Das opções a seguir, a que se relaciona ao tecido 
adiposo unilocular é: RES Apresenta uma grande gotícula de gordura que ocupa quase 
todo seu citoplasma. 
O tecido epitelial glandular possui um grupo de glândulas produzem a sua secreção e 
liberam apenas o produto da secreção sem perda celular. Essas glândulas segundo o 
modo de eliminação da secreção são classificadas como merócrinas. 
O tecido adiposo está distribuído por todo o corpo e apresenta dois tipos de gorduras 
a multilocular e a unilocular. Ao nascimento observamos um tipo de gordura que 
apresenta um aspecto marrom pela presença de numerosas mitocôndrias e abundante 
vascularização que é: GORDURA MULTILOCULAR 
Tecido epitelial presente no revestimento interno da bexiga urinária, e se apresenta 
como exceção da classificação por apresentar células irregulares: TECIDO EPITELIAL 
DE TRANSIÇÃO 
 
O tecido adiposo unilocular, que é possível observar na imagem apesenta células 
adiposas muito grandes, arredondadas,com uma gotícula de gordura predominante, 
que preenche quase todo o citoplasma, e comprime seu núcleo para a periferia. Seu 
citoplasma é escasso e aparece de maneira delgada envolvendo essa gota lipídica 
Um determinado tecido apresenta como características morfológicas a presença de 
matriz extracelular, grande irrigação sanguínea e com células capazes de armazenar 
triglicerídeos. Essas características se referem ao tecido: ADIPOSO 
A característica do tecido adiposo se relaciona à presença da matriz extracelular, 
grande aporte sanguíneo e a presença dos adipócitos. 
 
EXERCICIO Tecido epitelial de revestimento presente no revestimento interno da 
traquéia e da uretra masculina, e se apresenta como exceção da classificação por 
apresentar células com núcleos em diferentes posições dando a impressão de várias 
camadas de células, porém todas tocam a lâmina basal: RES Tecido epitelail pseudo 
estratificado cilíndrico ciliado. Tecido epitelial de revestimento presente no 
revestimento interno da traquéia e da uretra masculina é chamado de pseudo 
estratificado cíndrico ciliado, e se apresenta como exceção da classificação por 
apresentar células com núcleos em diferentes posições dando a impressão de várias 
camadas de células, porém todas tocam a lâmina basal 
 
 
AULA 08 
TECIDO CARTILAGINOSO E TECIDO OSSEO 
Tecido cartilaginoso pode ser considerado um tipo de tecido conjuntivo especializado, 
RIGIDO, apresenta sua origem nas células mesenquimais do embrião. 
O tecido cartilaginoso está presente em várias partes do corpo e tem como principal 
função dar flexibilidade nas articulações e resistência atração. A cartilagem que 
apresenta grande quantidade de fibra colágena e portanto tem maior resistência a 
pressão é a FIBROSA. 
FUNÇÃO: Oferecer suporte aos tecidos moles; Revestir superfícies articulares ósseas 
(absorvendo choques e favorecendo ao deslizamento); Participação ativa do 
crescimento e formação dos ossos longos. 
MORFOLOGIA: composto, basicamente, por células, entre elas, 
os condrócitos1 e condroblastos2, além de abundante matriz extracelular, muito 
especializada. 
 
CONDROCITOS São células mais VELHAS e com pouca atividade de 
síntese.Morfologicamente são mais esféricos, com núcleo ovoide. Durante seu 
processo ocorre uma retração, gerando um espaço da matriz, conhecido como lacuna 
(importante lembrar que essa lacuna pode conter mais de um condrócito). 
 
CONDROBLASTOS são as células que formam a matriz da cartilagem. A palavra deriva 
do grego chondros (cartilagem) e blastos (célula jovem). Os condroblastos estão 
presentes no tecido conjuntivo que circunda e nutre a cartilagem, que se chama 
pericôndrio. As células condroblastos são consideradas JOVENS com alta capacidade 
de síntese de proteínas da MEC, como colágeno, proteoglicanas e glicoproteínas. 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula8.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula8.html
Morfologicamente, os condroblastos apresentam-se mais alongados e com projeções, 
com grande núcleo. 
 
COMPOSIÇÃO MEC, também conhecida como matriz cartilaginosa, fibras de colágeno 
(em especial tipo I e II, que se referem à resistência à tensão do tecido), fibras elásticas 
(que são flexíveis), macromoléculas de proteoglicanas (que auxilia na manutenção de 
sua consistência rígida) e glicoproteínas adesivas. Como o tecido é avascularizado, sua 
nutrição e oxigenação, em geral são realizadas por tecido conjuntivo propriamente 
dito adjacente (chamado de pericôndrio) ou por líquido sinovial. 
 
 
Tipos de tecido cartilaginoso: HIALINA, CARTILAGINOSA, ELASTICA 
Cartilagem hialina É caracterizada pela presença de matriz homogênea, com aspecto 
vítreo, consistência de gel rígido, presença de fibras de colágeno tipo II associadas a 
proteoglicanas abundantemente hidratadas e glicoproteínas adesivas. A fresco 
apresenta coloração de aspecto branco-azulada. Enquanto na região periférica, os 
condroblastos apresentam forma mais alongada, internamente possuem forma mais 
arredondada e podem ser encontrados em grupos de até oito células (chamados de 
grupos isógenos), sendo as células originadas por um condroblasto. 
Como não é vascularizado, seu aporte geralmente é realizado por uma bainha de 
tecido propriamente dito denso modelado, o pericôndrio. Mas, é importante ressaltar 
que o pericôndrio também está relacionado à origem de novos condroblastos. As 
cartilagens hialinas articulares recebem o suprimento por meio do líquido sinovial, 
constituindo-se uma exceção. Apresentam grande resistência ao desgaste (mas, 
quando lesionadas, não se regeneram bem), além de serem flexíveis e firmes, e 
desempenharem papel importante na absorção de choques mecânicos. 
OSTEOARTROSE As lesões que ocorrem na cartilagem hialina regeneram-se muito 
vagarosamente e, quase sempre, essa regeneração ocorre de modo incompleto (com 
exceção de crianças de pouca idade). Muitas vezes, esse tecido é substituído por 
cicatriz formada por tecido conjuntivo propriamente dito denso. A osteoartrose 
(ARTROSE) é um exemplo de doença crônica que afeta, em especial, as articulações, 
pois destrói a cartilagem hialina que recobre a superfície articular óssea, embora 
também possa acometer outros componentes articulares. 
Esse tecido pode se diferenciar em três tipos básicos, encontradas em nosso corpo, 
com funções e particularidades histológicas distintas: 
 
Cartilagem hialina 
É caracterizada pela presença de matriz homogênea, com aspecto vítreo, consistência 
de gel rígido, presença de fibras de colágeno tipo II associadas a proteoglicanas 
abundantemente hidratadas e glicoproteínas adesivas. A fresco apresenta coloração 
de aspecto branco-azulada. 
 
Cartilagem elástica 
A cartilagem elástica é bastante semelhante à cartilagem hialina, contém fibras de 
colágeno tipo II, mas apresenta também grande quantidade de redes de fibras 
elásticas em sua matriz cartilaginosa, o que permite maior flexibilidade. A fresco possui 
coloração amarelada. Além disso, sua nutrição e oxigenação são realizadas por meio 
do pericôndrio. 
 
Cartilagem fibrosa 
Chamada também de fibrocartilagem, além das fibras de colágeno tipo II, também 
contém fibras de colágeno tipo I. Seus condrócitos podem se apresentar enfileirados 
entre as fibras colágenas, por isso, a cartilagem tem a característica fibrosa que 
oferece MAIOR resistência à tração e à deformação sob estresse. EX: FLEXIBILIDADE 
NAS ARTICULAÇÕES 
O tecido cartilaginoso apresenta três tipos de cartilagens. A diferença entre as 
cartilagens principalmente está na quantidade e tipos de fibras presentes. A 
cartilagem que apresenta moderada quantidade de fibra colágena e forma o 
primeiro esqueleto do embrião é a HIALINA 
 
EXERCICIO: Os componentes que fazem parte do tecido cartilaginoso abrangem 
células imersas em abundante matriz cartilaginosa. Essas podem se apresentar em três 
tipos distintos: cartilagem hialina, cartilagem elástica e cartilagem fibrosa. Elas podem 
ser encontradas em determinadas regiões do nosso corpo. A cartilagem fibrosa, por 
exemplo, pode ser observada: RES: No disco intervertebral 
TECIDO OSSEO, TIPO DE UMA TECIDO ESPECIALIZADO CONJUNTIVO, CARACTERIZADO 
POR RIGIDEZ E DUREZA 
Função 
Além de serem os principais constituintes dos ossos que formam o esqueleto humano, 
eles desempenham importante papel para sustentação, sistema de alavancas 
possibilitando o movimento, proteção de órgãos vitais, para alojar e proteger a medula 
óssea (local para a formação das células sanguíneas), e armazenamento de íons (como 
cálcio, fosfato). 
Morfologia 
Como nos demais tecidos conjuntivos é possível observar a presença de células, como: 
osteoprogenitoras, osteócitos, osteoblastos e osteoclastos imersos em abundante 
MEC mineralizada, a matriz óssea. A imagem a seguir ilustra essas células. 
CELULAS DO TECIDO OSSEO 
OSTEOCITO: RESPONSAVEL PELA MANUTENÇÃO DA MATRIZ OSSEA 
OSTEOBLASTO: RESPONSAVELPELA REPOSIÇÃO ORGANICA(PRODUÇÃO) DA MATRIZ 
OSSEA E PARTICIPA DA MINERALIZAÇÃO DA MATRIZ, NUCELO EXCENTRICO, TEM 
FORMATO CUBICO QUANDO ATIVO E FORMA ALONGADA QUANDO INATIVOS. 
OSTEOPROGENITORA: CELULAS MESENQUIMAIS, SURGEM NO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONARIO E DAO ORIGEM AOS OSTEOBLASTOS. FORMATO FUSIFORME, NUCELO 
ALONGADO, LOCALIZADOS NA SUPERFICIE DA MATRIZ OSSEA 
OSTEOCLASTO: ATUA SOBRE A MATRIZ OSSEA PROMOVENDO SUA ABSORÇÃO, CUJAS 
CELULAS PRECUSSORAS SÃO ORIGINADAS NA MEDULA OSSEA. IRREGULARIDADES NA 
SUPERFICIE, SÃO CELULAS GIGANTES E MULTINUCLEADAS 
A nutrição e oxigenação do tecido ósseo são realizadas por meio de canalículos que se 
encontram na matriz óssea. 
A MATRIZ OSSEA É FORMADA POR UMA PARTE ORGANICA E OUTRA NÃO INORGANICA 
ORGANICA: Composta por fibras de colágeno tipo I, glicosaminoglicanas, 
proteoglicanas e proteínas de adesão. 
INORGANICA: Apresenta cálcio e fosfato (esses dois em especial na forma de 
hidroxiapatita), magnésio, potássio, e são responsáveis pela rigidez e dureza do tecido. 
Os ossos são REVESTIDOS POR BAINHAS CONJUNTIVAS, que apresentam células 
osteoprogenitoras: 
PERIOSTEO: 
Reveste sua superfície externamente, que contém, em especial, fibras colágenas e 
fibroblastos, cujas fibras de Sharpey (feixes de fibras colágenas do periósteo) penetram 
o tecido ósseo, prendendo-o firmemente. 
ENDOSTEO: 
Realiza o mesmo revestimento do periósteo internamente. 
Essas camadas, além de fornecer as células osteoprogenitoras, com osteoblastos 
importantes para o processo crescimento e recuperação óssea, também 
desempenham papel essencial na nutrição desse tecido 
 
Remodelamento ósseo 
 
OS OSTEOBLASTOS E OS OSTEOCLASTOS SÃO CELULAS ESSENCIAIS PARA O 
REMODULAMENTO OSSEO: atuam de maneira constante, coordenada e com grande 
interação entre si. 
Nesse processo, os osteoclastos, por meio de um complexo mecanismo, conseguem 
diferir a parte orgânica da matriz óssea e os minerais são endocitados pelos 
osteoclastos e depois liberados pelos capilares. 
ETAPAS: 
REABSORÇÃO: Após a liberação, essa reabsorção modela o osso, fazendo com que os 
componentes da matriz se alinhem novamente e, quando concluem essa etapas 
sofrem apoptose. 
REVERSÃO: Enquanto isso, os osteoclastos sintetizam nesse mesmo local uma matriz 
óssea (orgânica) preenchendo a cavidade de reabsorção, que posteriormente é 
calcificada. 
FORMAÇÃO: Após essa formação óssea, alguns desses osteoblastos sofrem apoptose, 
enquanto outros se transformam em osteócitos. 
MINERALIZAÇÃO: Ao final de cada ciclo desse remodelamento ósseo, o período de 
repouso é restaurado e, com isso, a manutenção da integridade óssea. 
 
A osteoporose é uma doença ocasionada pela diminuição da massa óssea. Para saber 
mais sobre esse assunto, leia o texto “Osteoporose”. 
Tipos de tecidos ósseos 
OSSO COMPACTO Que constitui a parte externa do osso e sem cavidades aparentes. 
OSSO ESPONJOSO: Que se localiza internamente, com aspecto trabecular e inúmeras 
cavidades intercomunicantes visíveis. 
TIPOS DE MEDULA OSSEA 
MEDULA OSSEA VERMELHA Que se relaciona à produção de células sanguíneas. 
MEDULA OSSEA AMARELA Que é preenchida por tecido adiposo. 
Microscopicamente pode ser dividido em dois tipos: osso imaturo ou primário e 
o osso maduro ou secundário. 
TECIDO OSSEO PRIMARIO: ESTRUTIRA NA VIDA EMBRIONARIA, POUCO 
MINERALIZADO, FIBRAS COLAGENAS POUCO ORGANIZADAS, POR ISSO SÃO FRAGEIS – 
EXEMPLO: SUTURA CRANIANA, ALVEOLOS DENTARIOS, ALGUNS PONTOS DOS 
TENDOES E LOCAIS DE REPARO OSSEO 
TECIDO OSSEO SECUNDARIO OU LAMELAR CERTO NIVEL DE ORGANIZAÇÃO DEVIDO 
A PRESENÇA DAS LAMELAS, QUE SÃO DISPOSTAS CONCENTRICAMENTE AO REDOR 
DOS VASOS SANGUINEOS SENDO CHAMADO DE SISTEMA DE HAVERS, QUE SE 
COMUNICA COM ELE MESMO, COM A CAVIDADE MEDULAR E COM A SUPERFICIE 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/galeria/aula8/docs/osteoporose.pdf
OSSEA POR MEIO DE CANAIS TRANSVERSAIS OU OBLIQUOS, CHAMADOS CANAIS DE 
VOLKMAN, QUE E A PRIONCIPAL VIA DE ENTRADA DO SANGUE NO TECIDO OSSEO 
PELA CAVIDADE MEDULAR E PELA SAIDA DAS VEIAS DO PERIOSTEO. 
Ossificação 
Por meio da microscopia não é possível visualizar diferenças, mas há duas maneiras 
que a formação de tecido ósseo pode acontecer: 
Ossificação intramembranosa 
Também conhecida como endoconjuntiva. Durante o desenvolvimento embrionário, 
as células mesenquimais se diferenciam em osteoblastos e se inicia o processo de 
ossificação (o local onde ocorre esse processo pode ser chamado de centro de 
ossificação primária). No decorrer do processo também ocorre a formação de 
cavidades, que são penetradas por vasos sanguíneos e células que dão origem à 
medula óssea. As células envolvidas nesse tecido que não sofrem ossificação 
participam da formação do periósteo e endósteo, começando a se estruturar com 
características do tecido ósseo. Estão envolvidas com a formação dos ossos chatos e a 
parede cortical dos ossos longos e curtos. 
 
Ossificação endocondral 
Relaciona-se ao processo de formação óssea, de ossos longos e curtos, a partir de um 
molde cartilaginoso, que é destruído de forma gradual, sendo substituído por tecido 
ósseo. 
Resumidamente, a cartilagem hialina sofre modificações, cujos condrócitos ali contidos 
se hipertrofiam, dilatando as cápsulas nas quais estão inseridos. Esse fato desencadeia 
complexos processos que resultam na formação de vasos sanguíneos a partir do 
pericôndrio. Com isso, essas células se transformam em osteoprogenitoras, dando 
origem aos osteoblastos, que iniciam a produção do tecido ósseo primário. 
Ambas formarão tecido ósseo primário, que será posteriormente substituído por 
tecido ósseo secundário. 
Fratura óssea 
Ocorre quando há perda da continuidade óssea, que acontece quando a força exercida 
no osso supera a que é capaz de suportar. 
Após a fratura, há proliferação de periósteo, levando à formação do calo ósseo, com 
isso, o osteoclasto inicia a remoção dessas células mortas. Em paralelo, há formação 
de osteoblastos, para iniciar a formação do osso imaturo. Com a evolução desse 
processo, ocorre o remodelamento ósseo até ocorrer a consolidação da fratura. 
 
EXERCICIO: 
O tecido ósseo tem um processo de histogênese muito particular, que pode ser 
visualizado de duas maneiras distintas. Quando ocorre o processo de substituição da 
cartilagem hialina por tecido ósseo, comum de acontecer na maioria dos ossos longos 
e curtos, estamos nos referindo ao processo de: OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL 
MONOCITO é uma célula formada na medula óssea que circula na corrente 
sanguínea e quando migra para o tecido conjuntivo e passa a se chamar 
MACROFAGO com a função de fagocitar partículas nocivas e restos celulares, e 
quando está em repouso passa a se chamar HISTIOCITO 
O monócito é uma célula formada na medula óssea que circula na corrente 
sanguínea e quando migra para o tecido conjuntivo e passa a se chamar macrófago 
com a função de fagocitar partículas nocivas e restos celulares, e quando está em 
repouso passa a se chamar Histiócito. 
 
MASTÓCITOS São células grandes, granulosa, numerosas em diversos tecidos 
conjuntivos, sua função é produção de HISTAMINA e HEPARINA. 
PLASMÓCITO São células ovóides, poucas numerosas e ricas em retículos 
endoplasmáticos rugosos pela sua função que é formação de anticorpos. 
PLASMÓCITO 
O tecido ósseo pode ser classificado em dois tipos básicos: o ósseo primário, também 
conhecido como imaturo e o ósseo secundário, que dentre outras características 
mostra alto nível de organização, presença das lamelas, dispostas concentricamente ao 
redor de vasos sanguíneos, que se comunica entre si, com a cavidade medular e a 
superfície óssea por meio de canais transversais ou oblíquos. 
PRESENÇA DE LAMELAS = SECUNDARIO 
O sistema de RAVERS são colunas de reforço formadas por camadas excedentes de 
osso para alojar e proteger nervos e vasos sanguíneos 
 
 
 
 
 
AULA 09 
TECIDO MUSCULAR:TEMOS 03 TIPOS 
O Tecido muscular é formado por umconjunto de fibras musculares onde estão 
presentes as miofibrilas. As miofibrilas são compostas por duas proteínas contráteis 
chamadas: ACTINA E MIOSINA 
O tecido muscular, que apresenta origem embrionária no folheto germinativo do 
mesoderma, possui células agrupadas responsáveis pela formação de grandes massas, 
sendo estes visíveis de maneira macroscópica e chamadas de músculos. 
FUNÇÃO: CONTRAÇÃO Com isso, ele movimenta as estruturas ligadas a si (por 
exemplo, os ossos), ou ainda movimenta substâncias e líquidos (por exemplo, 
alimentos, sangue e linfa). 
CARACTERISTICA MORFOLOGICA: COMPONENTES CEULARES DE MANEIRA 
ALONGADA, POR ISSO SE CHAMAM FIBRAS MUSCULARES, Essas células é que contêm 
filamentos de ACTINA (finos) e MIOSINA (espessos) abundantes (envolvidos na 
contração). 
MATRIZ CELULAR: se concentra praticamente na lâmina basal e nas fibras reticulares. 
As fibras musculares estão envolvidas com a secreção de colágeno, elastinas, e 
proteoglicanas. Alguns desses elementos auxiliam na adesão entre as células. 
 
 
TECIDO MUSCULAR LISO (ORGÃOS) 
CELULAS FUSIFORMES, LONGAS, ESPESSAS NO CENTRO E AFINALADAS NAS 
EXTREMIDADES 
NUCELO CENTRAL ALONGADO 
TAMANHO VARIADO 
ENVOLVIDOS POR LÂMINA BASAL E REDE DE FIBRAS RETICULARES 
PRESENTE NA PAREDE DE VARIOS ORGÃOS (EX: MOVIMENTOS PERISTALTICOS DA 
VIA DIGESTORIA) 
NÃO APRESENTAM ESTRIAS TRANSVERSAIS POR ISSO O NOMKE DE MUSCULO 
LISO 
Os filamentos contráteis se encontram cruzados em todas as direções nas células e 
se inserem em pontos de ancoragem na membrana celular ou mesmo no 
citoplasma (chamados de corpos densos), que forma uma trama tridimensional, e 
dessa maneira seu deslizamento faz com que elas se encurtem e se tornem 
globulares, o que reduz o diâmetro da luz do órgão. 
CONTRAÇÃO VOLUNTARIA E LENTA, CONTROLADA PELO SISTEMA NERVOSO 
AUTONOMO SEM A PRESENÇA DE PLACAS MOTORAS. 
O CALCIO que é utilizado para sua contração encontra-se armazenado no interior 
da célula, em vesículas que são chamadas de CAVÉOLAS. 
Nesse complexo processo fisiológico, há liberação de neurotransmissores no espaço 
intercelular que se difundem e despolarizam a célula. 
Esse evento faz com que essas cavéolas liberem o cálcio, o que dá início à contração 
de seus miofilamentos. Suas células são capazes de proliferação mitótica. Isso 
permite tanto o reparo desses tecidos quanto o crescimento de determinados 
órgãos. EX: UTERO GRAVÍDICO. 
Dessa forma, o músculo se regenera com facilidade, enquanto o estriado 
esquelético apenas se regenera parcialmente e o estriado cardíaco não se 
regenera. 
 
 
Incontinência urinária (IU) 
DEFINIÇÃO: PERDA DE URINA INVOLUNTARIA, COMPROMETIMENTO DA 
MUSCULATURA 
APRESENTAÇÃO (3 TIPOS) 
IU DE ESFORÇO Ocorre o escape da urina, quando a bexiga é colocada sob pressão ou 
estresse. Por exemplo, ao espirrar. 
IU DE URGENCIA Ocorre como resultado de não conseguir esperar para urinar, 
podendo acontecer até mesmo quando há pequena quantidade de urina. 
IU MISTA Ocorre quando há combinação de mais de um tipo de incontinência; dentre 
outras formas. 
OCORRE MAIS EM MULHERES QUE EM HOMENS 
FATORES DE RISCO : idade, sexo, raça, obesidade, fraqueza dos músculos pélvicos, 
gravidez, entre outros. 
 
 
 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELETICO (OSSOS) 
1- FORMATO CILINDRICO 
2- LONGAS E MULTINUCLEADAS, 
3- NUCLEOS LOCALIZADOS NA PERIFERIA 
4- HÁ FILAMENTOS DE DE ACTINA E MIOSINA (PROTEINAS RESPONSAVEIS POR 
CONTRAÇÃO MUSCULAR) 
5- APRESENTAM ESTRIAS TRANSVERSAIS – observadas por microscópio 
6- CARACTERISTICA IMPORTANTE: CONTRAÇÃO VIGOROSA, SENDO 
VOLUNTARIA 
HIPERTROFIA MUSCULAR 
ESTIMULOS INFLUENCIADOS PELO ESTIMULO DAS CELULAS: aumento do volume 
das células, aumento do volume e diâmetro das células 
HIPERPLASIA: AUMENTO DE CELULAS POR MULTIPLICAÇÃO MITOTICA* Na mitose, 
uma única célula é capaz de gerar outras duas com o mesmo número de 
cromossomos da célula mãe. Assim, uma célula n gera duas células n, enquanto 
uma célula 2n origina outras duas, também 2n 
BAINHAS – Endomísio, Perimísio, Epimísio 
Essas fibras musculares se organizam de maneira específica para formarem os 
músculos, e necessitam de compartimentos para se formarem 
O ENDOMISIO se refere à camada (formada pela lâmina basal da fibra muscular e 
por suas fibras reticulares) que envolve cada fibra muscular, isoladamente. 
O CONJUNTO DE FEIXE MUSCULAR( FEIXE DE FIBRAS) é envolvido 
pelo PERIMISIO, formando septos. Nos músculos, as fibras podem se agrupar e 
formar os feixes musculares. Enquanto as fibras são envolvidas pelo endomísio, os 
feixes musculares são envolvidos pelo PERIMISIO 
Já esses grupos de feixes musculares são envolvidos pelo EPIMISIO (formado por 
tecido conjuntivo) 
Essa organização é muito importante para a formação do músculo, além de 
desempenhar grande papel funcional, uma vez que favorece a força de 
contração. Sua nutrição se dá por meio dos vasos sanguíneos, que entram 
através dos septos formados pelo tecido conjuntivo, originando uma rede de 
capilares. 
COMPONENTES ESPECIAIS 
Os filamentos contráteis (ACTINA E MIOSINA) são associados a outros 
componentes, tais como membrana plasmática, retículo sarcoplasmático e 
mitocôndrias, que resultam nas MIOFIBRILAS, sendo estas cilíndricas e organizadas 
longitudinalmente no tecido. 
MUSCULO ESTRIADO: apresenta 04 PROTEINAS PRINCIPAIS ENVOLVIDAS NA 
CONTRAÇÃO MUSCULAR: ACTINA, MIOSINA, TROPONIMA, TROPOMIOSINA 
 
RETICULO SARCOPLASMATICO 
se relaciona a um componente do tecido muscular que recebe uma nomenclatura 
especial. Basicamente, se refere ao retículo endoplasmático liso. Entretanto, 
desempenha papel fundamental para a regulação do fluxo do íon de cálcio. Existem 
outros componentes que recebem nomenclaturas específicas, os quais iremos estudar 
a seguir. 
A MEMBRANA É A SARCOLEMA, Em músculo estriado esquelético, essa membrana 
sofre invaginações tubulares que formam o sistema de túbulos 
transversais ou Sistema T, extremamente importante para que ocorra a contração 
uniforme de cada uma de suas fibras musculares. 
SARCOPLASMA é o nome dado ao seu citoplasma. De acordo com determinadas 
particularidades, as fibras musculares esqueléticas podem ser classificadas como tipo I 
e tipo II. 
TIPO I - RICA EM SARCOPLASMA, CONTENDO MIOGLOBINA COM COLORAÇÃO 
VERMELHA ESCURA – FIBRAS LENTAS 
TIPO II – POUCOS COMPOMENTES NO SARCOPLASMA, COLORAÇÃO VERMELHO 
CLARA, FIBRAS RAPIDAS 
UNIDADE DE CONTRAÇÃO: SARCÔMETRO 
Os filamentos de actina e miosina (que são finos e espessos, respectivamente) se 
organizam de maneira a formar bandas claras (chamadas de banda I) e escuras 
(chamadas de banda A) ao longo da fibra muscular. 
MEMBRANA SARCOLEMA Em músculo estriado esquelético, essa membrana sofre 
invaginações tubulares que formam o sistema de túbulos transversais ou Sistema T, 
extremamente importante para que ocorra a contração uniforme de cada uma de 
suas fibras musculares. 
Na região central da banda I, pode ser observada a presença de uma linha escura 
(chamada de linha Z), que é responsável por delimitar a unidade das miofibrilas, que 
se repetem, conhecidas como sarcômeros, que são considerados unidades funcionais 
do músculo esquelético. 
O QUE É MIOFIBRILAS? A célula muscular estriada apresenta, no seu citoplasma, 
pacotes de finíssimas fibras contráteis, dispostas longitudinalmente. 
Cada miofibrila corresponde a um conjunto das principais de proteínas: as miosina, 
espessas, e as actinas, finas. 
A ALINHAMENTO DESSES SARCOMETROS É O GTANDE RESPONSAVEL PELAS 
ESTRIAÇÕES TRANSVERSAIS VISIVEIS AO MICROSCOPIO. 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
RETICULO SARCOPLASMATICO Também armazenam cálcio, sendo de grande 
importância para a contração muscular. 
Componente presente na célula muscular. 
Essa contração ocorre, resumidamente, devido ao estímulo das fibras musculares por 
terminações nervosas motoras, gerando uma série de complexos eventos 
fisiológicos. 
RELAXAMENTO MUSCULAR É dependente da ausência de determinados íons (Ca2+) eocorre quando o sarcômero se encontra em repouso e seus filamentos finos e grossos 
se sobrepõem parcialmente. 
CONTRAÇÃO MUSCULAR: Promove aumento da zona de sobreposição dos filamentos 
pelo deslizamento entre actina e miosina 
ESTIRAMENTO MUSCULAR 
O MUSCULO SE ESTENDE ALEM DE SEUS LIMITES FISIOLOGICOS LEVANDO A RUPTURA 
DE ALGUMAS FIBRAS MUSCULARES OU DO MUSCULO COMO UM TODO. Existem 
diversas causas envolvidas para esse acontecimento, como: alterações de flexibilidade, 
desequilíbrio muscular, distúrbios hormonais ou nutricionais e ainda fatores 
relacionados ao treinamento. Seus principais sintomas envolvem dor intensa na 
região, que pode ser acompanhada por fraqueza muscular na região, hematoma e 
edema. 
Grau I 
Estiramento das fibras sem ruptura, ocorrendo em pequena quantidade de fibras 
musculares. 
Grau II 
Pequena laceração do músculo ou tendão com maior quantidade de fibras acometidas 
e mais gravidade na lesão. 
Grau III 
Ruptura total do músculo ou tendão. 
O tratamento pode variar de acordo com o grau desse estiramento, podendo ser 
realizado por uso de compressa gelada, repouso, medicamentos anti-inflamatórios 
ou até mesmo por meio de intervenção cirúrgica. 
 
 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO (CORAÇÃO) 
 
MORFOLOGIA 
• AS CELULAS APRESENTAM FORMATO CILINDRICO E ALONGADAS 
• UM OU DOIS NUCELOS 
• RAMIFICAÇÕES IRREGULARES 
• ESTRIAS TRANSVERSAIS E PRESENÇA DE DISCOS INTERCALARES 
METABOLISMO AEROBICO – METADE DO VOLUME CELULAR É OCUPADO POR 
MITOCONDRIAS -SENDO SUA FORNTE PRINCIPAL DE ENERGIA 
Seus filamentos de actina e miosina se encontram arranjados na forma de 
invaginações das membranas plasmáticas em suas miofibrilas. 
REVESTIMENTO DAS FIBRAS é feito por uma camada de tecido conjuntivo (semelhante 
ao endomísio no tecido muscular estriado esquelético), contendo uma abundante rede 
de capilares sanguíneos. 
Na microscopia, é possível observar que, além das estriações, há também uma 
característica marcante desse tecido, que é a presença dos discos intercalares, um 
complexo funcional especializado, sendo estes posicionados na linha Z (deixando está 
um pouco mais espessa) em intervalos irregulares. 
DISCOS INTERCALARES possuem três especializações juncionais que devem ser 
destacadas: ZONA DE ADESÃO, DESMOSSOMOS, JUNÇOES COMUNICANTES 
CONTRAÇÃO CARDIACA 
Aqui também existe um complexo processo fisiológico que envolve as células 
cardíacas, em especial as do nó sinoatrial2, que criam um impulso, sendo este 
propagado para o nó atrioventricular, após para o feixe atrioventricular, e, 
consequentemente, para todo o coração, sendo este fortemente influenciado pelo 
sistema autônomo. Por isso que, diferente do músculo esquelético, o estriado cardíaco 
apresenta contração involuntária. 
A CONTRAÇÃO ACONTECE COM PERFEITO SINCRONISMO DOS ATRIOS E VENTRICULOS 
o que permite que o músculo cardíaco exerça com eficiência sua principal função de 
bombear o sangue. 
NÓ SINOTRIAL = MARCAPASSO 
INFARTO 
O coração é formado por músculo estriado cardíaco, que necessita de aporte e 
nutrição, em especial por se tratar de predominância do metabolismo aeróbico. 
O infarto, ou infarto agudo do miocárdio (IAM), ocorre pela falta de oxigênio em 
parte do músculo cardíaco, ou seja, não ocorre irrigação sanguínea daquela região. 
Essa falta de sangue pode ser gerada pela ruptura de um vaso sanguíneo ou por sua 
obstrução completa (resultando de placa de ateroma ou trombo, por exemplo). 
Quando ocorre, pode ser instantaneamente fatal. O tratamento pode não ter sucesso, 
e ocorrer também o óbito, ou o tratamento pode ter sucesso, e o indivíduo sobreviver. 
METABOLISMO AEROBICO: Mecanismo da Glicogenólise (lático) Metabolismo 
Aeróbio: No metabolismo aeróbico são sintetizadas moléculas de ATP necessárias 
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para a atividades de longa duração. Ele usa o oxigênio para converter os nutrientes 
(carboidratos, gorduras e proteínas), para ATP. 
O infarto apresenta alguns sintomas e devemos ficar atentos a eles: dor intensa na 
região central do tórax, podendo irradiar para o braço esquerdo (embora também 
possa se irradiar para o pescoço ou mandíbula). Pode ainda apresentar sensação de 
desmaio, enjoo ou dor no estômago. Quanto maior for o tempo para que ocorra 
socorro médico adequado, maior será a extensão da lesão e pior será o prognóstico. 
 
DIFERENÇA EM AEROBICO E ANAEROBICO 
O aeróbico é aquele em que o consumo de oxigênio é principal fonte de energia para 
a queima de gordura, e de longa duração. Já o anaeróbico não utiliza o oxigênio, 
sendo de alta intensidade e curta duração 
EXERCICIOS 
1 Assim como os demais tecidos, o tecido muscular também apresenta sua origem em 
um dos folhetos embrionários. Este folheto que se origina é denominado de: 
MESODERMA 
 2 As células do tecido muscular se organizam para formar o músculo. No músculo 
estriado esquelético, existem bainhas que envolvem suas estruturas. A bainha formada 
por tecido conjuntivo denso que reveste os feixes musculares se refere ao: PERIMISIO 
3 O tecido que apresenta células em formato cilíndrico e alongadas, podendo 
apresentar um ou dois núcleos, com ramificações irregulares, estriações transversais e 
presença de discos intercalares é: 
 
AULA 10 
TECIDO NERVOSO 
O tecido nervoso é extremamente importante para a formação de órgãos vitais, 
como encéfalo e medula espinhal, que anatomicamente compõem o Sistema Nervoso 
Central (SNC). 
Além desses, o tecido nervoso também constitui os glânglios nervosos (aglomerados 
de neurônios fora do SNC) e os nervos (feixes de prolongamentos dos neurônios fora 
do SNC), que compõem o Sistema Nervoso Periférico. Apresenta sua origem no folheto 
germinativo ectoderma (ou neuroectoderma). 
Função 
Recebe informações tanto do meio externo (sistema da vida de relação) como do meio 
interno (sistema nervoso autônomo), processa essas informações e, em seguida, 
organiza uma resposta, que pode resultar em ações. 
Além disso, é possível perceber sua forte participação na estabilização de condições 
intrínsecas do organismo, padrões de comportamento, defesa e interação com outros 
seres vivos. 
Características gerais 
Como vimos em aulas anteriores, o tecido conjuntivo no tecido nervoso central 
apresenta pobreza na quantidade de matriz extracelular, que, em geral, ocupa cerca 
de 10 a 20% do volume encefálico e, ainda que não haja fibras, 
possuem glicosaminoglicanas1, que permitem a difusão entre capilares e células. 
Entretanto, há farta abundância e grande variedade de células. 
GLICOSAMINOGLICANAS: Fazem com que o líquido tissular apresente uma estrutura 
de gel. 
Tipos celulares (2) 
NEURONIOS 
Se relacionam com a transmissão de informações. Os neurônios, que também são 
conhecidos por células nervosas, apresentam algumas características que são comuns 
a todos. 
03 FUNÇÕES MORFOLOGICAS COM FUNÇÕES ESPECIFICAS: Núcleo, Dendritos, 
Axônios, Corpo celular (ou pericário) 
Sobre essas estruturas, observa-se que o corpo celular do neurônio pode apresentar 
formatos variados de acordo com sua localização e atividade funcional, sendo estes de 
formato piramidal, estrelado, fusiforme, piriforme ou esférico. Já o seu núcleo pode 
se apresentar grande, esférico ou ovoide, conhecido como “olho de coruja” por 
autores. 
Uma curiosidade que é importante destacar é que nos neurônios do sexo feminino é 
possível perceber um corpúsculo associado ao seu nucléolo, denominado Corpúsculo 
de Barr. 
Além de ser um centro metabólico, o corpo celular também se relaciona com função 
receptora e integradora de estímulos. 
OS DENTRITOS se referem às terminações aferentes que recebem os estímulos, sendo 
estas curtas e ramificadas (como os galhos de uma árvore), e em suas extremidades 
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encontra-se o local em que ocorre o contato com outros neurônios. Veja na imagem 
abaixo: 
É importante lembrar que, em algumas células, como as célulasde Purkinje2 
(Encontradas no cerebelo, com o nome do pesquisador que as descreveu) seus 
dendritos apresentam forma semelhante a um “leque”. 
O AXONIO TEM FORMATO CILINDRICO, com diâmetro variável de acordo com os 
neurônios, se relaciona ao prolongamento eferente/efetor do neurônio, e apresenta 
ramificações. Entretanto, situam-se em sua extremidade terminal, permitindo contato 
com outros neurônios, conhecidos por botões sinápticos. É por essa estrutura que os 
impulsos nervosos são transmitidos (veremos melhor mais adiante). Em especial, no 
Sistema Nervoso Central é possível perceber uma segregação entre os corpos celulares 
dos neurônios e seus axônios. Por isso, inclusive macroscopicamente, observam-se 
duas porções distintas, sendo estas denominadas de: 
SUBSTÂNCIA CINZENTA: CHAMADA ASSIM PELA COLORAÇÃO VISTA EM 
MICROSCOPIO. É o local em que são encontrados prioritariamente os corpos celulares 
dos neurônios e as células da glia. 
SUBSTÂNCIA BRANCA: RECEBE O NOME POR SER DA COR BRANCA. É o local em que 
são encontrados prioritariamente os axônios e as células da glia, e não apresenta 
corpos de neurônio. Apresenta essa coloração devido à presença de bainha de mielina, 
que a envolve (o que veremos mais a frente). 
Classificação 
Podemos classificar os neurônios de acordo com o número de prolongamentos, que 
podem ser: 
Neurônios unipolares quando um prolongamento se divide em dois ramos em uma 
região próxima ao corpo celular. 
Neurônios bipolares apresentam dois prolongamentos, um dendrito e um axônio, por 
exemplo, como os encontrados na retina. 
Neurônios pseudounipolares próximos ao corpo celular, apresentam um 
prolongamento que, em seguida, se divide em dois, nos quais um ramo vai em direção 
à periferia e o outro em direção ao Sistema Nervoso Central. 
Neurônios multipolares apresentam mais de dois prolongamentos celulares. Trata-se 
da maioria dos neurônios. 
 
Os neurônios também podem ser classificados funcionalmente em três tipos 
principais, sendo: NEURONIOS SENSORIAIS AFERENTES= NEURONIO SENSITIVO 
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Como o próprio nome sugere, recebe estímulos sensoriais, tanto do meio ambiente 
quando do organismo. Uma vez recebida essa informação, esta é conduzida para o 
Sistema Nervoso Central para ser processada. 
NEURONIOS MOTORES EFERENTES = NEURONIO MOTOR 
Como o próprio nome sugere, recebe estímulos sensoriais, tanto do meio ambiente 
quando do organismo. Uma vez recebida essa informação, esta é conduzida para o 
Sistema Nervoso Central para ser processada. 
INTERNEURONIOS 
Também são localizados no Sistema Nervoso Central e desempenham importante 
papel na conexão entre os neurônios, formando uma extensa rede intermediária que 
conecta os neurônios sensoriais aos neurônios motores. 
É importante ressaltar que, caso ocorra lesão nos prolongamentos dos neurônios, é 
possível que estes se regenerem. Entretanto, se o dano ocorrer no corpo celular, é 
promovida a morte desse neurônio. 
____________________________________________________________ 
Impulso nervoso 
As células do sist. nervoso recebem informações do ambiente ou do meio interno e 
convertê-las em impulso elétrico, que será transmitido por uma rede complexa e 
integrada de comunicação. Para que ocorra essa transmissão, é necessário que 
complexos processos aconteçam envolvendo o potencial elétrico da membrana, que se 
relacionam com a concentração de íons no meio intra e extracelular, que confere sua 
carga positiva ou negativa. 
Para que haja a comunicação entre as células nervosas, é necessário que ocorra 
uma sinapse3. O espaço entre os dois neurônios é chamado de FENDA SINÁPTICA (em 
que se encontra a porção terminal de um axônio, chamada de botão pré-sináptico, e o 
dendrito de outro neurônio, chamado de botão pós-sináptico) SINAPSE = Termo 
utilizado para comunicação entre o tecido nervoso e qualquer outro tecido, incluindo 
ele próprio. No botão pré-sináptico são encontrados os neurotransmissores, que 
serão liberados nessa FENDA SINÁPTICA, promovendo o estímulo no neurônio 
seguinte, conduzindo o impulso nervoso. 
_________________________________________________________________ 
 
CELULAS DA GLIA = NEROGLIAS 
Também conhecida como, neróglias ou gliais, que se relacionam com suporte, 
sustentação, atividade neuronal ou defesa. 
Abrangem diversos tipos de células que podem ser encontradas no Sistema Nervoso 
Central, tais como ASTRÓCITOS, OLIGODENTRÓCITOS, MICROGLIAS e CELULAS 
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EPENDIMÁRIAS, ou no Sistema Nervoso Periférico, tais como células satélites e células 
de SCHAWANN 
Embora não se gerem impulsos nervosos ou sinapses, desempenham importante papel 
no controle do meio em que os neurônios estão localizados. 
AS CÉLULAS DE GLIA são capazes de multiplicação mitótica, até mesmo em adultos. 
Astrócitos 
CÉLUAS DE GLIA ENCONTRADAS EM MAIOR QUANTIDADE. 
FORMATO ESTRELADO POR CAUSA DOS SEUS PROLONGAMENTOS. 
NUCLEO GRANDE E OVOÍDE 
COMUNICAÇÃO POR JUNÇÕES TIPO GAP 
PODEM SER CLASSIFICADOS DE ACORDO COM SEUS PROLONGAMENTOS 
 
1- ASTRÓCITO PROTOPLASMATICO = MUITOS PROLONGAMENTOS, SÃO CURTOS 
E SE ENCONTRAM NA SUBSTÂNCIA DAMASSA CINZENTA 
2- FIBROSOS = POUCOS PROLONGAMENTOS, MAIS LONGOS, ESTANDO NA 
SUBSTÂNCIA BRANCA 
O ASTRÓCITO ESTÁ RELACIONADO COM A MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASE, 
fornecendo suporte físico e metabólico aos neurônios do Sistema Nervoso Central. Os 
nutrientes são conduzidos para os neurônios, bem como neurotransmissores e excesso 
de íons são retirados por meio dos “´PÉS VASICULARES” que se encontram na 
extremidade dos Astrócitos, circundando os vasos sanguíneos. 
Os pés vasculares são similares às placas achatadas e apresentam modificações na 
estrutura do endotélio, que se tornam praticamente impermeáveis. Dessa forma, não 
ocorre pinocitose. 
Sua ação é extremamente relevante, em especial para a formação da barreira 
hematoencefálica, que impede que macromoléculas consigam entrar em contato com 
o tecido nervoso, uma vez que esses prolongamentos dos Astrócitos dificultam essa 
passagem. 
Quando ocorre a morte de neurônios, como acontece em algumas doenças que 
acometem o Sistema Nervoso Central, este espaço é ocupado pelos Astrócitos, num 
processo chamado de glicose. 
PÉS VASICULARES: são similares às placas achatadas e apresentam modificações na 
estrutura do endotélio, que se tornam praticamente impermeáveis. DESSA FORMA 
NÃO OCORRE PINOCITOSE. 
HOMEOSTASE = É o processo pelo qual o organismo mantém constantes as condições 
internas necessárias para a vida. A HOMEOSTASE OCORRE EM NIVEL CELULAR E 
CORPORAL 
PINOCITOSE = Absorção de fluidos por células vivas, através de prolongamentos e 
invaginações da membrana plasmática. 
Micróglias 
1- SÃO AS MENORES CELULAS QUE COMPOEM AS CELULAS DE GLIA. 
2- CORPO CELULAR ALONGADO 
3- NUCLEO DENSO E ALONGADO 
4- PROLONGAMENTOS RAMIFICADOS A ESPÍCULAS 
5- NAS ORGANELAS HÁ LISOSSOMOS 
6- PRESENÇA MARCANTE NAS SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA DO SNC. 
Podem ser consideradas como macrófagos especializados do Sistema Nervoso 
Central, uma vez que se relacionam com secreção de citocinas, remoção de resíduos 
celulares, além de atuarem como células apresentadoras de antígenos, pertencentes 
ao Sistema Mononuclear Fagocitário. 
Células Ependimárias 
1- FORMATO CÚBICO OU COLUNARES 
 
2- NUCLEO OVOIDE PODENDO EXIBIR MICROVILOS OU CILIOS 
 
3- UNIDAS POR DESMOSSOMOS 
 
4- FICAM UMA AO LADO DA OUTRA MANTENDO O ARRANJO EPITELIAL 
 
5- NÃO SE APOIAM SOBRE A LÂMINA BASAL 
 
6- PROZUZEM LIQUOR (FILTRADO DO SANGUE) NO III VENTRICULO SO SNC QUE 
BANHA AS MENINGES (CONJUNTIVO QUE REVESTE O SNC) 
 
Elas são encontradas, em especial, revestindo as cavidades cerebrais (ventrículos) e o 
canal central da medula espinhal, e estão em contato com líquido cefalorraquidiano 
(LÍQUOR) encontrado nessas cavidades. 
 
Oligodendrócitos 
 
MENORES QUE OS ASTROCITOS, 
MENOS PROLONGAMENTOS, 
NUCLEO

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