Buscar

HABEAS DATA

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA-CE
 
 
 
 
 Magnólia, brasileira, cearense, estado civil (XXX), profissão (XXX), portador do documento de identidade. nº (XXX), inscrito no CPF nº (XXX), residente e domiciliado na Rua (XXX), nº (XXX), Bairro (XXX), Ceará, representada por sua advogada conforme procuração assinada (doc. Nº), com endereço profissional na rua (XXX), Bairro (XXX), nº (XXX), cidade (XXX), CEP (XXX) vem, perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 5º, inciso LXXII, alínea a, da constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e na lei nº 9507/97, impetrar o presente HABEAS DATA contra o ato coator praticado pelo(a) Diretor Geral do Hospital Público Estadual da Capital do Estado do Ceará, órgão integrante da administração Pública Direta do Estado, e vinculado á secretaria de Saúde do Estado, sediada na rua (XXX), nº (XXX), bairro (XXX), Ceará pelos fundamentos de fatos e de direito que se seguem:
HABEAS DATA 
Em face do ato praticado pelo MINISTRO DE ESTADO DE DEFESA, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos: 
BREVE SÍNTASE 
 A impetrante é Magnólia, que buscou obter acesso a uma via do prontuário
Médico e demais documentos necessários para o andamento do seu tratamento médico,
Informações que estão sendo dificultadas pelo hospital impetrado. 
 A impetrante protocolou o requerimento feito formalmente por escrito junto à Diretoria do Hospital, com base, inclusive, na Lei de Acesso à informação junto ao referido órgão, este também se deu a recusa por escrito (requerimento e recusa segue em anexo na petição inicial), no entanto até a presente data, não obteve sucesso quanto ao pedido. 
 Em face da inércia do órgão em fornecer as informações requeridas, a impetrante dirigiu-se pessoalmente e obteve do impetrado a alegação de que não poderia ter acesso ao prontuário médico solicitado, pois eram informações técnicas de conhecimento e acesso restrito aos médicos do hospital, fato que o impulsionou a mover a presente ação. 
 
DA LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA 
Por ser o Habeas Data um remédio constitucional de natureza personalíssima, a legitimidade ativa é sempre do impetrante, visto que tem o objetivo de obter informações de si. 
A legitimidade ativa para impetração do Habeas Data está prevista no artigo 5º, inciso LXXII, alínea a, na Constituição da República Federativa do Brasil e no artigo 7º, inciso I, da Lei nº 9.507/97. 
Portanto no caso em tela, podemos confirmar que a parte legítima para impetrar tal medida é Magnólia, pois busca assegurar e garantir acesso a informação de caráter pessoal que lhe fora recusado sem nenhuma justa causa. 
Pela leitura do art. 5º, inciso LXXII, alínea a, da CRFB de 1988, c/c o art. 1º, parágrafo único da Lei 9.507/97, pode-se extrair que o legitimado passivo é sempre o registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, ou seja, é sempre quem tem o dever de prestar as informações, conceder vistas, retificação referente ao legitimado ativo. 
 
DO PEDIDO 
Face ao exposto, requer o Impetrante que Vossa Excelência se digne: 
a) A notificação da autoridade coatora;
b) A oitiva do representante do MP;
c) Prioridade de julgamento;
d) Procedência do pedido.  
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a presente causa o valor de R$500 (quinhentos reais), para fins legais
Instruem a presente exordial os seguintes documentos:
a) Recusa Administrativa;
b) Protocolo do Requerimento Administrativo.
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Local e Data 
Advogado/OAB/… nº….

Continue navegando