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Instituições Judiciárias e Ética_Aula 6

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PODER JUDICIÁRIO
Superior Tribunal de Justiça - STJ
	O Superior Tribunal de Justiça – STJ, órgão jurisdicional previsto no art. 92, II, da Constituição Federal, posiciona-se no ápice da pirâmide da organização judiciária nacional, somente abaixo do Supremo Tribunal Federal – STF.
	Possui o status de instância máxima para os assuntos de direito federal comum, mas não de todo o direito federal. Neste sentido, detém a qualidade de guardião do direito federal comum. Esta característica deve ser ressaltada, pois, de fato, em outras matérias de natureza legislativa federal (direito do trabalho, direito eleitoral e direito militar), existem tribunais superiores específicos: Tribunal Superior do Trabalho – TST; Tribunal Superior Eleitoral – TSE; e Superior Tribunal Militar – STM.
	Sendo assim, a competência do Superior Tribunal de Justiça na estrutura judiciária brasileira é dimensionada como Tribunal Superior da Justiça Comum, colocando-se acima da Justiça comum federal e da Justiça comum estadual, bem como ao lado dos demais Tribunais Superiores integrantes das justiças especializadas, e abaixo do Supremo Tribunal Federal.
              
 
FUNÇÃO PRECÍPUA DO STJ
	A função precípua do Superior Tribunal de Justiça é o de guardar a autoridade do direito federal comum infraconstitucional.
	Seu campo de atuação restringe-se às questões de direito. A análise das questões de fato, que implicaria revolvimento de provas produzidas e valoradas nas instâncias inferiores, refoge à função principal do Superior Tribunal de Justiça. Diz-se que, em matéria de fato, as instâncias inferiores (justiça federal e estadual comum) pronunciam-se soberanamente. Neste quesito faz-se importante ressaltar a Súmula 7 do STJ, que preceitua: “A PRETENSÃO DE SIMPLES REEXAME DE PROVA NÃO ENSEJA RECURSO ESPECIAL”.
	Além disso, as questões de direito da alçada do Superior Tribunal de Justiça são as questões de direito federal, quer dizer, questões que envolvem a aplicação e a interpretação do direito produzido pela União. O direito local, assim entendido o direito estadual e o direito municipal, não é objeto de julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ.
              
 
COMPETÊNCIAS DO STJ
	O Superior Tribunal de Justiça – STJ tem sua competência inteiramente definida na Constituição Federal.
	A competência originária do STJ está descrita no art. 105, I, da Carta Magna:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; 
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;              
 
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;
	A competência recursal ordinária do STJ está descrita no art. 105, II, da Carta Magna:
II - julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
	A competência recursal especial do STJ está descrita no art. 105, III, da Carta Magna:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
	Junto ao Superior Tribunal de Justiça funcionam, nos termos ao art. 105, parágrafo único, da Constituição Federal:
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. 
GUARDIÃO E INTÉRPRETE DA LEGISLAÇÃO FEDERAL             
	O direito federal discutido no STJ tem natureza infraconstitucional, posto que a interpretação definitiva do direito constitucional é atribuição do Supremo Tribunal Federal. Diz-se doutrinariamente, inclusive, que o STJ é o guardião maior do direito federal na República Federativa do Brasil.
LOCALIZAÇÃO E JURISDIÇÃO
	O Superior Tribunal de Justiça fica sediado na Capital Federal (art. 92, §1º, da Constituição Federal) e tem jurisdição sobre todo o território nacional (art. 92, §2º, da Constituição Federal).
COMPOSIÇÃO
	O Superior Tribunal de Justiça é composto de, no mínimo, 33 Ministros (art. 104 da Constituição Federal).
	Não obstante, a Lei nº 7.746/89, que dispõe sobre a composição do STJ, fixa em 33 o número atual de Ministros.
REQUISITOS E PROCESSO DE ESCOLHA DOS MINISTROS
	Os Ministros são selecionados dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 104, parágrafo único da CF/88).
	A nomeação é da competência do Presidente da República, após aprovação, por votação secreta posterior à arguição pública, pela maioria absoluta do Senado Federal (art. 52, III, a, c/c art. 84, XIV, c/c art. 104, parágrafo único, todos da CF/88).
	O processo de escolha dos Ministros do STJ tem o seguinte rito:
O escolhido deve ser brasileiro nato ou naturalizado;
Deve ser cidadão, ou seja, precisa estar no pleno gozo dos seus direitos políticos;
Deve ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
Deve ter notável saber jurídico e reputação ilibada.
	Observa-se, ainda, que a escolha de membro do STJ está sujeita à observância da regra do terço constitucional, que determina a composição do Tribunal com membros oriundos de todas as classes de profissionais do direito ligados à administração da justiça: magistradosfederais e estaduais, advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual e do Distrito Federal e Territórios.
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:  
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

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