Buscar

Depressão e Estresse

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
FRANCISCA MARCILENE FREIRE DE ARAÚJO
ISABELA GERVAZIO DOS SANTOS AMENO
MARIA RITA MOURA SALES
PAULA ISAAC FELIX BORGES
STEFANY MOREIRA ALEIXO DA SILVA
DEPRESSÃO E ESTRESSE
Papel da Enfermagem na Assistência prestada
SÃO PAULO – SP
2020
FRANCISCA MARCILENE FREIRE DE ARAÚJO
ISABELA GERVAZIO DOS SANTOS AMENO
MARIA RITA MOURA SALES
PAULA ISAAC FELIX BORGES
STEFANY MOREIRA ALEIXO DA SILVA
DEPRESSÃO E ESTRESSE
Papel da Enfermagem na assistência prestada
Trabalho da disciplina de Comportamento Humano apresentado à Universidade Santo Amaro – UNISA, como requisito para seminário da Graduação em Enfermagem.
Orientadora: Prof. Dra. Denise Augusto da Costa Lorencette.
SÃO PAULO – SP
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	PAPEL DA ENFERMAGEM – ASSISTÊNCIA A DEPRESSÃO	5
3.	DEPRESSÃO	6
3. 1. Subtipos de depressão	7
Depressões Melancólicas:	7
Depressões catatônicas:	8
Depressões crônicas (distimias):	8
Depressões atípicas:	8
Sazonalidade:	8
3. 2. Diferença entre tristeza e depressão	8
3. 3. Causas da depressão	9
Genética:	9
Bioquímica cerebral:	9
Eventos vitais:	9
Fatores ambientais:	9
Personalidade:	9
3. 4. Fatores	10
3. 5. Sintomas da depressão	10
Sintomas psíquicos	10
Sintomas fisiológicos:	10
Sintomas comportamentais:	10
3. 6. Diagnóstico	11
3. 7. Tratamento	11
3. 8. Prevenção	12
4.	PAPEL DA ENFERMAGEM – ASSISTÊNCIA AO ESTRESSE	12
4. 1. Método de Coping	13
5.	ESTRESSE	13
5. 1. Tipos de estresse e Fatores	16
Estresse Agudo (TEA):	16
TEA	16
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)	17
Estresse Crônico:	17
Estresse Psicológico:	17
ESCALA DE AGENTES ESTRESSORES	18
5. 2. Consequências do estresse	18
5. 3. Prevenção e Tratamento	19
Praticar exercícios:	19
Alimentação:	19
Descansar:	20
Calmantes naturais:	20
Terapias:	20
Lazer:	20
Administração do tempo:	20
5. 4. Sintomas	20
5.5. ESTATÍSTICAS	21
CVV (Centro de Valorização a Vida):	24
CAPS (Centros de Atenção Psicossocial):	24
SUS:	24
6.	CONCLUSÃO	25
7.	REFERÊNCIAS	26
INTRODUÇÃO
No trabalho apresentado, abordaremos o assunto dos Transtornos Depressivos e Estressores, seus aspectos e o papel da Enfermagem na assistência prestada. Mais concretamente falamos sobre suas formas e patologia, diante das causas de acometimento, fatores, sintomas apresentados, prevenção e tratamento.
É objetivo deste trabalho, conhecer o modo de vivência dos pacientes com depressão e estresse, seu desenvolvimento e o papel fundamental de assistência em enfermagem sob o tema abordado, visando a humanização, o cuidado e o acompanhamento deles.
A pesquisa desenvolvida teve por base questões formuladas pelo grupo do presente trabalho acadêmico, tais como: Qual papel da Enfermagem? O que é depressão e estresse? Quais as causas, sintomas e fatores? Existe tratamento? Sendo organizada em duas partes, onde em primeira parte foi abordado o papel da enfermagem na assistência ao paciente depressivo, sucessivamente sua definição, causas, fatores, e na segunda parte foi abordado o papel da enfermagem na assistência ao paciente com transtorno de estresse, sucessivamente sua definição, causas, fatores. 
E em grau de pesquisa Estatística foi formulado questões, através da plataforma Forms, onde populares responderam questões assimiladas ao estresse.
A metodologia utilizada como fonte para pesquisa do trabalho acadêmico apresentado foi baseada nos artigos das plataformas de pesquisas on line Scielo e Google Acadêmico.
PAPEL DA ENFERMAGEM – ASSISTÊNCIA A DEPRESSÃO 
A assistência prestada pelo enfermeiro à pessoa com depressão é de grande importância, este profissional é o responsável por acompanhar o paciente durante o diagnóstico, tratamento e reabilitação, prestando os devidos cuidados desde a promoção até a prevenção, incentivando a reinserção do paciente na sociedade. 
A Atenção Básica de Saúde é considerada a principal porta de entrada para atendimento e é através dela que pacientes terão acesso a assistência em saúde mental, sendo a Atenção Básica de Saúde um dos atendimentos garantido por lei no Brasil, onde o acesso é realizado através da equipe multiprofissional e a identificação de casos.
A Assistência de Enfermagem na Atenção Básica de Saúde ocupa posição singular, geralmente, e segundo ANDRADE e PEDRÃO,( 2005)¹ o enfermeiro é o primeiro profissional a ter contato com paciente que busca atendimento, onde o enfermeiro é considerado “agente terapêutico”, e seu relacionamento com paciente se dá em forma de terapia.
 O objetivo da assistência profissional de enfermagem tem enfoque em proporcionar uma melhor qualidade de vida e auxiliar o diagnóstico, o enfermeiro tem o papel de detectar os primeiros sinais e sintomas que caracterizam a depressão, observar as dificuldades sentidas, encorajar e encaminha-lo ao tratamento adequado, visando a integração do paciente ao cuidado e assistência de forma eficaz, baseado em um processo contínuo e no ritmo do paciente mediante a adesão.
O cuidado prestado necessita de conhecimento, preparo profissional e um olhar humanizado a pessoa com transtorno depressivo, entender é necessário, visando a valorização da vida, onde muitos já em grau patológico avançado apresentam ideias suicidas.
Um dos maiores desafios para a atuação de qualidade do enfermeiro ao paciente deprimido é sua formação, pois estes profissionais são instruídos com ideias ainda voltadas e baseadas na maneira tradicional e hospitalocêntrica, mesmo depois da Reforma Psiquiátrica. (CANDIDO; FUREGATO, 2005). ¹
O enfermeiro é o profissional que atua diretamente com os pacientes e familiares e deve refletir sobre a qualidade de vida não somente da pessoa em sofrimento psíquico como também do ente que se dedica ao mesmo diariamente. É significante ressaltar o quanto a saúde mental é desprivilegiada desde a graduação do profissional de enfermagem. O despreparo na maneira de lidar com o transtorno mental desencadeia um efeito dominó de falhas nas inter-relações entre profissional, cuidador e paciente, refletindo em prejuízo a qualidade de vida destes, tornando-se uma área que necessita de valorização. Apesar de existirem avanços de estudos deste campo, é também responsabilidade dos profissionais de enfermagem buscarem progresso na metodologia de serviços de saúde com a inclusão do familiar aos seus cuidados e atenção, melhorando assim a qualidade de vida de todos os envolvidos.
Desta forma, é necessário que haja mudanças no ensino, na pesquisa e na própria prática do cuidado à pessoa deprimida. A assistência de enfermagem deve envolver aspectos como: evitar o isolamento social; estimular a prática de atividades físicas; incentivo nas tarefas cotidianas; manter responsabilidades do autocuidado, das simples as mais complexas, evitar tomada de decisões de forma imediata, encorajar o tratamento do agravo e não descartar ideias suicidas.
DEPRESSÃO
A depressão surgiu na antiguidade, Hipócrates (século 4 a.C.) usou o termo “Melancolia” para distinguir os sintomas da depressão, caraterizada como uma doença psiquiátrica crônica e recorrente, produz uma alteração do humor caracterizada por tristeza profunda, vasta, associada a sentimentos de dor, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, distúrbios do sono e do apetite, que pode surgir sem motivo aparente como ser consequência de um evento importante, como divórcio, falência, perda de emprego ou morte de uma pessoa próxima. Para JUNIOR e COSTA (2020) ² estes acontecimentos são os chamados gatilhos: eles desencadeiam anseio de tristeza e, em certos casos, depressão.
As pessoas que não possuem depressão também sofrem, ficam tristes, mas acabam encontrando uma forma de superar essa dor, já no estado clínico depressivo é mais difícil, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente, relativamente deprimido o tempo todo, desolado, o desinteresse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer perdem o seu objetivo, obtendo um sentimento de que não há nenhuma perspectiva que algo possa ser feito para que melhore e volte a ser comoantes, ao indivíduo isso arreta em um grande sofrimento e podendo-o afetar em diversas áreas; no trabalho, na vida escolar ou no meio familiar.
O indivíduo que teve ou tem transtorno depressivo luta contra a angústia, tristeza e diversas outras causas, luta também contra o preconceito e a falta de entendimento e frequentemente se cala, refugiado na sua dor. Na sociedade em geral, o transtorno depressivo é visto como fraqueza de caráter, loucura ou ainda como “frescura”, não sendo compreendida e nem associada uma doença.
Para Sadock e Sadock (2007), a depressão atinge ambos os sexos, no entanto, a prevalência da doença é cerca de duas vezes maior na mulher, principalmente na fase de puerpério, que é o momento em que ocorrem intensas modificações físicas e psicológicas nas mulheres, caracterizado pelo fato das alterações nos hormônios femininos, além dos fatores estressores diários, como família, educação e cuidados dos filhos ao qual ela está submetida.
Considerada um problema grave de saúde pública, a depressão por ser altamente incapacitante e pelo fato de muitos pesquisadores considerarem que será a segunda doença a levar o indivíduo a óbito, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares daqui a alguns anos, a estimativa global daqui alguns anos será a mais impactante de todas e que indiferente da idade, gêneros e classes sociais, afetará milhares, onde esse transtorno junto ao sofrimento em demasia estimula o suicídio. 
O aumento de casos de depressão em jovens e crianças tem sido pauta de estudos nacionais e internacionais, devido ao aumento de sua prevalência nos últimos anos. Uma pesquisa, desenvolvida no Brasil pela Fundação Lemman em parceria com o Itaú Social, aponta mais um dado alarmante: 77% dos estudantes relataram sentimento de tristeza, ansiedade, ou sobrecarga emocional. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OPAS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano, sendo essa a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Dados da OMS mostram que 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de transtornos depressivos. É a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Estima-se que entre 20% e 25% da população teve, tem ou terá depressão, sendo essa a doença psiquiátrica com maior prevalência no Brasil. De acordo com os prognósticos da OMS, em torno de 350 milhões de pessoas deverão sofrer de depressão até o final de 2020.
 3. 1. Subtipos de depressão
 Depressões Melancólicas: É caracterizada pela perda da capacidade de sentir prazer em viver, causa sofrimento abundante nos portadores da doença, em especial os idosos, o tédio, a ideia de morte constante, a perda de apetite e insônia são fatores que estimulas o agravo da doença. Esse tipo de depressão não pode ser controlado pelo próprio paciente, é necessário tratamento clínico e acompanhamento a longo prazo. 
Depressões catatônicas: O quadro clínico do paciente é caracterizado por grandes alterações da psicomotricidade entre elas: a tristeza profunda, imobilidade quase completa, atividade motora excessiva, mutismo, obediência ou imitação automática. As facilidades de diagnóstico e tratamento na maioria das vezes conseguem impedir a progressão a essas formas mais graves que ameaçavam a vida.
Depressões crônicas (distimias): Esse tipo de depressão costuma ter sintomas mais leves, porém com o humor deprimido, os pacientes com esse tipo de depressão sofrem por não conseguir sentir prazer na vida habitual.
 Depressões atípicas: Sensação de peso nos ombros, fadiga extrema, sintomas vegetativos “reversos” (oposto a depressão melancólica) como aumento de peso e de apetite, reatividade do humor são sintomas aparentes. Pessoas nesse estado depressivo costumam ter um padrão insistente de sensibilidade maior, onde consideram uma alta percepção de rejeição do meio social.
Sazonalidade: Em alguns lugares onde as estações do ano são bem definidas pode verificar que alguns subtipos de depressão se acentuam em algumas estações do ano, as formas mais perceptíveis são na época do outono e inverno. Frequentemente alguns desses pacientes apresentam sintomas parecidos com o da depressão atípica: fadiga excessiva, aumento de apetite e hiper sonolência. Esse tipo de depressão ainda é estudado.
3. 2. Diferença entre tristeza e depressão
 Embora ambos possam estar associados, pode-se dizer que tristeza e depressão são diferentes. A tristeza é um sentimento de ação e afeto que pode acontecer com qualquer pessoa e em qualquer momento, podendo ser causada por inúmeros fatores que desestabilizaram uma pessoa, e ainda que considerado uma negativismo, a tristeza é um sentimento comum que pode ter duração de algumas horas ou até mesmo dias, que por fim, a vida normalmente retorna a normalidade, caindo em esquecimento o motivo da tristeza aparente. (SOUZA, C. et al. 2018).
A depressão por sua vez é considerada uma enfermidade que se espalha cada vez mais rápido entre as pessoas e ao contrário do que dizem, o principal sintoma não é a tristeza, e sim, a perda da força vital. Ocorre devido a algum fator que se modificou na vida do indivíduo podendo ser impulsionada por algum evento positivo ou por alguma situação perturbadora, entretanto, existe uma segunda manifestação denominada “vida depressiva” na qual a doença nunca se ausenta e quando o depressivo se alegra é por curto período, onde o indivíduo não consegue se adaptar a um mundo sólido, alguns fatores que podem aumentar o risco de desencadear a doença são por exemplo: fatores ambientais, aspectos da personalidade (autoestima baixa ou pessimismo), a deficiência de algumas substâncias produzidas pelo cérebro e herança genética.
Em um quadro depressivo, a tristeza aparece somente como um dos sintomas da doença, que ao contrário do sentimento é um período que pode ser duradouro sem prazo de melhora, nos quadros depressivos é necessário tratamento, geralmente uma combinação de medicamento com terapia.
Ainda que a característica mais comum de um estado depressivo seja o sentimento de tristeza profunda e de um imenso vazio, a diminuição pelo interesse sobre as coisas, a falta de ânimo e entre outros, a depressão afeta de maneira diferente cada indivíduo. No diagnóstico de depressão devem-se levar em conta os sintomas psíquicos, fisiológicos e evidências comportamentais.
3. 3. Causas da depressão
Diversas causas podem induzir a depressão e suas demais complicações, citemos abaixo temas associados.
 Genética: Estudos com famílias, gêmeos e adotados indicam a existência de um componente genético. Estima-se que esse componente represente 40% da suscetibilidade para desenvolver depressão.
 Bioquímica cerebral: Há evidências de deficiência de substâncias cerebrais, chamadas neurotransmissores; São eles Noradrenalina, Serotonina e Dopamina que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor.
Eventos vitais: Eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos naqueles que tem uma predisposição genética a desenvolver a doença.
Fatores ambientais: A exposição contínua à violência, negligência, abuso ou pobreza pode tornar algumas pessoas mais vulneráveis ​​à depressão.
Personalidade: Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente dominadas pelo estresse ou que geralmente são pessimistas parecem ter maior probabilidade de sofrer de depressão.
Diversas doenças estão claramente associadas à depressão, com maior destaque para as doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, renais, oncológicas e outras síndromes dolorosas crônicas [...] A importância das associações entre a síndrome depressiva e as doenças clínicas deve exigir constante vigilância para se detectar tanto a depressão como alterações subclínicas das doenças mais comuns, e estimular a pesquisa clínica neste campo vasto e complexo. (TENG, C. et. Al. 2005) ³.
3. 4. Fatores 
Os principais fatores que podem desencadear um transtorno psicológico depressivo são; Histórico familiar; Transtornos psiquiátricoscorrelatos; Estresse crônico; Ansiedade crônica; Disfunções hormonais; uso de álcool e drogas ilícitas; Traumas psicológicos; Doenças cardiovascular, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras; Conflitos conjugais; Mudanças bruscas de condições financeiras e desemprego.
3. 5. Sintomas da depressão
Sintomas psíquicos: São caracterizados pelo humor depressivo na qual o indivíduo sente uma intensa tristeza, desvalorização e um grande sentimento de culpa. O depressivo também diminui a sua capacidade de pensar, de se concentrar e tomar decisões, e tem um aumento de desinteresse generalizado.
Sintomas fisiológicos: São as alterações no sono, causando insônia na grande maioria das vezes, e alteração no apetite podendo fazer com que o indivíduo se alimente mais do que de costume ou então que se alimente menos.
Sintomas comportamentais: São caracterizados pelos comportamentos suicidas, a exclusão social, crises de choro e em alguns pacientes essas evidências podem vir mascaradas por queixas de dores crônicas, essas queixas se fazem mais presente em idosos.
Além desses sintomas, observa – se em alguns casos, em conjunto ou particularidade a alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); Distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente diária); Problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias); Fadiga ou perda de energia constante; Dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); Baixa autoestima; Isolamento; Tristeza profunda; Culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); Acreditam que perdeu, de forma irreversível, a capacidade de sentir prazer ou alegria; Ansiedade constante; Dores e sintomas físicos difusos como mal estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia, sudorese; Perda de interesse ou prazer em atividades; Ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte);
Esses sintomas geralmente são ignorados ou não são percebidos, tanto por familiares ou amigos, por não saberem identificar a doença, por falta de conhecimento ou mesmo por ignorarem o fato.
3. 6. Diagnóstico
O diagnóstico de depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a qualidade de vida do paciente e é diagnosticado por um médico psiquiatra ou psicólogo, que além da observação do estado deprimido do paciente, e diante da perda nítida do indivíduo pelo interesse e prazer na realização das atividades cotidianas, faz se uma anamnese com sessões de perguntas sobre sua saúde geral e como a maneira que se sente afeta- o mental e fisicamente, descritos os sinais e sintomas, o médico determina o estado patológico e o grau agravante que se encontra, a fim de prescrever tratamento e intervenções medicamentosas.
3. 7. Tratamento
Há diferentes tratamentos, de acordo com o tipo de depressão apresentado, o médico levará em conta fatores como a frequência ou a intensidade dos sintomas, mas antes disso, em alguns casos são pedidos exames laboratoriais, para garantir que a depressão não seja causada por uma condição médica, como uma disfunção na tireoide, relatando-a partir de causas externas.
Os casos mais leves o tratamento é feito por psicólogos, que a cada sessão observa se há evolução no quadro do paciente, caso não tenha evoluído, encaminha-se ao psiquiatra, que diante dos casos graves prescrevem uso de antidepressivos com objetivo aliviar as crises e melhorar o resultado da adesão ao tratamento oferecido, mesmo com o uso de medicamos é indicado que o paciente continue fazendo a psicoterapia, onde o psicólogo continuamente observa o quadro do paciente e sua evolução.
 O tratamento é realizado com Psicoterapia, acompanhamento psicológico, podendo ocorrer de diferentes formas; atendimento individual ou em grupos de apoio. O período de tratamento também é variável, podendo levar algumas sessões ou até mesmo anos, este tratamento pode ser para depressão grave ou leve e ser associado ao uso de medicamentos.
3. 8. Prevenção
Para prevenir a depressão é sempre indicado ter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, combater o estresse concedendo um tempo na agenda para atividades prazerosas, evitar o consumo de álcool, não usar drogas ilícitas, diminuir as doses diárias de cafeína, ter uma rotina de sono regular, não interromper o tratamento médico, importante ter uma vida social saudável e meditação, pois a meditação é indicada por ser caracterizada como o treino da atenção plena à consciência do momento presente, bem-estar mental, emocional e físico.
PAPEL DA ENFERMAGEM – ASSISTÊNCIA AO ESTRESSE
O processo da prática de enfermagem psiquiátrica diante ao estresse, implica na capacidade de observação e o desenvolvimento de aptidões para aplicar os conhecimentos teóricos da relação interpessoal de ajuda, as atividades da enfermagem devem estar acima da cientificidade técnica, fazendo uso da empatia e autoconscientização e humanização, trabalhando em busca da solução adequada para cada caso específico, por meio das suas habilidades profissionais e conhecimentos.
O atendimento humanizado é uma forma que visa a melhorar a assistência prestada ao paciente que é afetado pelo estresse, a criação de uma rotina dinâmica entre profissionais é essencial para que os enfermeiros não vítimas do transtorno, tendo uma melhor qualidade de vida ocupacional e mental para que possam cumprir as expectativas no atendimento ao seu paciente debilitado.
Os papéis do enfermeiro estão enfocados na promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao doente a enfrentar as pressões da enfermidade [...] Para o enfermeiro realizar suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo. Essas ações fazem parte do processo de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico (VARGAS, 2009).4
É importante saber que existem vários tipos de assistência psicológica, sejam nas clínicas particulares, e nos diversos tipos de CAPS, disponibilizado pelo SUS. Visto que a maioria da população usa destes recursos para tratamentos psicológicos e psiquiátricos que podem ter como causa o estresse. Com isso, pesquisas de campo também mostram que os enfermeiros podem passar pelo estresse. Os vários fatores podem ser: a dupla jornada de trabalho, uma rotina exaustiva, e a preocupação com o outro, e problemas emocionais ou pessoais.
4. 1. Método de Coping 
O coping é um termo usado para descrever um conjunto de estratégias usadas pelas pessoas para se adaptarem às circunstâncias adversas e estressantes. Existem vários modelos de coping de acordo com autores de diferentes metodologias. Esses métodos podem ser criados a partir de atividades que reduzam o estresse causado no indivíduo e é associado na assistência de enfermagem prestada ao paciente sintomático. (ANTONIAZZI, et. al. 1998).
Lazarus e Folkman (1984) definem coping da seguinte forma; O coping refere-se aos esforços cognitivos e comportamentais do sujeito, variáveis e instáveis, para organizar (reduzir, minimizar, controlar, dominar ou tolerar), a exigência interna ou externa (e o conflito entre ambos), feita pela transação sujeito-meio ambiente, e avaliado como excedendo os seus próprios recursos.
O coping como um processo direcionado centrado naquilo que a pessoa pensa e faz no momento do acontecimento gerador de stress. O coping modifica-se de acordo com as alterações das situações. O coping não se trata de um traço ou de uma característica estável da pessoa, mas antes, de Mecanismos de coping e saúde mental em Enfermeiros 20 um conjunto de um determinado número de cognições e de comportamentos que surgem como resposta a uma situação estressante específica (De Rider, 1997).
Firmino Matos e Serra (1987) define que a forma como a pessoa se desenvolve possibilita-lhe duas coisas: perceber que lhe compete a procura da solução para as dificuldades que enfrenta ou, por outrolado, presumir que a dissolução dos contratempos com que se depara, são da responsabilidade do acaso ou da interferência de outrem.
ESTRESSE
Considerado uma doença auto adquirida, o estresse é uma resposta biológica do organismo, devido ao desequilíbrio das funções normais dos sistemas, onde a permanência desse estado acarreta sintomas físicos, psicológicos e o desenvolvimento de outras doenças.
 A palavra estresse, na verdade, caracteriza um mecanismo fisiológico do organismo sem o qual nós, nem os outros animais, teríamos sobrevivido. Se nosso antepassado das cavernas não reagisse imediatamente, ao se deparar com uma fera faminta, não teria deixado descendentes. Nós existimos porque nossos ancestrais se estressavam, isto é, liberavam uma série de mediadores químicos (o mais popular é a adrenalina), que provocavam reações fisiológicas para que, diante do perigo, enfrentassem a fera ou fugissem... a cronicidade do estímulo estressante que acarreta consequências danosas ao nosso organismo. (VARELLA, 2012). ¹
No popular a palavra “stress” ganhou força diante de queixas cotidianas, o estresse do mundo moderno é bem divergente de séculos passados, atualmente classifica – se como “resultado do acúmulo de pequenos problemas que se repetem todos os dias” ².
 A vida consiste de um equilíbrio dinâmico, constantemente alternando estados de estresse e homeostase. Desta forma, as forças que alteram a homeostase são equilibradas por respostas adaptativas geradas pelo organismo. Os organismos multicelulares se adaptam a essas situações através de complexas alterações neurais, humorais e celulares, envolvendo múltiplos órgãos e tecidos. O organismo humano desenvolveu um sistema complexo, constituído por componentes do sistema nervoso central, incluindo os neurônios do núcleo paraventricular hipotalâmico, que produzem o hormônio de liberação da corticotrofina, núcleos noradrenérgicos do tronco cerebral com seus componentes periféricos, o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e o sistema nervoso autônomo, cuja principal função é manter a homeostase no repouso e em situações de estresse. (LOURES, 2001) ²
Apesar do organismo adaptar se em equilíbrio, sinais e sintomas de estresse são meramente visíveis, envolvendo consequências fisiopatológicas, muitas vezes com causas desconhecidas o estresse afeta diretamente na qualidade de vida do indivíduo.
Causados por diversos fatores, o estresse é associado ao estilo de vida e estima – se que esse agravo atinge grande parte da população mundial.
Segundo a OMS e o Ministério da Saúde, 132 mil brasileiros infartam devido ao estresse cotidiano.
Marilda Lipp (1984), definiu o estresse como ’’uma reação psicológica, com componentes emocionais físicos, mentais e químicos, a determinados estímulos que irritam, amedrontam, excitam e/ou confundem a pessoa’’, e distingui-o os níveis de estresse excessivo ou insuficiente (distresse), do que é necessário para um bom funcionamento do organismo (eutresse).
Lipp (1984); considerou as características reais dos estímulos e as ações interpretativas que cada sujeito da á determinação do distresse ou do eutresse, onde nas primeiras características envolviam processos metabólicos ou sensoriais sem a participação dos mecanismos cerebrais interpretativos; a segunda seria proveniente do componente de aprendizagem, repertório de condicionamento as respostas que o indivíduo acumulou durante a vida.
A Escola de Psicossomática de Paris (EPP), com base na Psicanálise, procurou nos sujeitos a diferença fundamental que faz com que certos indivíduos sejam mais propensos ao adoecer do que outros, com às mesmas condições de vida ou história familiar, dando ênfase aos aspectos em que o foco subjetivo é proveniente do adoecer, onde estudos remontaram a Freud, com a noção de neurose atual, em que certos sintomas físicos não têm uma Endereço para correspondência simbólica, como em conflitos do sujeito (como ocorre na histeria), constituindo-se por uma manifestação de uma angústia difusa, com fenômenos funcionais dispersos (cefaleias, vertigens, excitações cardiorrespiratórias,...) provenientes de uma estase libidinal, de uma não resolução, ou de uma resolução insatisfatória de excitações no presente. (Volich, 1998). Concluiu então, que determinados sujeitos apresentariam uma maior resistência (não no sentido psicanalítico do termo) quanto às somatizações dos agravos, no sentido do adoecimento, mas por possuírem uma estrutura mental melhor aparelhada para enfrentar os traumas - e não o estresse - ainda que não estejam totalmente imunes às doenças.
 A partir disso, Pierre Marty desenvolveu uma nova teoria e prática clínica, procurando compreender que o modelo de patologia somática não correspondente à histeria, sendo, então, o desenvolvimento de conceitos fundamentais, como a função de regulação psicossomática que o aparelho psíquico e suas funções possuem. O pensamento operatório e a depressão essencial foram outros dois conceitos centrais na linha de trabalho, correspondendo respectivamente a um pensamento "desafetado", com uma prenuncia do real em detrimento do fantasístico, subjetiva, uma depressão sem luto, sem objeto, correspondendo a uma sensação de vazio representacional.
Cunha e Almeida (1992), em crítica ao conceito de estresse apresentada no VIII Congresso Brasileiro de Medicina Psicossomática, colocam-se sob esta mesma perspectiva psicanalítica, que considera o sujeito como o eixo central de sua problemática, e não como uma máquina que responderia indistintamente a estímulos. As autoras lembram que desde que o conceito de estresse foi definido por Selye em 1936, o seu significado original tem sido tomado de maneiras diversas. Originalmente corresponderia a uma reação do organismo frente a agentes estressores externos que provocaria um aumento do nível de exigência aos seus "recursos", afetando a sua capacidade de equilibração interna. Na frequência deste estado, o organismo entraria em falência adaptativa e adoeceria. Hoje não se tem uma clareza sobre o que realmente significa estresse, sendo este referido muitas vezes a um estado passageiro de cansaço ou tensão, ou ainda, a um distúrbio obscuro e duradouro. Outras vezes tomam-se os agentes estressores no lugar do estado produzido por estes. Citam ainda Debray (1984) que alerta para a possibilidade de o conceito ser tomado tanto no sentido do modelo agressológico (modelo médico), como no sentido da perda ou luto (modelo psicanalítico).
5. 1. Tipos de estresse e Fatores
O Dr. Hans Selye (1907 – 1982), foi o primeiro a conceituar o estresse, observou que organismos diferentes apresentam um padrão nas respostas fisiológicas diante de várias experiências sensoriais ou psicológicas que tem efeito ou são percebidas como nocivas ou perigosas, descrevendo as como “estressores”, sensoriais ou físicos, envolvem um contato direto com o organismo.
Os estressores podem ser de origem: a) Internos: ligados a características de personalidade, como perfeccionismo, pressa, querer fazer tudo ao mesmo tempo; b) Externos: Ambiente. Mudanças em geral, que exigem adaptação: nascimento de filho, mudanças profissionais (troca de emprego, promoção, demissão), aposentadoria, mudança de casa, divórcio, doença ou morte de pessoas queridas. Mas há também os pequenos, como o trânsito, que pode acabar tendo um peso importante para muitas pessoas.
SELYE, considerou também as infecções como um terceiro tipo de estressor, onde invasores infectam o organismo humano e induzem a liberação de citocinas, que ativam o mecanismo hormonal de controle do sistema imunológico.
De padrão evolutivo, a reação do organismo aos agentes estressores é uma essência de resposta ao perigo, categorizado em três estágios pelo dr. Selye; 1º Alarme, é quando o corpo reconhece o estressor e ativa o sistema neuroendócrino, prepara o organismo para ação, luta ou fuga ao estresse; 2º Adaptação, o organismo repara danos causados pela reação de alarme, reduz níveis hormonais, tendo sua continuidade caracteriza se o 3º Exaustão, podendo provocar o surgimentode doenças associadas as condições estressantes (estresse agudo), condição agravada quando se torna repetitiva ou crônica, afetando seriamente o organismo. (4º)
Estresse Agudo (TEA): Transtorno dissociativo, reação disfuncional intensa e desagradável que tem início logo após um evento traumático e dura menos de um mês, o prolongamento dessa reação é diagnosticado como Estresse pós-traumático (TEPT). 
 TEA é causado por uma situação traumática avassaladora, parecida ao estresse pós traumático, se manifestando logo após o trauma. O indivíduo que passou por esse estresse, revive mentalmente o evento traumático, e passa a evitar coisas que lembrem o acontecido, apresentando alto nível de ansiedade. E apresenta também os seguintes sintomas: Sensação de embotamento, distanciamento e ausência de resposta emocional; Percepção reduzida do meio ambiente; Alucinações; Sensação de que ele mesmo não é real; Incapacidade de lembrar-se de uma parte importante do evento traumático.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio causado pela exposição à uma situação traumática avassaladora, as situações que ameaçam a vida ou que lesam gravemente um indivíduo, podem afetá-lo durante muito tempo após a sua ocorrência. O medo intenso, desamparo e terror são frequentes, que assimilada a síndrome do pânico. 
A situação traumática é constantemente revivida por pesadelos e flashbacks, que ocorrem na memória, o indivíduo procura evitar pessoas e objetos que possuem ligação com o evento traumático, de forma consciente e inconsciente se livrar da dor psicológica e da constante lembrança que o assombra, o transtorno afeta a capacidade de reação à estímulos, podendo ocorrer sintomas de hiperatividade e depressão, os sintomas podem ocorrer passando meses ou anos do evento pós traumático. Estima se que pessoas que passaram por acidentes automobilísticos, catástrofes naturais, estupro, torturas, presenciado mortes violentas e assaltos (eventos traumáticos), possuem chances de desenvolver esse transtorno, podendo ocorrer em maioria às mulheres e as crianças.
Estresse Crônico: Com sintomas exacerbados, na fase crônica quase todos os sistemas do organismo são afetados, podendo evoluir para um estado depressivo ou ansioso.
Estresse Psicológico: Sensação de tensão ou pressão, relacionado a fatores emocionais.
Um dos primeiros cientistas a demonstrar experimentalmente a ligação do estresse com o enfraquecimento do sistema imunológico foi o micro biólogo francês Louis Pasteur (1822-1895). Em estudo no final do século 19, ele observou que galinhas expostas a condições estressantes eram mais suscetíveis a infecções bacterianas (bacilos de antraz) que galinhas não estressadas. Desde então, o estresse é tido como um fator de risco para inúmeras patologias que afligem as sociedades humanas.
Acompanhando essa alteração no padrão de doenças, surgiram mudanças na maneira como as percebemos, caracterizadas pelo acúmulo lento e progressivo de danos, distúrbios físicos e emocionais provocado por diferentes tipos de fatores que alteram o equilíbrio interno do organismo e os tornar doentes.
Holmes e Rahe (1967), estabeleceram a “Escala de Agentes Estressores”, que incluem acontecimentos considerados negativos, quanto aos positivos e ressaltam que a qualidade desses agentes implicam diretamente na mudança de hábitos, das relações humanas e da auto – imagem, por consequência a adaptação do sujeito a estas mudanças, onde, observou a interação do indivíduo aos conflitos emocionais não solucionados e que a “interiorização” considera uma maneira subjetiva de resposta a “modular” a intensidade dos agentes estressores.
ESCALA DE AGENTES ESTRESSORES
Fonte: Holmes e Rahe (1967).
Quão estressante é um fator depende do fator em si, do significado que tem para a pessoa e da forma que ela lida com ele. (BORDIN, 2016) ³
5. 2. Consequências do estresse
Dentre as doenças, enfermidades e transtornos mais frequentes estão a disfunção do sistema imunológico, doenças coronárias, infarto, hipertensão arterial, diabetes, arritmias, síndrome do intestino irritado, úlceras, obesidade, fibromialgia, insônia, depressão, alcoolismo, drogadição, transtornos mentais e suicídio.
No Brasil, de acordo com levantamentos do Ministério da Saúde, 132 mil infartos são causados pelo estresse do dia a dia. O Instituto Americano de Estresse (AIS) relata que o estresse é responsável pelo prejuízo anual de 300 bilhões de dólares na indústria norte-americana, em decorrência das faltas no trabalho, acidentes, custos médicos, seguros e indenizações.
Estudos da OMS indicam que por volta de 2030 a depressão e o estresse serão as principais causas de mortes no planeta (OMS, 2009).
O estresse pode impactar a vida pessoal e profissional, refletindo na produtividade dos indivíduos, podendo causar doenças, aumento de chances de acidente de trabalho, e aumento de custos devido as doenças terem desencadeado por motivos ocupacionais, também refletindo nos resultados das empresas.
 As doenças podem ser físicas e também emocionais, tendo como causa o ritmo de alta demanda, cumprir metas, tarefas rotineiras que acabam por exigir dos indivíduos uma produtividade acima do que ele pode cumprir, baixa possibilidade de crescimento profissional, sendo assim esses fatores podem refletir uma insatisfação nos indivíduos causando doenças emocionais ou / e também físicas.
O estresse ocupacional pode ter como cenário, não só a exigência de alta demanda por resultados e metas individuais ou também de equipes, mas também a diminuição no quadro funcional da empresa por cortes, restrições em horários de pausas, e intervalos pequeno para o colaborador se alimentar, e também em algumas situações os recursos de trabalham são escassos para que os colaboradores possam se desenvolver, e atender as demandas, por consequência os sinais se manifestar por fadiga, ansiedade e depressão, além de doenças físicas decorrentes da função exercida.
5. 3. Prevenção e Tratamento
Diminuir pressões externas, visar formas de otimizar o tempo e maneiras mais calmas de realizar tarefas de trabalho, acadêmicas e equilibrar também o tempo com as relações interpessoais e familiares, é também indicado contar com um amigo de confiança ou até mesmo um psicólogo.
Praticar exercícios: Praticar exercícios físicos traz benefícios para as emoções, um tempo para pensar nos problemas e encontrar estratégias para solucioná-los, diminui a quantidade de cortisol, que é um hormônio ligado ao estresse, e ainda libera endorfinas na corrente sanguínea que promovem o bem-estar.
Alimentação: Banana, nozes e amendoim são alguns exemplos de alimentos que promovem o bem-estar físico e por isso deve-se investir no seu consumo diariamente, aumentando a quantidade, sempre que estiver cansado ou estressado. Os alimentos ricos em ômega 3, como salmão, truta e sementes de chia, também são excelentes opções porque melhoram o funcionamento do sistema nervoso, diminuindo o estresse e o esgotamento mental.
Descansar: O cansaço físico e mental é dos desencadeantes do estresse e da ansiedade, por isso ter tempo para conseguir descansar todas as noites é uma grande ajuda para desestressar. As massagens também podem ajudar a combater a tensão muscular, trazendo alívio para a dor nas costas e a sensação de peso na cabeça e no pescoço.
Calmantes naturais: Remédios só devem ser usados mediante prescrição médica, já remédios naturais a base de plantas são indicados para acalmar o sistema nervoso, como capsulas de valeriana, maracujina, ou chá de lavanda e camomila, aromaterapia também seria ideal, caso as alternativas não funcionem, o ideal é procurar um médico.
Terapias: As técnicas de relaxamento podem ajudar a acalmar e encontrar novamente o equilíbrio emocional, por isso, pode ser uma boa ideia procurar um psicoterapeuta quando achar que não consegue vencer seus problemas emocionais sozinho. Este profissional poderá indicar algumas estratégias para se acalmar e irá promover o autoconhecimento, que é de grande ajuda para conseguir determinar o que a pessoa realmentedeseja. Assim ela poderá encontrar o caminho para solucionar os problemas.
Lazer: É de grande importância praticar atividades que visam o divertimento, e distração do indivíduo para que a sua mente fique funcional, posteriormente.
Administração do tempo: Definir tarefas, objetivos e prioridades, realizando os mesmos em um tempo otimizado, definido e equilibrado, de maneira a não se sobrecarregar e assim concluir tudo o que precisa ser feito.
5. 4. Sintomas
Dentre os principais sintomas relacionados ao estresse estão a fadiga crônica, diminuição do apetite, indisposição geral, alterações de humor, dores de cabeça, desinteresse sexual, ansiedade, irritabilidade, raiva, pânico, briquismo, dores abdominais, dores nas costas, tensão muscular e batimento cardíaco acelerado, dor de cabeça, dores musculares e articulares, insônia (dificuldade para dormir), ansiedade, irritação, cansaço constante, sensação de incapacidade, perda de memória, dificuldades sexuais, mãos e pés frios, falta de apetite ou muito apetite.
Esses sintomas apresentam efeitos; Nas pessoas: problemas de saúde, de relacionamento e de comportamento; Nas empresas: tensão nas relações, acidentes e ineficiência; Na sociedade: aumento nos gastos com saúde e previdência.
5.5. ESTATÍSTICAS
Com base no trabalho pesquisado, o grupo do presente trabalho elaborou um levantamento simples, através de questionário formulado na plataforma Forms, baseado nos fundamentos da Escala de Agentes Estressores (Holmes e Rahe), com o objetivo de identificar e compreender a percepção em relação aos fatores estressores. Como método utilizou-se uma abordagem quantitativa, de cunho descritivo, estruturado como estudo de caso no período de isolamento social diante a pandemia por infecção viral (COVID – 19). Foram pesquisados 87 indivíduos de ambos os gêneros, com idades diversas, aplicando o questionário de forma on-line entre os períodos de 02 de outubro de 2020 a 06 de outubro de 2020. (SILVA, S.M.A; ARAÚJO, F.M.F; AMENO; I.G.S; SALES, M.R.M; BORGES, P.I.F. 2020).
De acordo com Hairet. et al. (2005) levantamento apresenta-se como um procedimento para coletar os dados primários e conhecer os aspectos importantes do comportamento humano, através da interrogação direta e mediante análise quantitativa.
Os resultados preliminares da pesquisa acometem à identificação do nível de estresse, que esclarece nitidamente a necessidade de atenção por parte da Saúde Pública, que apontem estratégias de promoção e prevenção em saúde, voltadas a solução do problema.
A pesquisa atendeu a um público-alvo, onde foi coletada informações e analisadas posteriormente para o alcance dos resultados pretendidos. O público-alvo denomina-se população e possui certas características próprias.
A coleta de dados para o presente estudo ocorreu juntamente a aplicação do instrumento que desenvolveu questionário on-line utilizando a ferramenta Forms e da divulgação do link de acesso em redes sociais e compartilhamentos externos.
Os dados foram analisados com o uso de técnicas de estatística. Na figura 1 apresentam-se as faixas etárias e a adesão a pesquisa:
Figura 1 – Faixa Etária
Fonte: Plataforma Forms (2020).
Tem se como resultado das questões abordadas; 1) Em algum momento em meio a quarentena você teve uma irritabilidade sem razão ou então por motivos pouco relevante? 2)Em algum momento da quarentena você ficou mais retraído (tímido, reservado, isolado)? 3) Durante esse período de isolamento você ficou hipercrítico (rigoroso em excesso, criticando além da conta)? 4) Você está sentindo mais cansaço que o normal nesse período? 5) Passar tanto tempo em casa está afetando a sua produtividade e ânimo? 6) Você fez algum tipo de agressão verbal nesse período (ofendeu, gritou ou maltratou alguém)? 7) Sua atenção e concentração foram prejudicadas? 8) Você está constantemente preocupado? 9) Em relação a ansiedade...? 
Diante dos dados acima, as seguintes conclusões:
Figura 2 – Resultado de dados do levantamento apresentado
	Nº
	Respostas Apontadas
	Média
	01
	Eu me mantive calmo e equilibrado.
	14,9%
	02
	Às vezes me descontrolei, mas foram poucos momentos.
	32,2%
	03
	Estou sofrendo irritabilidades constantes.
	10,3%
	04
	Não estou de quarentena, pois ... (trabalho, estudo, atividades que não foram suspensas)
	1,1%
	05
	Me mantive sociável durante todo esse período.
	18,4%
	06
	Foram poucos momentos que me descontrolei.
	31%
	07
	Sim, eu fiquei retraído em diversos momentos.
	33,3%
	08
	Sempre fui assim, mesmo antes da pandemia.
	19,5%
	09
	Estou retraído constantemente.
	2,3%
	10
	Confesso que estou criticando mais
	26,4%
	11
	As vezes não sou uma pessoa positiva
	26,4%
	12
	Se não critica não melhor.
	3,5%
	13
	A maioria das críticas que estou fazendo são relevantes.
	11,5%
	14
	Faço críticas costumeiras.
	32,2%
	15
	Estou sempre motivado e não sinto cansaço anormal no período.
	18,4%
	16
	As vezes tenho cansaço físico.
	42,5%
	17
	Essa quarentena está me afetando bastante.
	39,1%
	18
	Estou sempre animado e sendo produtivo.
	20,7%
	19
	Não tenho ânimo para quase nada ultimamente.
	48,3%
	20
	Trabalho. 
	28,7%
	21
	Não fico em casa, estou sempre no trabalho.
	1.1%
	22
	Sim, nesse período fiz algum tipo de agressão verbal.
	35,6%
	23
	Não, nesse período não fiz nenhum tipo de agressão verbal.
	36,8%
	24
	Às vezes, fiz algum tipo de agressão verbal.
	27,6%
	25
	Sim, minha concentração foi muito prejudicada.
	41,4%
	26
	Não, minha concentração não foi prejudicada.
	21,8%
	27
	Poucas vezes minha concentração foi prejudicada.
	37,9%
	28
	Às vezes fico preocupado.
	60,9%
	29
	Nunca me preocupo com nada.
	2,3%
	30
	Estou preocupado quase o dia todo.
	37,9%
	31
	Não sofro com ansiedade.
	13,8%
	32
	Estou sempre ansioso.
	40,2%
	33
	Às vezes fico ansioso.
	44,9%
	34
	Não posso ter certeza, pois não fui diagnosticado. 
	1,1%
Fonte: ARAÚJO, F. (2020) 
	
	Legenda
	
	Itens que apresentam menores médias de Estresse.
	
	Itens que apresentam médias intermediárias de Estresse.
	
	Itens que apresentam maiores médias de Estresse.
Levantamento disponível em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfiOhsZJCgpXa4kx4HJYSYnjbrEq-7x-TPF7bJeVyvwbCLSdQ/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0
Muitas pessoas que sofrem com agravos da depressão e estresse não sabem, mas há algumas maneiras de ser amparada, peça ajuda:
CVV (Centro de Valorização a Vida): 
Associação sem fins lucrativos que presta serviço gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio para qualquer pessoa que precise conversar, garantindo sigilo e anonimato. Entre em contato discando 188 (atendimento de 24horas e sem custo de ligação) ou acessando o site www.cvv.org.br
CAPS (Centros de Atenção Psicossocial): 
 Unidades especializadas em saúde mental que oferecem tratamento multidisciplinar e promovem a reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e persistente. Equipe com médicos, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, entre outros especialistas. Encontre a unidade mais próxima da sua residência em: sage.saúde.gov.br
SUS: 
 Unidade de Saúde Básica (UBS), oferece apoio psicológico gratuito no tratamento de transtornos leves, mediante encaminhamento psiquiátrico. Esse tratamento faz parte dá Atenção Básica, departamento do Ministério da Saúde responsável por cuidar da população no bairro ou região onde vive.
CONCLUSÃO
Nesse trabalho foi apresentado os assuntos Depressão e Estresse, o papel da enfermagem em ambos os temas e a forma como a doença afeta em grau psicológico, físico, emocional e social, foi observado através de pesquisa estatística a evolução atual em diversas idades e gêneros.
Compreendemos as patologias (Depressão e Estresse) em suas condições psicossociais e físicas, seus acometimentos, agravos e entendemos que o enfermeiro é o profissional que atua diretamente com os pacientes e familiares e em seu papel atuante deve refletir sobre a qualidade de vida não somente da pessoa em sofrimento psíquico como também do ente que se dedicaao mesmo diariamente.
Concluímos então que Depressão foi descrita na antiguidade como Melancolia, e mesmo que não seja doença transmissível nos dias atuais se espalha rapidamente, que mesmo associadas, tristeza não é depressão, o quadro depressivo é caracterizado pela perda da força vital, a tristeza aparece somente como um dos sintomas da doença e ressaltamos que tristeza é um sentimento, um período de curta duração onde rapidamente o indivíduo se recupera de seu estado triste, já nos transtornos depressivos é necessário tratamento, geralmente uma combinação de medicamento com terapia. O estresse é considerado uma resposta biológica do organismo, uma doença auto adquirida, através do desequilíbrio das funções normais dos sistemas, onde a permanência desse estado acarreta no desenvolvimento de outras doenças, popularmente “stress” ganhou força no dito popular classificado como resultado das queixas diárias, quando na verdade observou que a palavra estresse é caracterizada como um mecanismo fisiológico a grau de sobrevivência e com o estudo voltado ao papel da enfermagem na assistência a pacientes com transtornos de Depressão e Estresse, relatamos que é de tamanha importância o conhecimento, o preparo e a humanização, enfatizando o cuidado através da observação de sinais e sintomas e jamais ignorando uma ideia suicida.
Os suicidas, mesmo os que planejam a morte, não querem se matar, mas matar a sua dor. (CURY, Augusto. O vendedor de Sonhos: Academia de Inteligência, 2008).
REFERÊNCIAS 
DEPRESSÃO:
1. LIMA, V.J.S. Cuidados de enfermagem à pessoa com depressão atendida na atenção primária de saúde. Revista Científica da FASETE 2017.3. Disponível em: https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2017/14/cuidados_de_enfermagem_a_pessoa_com_depressao_atendida_na_atencao_primaria_de_saude.pdf Acesso em: 10 out. 2020
2. JÚNIOR, G. C; COSTA, A. Plenitude: Aplicativo mobile para melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtornos depressivos e ansiedade. São Luís - MA, Brasil, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5753/ercemapi.2020.11494 Acesso em: 10 out. 2020.
3. TENG, C. T; HUMES, E.C; DEMETRIO, F.N. Depressão e comorbidades clínicas. Rev. psiquiatr. clín. vol.32 no.3 São Paulo May/June 2005 Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000300007  Acesso em: 11 out.2020
 NHS. Reino unido; Clinical depression.(S.E), (S.A) Disponível em; https://www.nhs.uk/conditions/clinical-depression/causes/ . Acesso em; 17 set. 2020.
NIMH National Institute of Mental Health; Depression Basics; Estados Unidos; Gordon, Joshua A.(S.A). Disponível em; https://www.nimh.nih.gov/health/publications/depression/index.shtml Acesso em; 17 set.2020.
APA American Psychiatric Association; depression; Washington, Distrito de Columbia; Sabshin Melvin,(S.A). Disponível em: https://www.psychiatry.org/patients-families/depression/what-is-depression . Acesso em: 17 set. 2020
OPAS Organização Pan Americana da saúde; Folha informativa - Depressão;Brasilia. Disponivel em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5635:folha-informativa-depressao&Itemid=1095. Acesso em: 17set. 2020.
CVV Centro de Valorização da Vida. Brasil; (S.E), (S.A) Disponível em: https://www.cvv.org.br/
DEL PORTO, José Alberto. Conceito e diagnóstico.Rev. Bras. Psiquiatr. vol.21. Scielo. São Paulo;1999.
Ministério da saúde; depressão; Brasil; (S.E), (S.A) Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/depressao. Acesso em 17set.2020. 
Varella, Drauzio; Depressão: doenças e sintomas.(S.L);Ual,(S.A). Disponivel em:https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/ . Acesso em 17set. 2020.
Benjamin, sadock; Compêndio de Psiquiatria.11. Artmed, 2007.
SEMEDO, Deisa Cabral; ET Al. Fatores associados a depressão e aos cuidados de enfermagem no idoso. Revista de enfermagem Vol.12. 2016
LIMA,Vilne Jean Santos. Cuidados de enfermagem à pessoa com depressão atendida na atenção primária de saúde. Revista Científica da FASETE; 2017.
SILVA, Mariluci Camargo Ferreira, et al. Depressão: pontos de vista e conhecimento de enfermeiros da rede básica de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.11 no.1 Ribeirão Preto; Scielo; São Paulo. 2003.
ALVIM, Jô. Depressão: a doença mais incapacitante de 2020. disponível em:<https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/blog/psicoblog/post/2020/01/12/depressao-a-doenca-mais-incapacitante-de-2020.ghtml>. Acesso em 01. de out. 2020.
SOUZA, Camila; MOREIRA, Virginia. Tristeza, depressão e suicídio melancólico: a relação com o Outro. Arquivos Brasileiros de Psicologia. São Paulo. 2018.
MENESES, Ivete Souza; MENDES, Daniella Ribeiro. Cuidados de enfermagem a pacientes portadores de depressão na terceira idade. Revista de divulgação científica Sena Aires. 2014
ESTRESSE:
1. VARELLA, Drauzio; MEDEIRO, Alexandrina. Estresse/entrevista. São Paulo. Disponível em:https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/estresse-entrevista/. Acesso em: 01. de out. 2020.
2. LOURES, L. L. D., SANT’ANNA, I., BALDOTTO, C.S.R., SOUSA, E.B.S., NÓBREGA, A.C.L. Estresse mental e sistema cardiovascular. Departamento de Fisiologia e Farmacologia - Universidade Federal Fluminense - Niterói, RJ. 01/03/01. Scielo. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2002000500012 Acesso em: 03 de out. 2020.
3. HOSPITAL ESRAELITA ALBERT EINSTEIN. Tudo sobre estresse. disponível em: https://www.einstein.br/noticias/noticia/tudo-sobre-estresse. Acesso em: 01. de out. 2020.
4. RAMOS, A. O. S. Assistência de enfermagem na atenção psicossocial. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/167143/Adalci%20de%20Oliveira%20da%20Silva%20D%27Ramos%20-%20Psico%20-%20TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 10 out.2020
5. ANTONIAZZI, Adriane; DELL'AGLIO, Débora; BANDEIRA, Denise. O conceito de coping: uma revisão teórica. UFRGS. Rio Grande do Sul. 1998.
 BARNHILL, John W. Transtorno de estresse agudo. Weill Cornell medical college André New York Presbyterian Hospital. Out 2018.
FILGUEIRAS, Júlio César; HIPPERT, Maria Isabel. A polêmica em torno do conceito de estresse. Scielo. Brasília. 1999.
REIS, Ana Lúcia Pellegrini pessoas, et al. Estresse e fatores psicossociais. Psicologia: Ciência e profissão vol 30 n°4; Scielo. Brasília. 2010.
FARIA, Cláudia. O que fazer para controlar o estresse. Disponível em: https://www.tuasaude.com/como-combater-o-stress/ Acesso em: 4. de out. 2020.
AVELINO, Daniele Cabral; ET Al. Trabalho de enfermagem no centro de atenção psicossocial: estresse e estratégias de coping. REUFSM; Paraíba. 2014.
SOUZA, William Cordeiro; ET Al. O estresse em profissionais da enfermagem: uma revisão sistemática. Revista brasileira de ciências da saúde; Santa Catarina. 2016.
JUNQUEIRA, Luiz. A importância da detecção do estresse: psicofisiologia e impacto na saúde física e mental das pessoas. Núcleo de pesquisa NPT. Universidade de Mogi das Cruzes. São Paulo. Dezembro 2015. 
TRETTENE, Armando dos Santos; et al. Estresse em profissionais de enfermagem atuantes em unidades de pronto atendimento. Academia Paulista de psicologia, vol. 36. São Paulo; julho 2016
MARGIS, Regina; PICON, Patrícia; COSNER, Annelise Formel; SILVEIRA, Ricardo de Oliveira. Relação entre estressores, estresse e ansiedade. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul vol.25  suppl.1 Porto Alegre Apr. 2003. Dispinível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81082003000400008  Acesso em: 30 set.2020.
 BACHION, Maria Márcia; PERES, Alessandra de Souza; BELISÁRIO, Vera Lúcia; CARVALHO, Emília Campos. Estresse, ansiedade e coping: uma revisão dos conceitos, medidas e estratégias de intervenção voltadas para a prática de enfermagem. Rev. Min. Enf., 2(1):33-9, jan./jun., 1998. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/v2n1a07.pdf Acesso em: 30 set. 2020.
CHAVES, Eliane Corrêa; CADE, Nágela Valadão; MONTOVANI, Maria de Fátima; OLEITE, Rita de Cássia Burgos de; SPIRE, Wilza Carla. Coping: significados, interferência no processo saúde-doençae relevância para a enfermagem. Disponível em: http://www.ee.usp.br/REEUSP/upload/html/546/body/v34n4a08.htm Acesso em: 03 out.2020. 
CAMPOS, I.C.R. Mecanismos de coping e saúde mental em Enfermeiros. Universidade Fernando Pessoa - Faculdade de Ciências da Saúde Licenciatura em Enfermagem Porto, 2012.
ESCALA DE AGENTES ESTRESSORES – Google Imagens,

Continue navegando