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da plataforma ........................................................................... 22 2.2.3 Drenagem ....................................................................................................... 22 2.3 MATERIAIS EMPREGADOS EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS ........... 23 2.3.1 Argila............................................................................................................... 24 2.3.2 Cascalho ......................................................................................................... 24 2.4 DEFEITOS ...................................................................................................... 25 2.4.1 Buracos ........................................................................................................... 25 2.4.2 Ondulações ..................................................................................................... 26 2.4.3 Segregação dos agregados ............................................................................ 27 2.4.4 Poeira ............................................................................................................. 29 2.4.5 Sessão transversal inadequada ...................................................................... 30 2.4.6 Afundamento de trilhos de rodas .................................................................... 32 2.4.7 Erosão ............................................................................................................ 32 2.4.8 Drenagem lateral inadequada ......................................................................... 33 2.5 AVALIAÇÃO DE ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS .................................... 35 3. METODOLOGIA DA PEQUISA ..................................................................... 36 3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA ................................................................... 36 3.2 ESTUDO DE CASO ........................................................................................ 37 3.3 ETAPAS DA PESQUISA ................................................................................. 38 3.3.1 Avaliação da estrada não pavimentada pelo Método URCI ............................ 39 3.3.2 Levantamento Topográfico ............................................................................. 41 3.3.3 Volume de Tráfego ......................................................................................... 43 3.3.4 Registro Fotográfico........................................................................................ 45 3.3.5 Coleta das amostras para ensaios de compactação e caracterização ........... 46 3.3.6 Ensaio de Compactação ................................................................................. 47 3.3.7 Caracterização dos agregados ....................................................................... 50 3.3.7.1 Granulometria ............................................................................................... 50 3.3.7.2 Limite de Liquidez ......................................................................................... 52 3.3.7.3 Limite de Plasticidade ................................................................................... 53 3.3.7.4 Esqueleto granular........................................................................................ 55 3.3.8 Dimensionamento dos dispositivos de drenagem ........................................... 58 3.3.9 Dimensionamento do revestimento primário ................................................... 61 4. RESULTADOS ............................................................................................... 64 4.1 AVALIAÇÃO DA ESTRADA PELO MÉTODO DE URCI .................................. 64 4.1.1 Subseção 1 ..................................................................................................... 64 4.1.2 Subseção 2 ..................................................................................................... 68 4.1.3 Subseção 3 ..................................................................................................... 69 4.2 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ............................................................... 72 4.3 VOLUME DE TRÁFEGO ................................................................................. 74 4.4 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ........................................................................ 76 4.5 CARACTERIZAÇÃO DO SOLO ...................................................................... 77 4.6 IDENTIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE READEQUAÇÃO ................................. 79 5. CONCLUSÃO ................................................................................................. 87 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 89 ANEXO A – ÁBACOS ÍNDICE URCI PARA CADA TIPO DE DEFEITO ................. 93 APÊNDICE A – PLANILHAS DE AVALIAÇÃO E INSPEÇÃO ................................. 94 APÊNDICE B – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ............................................... 96 APÊNDICE C – VOLUME DE TRÁFEGO................................................................. 98 APÊNDICE D – EVOLUÇÃO DA FROTA DE VEÍCULOS NO MUNICÍPIO DE PATO BRANCO................................................................................................................... 99 APÊNDICE E- ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ....................................................... 100 APÊNDICE F - ENSAIOS DE LIMITE DE LIQUIDEZ ............................................. 102 APÊNDICE G – TABELAS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO ........................... 103 APÊNDICE H – ENSAIOS DE INFILTRAÇÃO ....................................................... 104 APÊNDICE I – FOTOS DA ESTRADA DO ESTUDO DE CASO ............................ 105 13 1. INTRODUÇÃO O modal rodoviário no Brasil, segundo dados de 2008 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), é responsável por cerca de 71% do transporte interestadual de passageiros, sendo que no transporte intermunicipal de passageiros esse percentual é muito maior e 58% do transporte de cargas, fazendo dele o principal meio de transporte em operação no país. Com isso, verifica-se a importância de uma infraestrutura rodoviária adequada que garanta a movimentação da economia e mobilidade da população. Basicamente podemos classificar as estradas em quatro critérios, sendo quanto à sua administração (federais, estaduais, municipais e particulares); quanto a sua função (arteriais, coletoras e locais); quanto às suas características físicas (pavimentadas, não pavimentadas, com pista simples ou duplas); e quanto ao seu padrão técnico (envolve diversos fatores, como valores de rampa máxima, raio de curvatura, largura da pista, entre outros) (BAESSO e GOLÇALVES, 2003). As estradas não pavimentadas, também conhecidas como estradas vicinais de terra, ou ainda estradas rurais, são fundamentais para as comunidades rurais. Segundo Nunes (2003), é através delas que se estabelece a ligação entre as comunidades produtoras e as grandes rodovias pavimentadas, por onde circularão as mercadorias até o seu destino final. Essas estradas, desenvolveram-se a partir de traçados já existentes, acompanhando o greide natural e as curvas de níveis, o que lhes conferia rampas com grandes inclinações e curvas acentuadas. Com o decorrer do tempo, os traçados foram adaptados de acordo com a necessidade, tendo, por vezes, a sua largura aumentada. Na tentativa de melhorar as condições da via, e sem as especificações técnicas adequadas, normalmente é realizado o motonivelamento, rebaixando o leito da via e criando taludes laterais, ocasionando assim diminuição da visibilidade, escoamento de água sobre a pista, entre outros (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, 2005). Para Polido (2011), praticamente desconhece-se por parte dos municípios,