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Profa. Dra. Fernanda Araujo UNIDADE I Estudos Disciplinares: Museus Um museu é, na definição do Conselho Internacional de Museus (ICOM), “uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe o patrimônio material e imaterial da humanidade e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite” (ICOM, 2007). O ICOM é uma organização não governamental internacional, sem fins lucrativos, que se dedica a elaborar políticas internacionais para os museus. A definição de museu não é imutável. Desde a criação do ICOM, a definição de museu evoluiu, refletindo as mudanças da sociedade e as realidades da comunidade museológica internacional. Definição de museu (ICOM) Importante: observa-se a inclusão da vertente imaterial do patrimônio na definição de 2007. Na 25ª Conferência Geral do ICOM, realizada na primeira semana de setembro de 2019, em Quioto, no Japão, ocorreu a votação para uma nova definição de museu. Definição de museu (ICOM) Definição de 1947 Definição de 2001 Definição de 2007 Instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público Instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público Instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público que realiza pesquisas sobre os testemunhos materiais do homem e seu meio, que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe, com fins de estudo, educação e deleite. que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação, estudo e deleite da sociedade. que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe o patrimônio material e imaterial da humanidade e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite. Patrimônio cultural material está associado aos elementos culturais materiais, concretos, palpáveis como igrejas, teatros, praças, monumentos, obras de arte, utensílios. Definição de museu (ICOM) Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276 Patrimônio imaterial são os bens culturais que dizem respeito às práticas e domínios da vida social, que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão e lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). Definição de museu (ICOM) Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/234 A palavra museu origina-se da Grécia Antiga (época da história grega que se estende do século XX ao século IV a.C). Mouseion denominava o Templo das Nove Musas, filhas de Zeus e Mnemosine, divindade da memória. Na mitologia grega, as musas eram entidades a quem era atribuída a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. O nascimento das musas deu-se após a vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano como meio de se perpetuar a glória dos Olímpicos. As musas viviam no Monte Olímpio ao lado de Apolo. A mitologia grega como início de um imaginário museal Cada musa possuía um nome e uma atribuição: Poesia épica, história, poesia de amor, música e poesia lírica, tragédia, poesia sacra e dos hinos, danças, comédia, astronomia. Apolo e as Musas (1514) óleo sobre painel de madeira (35 cm x 78 cm), por Baldassare Peruzzi, pertence ao acervo do Palácio Pitti (Florença, Itália). O Templo das Musas Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Musas.jpg Apolo e as Musas no Monte Parnaso (1680) óleo sobre tela (98 x 135 cm) de Claude Lorrain. Museu de Belas Artes de Boston (EUA). O Templo das Musas Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/\Fil e:Claude_Lorrain_Apollo_Muses.jpg O templo das musas não se destinava a reunir coleções para a fruição dos homens, eram locais reservados à contemplação e aos estudos científicos, literários e artísticos. Escritores e artistas pediam inspiração às deusas. É importante destacar que quando tratamos da origem da palavra museu, associando-a ao Templo das Musas (mitologia grega), não significa que o templo das musas seja um “protótipo” de museu como conhecemos hoje. Compartilham um imaginário museal. Era um espaço dedicado à adoração, à busca por inspiração e à contemplação aos deuses. O Templo das Musas Ao longo da Idade Média (séculos V e XV) o termo museu foi pouco utilizado, ressurgindo por volta do século XV quando o colecionismo tornou-se moda em toda Europa. Desde a Antiguidade o homem coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo. Foi no hábito humano do colecionismo que os museus tiveram sua origem. Coleção de selos. O Colecionismo Fonte: https://commons.w ikimedia.org/wiki/F ile:Chilean_stamp _album_and_catal ogue_and_a_mag nifying_glass.jpg Durante a época das grandes explorações e descobrimentos dos séculos XVI e XVII, surgiram os gabinetes de curiosidades na Europa. Os gabinetes de curiosidades eram locais onde se colecionava uma multiplicidade de objetos raros. Reuniam grande quantidade de espécies, objetos exóticos, vindos de terras distantes, em arranjos quase sempre caóticos. Eram coleções heterogêneas e assistemáticas de peças das mais variadas naturezas e procedências: fósseis, esqueletos, animais empalhados, minerais, aberrações da natureza, invenções. Os Gabinetes de Curiosidades Os Gabinetes de Curiosidades Gabinete de curiosidades (1666) por Georg Hans Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:J ohann_Georg_Hainz_- _Cabinet_of_Curiosities__WGA11425.jpg Gabinete de curiosidades do naturalista Ferrante Imperato, em Nápoles. Gravura (autor desconhecido). Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1- Gabinete-do-farmaceutico-Ferrante-Imperato-1550- 1631-em-Napoles-1672_fig1_43225539 Gabinete do Palácio Imperial de Hofburg, Viena, Áustria. Fonte: https://www.nhm- wien.ac.at/en/research/archive/c ollections/photography_collection Com o tempo, tais coleções se especializaram. Passaram a ser organizadas a partir de critérios que obedeciam a uma ordem atribuída à natureza, acompanhando os progressos das concepções científicas nos séculos XVII e XVIII. Abandonaram, assim, a função exclusiva de saciar a mera curiosidade, voltando-se para a pesquisa e a ciência pragmática e utilitária. Originalmente, não estavam abertas ao público e destinavam-se à fruição exclusiva de seus proprietários e convidados. Somente ao final do séc. XVIII o acesso do público às coleções tornou-se uma realidade. Muitas dessas coleções se transformaram posteriormente em museus tais como hoje são conhecidos. Os Gabinetes de Curiosidades Na mesma época dos Gabinetes de Curiosidades proliferaram as Galerias Palacianas dedicadas às obras de arte: esculturas e pinturas. A exibição de pinturas e outros objetos artísticos era uma maneira de demonstrar a alta situação social de uma classe eminentemente burguesa com forte desejo de enobrecimento. A apreciação de tais espaços acontecia dentro dos círculos privados, inacessíveis à população em geral. As Galerias Palacianas O arquiduque Leopoldo Guillermo em sua galeria em Bruxelas (1647-1651). Óleo sobre lâmina de cobre (104,8 x 130,4 cm). Por David Teniers Museu do Prado. As Galerias Palacianas Fonte: Museu do Prado / Acervo https://upload.wikimedia.org/wikipedia/com mons/4/4e/David_Teniers_d._J._008.jpg Movidas por interesses científicos surgiram, ao longo dos séculos XVI e XVII, fundações e instituições como: Jardim Botânico de Pisa, Itália (1543) Jardim Botânico de Pádua, Itália (1546) A Real Sociedade de Londres, Inglaterra (1660) A Academiade Ciências de Paris, França (1666) Fundações e Instituições (científicas) Fonte:https://www.ortomu seobot.sma.unipi.it/foto/ Fonte: https://royalsociety.org/ collections/digital-resources/ Leia as definições para museu contidas nos estatutos do Conselho Internacional de Museus (ICOM), de 1947 e de 2007. A mudança na conceituação de museu, entre 1947 e 2007, indica: a) Inclusão do patrimônio cultural imaterial. b) Preponderância da pesquisa como função da instituição. c) Ênfase na transmissão do conhecimento sobre patrimônio. d) Orientação arquivística para conservação e catalogação. e) Predomínio do caráter imaterial das coleções digitais. Interatividade Leia as definições para museu contidas nos estatutos do Conselho Internacional de Museus (ICOM), de 1947 e de 2007. A mudança na conceituação de museu, entre 1947 e 2007, indica: a) Inclusão do patrimônio cultural imaterial. b) Preponderância da pesquisa como função da instituição. c) Ênfase na transmissão do conhecimento sobre patrimônio. d) Orientação arquivística para conservação e catalogação. e) Predomínio do caráter imaterial das coleções digitais. Resposta Pode-se afirmar que no século XIX firmaram-se dois modelos de museus no mundo: os alicerçados na história e cultura nacional como o Museu do Louvre. e os que surgiram como resultado do movimento científico como Museu Britânico. O surgimento dos museus Fundado em 1753. British Museum. É reconhecido como o primeiro museu público nacional. Museu Britânico - Londres (Inglaterra) Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi le:British_Museum_from_NE_2.JPG Ao ser fundado, o Museu Britânico reuniu coleções de manuscritos medievais e antiguidades clássicas. Sem classificação ordenada e propósitos educacionais o museu, a princípio, não estava tão distante dos gabinetes de curiosidades que marcaram a Europa no século XVIII. O Museu Britânico abriga mais de 7 milhões de objetos de todos os continentes, ilustrando e documentando a história da cultura humana de seus primórdios até o presente. Estão disponíveis para consulta on-line mais de 4 milhões de objetos do acervo. Museu Britânico - Londres (Inglaterra) Museu Britânico - Londres (Inglaterra) Fonte: https://www.britishmuseum.org/research/collection_online/search.aspx A Pedra de Roseta é um fragmento de uma pedra (rocha) do Antigo Egito, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. The Rosetta Stone (196 a.C.) 112,3 x 75,7 x 28,4 cm Museu Britânico - Londres (Inglaterra) Fonte: Museu Britânico / Acervo https://www.britishmuseum.org/research/ collection_online/collection_object_detail s.aspx?objectId=117631&partId=1 A acepção atual de museu surgiu na conjuntura da Revolução Francesa (1789-1799). Para preservar a totalidade e diversidade de um patrimônio nacionalizado no contexto da Revolução, foram desenvolvidos métodos para proceder ao seu inventário e gestão. A intenção era instruir a nação, difundir o civismo e a história, instalando museus em todo o território francês. O surgimento dos museus (Europa) Fundado em 1793. Museu do Louvre. Reconhecido como um dos maiores museus de arte do mundo. Museu do Louvre - Paris (França) Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Louvre_Museum_Wikimedia_Commons.jpg Possui um acervo de aproximadamente 380.000 objetos, da pré-história ao século XXI. Expostos mais de 35.000 objetos. Consulta on-line. Museu do Louvre - Paris (França) Fonte: https://www.louvre.fr/en/moteur-de-recherche-oeuvres A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix. Óleo sobre tela, 1830. Museu do Louvre - Paris (França) Fonte: Museu do Louvre / Acervo https://commons.wikimedia.org/wiki/Fil e:Eug%C3%A8ne_Delacroix_- _Le_28_Juillet._La_Libert%C3%A9_g uidant_le_peuple.jpg Venus de Milo. Possivelmente século II a.C. Escultura em mármore, 202 cm. Museu do Louvre - Paris (França) Fonte: Museu do Louvre / Acervo https://commons.wikimedia.org/wiki/File: Front_views_of_the_Venus_de_Milo.jpg Monalisa (1503-19) de Leonardo da Vinci, óleo sobre madeira. É uma das obras mais conhecidas do acervo do Museu do Louvre. Museu do Louvre - Paris (França) Fonte: Museu do Louvre / Acervo https://commons.wikimedia.org/wi ki/File:Mona_Lisa.jpg Se a conjuntura da Revolução Francesa, em fins do século XVIII, tratou os contornos da acepção moderna de museu, essa se consolidaria, no século XIX, com a criação de importantes instituições museológicas na Europa. Concebidos dentro do “espírito nacional”, esses museus nasciam imbuídos de uma ambição pedagógica – formar o cidadão através do conhecimento de seu passado – participando de maneira decisiva do processo de construção de nacionalidades. O surgimento dos museus (Europa) Fundado em 1808. Rijksmuseum. Dedicado às artes e à história. Rijksmuseum - Amsterdã (Holanda) Fonte: https://www.gettyimages.com.br/fotos/rij ksmuseum?license=rf&family=creative &mediatype=photography&phrase=Rijk smuseum&sort=mostpopular#license Seu acervo é composto por ampla coleção de pinturas da idade de ouro dos Países Baixos. São mais de 1 milhão de objetos. Estão disponíveis para consulta on-line mais de 600.000 peças, inclusive disponíveis em alta resolução. Rijksmuseum - Amsterdã (Holanda) Fonte: https://www.rijksmuseum.nl/en/rijksstudio A Ronda Noturna, de Rembrandt (1642). Rijksmuseum (1808) - Amsterdã (Holanda) Fonte: Rijksmuseum / Acervo https://commons.wikimedia.org /wiki/File:La_ronda_de_noche, _por_Rembrandt_van_Rijn.jpg A Leiteira, de Veemer (1660). Rijksmuseum - Amsterdã (Holanda) Fonte: Rijksmuseum / Acervo https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi le:Jan_Vermeer_van_Delft_021.jpg Fundado em 1819. Museu do Prado. O popular museu espanhol. Museu do Prado - Madrid (Espanha) Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mu seo_del_Prado_2016_(25185969599).jpg Possui imensa coleção de pinturas e esculturas. A coleção de pintura espanhola é a mais importante do museu. Acervo disponível para consulta on-line. Museu do Prado - Madrid (Espanha) Fonte: https://www.museodelprado.es/coleccion Saturn devouring his son, de Francisco Goya, 1819-23. Museu do Prado - Madrid (Espanha) Fonte: Museu do Prado /Acervo https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Francisco_de_ Goya,_Saturno_devorando_a_su_hijo_(1819-1823).jpg As meninas, de Diego Vélazquez, 1656. Museu do Prado (1819) - Madrid (Espanha) Fonte: Museu do Prado / Acervo https://commons. wikimedia.org/wik i/File:Las_Menina s,_by_Diego_Vel %C3%A1zquez,_ from_Prado_in_G oogle_Earth.jpg Sobre a origem e a história dos museus, analise as afirmativas a seguir: I. A palavra museu originou-se na Grécia antiga e está ligada às divindades da memória, filhas de Zeus. II. Com o espírito renascentista e humanista em ascensão a partir do século XV, os gabinetes de curiosidades e coleções científicas proliferam pela Europa. III. A acepção atual de museu surgiu principalmente no contexto da Revolução Industrial, quando produzir obras de arte se tornou uma atividade em série. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) I e II. c) II e III. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Interatividade Sobre a origem e a história dos museus, analise as afirmativas a seguir: I. A palavra museu originou-se na Grécia antiga e está ligada às divindades da memória, filhas de Zeus. II. Com o espírito renascentista e humanista em ascensão a partir do século XV, os gabinetes de curiosidades e coleções científicas proliferam pela Europa. III. A acepção atual de museu surgiu principalmente no contexto da Revolução Industrial, quando produzir obras de arte se tornou uma atividade em série. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) I e II. c) II e III. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas.Resposta O primeiro Gabinete de História Natural do Brasil e das Américas foi a Casa dos Pássaros, criada em 1784 por Luís de Vasconcelos e Sousa, o 12º vice-rei do Brasil. Tratava-se de um galpão no qual animais, particularmente aves, eram taxidermizados, expostos ou enviados para Lisboa (Portugal). Portugal, nessa época, acompanhava a trajetória do colecionismo, dos gabinetes de curiosidades ao colecionismo científico que visava enriquecer as coleções dos museus de história natural e jardins botânicos. Em 1808, com a chegada da corte portuguesa ao Brasil, deu-se início a um período de surgimento de instituições culturais na Colônia. Os primeiros museus no Brasil Em 1813, a “Casa dos Pássaros” foi extinta por D. João VI e o material que restou seria então incorporado ao acervo do Museu Nacional. Em 1816 foi criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, embrião do atual Museu Nacional de Belas-Artes (MNBA). Em 1818 foi criado o Museu Real, embrião do atual Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. Os primeiros museus no Brasil Após a Independência, novas instituições foram fundadas: 1838, o Museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; 1864, o Museu do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano; 1864, o Museu do Exército; 1866, o Museu Paraense Emílio Goeldi; 1868, o Museu da Marinha; 1876, o Museu Paranaense; Os primeiros museus no Brasil No período Republicano, destacam-se as criações: em 1905, do Museu Júlio de Castilhos; em 1905, da Pinacoteca do Estado de São Paulo; em 1906, do Museu Municipal de Iguape; em 1922, do Museu Histórico Nacional; em 1937, do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista; em 1937, do Museu Nacional de Belas Artes; em 1938, do Museu da Inconfidência; em 1940, do Museu Imperial; em 1941, do Museu de Arte Brasileira (Faap); em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (Masp); em 1948, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM); em 1954, do Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Os primeiros museus no Brasil Na década de 1960, destacaram-se a criação do Museu Villa-Lobos e do República (1960), além de inúmeros museus militares e municipais, e do Museu Lasar Segall (1967). Em 2002 foi inaugurado o Museu Oscar Niemeyer na cidade de Curitiba. Em 2006 foi inaugurado o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, um museu interativo sobre a língua portuguesa localizado na cidade com o maior número de falantes do idioma no mundo. Em 2006 o Inhotim, um museu a céu aberto. Em 2015 o Museu do Amanhã. Os primeiros museus no Brasil Fundado como Museu Real em 1808 por Dom João VI para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico do país. Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: http://www.museunacional.ufr j.br/dir/omuseu/omuseu.html O Museu Nacional era detentor do maior acervo de história natural e antropologia da América Latina. Até setembro de 2018, figurou como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. Possuía mais de 20 milhões de itens catalogados, divididos em coleções de ciências naturais (geologia, paleontologia, botânica e zoologia) e antropológicas. Sala da exposição Conchas, Corais e Borboletas. Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: http://www.muse unacional.ufrj.br/ dir/omuseu/omus eu.html# Crânio de Luzia (c. 11.500-13.000 anos antes do presente). Lapa Vermelha IV, Lagoa Santa, Minas Gerais. Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: https://commons.wikimedia. org/wiki/File:Cr%C3%A2nio _humano_de_indiv%C3%A Dduo_feminino_MN_01.jpg Na noite de 02 de setembro de 2018 (ano que completou 200 anos), um incêndio de grandes proporções atingiu a sede do Museu Nacional, destruindo a quase totalidade do acervo em exposição. Museu Nacional em chamas (02 de setembro de 2018). Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ) Foto: Reuters/Ricardo Moraes. https://br.reuters.com/article/topNe ws/idBRKCN1LJ0ZN-OBRTP Embora o museu tenha sido criado oficialmente apenas em 1937 e inaugurado em 1938 - sua história é bem mais antiga, e remonta à chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando D. João VI se fez acompanhar de um conjunto de obras de arte, algumas das quais permaneceram no país depois de seu retorno à Europa e figuram como o núcleo inicial da coleção. Hoje é a instituição que possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX, concentrando um acervo de 70 mil itens entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, objetos, documentos e livros. Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: MNBA/ acervo https://mnba.gov.br/port al/museu/historico Pintura Brasileira Arrufos, de Belmiro de Almeida. Óleo sobre tela, 89 x 116 cm, 1887. Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: MNBA/ acervo https://mnba.gov.br/portal/colecoes/pintura-brasileira Escultura Brasileira Juventude, de Celso Antônio. Bronze fundido, 23,5 x 21 x 16 cm, 1956. Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: MNBA/ acervo https://mnba.gov.br/portal/c olecoes/escultura-brasileira Gravura Brasileira Luz Sobre a Praça, de Oswaldo Goeldi. Xilogravura, 15,6 x 21,9 cm (área impressa), 1930. Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: MNBA/ acervo https://mnba.gov.br/portal/colecoes/gravura-brasileira Desenho Brasileiro Cartaz de Campanha da Antártica, de Eliseu Visconti Aquarela e guache sobre papel, 50,2 x 36,6 cm, 1920 Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: MNBA/ acervo https://mnba.gov.br/portal/co lecoes/desenho-brasileiro Museu Paulista da USP (Museu do Ipiranga). Museu Paulista - São Paulo (SP) Fonte: http://www.mp.usp.br/acervo O Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da Independência, da História do Brasil e Paulista. Seu primeiro núcleo de acervo foi a coleção do Coronel Joaquim Sertório, que constituía um museu particular em São Paulo. Possui importante acervo de objetos, mobiliário e obras de arte. Desde agosto de 2013, o museu está fechado ao público "para obras, restauros e reparos" após um estudo apontar que a estrutura do prédio estava abalada. A previsão de reabertura é para o ano de 2022, como parte das comemorações do bicentenário da Independência. Museu Paulista - São Paulo (SP) Quadro Independência ou Morte, mais conhecido como O Grito do Ipiranga. Óleo sobre tela (4,6m x 7,6 m) de Pedro Américo (1888). Museu Paulista - São Paulo (SP) Fonte: http://www.mp.usp.br/acervo Desde agosto de 2013, o museu está fechado ao público "para obras, restauros e reparos" após um estudo apontar que a estrutura do prédio estava abalada. A previsão de reabertura é para o ano de 2022, como parte das comemorações do bicentenário da Independência. Museu Paulista - São Paulo (SP) Fonte: http://museudoipiranga2022.org.br/novo-museu/ A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo é o museu de arte mais antigo da cidade de São Paulo. O acervo original da Pinacoteca foi formado a partir da transferência de 20 obras do Museu Paulista da Universidade de São Paulo de importantes artistas da cidade como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antônio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. Com o passar dos anos formou um significativo acervo, com quase 11 mil obras. Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP) Fonte: http://pinacoteca.org.br/a-pina/7200-2/ Caipira picando fumo (1893) de Almeida Junior. Óleo sobre tela (70 x 50 cm). Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP) Fonte: https://artsandculture.google.com/asset/caipira-cutting-tobacco/ O Museu Real fundado em 1808 por D. João VI para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico do país foi o embrião para a criação de qual museu? Indique a alternativa correta: a) Museu do Ipiranga, São Paulo (SP). b) Museu Nacional, Rio de Janeiro (RJ). c) Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP). d) Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (RJ). e) Museu da Língua Portuguesa, São Paulo (SP). Interatividade O Museu Real fundado em 1808 por D. João VI para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico do país foi o embrião para a criação de qual museu? Indique a alternativa correta: a) Museu do Ipiranga, São Paulo (SP). b) Museu Nacional, Rio de Janeiro (RJ). c) Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP). d) Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (RJ). e) Museu da Língua Portuguesa, São Paulo (SP). Resposta Instituição particular sem fins lucrativos, o MASP foi fundado em 1947 por Assis Chateaubriand. É o primeiro museu moderno do Brasil. Edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, marco na história da arquitetura do século XX. Masp - São Paulo (SP) Fonte: https://commons.wikimedia.o rg/wiki/File:MASP_Brazil.jpg Lina Bo Bardi concilia em sua arquitetura as superfícies ásperas e sem acabamentos com leveza, transparência e suspensão. A esplanada sob o edifício, conhecida como “vão livre”, foi pensada como uma praça para uso da população. Masp - São Paulo (SP) Fonte: Acervo Estadão http://m.acervo.estadao.com.br/ noticias/acervo,masp-completa- 70-anos,12948,0.htm Cavaletes de cristal projetados por Lina Bo Bardi Ao retirar as obras das paredes, os cavaletes questionam o tradicional modelo de museu europeu, no qual o espectador é levado a seguir uma narrativa linear sugerida pela ordem e disposição das obras nas salas. No amplo espaço da pinacoteca do Masp, a expografia suspensa e transparente permite ao público um convívio mais próximo com o acervo, uma vez que ele pode escolher o seu percurso entre as obras, contorná-las e visualizar o seu verso. Masp - São Paulo (SP) Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/778296/masp-traz-de-volta-os-cavaletes-de-vidro-de-lina-bo- bardi/56618f19e58ece70b60004a0-masp-traz-de-volta-os-cavaletes-de-vidro-de-lina-bo-bardi-imagem Possui importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a coleção reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas. O acervo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Bailarina de catorze anos, Bronze policromado e tecido (99x40x40 cm) Por Edgar Degas (1880) Masp - São Paulo (SP) Fonte: Masp/Acervo https://masp.org.br/acervo/obra/bailarina-de-catorze-anos Tirados de cena em 1996, os cavaletes tiveram seu projeto revisado e voltaram à exposição em 2015. Masp - São Paulo (SP) Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/77 8475/concreto-e-vidro-os-cavaletes-de- lina-e-um-novo-jeito-antigo-de-exibir-arte O Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma instituição de arte sem fins lucrativos, fundada em 1948. Possui uma coleção de mais de 5 mil obras produzidas pelos nomes mais representativos da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. MAM - São Paulo (SP) Fonte: https://parqueibirapuera.org/equipamentos-parque- ibirapuera/museu-de-arte-moderna-de-sao-paulo-mam/ Itapecerica (1937) xilogravura (28,1 x 22,9 cm). Por Lívio Abramo. MAM - São Paulo (SP) Fonte: https://mam.org.br/acervo/1986- abramo-livio/ O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior museu a céu aberto do mundo. Um museu a céu aberto. Inhotim – Brumadinho (MG) Fonte: https://commons.wikimedia.org/w iki/File:Instituto_Inhotim_(7).jpg Inaugurado em 2006, o museu abriga obras da década de 1970 até a atualidade. São mais de 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros. Narcissus garden (2009). 500 esferas de aço inoxidável flutuam sobre o espelho d'água do Centro Educativo Burle Marx. Por Yayoi Kusama Nagano. Inhotim – Brumadinho (MG) Fonte: http://inhotim.org.br/inhotim/arte- contemporanea/obras/narcissus-garden/ Inaugurado em 2015. A proposta da instituição é ser um museu de artes e ciências. Construção pós-moderna, orgânica e sustentável. As espinhas solares se movem ao longo da claraboia, projetadas para adaptarem-se às mudanças das condições ambientais. Museu do Amanhã - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: https://museudoamanha.org.br/pt-br/content/hor%C3%A1rio-de-funcionamento Mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação ambiental e do colapso social. A exposição principal é majoritariamente digital e foca em ideias ao invés de objetos. A seção convida o visitante a passar por uma experiência de cinco grandes narrativas que percorrem os pavilhões: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Museu do Amanhã - Rio de Janeiro (RJ) Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Museu do Amanhã - Rio de Janeiro (RJ) Fonte: https://museudoamanha.org.br/pt-br Criado em janeiro de 2009, é uma autarquia, vinculada ao Ministério da Cidadania, sucedeu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos museus federais. É responsável pela Política Nacional de Museus (PNM) e pela melhoria dos serviços do setor – aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas entre os museus brasileiros. É responsável pela administração direta de 30 museus como o Museu da Abolição (PE), o Museu do Diamante (MG), Museu Imperial (RJ), Museu da Inconfidência (MG), Museu Lasar-Segall (SP). Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) Fonte: http://www.museus.gov.br/ Através da plataforma MuseusBr (desde 2015) é possível conhecer. É nessa plataforma que o Cadastro Nacional de Museus (instrumento da Política Nacional de Museus criado em 2006) faz o mapeamento e a atualização das informações dos museus brasileiros. Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) Fonte: http://museus.cultura.gov.br/ Plataforma MuseusBr (mais de 3.700 museus cadastrados). Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) Fonte: http://museus.cultura.gov.br/ Nos séculos XVIII e XIX os museus foram construídos como "muralhas". Separaram culturas e visões de mundo. As noções de edifício, coleção e público como limites para os museus atravessaram os séculos XVIII, XIX e XX e chegaram ao século XXI. Desafios e perspectivas (para refletir) A partir dos anos de 1970 e 1980 essas noções foram expandidas e passou-se a admitir a hipótese de museus que se articulavam em torno das noções de território, patrimônio e comunidade. Nos anos 2000 as noções de tema ou problema (em vez de acervo, coleção e patrimônio), de territorialidades ou de desterritório (em vez de edifício) e de protagonistas sociais e grupos de interesse (em vez de público e comunidade) ganham força. Desafios e perspectivas (para refletir) 1. Museus nas Américas: história, estrutura e estratégias Autor: Roberto Carvalho de Magalhães. Texto publicado na Revista MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 1, n.2, p. 58-85, mai. 2017. Sugestão de leitura: A ideia de museu - e, em particular, de percurso narrativo dentro dos museus – que temos hoje é, fundamentalmente, a que recebemos do século XIX. Enquanto instituição oficializada social e burocraticamente, o museu tem uma história curta, de pouco mais de dois séculos. Mas a gestação dessa ideia tem início em tempos muito mais remotos e foi consideravelmente longa: um processo gradativode acúmulo de patrimônio e de predisposição de itinerários ou narrativas dentro de certas estruturas culturais e/ou religiosas, que são uma das heranças do museu moderno. Uma herança de caráter quase devocional, mas também – e sobretudo – formal. Num determinado momento da história, surgem uma forma arquitetônica e uma estrutura narrativa que se impõem como forma de apresentar arte. Conhecer esse processo é importante, pois nos permite entender muitos mecanismos subjacentes à forma e às atividades dos museus ainda hoje. (MAGALHÃES, 2017, p.2). Disponível em: http://www.publionline.iar.uni camp.br/index.php/mod/article/view/759 2. Apontamentos sobre a história do museu Autora: Letícia Julião Texto publicado no Caderno de Diretrizes Museológicas. Brasília: MinC/Iphan/Departamento de Museus e Centros Culturais; Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, 2006, p. 19-31. Sugestão de leitura: Como instituições interdisciplinares, os museus atuam em três campos distintos e complementares, imprescindíveis ao seu funcionamento adequado: a preservação, a investigação e a comunicação. A preservação prolonga a vida útil dos bens culturais, assegurando-lhes a integridade física ao longo do tempo. Não constitui um fim em si mesmo, mas um meio, cujo objetivo maior é preservar a possibilidade de acesso futuro às informações das quais os objetos são portadores. Para que o acesso a essas informações se efetive, é necessário que ocorra um processo de comunicação, no qual se estabelece uma relação entre o homem, sujeito que conhece, e o bem cultural, testemunho de uma dada realidade. Ao disponibilizar seu acervo para o público, o museu constitui um dos espaços, entre outros, onde se dá essa relação homem/bens culturais. A investigação, por sua vez, tem o papel de ampliar as possibilidades de comunicação dos bens culturais; como atividade voltada para a produção de conhecimento, ela assegura uma visão crítica sobre determinados contextos e realidades dos quais o objeto é testemunha. Nesse trinômio, são a pesquisa e a comunicação que conferem sentido e atribuem uso social aos objetos, justificando, inclusive, a sua preservação (JULIÃO, 2006, p.20). Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.b r/arquivos/Museus/File/caderno- diretrizes/cadernodiretrizes_seg undaparte.pdf 3. Anais 200 anos de museus no Brasil: desafios e perspectivas. Organizadoras, Ana Lourdes de Aguiar Costa, Eneida Braga Rocha de Lemos – Brasília, DF: Ibram, 2018. 367 p.: il.; 27 cm. Sugestão de leitura: Disponível em: https://www.museus.gov.br/wp- content/uploads/2019/08/Anais- 200anosMuseusBrasil_FINAL.pdf A consciência de que o museu, mais do que resguardar a memória, é responsável por contar a história do passado no presente, implica em que ao apresentarmos um objeto, estamos sempre falando mais de nós mesmos do que deste (IBRAM, 2018, p.352). [...] os museus brasileiros são chamados a compreender os impactos de um mundo mutante, globalizado, incerto e irremediavelmente plugado na tecnologia e inovação contínua; nossos museus forçosamente terão de conviver sob o esteio da revolução trazida pelas novas tecnologias, pelas redes sociais, no seu mais amplo espectro, tanto na relação com seus diferentes públicos, como no léxico de todos os seus programas e atividade (IBRAM, 2018, p.333). O Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) é responsável pela Política Nacional de Museus. Indique a alternativa incorreta: a) O Ibram dedica-se ao aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas entre os museus brasileiros. b) O Ibram sucedeu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos museus federais. c) O Ibram é responsável pela administração direta de mais de 3.000 museus brasileiros. d) O Cadastro Nacional de Museus é um instrumento da Política Nacional de Museus criado em 2006 que faz o mapeamento e a atualização das informações dos museus brasileiros. e) A plataforma MuseusBr, iniciativa do Ibram, tem cadastrados mais de 3.700 museus distribuídos pelo território nacional. Interatividade O Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) é responsável pela Política Nacional de Museus. Indique a alternativa incorreta: a) O Ibram dedica-se ao aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas entre os museus brasileiros. b) O Ibram sucedeu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos museus federais. c) O Ibram é responsável pela administração direta de mais de 3.000 museus brasileiros. d) O Cadastro Nacional de Museus é um instrumento da Política Nacional de Museus criado em 2006 que faz o mapeamento e a atualização das informações dos museus brasileiros. e) A plataforma MuseusBr, iniciativa do Ibram, tem cadastrados mais de 3.700 museus distribuídos pelo território nacional. Resposta Referências bibliográficas ICOM - INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS. Definição: Museu. Disponível em: http://icom-portugal.org/documentos_def,129,161,lista.aspx. JULIÃO, Letícia. Apontamentos sobre a história do museu. Caderno de Diretrizes Museológicas. Brasília: MinC/Iphan/Departamento de Museus e Centros Culturais; Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, p. 19-31, 2006. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/arquivos/Museus/File/caderno- diretrizes/cadernodiretrizes_segundaparte.pdf. LEMOS, Eneida Braga Rocha de; COSTA, Ana Lourdes de Aguiar. Anais 200 anos de museus no Brasil: desafios e perspectivas. Brasília: Ibram, 2018. Disponível em: https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2019/08/Anais- 200anosMuseusBrasil_FINAL.pdf. MAGALHÃES, Roberto Carvalho de. Museus nas Américas: história, estrutura e estratégias. Revista de História da Arte. Campinas, v. 1, n.2, p. 58-85, mai. 2017. Disponível em: http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/759. Referências bibliográficas ATÉ A PRÓXIMA!
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