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Estudos Disciplinares Unidade I

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Profa. Dra. Fernanda Araujo
UNIDADE I
Estudos Disciplinares:
Museus
 Um museu é, na definição do Conselho Internacional de Museus (ICOM), “uma instituição 
permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta 
ao público, que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe o patrimônio material e 
imaterial da humanidade e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite” 
(ICOM, 2007).
 O ICOM é uma organização não governamental internacional, sem fins lucrativos, 
que se dedica a elaborar políticas internacionais para os museus.
 A definição de museu não é imutável.
 Desde a criação do ICOM, a definição de museu evoluiu, 
refletindo as mudanças da sociedade e as realidades 
da comunidade museológica internacional.
Definição de museu (ICOM)
 Importante: observa-se a inclusão da vertente imaterial 
do patrimônio na definição de 2007.
 Na 25ª Conferência Geral do ICOM, realizada 
na primeira semana de setembro de 2019, em Quioto, 
no Japão, ocorreu a votação para uma nova definição 
de museu.
Definição de museu (ICOM)
Definição de 1947 Definição de 2001 Definição de 2007
Instituição permanente
sem fins lucrativos,
a serviço da sociedade e
do seu desenvolvimento,
aberta ao público
Instituição permanente
sem fins lucrativos,
a serviço da sociedade e
do seu desenvolvimento,
aberta ao público
Instituição permanente
sem fins lucrativos,
a serviço da sociedade e
do seu desenvolvimento,
aberta ao público
que realiza pesquisas sobre os 
testemunhos materiais do homem e 
seu meio, que adquire, conserva, 
investiga, comunica e expõe, com fins 
de estudo, educação e deleite.
que adquire, conserva, investiga, difunde e 
expõe os testemunhos materiais do homem 
e de seu entorno, para educação, estudo e 
deleite da sociedade.
que adquire, conserva, investiga, 
comunica e expõe o patrimônio 
material e imaterial da 
humanidade e do seu meio 
envolvente com fins de educação, 
estudo e deleite.
 Patrimônio cultural material está associado aos elementos 
culturais materiais, concretos, palpáveis como igrejas, teatros, 
praças, monumentos, obras de arte, utensílios.
Definição de museu (ICOM)
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276
 Patrimônio imaterial são os bens culturais que dizem respeito às 
práticas e domínios da vida social, que se manifestam em 
saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de 
expressão e lugares (como mercados, feiras e santuários que 
abrigam práticas culturais coletivas).
Definição de museu (ICOM)
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/234
 A palavra museu origina-se da Grécia Antiga (época da história grega que se estende do 
século XX ao século IV a.C). 
 Mouseion denominava o Templo das Nove Musas, filhas de Zeus e Mnemosine, divindade 
da memória.
 Na mitologia grega, as musas eram entidades a quem era atribuída a capacidade 
de inspirar a criação artística ou científica.
 O nascimento das musas deu-se após a vitória dos deuses 
do Olimpo sobre os seis filhos de Urano como meio de 
se perpetuar a glória dos Olímpicos.
 As musas viviam no Monte Olímpio ao lado de Apolo.
A mitologia grega como início de um imaginário museal
Cada musa possuía um nome e uma atribuição: 
 Poesia épica, história, poesia de amor, música e poesia lírica, tragédia, poesia sacra e dos 
hinos, danças, comédia, astronomia.
 Apolo e as Musas (1514) 
óleo sobre painel de 
madeira (35 cm x 78 cm),
por Baldassare Peruzzi,
pertence ao acervo do 
Palácio Pitti (Florença, Itália).
O Templo das Musas
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Musas.jpg
 Apolo e as Musas no Monte 
Parnaso (1680) óleo sobre 
tela (98 x 135 cm) de 
Claude Lorrain.
 Museu de Belas Artes 
de Boston (EUA).
O Templo das Musas
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/\Fil
e:Claude_Lorrain_Apollo_Muses.jpg
 O templo das musas não se destinava a reunir coleções para a fruição dos homens, eram 
locais reservados à contemplação e aos estudos científicos, literários e artísticos.
 Escritores e artistas pediam inspiração às deusas.
 É importante destacar que quando tratamos da origem da palavra museu, associando-a ao 
Templo das Musas (mitologia grega), não significa que o templo das musas seja um 
“protótipo” de museu como conhecemos hoje.
 Compartilham um imaginário museal.
 Era um espaço dedicado à adoração, à busca por inspiração e à 
contemplação aos deuses.
O Templo das Musas
 Ao longo da Idade Média (séculos V e XV) o termo museu foi pouco utilizado, ressurgindo 
por volta do século XV quando o colecionismo tornou-se moda em toda Europa.
 Desde a Antiguidade o homem coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou 
simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo.
 Foi no hábito humano do colecionismo que os museus tiveram sua origem.
 Coleção de selos.
O Colecionismo
Fonte: 
https://commons.w
ikimedia.org/wiki/F
ile:Chilean_stamp
_album_and_catal
ogue_and_a_mag
nifying_glass.jpg
 Durante a época das grandes explorações e descobrimentos dos séculos XVI e XVII, 
surgiram os gabinetes de curiosidades na Europa.
 Os gabinetes de curiosidades eram locais onde se colecionava uma multiplicidade 
de objetos raros.
 Reuniam grande quantidade de espécies, objetos exóticos, vindos de terras distantes, 
em arranjos quase sempre caóticos.
 Eram coleções heterogêneas e assistemáticas de 
peças das mais variadas naturezas e procedências: 
fósseis, esqueletos, animais empalhados, minerais, 
aberrações da natureza, invenções.
Os Gabinetes de Curiosidades
Os Gabinetes de Curiosidades
Gabinete de curiosidades (1666)
por Georg Hans
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:J
ohann_Georg_Hainz_-
_Cabinet_of_Curiosities__WGA11425.jpg
Gabinete de curiosidades do naturalista 
Ferrante Imperato, em Nápoles.
Gravura (autor desconhecido).
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-
Gabinete-do-farmaceutico-Ferrante-Imperato-1550-
1631-em-Napoles-1672_fig1_43225539
Gabinete do Palácio Imperial 
de Hofburg, Viena, Áustria.
Fonte: https://www.nhm-
wien.ac.at/en/research/archive/c
ollections/photography_collection
 Com o tempo, tais coleções se especializaram. Passaram a ser organizadas a partir de 
critérios que obedeciam a uma ordem atribuída à natureza, acompanhando os progressos 
das concepções científicas nos séculos XVII e XVIII.
 Abandonaram, assim, a função exclusiva de saciar a mera curiosidade, voltando-se para a 
pesquisa e a ciência pragmática e utilitária.
 Originalmente, não estavam abertas ao público e destinavam-se à fruição exclusiva de seus 
proprietários e convidados. Somente ao final do séc. XVIII o acesso do público às 
coleções tornou-se uma realidade.
 Muitas dessas coleções se transformaram posteriormente 
em museus tais como hoje são conhecidos.
Os Gabinetes de Curiosidades
 Na mesma época dos Gabinetes de Curiosidades proliferaram as Galerias Palacianas 
dedicadas às obras de arte: esculturas e pinturas.
 A exibição de pinturas e outros objetos artísticos era uma maneira de demonstrar a alta 
situação social de uma classe eminentemente burguesa com forte desejo de enobrecimento.
 A apreciação de tais espaços acontecia dentro dos círculos privados, inacessíveis à 
população em geral.
As Galerias Palacianas
 O arquiduque Leopoldo 
Guillermo em sua galeria 
em Bruxelas (1647-1651).
 Óleo sobre lâmina de cobre
(104,8 x 130,4 cm).
 Por David Teniers Museu 
do Prado.
As Galerias Palacianas
Fonte: Museu do Prado / Acervo
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/com
mons/4/4e/David_Teniers_d._J._008.jpg
Movidas por interesses científicos surgiram, ao longo dos séculos XVI e XVII, fundações e 
instituições como:
 Jardim Botânico de Pisa, Itália (1543)
 Jardim Botânico de Pádua, Itália (1546)
 A Real Sociedade de Londres, Inglaterra (1660)
 A Academiade Ciências de Paris, França (1666)
Fundações e Instituições (científicas) 
Fonte:https://www.ortomu
seobot.sma.unipi.it/foto/
Fonte: https://royalsociety.org/
collections/digital-resources/
Leia as definições para museu contidas nos estatutos do Conselho Internacional de Museus 
(ICOM), de 1947 e de 2007. A mudança na conceituação de museu, entre 1947 e 2007, indica:
a) Inclusão do patrimônio cultural imaterial.
b) Preponderância da pesquisa como função da instituição.
c) Ênfase na transmissão do conhecimento sobre patrimônio.
d) Orientação arquivística para conservação e catalogação.
e) Predomínio do caráter imaterial das coleções digitais.
Interatividade
Leia as definições para museu contidas nos estatutos do Conselho Internacional de Museus 
(ICOM), de 1947 e de 2007. A mudança na conceituação de museu, entre 1947 e 2007, indica:
a) Inclusão do patrimônio cultural imaterial.
b) Preponderância da pesquisa como função da instituição.
c) Ênfase na transmissão do conhecimento sobre patrimônio.
d) Orientação arquivística para conservação e catalogação.
e) Predomínio do caráter imaterial das coleções digitais.
Resposta
Pode-se afirmar que no século XIX firmaram-se dois modelos de museus no mundo:
 os alicerçados na história e cultura nacional como o Museu do Louvre.
 e os que surgiram como resultado do movimento científico como Museu Britânico.
O surgimento dos museus 
 Fundado em 1753.
 British Museum.
 É reconhecido como 
o primeiro museu 
público nacional.
Museu Britânico - Londres (Inglaterra)
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi
le:British_Museum_from_NE_2.JPG
 Ao ser fundado, o Museu Britânico reuniu coleções de manuscritos medievais 
e antiguidades clássicas.
 Sem classificação ordenada e propósitos educacionais o museu, a princípio, não estava 
tão distante dos gabinetes de curiosidades que marcaram a Europa no século XVIII.
 O Museu Britânico abriga mais de 7 milhões de objetos de todos os continentes, ilustrando
e documentando a história da cultura humana de seus primórdios até o presente.
 Estão disponíveis para consulta on-line mais de 4 milhões
de objetos do acervo.
Museu Britânico - Londres (Inglaterra)
Museu Britânico - Londres (Inglaterra)
Fonte: https://www.britishmuseum.org/research/collection_online/search.aspx
 A Pedra de Roseta é um fragmento de uma pedra (rocha) do Antigo Egito, cujo texto foi 
crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios.
 The Rosetta Stone (196 a.C.) 
112,3 x 75,7 x 28,4 cm
Museu Britânico - Londres (Inglaterra)
Fonte: Museu Britânico / Acervo
https://www.britishmuseum.org/research/
collection_online/collection_object_detail
s.aspx?objectId=117631&partId=1
 A acepção atual de museu surgiu na conjuntura da Revolução Francesa (1789-1799).
 Para preservar a totalidade e diversidade de um patrimônio nacionalizado no contexto 
da Revolução, foram desenvolvidos métodos para proceder ao seu inventário e gestão.
 A intenção era instruir a nação, difundir o civismo e a história, instalando museus em todo 
o território francês.
O surgimento dos museus (Europa)
 Fundado em 1793.
 Museu do Louvre.
 Reconhecido como um 
dos maiores museus 
de arte do mundo.
Museu do Louvre - Paris (França)
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Louvre_Museum_Wikimedia_Commons.jpg
 Possui um acervo de aproximadamente 380.000 objetos, da pré-história ao século XXI.
 Expostos mais de 35.000 objetos.
 Consulta on-line.
Museu do Louvre - Paris (França)
Fonte: https://www.louvre.fr/en/moteur-de-recherche-oeuvres
 A liberdade guiando o povo,
de Eugène Delacroix.
 Óleo sobre tela, 1830.
Museu do Louvre - Paris (França)
Fonte: Museu do Louvre / Acervo
https://commons.wikimedia.org/wiki/Fil
e:Eug%C3%A8ne_Delacroix_-
_Le_28_Juillet._La_Libert%C3%A9_g
uidant_le_peuple.jpg
 Venus de Milo.
 Possivelmente século II a.C.
 Escultura em mármore,
202 cm.
Museu do Louvre - Paris (França)
Fonte: Museu do Louvre / Acervo
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
Front_views_of_the_Venus_de_Milo.jpg
 Monalisa (1503-19)
de Leonardo da Vinci,
óleo sobre madeira.
 É uma das obras mais 
conhecidas do acervo 
do Museu do Louvre.
Museu do Louvre - Paris (França)
Fonte: Museu do Louvre / Acervo
https://commons.wikimedia.org/wi
ki/File:Mona_Lisa.jpg
 Se a conjuntura da Revolução Francesa, em fins do século XVIII, tratou os contornos 
da acepção moderna de museu, essa se consolidaria, no século XIX, com a criação de 
importantes instituições museológicas na Europa.
 Concebidos dentro do “espírito nacional”, esses museus nasciam imbuídos de uma ambição 
pedagógica – formar o cidadão através do conhecimento de seu passado – participando de 
maneira decisiva do processo de construção de nacionalidades.
O surgimento dos museus (Europa)
 Fundado em 1808.
 Rijksmuseum.
 Dedicado às artes 
e à história.
Rijksmuseum - Amsterdã (Holanda)
Fonte: 
https://www.gettyimages.com.br/fotos/rij
ksmuseum?license=rf&family=creative
&mediatype=photography&phrase=Rijk
smuseum&sort=mostpopular#license
 Seu acervo é composto por ampla coleção de pinturas da idade de ouro dos Países Baixos.
 São mais de 1 milhão de objetos.
 Estão disponíveis para consulta on-line mais de 600.000 peças, inclusive disponíveis 
em alta resolução.
Rijksmuseum - Amsterdã (Holanda)
Fonte: https://www.rijksmuseum.nl/en/rijksstudio
 A Ronda Noturna, 
de Rembrandt (1642).
Rijksmuseum (1808) - Amsterdã (Holanda)
Fonte: Rijksmuseum / Acervo
https://commons.wikimedia.org
/wiki/File:La_ronda_de_noche,
_por_Rembrandt_van_Rijn.jpg
 A Leiteira, de Veemer
(1660).
Rijksmuseum - Amsterdã (Holanda)
Fonte: Rijksmuseum / Acervo
https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi
le:Jan_Vermeer_van_Delft_021.jpg
 Fundado em 1819.
 Museu do Prado.
 O popular museu espanhol.
Museu do Prado - Madrid (Espanha)
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mu
seo_del_Prado_2016_(25185969599).jpg
 Possui imensa coleção de pinturas e esculturas.
 A coleção de pintura espanhola é a mais importante do museu.
 Acervo disponível para consulta on-line.
Museu do Prado - Madrid (Espanha)
Fonte: https://www.museodelprado.es/coleccion
 Saturn devouring his son, 
de Francisco Goya, 1819-23.
Museu do Prado - Madrid (Espanha)
Fonte: Museu do Prado /Acervo
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Francisco_de_
Goya,_Saturno_devorando_a_su_hijo_(1819-1823).jpg
 As meninas, de Diego Vélazquez, 1656.
Museu do Prado (1819) - Madrid (Espanha)
Fonte: Museu do 
Prado / Acervo
https://commons.
wikimedia.org/wik
i/File:Las_Menina
s,_by_Diego_Vel
%C3%A1zquez,_
from_Prado_in_G
oogle_Earth.jpg
Sobre a origem e a história dos museus, analise as afirmativas a seguir:
I. A palavra museu originou-se na Grécia antiga e está ligada às divindades da memória, 
filhas de Zeus.
II. Com o espírito renascentista e humanista em ascensão a partir do século XV, os gabinetes 
de curiosidades e coleções científicas proliferam pela Europa.
III. A acepção atual de museu surgiu principalmente no contexto da Revolução Industrial, 
quando produzir obras de arte se tornou uma atividade em série.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão incorretas.
Interatividade
Sobre a origem e a história dos museus, analise as afirmativas a seguir:
I. A palavra museu originou-se na Grécia antiga e está ligada às divindades da memória, 
filhas de Zeus.
II. Com o espírito renascentista e humanista em ascensão a partir do século XV, os gabinetes 
de curiosidades e coleções científicas proliferam pela Europa.
III. A acepção atual de museu surgiu principalmente no contexto da Revolução Industrial, 
quando produzir obras de arte se tornou uma atividade em série.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão incorretas.Resposta
 O primeiro Gabinete de História Natural do Brasil e das Américas foi a Casa dos Pássaros, 
criada em 1784 por Luís de Vasconcelos e Sousa, o 12º vice-rei do Brasil. Tratava-se de um 
galpão no qual animais, particularmente aves, eram taxidermizados, expostos ou enviados 
para Lisboa (Portugal). Portugal, nessa época, acompanhava a trajetória do colecionismo, 
dos gabinetes de curiosidades ao colecionismo científico que visava enriquecer as coleções 
dos museus de história natural e jardins botânicos.
 Em 1808, com a chegada da corte portuguesa ao Brasil, deu-se início a um período 
de surgimento de instituições culturais na Colônia.
Os primeiros museus no Brasil
 Em 1813, a “Casa dos Pássaros” foi extinta por D. João VI e o material que restou seria 
então incorporado ao acervo do Museu Nacional.
 Em 1816 foi criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, embrião do atual Museu 
Nacional de Belas-Artes (MNBA).
 Em 1818 foi criado o Museu Real, embrião do atual Museu Nacional da Quinta 
da Boa Vista.
Os primeiros museus no Brasil
Após a Independência, novas instituições foram fundadas:
 1838, o Museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;
 1864, o Museu do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano;
 1864, o Museu do Exército;
 1866, o Museu Paraense Emílio Goeldi;
 1868, o Museu da Marinha;
 1876, o Museu Paranaense;
Os primeiros museus no Brasil
No período Republicano, destacam-se as criações:
 em 1905, do Museu Júlio de Castilhos;
 em 1905, da Pinacoteca do Estado de São Paulo;
 em 1906, do Museu Municipal de Iguape;
 em 1922, do Museu Histórico Nacional;
 em 1937, do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista;
 em 1937, do Museu Nacional de Belas Artes;
 em 1938, do Museu da Inconfidência;
 em 1940, do Museu Imperial;
 em 1941, do Museu de Arte Brasileira (Faap);
 em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (Masp);
 em 1948, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM);
 em 1954, do Museu de Arte do Rio Grande do Sul.
Os primeiros museus no Brasil
 Na década de 1960, destacaram-se a criação do Museu Villa-Lobos e do República (1960), 
além de inúmeros museus militares e municipais, e do Museu Lasar Segall (1967).
 Em 2002 foi inaugurado o Museu Oscar Niemeyer na cidade de Curitiba.
 Em 2006 foi inaugurado o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, um museu interativo 
sobre a língua portuguesa localizado na cidade com o maior número de falantes do idioma 
no mundo.
 Em 2006 o Inhotim, um museu a céu aberto.
 Em 2015 o Museu do Amanhã.
Os primeiros museus no Brasil
 Fundado como Museu Real
em 1808 por Dom João VI 
para atender aos interesses 
de promoção do progresso
cultural e econômico do país. 
Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: 
http://www.museunacional.ufr
j.br/dir/omuseu/omuseu.html
 O Museu Nacional era detentor do maior acervo de história natural e antropologia da 
América Latina. Até setembro de 2018, figurou como um dos maiores museus de história 
natural e de antropologia das Américas.
 Possuía mais de 20 milhões de itens catalogados, divididos em coleções de ciências naturais 
(geologia, paleontologia, botânica e zoologia) e antropológicas.
 Sala da exposição Conchas,
Corais e Borboletas.
Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: 
http://www.muse
unacional.ufrj.br/
dir/omuseu/omus
eu.html#
 Crânio de Luzia (c. 11.500-13.000 anos 
antes do presente). 
 Lapa Vermelha IV, Lagoa Santa, Minas Gerais.
Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: 
https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:Cr%C3%A2nio
_humano_de_indiv%C3%A
Dduo_feminino_MN_01.jpg
 Na noite de 02 de setembro de 2018 (ano que completou 200 anos), um incêndio de grandes 
proporções atingiu a sede do Museu Nacional, destruindo a quase totalidade do acervo 
em exposição.
 Museu Nacional em chamas
(02 de setembro de 2018).
Museu Nacional - Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Reuters/Ricardo Moraes. 
https://br.reuters.com/article/topNe
ws/idBRKCN1LJ0ZN-OBRTP
 Embora o museu tenha sido criado oficialmente apenas em 1937 e inaugurado em 1938 -
sua história é bem mais antiga, e remonta à chegada da família real portuguesa ao Rio de 
Janeiro em 1808, quando D. João VI se fez acompanhar de um conjunto de obras de arte, 
algumas das quais permaneceram no país depois de seu retorno à Europa e figuram como o 
núcleo inicial da coleção.
 Hoje é a instituição que possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século 
XIX, concentrando um acervo de 70 mil itens entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, 
objetos, documentos e livros.
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: MNBA/ acervo
https://mnba.gov.br/port
al/museu/historico
 Pintura Brasileira
 Arrufos, de Belmiro de Almeida.
 Óleo sobre tela, 89 x 116 cm, 1887.
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: MNBA/ acervo
https://mnba.gov.br/portal/colecoes/pintura-brasileira
 Escultura Brasileira
 Juventude, de Celso Antônio.
 Bronze fundido, 23,5 x 21 x 16 cm, 1956.
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: MNBA/ acervo
https://mnba.gov.br/portal/c
olecoes/escultura-brasileira
 Gravura Brasileira
 Luz Sobre a Praça, de Oswaldo Goeldi.
 Xilogravura, 15,6 x 21,9 cm 
(área impressa), 1930.
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: MNBA/ acervo
https://mnba.gov.br/portal/colecoes/gravura-brasileira
 Desenho Brasileiro
 Cartaz de Campanha da Antártica, de Eliseu Visconti
 Aquarela e guache sobre papel, 50,2 x 36,6 cm, 1920
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: MNBA/ acervo
https://mnba.gov.br/portal/co
lecoes/desenho-brasileiro
 Museu Paulista da USP 
(Museu do Ipiranga).
Museu Paulista - São Paulo (SP)
Fonte: http://www.mp.usp.br/acervo
 O Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, foi inaugurado em 7 de 
setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da 
Independência, da História do Brasil e Paulista.
 Seu primeiro núcleo de acervo foi a coleção do Coronel Joaquim Sertório, que constituía 
um museu particular em São Paulo.
 Possui importante acervo de objetos, mobiliário e obras de arte.
 Desde agosto de 2013, o museu está fechado ao público "para 
obras, restauros e reparos" após um estudo apontar que a 
estrutura do prédio estava abalada. A previsão de reabertura
é para o ano de 2022, como parte das comemorações 
do bicentenário da Independência.
Museu Paulista - São Paulo (SP)
 Quadro Independência ou Morte, 
mais conhecido como
O Grito do Ipiranga.
 Óleo sobre tela (4,6m x 7,6 m)
de Pedro Américo (1888).
Museu Paulista - São Paulo (SP) 
Fonte: http://www.mp.usp.br/acervo
 Desde agosto de 2013, o museu está fechado ao público "para obras, restauros 
e reparos" após um estudo apontar que a estrutura do prédio estava abalada. A previsão 
de reabertura é para o ano de 2022, como parte das comemorações do bicentenário 
da Independência.
Museu Paulista - São Paulo (SP)
Fonte: http://museudoipiranga2022.org.br/novo-museu/
 A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais 
com ênfase na produção brasileira do século XIX até 
a contemporaneidade. 
 Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo
é o museu de arte mais antigo da cidade de São Paulo.
 O acervo original da Pinacoteca foi formado a partir da 
transferência de 20 obras do Museu Paulista da Universidade 
de São Paulo de importantes artistas da cidade como Almeida 
Júnior, Pedro Alexandrino, Antônio Parreiras e Oscar Pereira 
da Silva. 
 Com o passar dos anos formou 
um significativo acervo, com 
quase 11 mil obras.
Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP)
Fonte: http://pinacoteca.org.br/a-pina/7200-2/
 Caipira picando fumo (1893) 
de Almeida Junior.
 Óleo sobre tela (70 x 50 cm).
Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP)
Fonte: https://artsandculture.google.com/asset/caipira-cutting-tobacco/
O Museu Real fundado em 1808 por D. João VI para atender aos interesses de promoção 
do progresso cultural e econômico do país foi o embrião para a criação de qual museu? 
Indique a alternativa correta:
a) Museu do Ipiranga, São Paulo (SP).
b) Museu Nacional, Rio de Janeiro (RJ).
c) Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP).
d) Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (RJ).
e) Museu da Língua Portuguesa, São Paulo (SP).
Interatividade
O Museu Real fundado em 1808 por D. João VI para atender aos interesses de promoção 
do progresso cultural e econômico do país foi o embrião para a criação de qual museu? 
Indique a alternativa correta:
a) Museu do Ipiranga, São Paulo (SP).
b) Museu Nacional, Rio de Janeiro (RJ).
c) Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP).
d) Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (RJ).
e) Museu da Língua Portuguesa, São Paulo (SP).
Resposta
 Instituição particular sem fins lucrativos, o MASP foi fundado em 1947 por Assis 
Chateaubriand. É o primeiro museu moderno do Brasil.
 Edifício projetado pela
arquiteta ítalo-brasileira
Lina Bo Bardi,
 marco na história da 
arquitetura do século XX.
Masp - São Paulo (SP)
Fonte: 
https://commons.wikimedia.o
rg/wiki/File:MASP_Brazil.jpg
 Lina Bo Bardi concilia em sua arquitetura as superfícies
ásperas e sem acabamentos com leveza, transparência 
e suspensão.
 A esplanada sob o edifício, conhecida como “vão livre”, 
foi pensada como uma praça para uso da população.
Masp - São Paulo (SP)
Fonte: Acervo Estadão
http://m.acervo.estadao.com.br/
noticias/acervo,masp-completa-
70-anos,12948,0.htm
 Cavaletes de cristal projetados por Lina Bo Bardi
 Ao retirar as obras das paredes, os cavaletes questionam o tradicional modelo de museu 
europeu, no qual o espectador é levado a seguir uma narrativa linear sugerida pela ordem e 
disposição das obras nas salas.
 No amplo espaço da pinacoteca do Masp, 
a expografia suspensa e transparente permite 
ao público um convívio mais próximo com o 
acervo, uma vez que ele pode escolher o seu 
percurso entre as obras, contorná-las 
e visualizar o seu verso.
Masp - São Paulo (SP)
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/778296/masp-traz-de-volta-os-cavaletes-de-vidro-de-lina-bo-
bardi/56618f19e58ece70b60004a0-masp-traz-de-volta-os-cavaletes-de-vidro-de-lina-bo-bardi-imagem
 Possui importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, 
hoje a coleção reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, 
esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos 
períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática 
e das Américas.
 O acervo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan).
 Bailarina de catorze anos,​ 
Bronze policromado e tecido
(99x40x40 cm)​
 Por Edgar Degas (1880)​
Masp - São Paulo (SP)
Fonte: Masp/Acervo
https://masp.org.br/acervo/obra/bailarina-de-catorze-anos
 Tirados de cena em 1996, 
os cavaletes tiveram seu
projeto revisado e voltaram 
à exposição em 2015.
Masp - São Paulo (SP)
Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/77
8475/concreto-e-vidro-os-cavaletes-de-
lina-e-um-novo-jeito-antigo-de-exibir-arte
 O Museu de Arte Moderna 
de São Paulo é uma instituição 
de arte sem fins lucrativos, 
fundada em 1948.
 Possui uma coleção de mais 
de 5 mil obras produzidas 
pelos nomes mais representativos
da arte moderna e contemporânea, 
principalmente brasileira.
MAM - São Paulo (SP)
Fonte: https://parqueibirapuera.org/equipamentos-parque-
ibirapuera/museu-de-arte-moderna-de-sao-paulo-mam/
 Itapecerica (1937) 
xilogravura (28,1 x 22,9 cm).
 Por Lívio Abramo.
MAM - São Paulo (SP)
Fonte: https://mam.org.br/acervo/1986-
abramo-livio/
 O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea 
do Brasil e considerado o maior museu a céu aberto do mundo.
 Um museu a céu aberto.
Inhotim – Brumadinho (MG)
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/w
iki/File:Instituto_Inhotim_(7).jpg
 Inaugurado em 2006, o museu abriga obras da década de 1970 até a atualidade.
 São mais de 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros.
 Narcissus garden (2009).
 500 esferas de aço inoxidável
flutuam sobre o espelho d'água 
do Centro Educativo Burle Marx.
 Por Yayoi Kusama Nagano.
Inhotim – Brumadinho (MG)
Fonte: http://inhotim.org.br/inhotim/arte-
contemporanea/obras/narcissus-garden/
 Inaugurado em 2015.
 A proposta da instituição é ser 
um museu de artes e ciências.
 Construção pós-moderna, orgânica 
e sustentável.
 As espinhas solares se movem ao 
longo da claraboia, projetadas para
adaptarem-se às mudanças das 
condições ambientais.
Museu do Amanhã - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: https://museudoamanha.org.br/pt-br/content/hor%C3%A1rio-de-funcionamento
 Mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação ambiental 
e do colapso social.
 A exposição principal é majoritariamente digital e foca em ideias ao invés de objetos.
 A seção convida o visitante a passar por uma experiência de cinco grandes narrativas 
que percorrem os pavilhões: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
Museu do Amanhã - Rio de Janeiro (RJ)
 Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
Museu do Amanhã - Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: https://museudoamanha.org.br/pt-br
 Criado em janeiro de 2009, é uma autarquia, vinculada ao Ministério da Cidadania, 
sucedeu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos direitos, 
deveres e obrigações relacionados aos museus federais.
 É responsável pela Política Nacional de Museus (PNM) 
e pela melhoria dos serviços do setor – aumento de 
visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas 
de aquisição e preservação de acervos e criação de 
ações integradas entre os museus brasileiros.
 É responsável pela administração direta de 30 museus
como o Museu da Abolição (PE), o Museu do Diamante (MG), 
Museu Imperial (RJ), Museu da Inconfidência (MG), 
Museu Lasar-Segall (SP).
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)
Fonte: http://www.museus.gov.br/
 Através da plataforma MuseusBr (desde 2015) é possível conhecer.
 É nessa plataforma que o Cadastro Nacional de Museus (instrumento da Política Nacional 
de Museus criado em 2006) faz o mapeamento e a atualização das informações dos 
museus brasileiros.
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)
Fonte: http://museus.cultura.gov.br/
 Plataforma MuseusBr (mais de 3.700 museus cadastrados).
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)
Fonte: http://museus.cultura.gov.br/
 Nos séculos XVIII e XIX os museus foram construídos como "muralhas". Separaram culturas 
e visões de mundo.
 As noções de edifício, coleção e público como limites para os museus atravessaram os 
séculos XVIII, XIX e XX e chegaram ao século XXI.
Desafios e perspectivas (para refletir)
 A partir dos anos de 1970 e 1980 essas noções foram expandidas e passou-se a admitir 
a hipótese de museus que se articulavam em torno das noções de território, patrimônio 
e comunidade.
 Nos anos 2000 as noções de tema ou problema (em vez de acervo, coleção e patrimônio), 
de territorialidades ou de desterritório (em vez de edifício) e de protagonistas sociais 
e grupos de interesse (em vez de público e comunidade) ganham força.
Desafios e perspectivas (para refletir)
1. Museus nas Américas: história, estrutura e estratégias
 Autor: Roberto Carvalho de Magalhães. 
 Texto publicado na Revista MODOS.
 Revista de História da Arte. Campinas, v. 1, n.2, p. 58-85, mai. 2017.
Sugestão de leitura:
A ideia de museu - e, em particular, de percurso narrativo dentro dos museus 
– que temos hoje é, fundamentalmente, a que recebemos do século XIX. 
Enquanto instituição oficializada social e burocraticamente, o museu tem 
uma história curta, de pouco mais de dois séculos. Mas a gestação dessa 
ideia tem início em tempos muito mais remotos e foi consideravelmente longa: 
um processo gradativode acúmulo de patrimônio e de predisposição de 
itinerários ou narrativas dentro de certas estruturas culturais e/ou religiosas, 
que são uma das heranças do museu moderno. Uma herança de caráter 
quase devocional, mas também – e sobretudo – formal. Num determinado 
momento da história, surgem uma forma arquitetônica e uma estrutura 
narrativa que se impõem como forma de apresentar arte. Conhecer esse 
processo é importante, pois nos permite entender muitos mecanismos 
subjacentes à forma e às atividades dos museus ainda hoje.
(MAGALHÃES, 2017, p.2).
Disponível em: http://www.publionline.iar.uni
camp.br/index.php/mod/article/view/759
2. Apontamentos sobre a história do museu
 Autora: Letícia Julião
 Texto publicado no Caderno de Diretrizes Museológicas. Brasília: MinC/Iphan/Departamento 
de Museus e Centros Culturais; Belo Horizonte: Secretaria de Estado da 
Cultura/Superintendência de Museus, 2006, p. 19-31.
Sugestão de leitura:
Como instituições interdisciplinares, os museus atuam em três campos distintos 
e complementares, imprescindíveis ao seu funcionamento adequado: a preservação, 
a investigação e a comunicação. A preservação prolonga a vida útil dos bens 
culturais, assegurando-lhes a integridade física ao longo do tempo. Não constitui um fim 
em si mesmo, mas um meio, cujo objetivo maior é preservar a possibilidade de acesso 
futuro às informações das quais os objetos são portadores. Para que o acesso a essas 
informações se efetive, é necessário que ocorra um processo de comunicação, no qual 
se estabelece uma relação entre o homem, sujeito que conhece, e o bem cultural, 
testemunho de uma dada realidade. Ao disponibilizar seu acervo para o público, o 
museu constitui um dos espaços, entre outros, onde se dá essa relação homem/bens 
culturais. A investigação, por sua vez, tem o papel de ampliar as possibilidades de 
comunicação dos bens culturais; como atividade voltada para a produção de 
conhecimento, ela assegura uma visão crítica sobre determinados contextos e 
realidades dos quais o objeto é testemunha. Nesse trinômio, são a pesquisa e a 
comunicação que conferem sentido e atribuem uso social aos objetos, justificando, 
inclusive, a sua preservação (JULIÃO, 2006, p.20).
Disponível 
em: http://www.cultura.mg.gov.b
r/arquivos/Museus/File/caderno-
diretrizes/cadernodiretrizes_seg
undaparte.pdf
3. Anais 200 anos de museus no Brasil: desafios e perspectivas.
 Organizadoras, Ana Lourdes de Aguiar Costa, Eneida Braga Rocha de Lemos – Brasília, DF: 
Ibram, 2018. 367 p.: il.; 27 cm.
Sugestão de leitura:
Disponível 
em: https://www.museus.gov.br/wp-
content/uploads/2019/08/Anais-
200anosMuseusBrasil_FINAL.pdf
A consciência de que o museu, mais do que resguardar a memória, é 
responsável por contar a história do passado no presente, implica em 
que ao apresentarmos um objeto, estamos sempre falando mais de 
nós mesmos do que deste (IBRAM, 2018, p.352).​
[...] os museus brasileiros são chamados a compreender os impactos 
de um mundo mutante, globalizado, incerto e irremediavelmente 
plugado na tecnologia e inovação contínua; nossos museus 
forçosamente terão de conviver sob o esteio da revolução trazida 
pelas novas tecnologias, pelas redes sociais, no seu mais amplo 
espectro, tanto na relação com seus diferentes públicos, como no 
léxico de todos os seus programas e atividade (IBRAM, 2018, p.333).
O Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) é responsável pela Política Nacional de Museus. 
Indique a alternativa incorreta:
a) O Ibram dedica-se ao aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento 
de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas 
entre os museus brasileiros.
b) O Ibram sucedeu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) 
nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos museus federais.
c) O Ibram é responsável pela administração direta de mais de 3.000 museus brasileiros.
d) O Cadastro Nacional de Museus é um instrumento da Política 
Nacional de Museus criado em 2006 que faz o mapeamento 
e a atualização das informações dos museus brasileiros.
e) A plataforma MuseusBr, iniciativa do Ibram, tem cadastrados 
mais de 3.700 museus distribuídos pelo território nacional.
Interatividade
O Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) é responsável pela Política Nacional de Museus. 
Indique a alternativa incorreta:
a) O Ibram dedica-se ao aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento 
de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas 
entre os museus brasileiros.
b) O Ibram sucedeu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) 
nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos museus federais.
c) O Ibram é responsável pela administração direta de mais de 3.000 museus brasileiros.
d) O Cadastro Nacional de Museus é um instrumento da Política 
Nacional de Museus criado em 2006 que faz o mapeamento 
e a atualização das informações dos museus brasileiros.
e) A plataforma MuseusBr, iniciativa do Ibram, tem cadastrados 
mais de 3.700 museus distribuídos pelo território nacional.
Resposta
Referências bibliográficas
ICOM - INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS. Definição: Museu. Disponível em: 
http://icom-portugal.org/documentos_def,129,161,lista.aspx.
JULIÃO, Letícia. Apontamentos sobre a história do museu. Caderno de Diretrizes 
Museológicas. Brasília: MinC/Iphan/Departamento de Museus e Centros Culturais; Belo 
Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, p. 19-31, 2006. 
Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/arquivos/Museus/File/caderno-
diretrizes/cadernodiretrizes_segundaparte.pdf.
LEMOS, Eneida Braga Rocha de; COSTA, Ana Lourdes de Aguiar. Anais 200 anos de museus 
no Brasil: desafios e perspectivas. Brasília: Ibram, 2018. Disponível em: 
https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2019/08/Anais-
200anosMuseusBrasil_FINAL.pdf.
MAGALHÃES, Roberto Carvalho de. Museus nas Américas: história, estrutura e estratégias.
Revista de História da Arte. Campinas, v. 1, n.2, p. 58-85, mai. 2017. Disponível em: 
http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/759.
Referências bibliográficas
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