Práticas Pedagógicas no Ensino a Distância

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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação a Distancia
Praticas Pedagógicas no Ensino a Distância
Safilina Assane Issa-708207398
Curso: Licenciatura em ensino de Historia.
Disciplina: PPI
Ano de Frequencia:1ª Ano.
Pemba, Outubro de 2020
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação a Distancia
Praticas Pedagógicas no Ensino a Distancia
Safilina Assane Issa-708207398
Curso: Licenciatura em ensino de Historia.
Disciplina: PPT
Ano de Frequencia:1ª Ano
Pemba, Outubro de 2020
Índice
1.Introdução	3
1.1.Objectivo Geral	3
1.1.2.Objectivos Especifico	3
1.3Metodologia	3
2.Analise e discussão	4
2.1.Praticas Pedagógicas no Ensino a Distancia	4
2.2.O que o Ensino Oferece Diferente dos Outros Ensinos	4
2.3.Importância das Praticas Pedagógicas no EaD	5
2.4.Relação Existente entre Docente e Discentes no EaD	5
2.5.O estudante no Processo de ensino e aprendizagem a distancia na metodista das práticas Pedagógicas	6
3.Conclusão	8
4.Referências	9
1.Introdução
 Nas últimas décadas, a preocupação com a disseminação e a democratização do acesso à educação para atender a grande massa de educandos, evidenciou a importância da educação a distância, realizada a princípio por meio de correspondência, posteriormente através do uso de meios de comunicação como o rádio e a televisão associados a materiais impressos enviados pelo correio. O advento das tecnologias de informação e comunicação trouxe novas perspectivas para a educação a distância, levando universidades, escolas, centros de ensino, organizações empresariais e grupos de profissionais de educação, design e hipermédia a se dedicarem ao desenvolvimento de cursos a distância com suporte em ambientes digitais de aprendizagem acessados via internet, os quais assumem distintas abordagens. Este trabalho discute as abordagens tecnologias da educação, e como essa poderá ser uma saída para suprir a demanda do ensino superior a distancia relativamente as praticas pedagógicas no ensino a distância.
1.1.Objectivo Geral
· Abordar sobre as Praticas Pedagógicas no EaD
1.1.2.Objectivos Especifico
· Indicar importância das práticas pedagógicas no EaD
· Delações entre Discente e Docente
· O que oferece o ensino de EaD
1.3Metodologia
A metodologia usada para elaboração do trabalho foi a revisão de obras literárias que abordam acerca do tema, que constitui uma critica, leitura e análise de informações úteis ao trabalho de pesquisa. Os autores das referidas obras estão devidamente citados dentro do trabalho e na referência bibliográfica.
2.Analise e discussão
A Educação à Distância (EaD) é uma modalidade que tem buscado conciliar o uso das tecnologias ao processo educacional, com o intuito de ampliar a possibilidade de educação (BELLONI, 2001). Os métodos de EaD adoptam o envio por correspondência do material de ensino, o rádio, a televisão, o computador e actualmente a internet como veículo mediador da transmissão de conhecimentos, criando um meio de comunicação cujas possibilidades dependem da tecnologia utilizada e do Planejamento da instituição (BELLONI, 2001).
2.1.Praticas Pedagógicas no Ensino a Distancia
Se tratando de práticas pedagógicas, Correia (2007, p. 45) enfatizam que a direcção ao ensino e à aprendizagem é transmitida para os alunos pelo professor, que adquire o nível de cultura necessário para o desempenho das suas Actividades, através das práticas pedagógicas. 
Para pessoas leigas em EAD a forma-padrão de pensar sobre o tópico, considera-o somente como um estudo solitário que exige bastante auto disciplina, onde o aluno passa a ser actor principal na busca do conhecimento, em contrapartida Almeida. (2008, p. 25) considera importantes as possibilidades de encontro, de interacção e de convivência, sob pena de não realização da aprendizagem. De fato realizar momentos de troca entre os alunos na EaD, é de fundamental importância, Alves (2003, p. 44), conceituam como um dos elementos centrais da EaD “a possibilidade de encontros ocasionais com propósitos didácticos e de socialização”.
2.2.O que o Ensino Oferece Diferente dos Outros Ensinos
Já Almeida (2008, p. 113) acrescenta que os professores tutores podem também oportunizar aos alunos a aprendizagem colaborativa através de acções pedagógicas, estimulando-os a estabelecerem acções interactivas com os materiais didácticos e metodologias de ensino, propiciando assim, a criação de comunidades de aprendizagem na busca de soluções para problemas comuns.Com a colaboração e aprimoramento dos estudantes formando uma comunidade que aprende junto (CORREIA, 2007, p.135). Sobretudo essas comunidades de aprendizagem têm a criação e utilização facilitadas através do uso das redes sociais.
As redes sociais estão provocando mudanças profundas na educação a distância. Esta muito visada como uma actividade muito solitária e que exigia um elevado nível de autodisciplina. Com as redes, o estudo individual mantém-se, mas, combinado com a possibilidade de comunicação instantânea, de criação de grupos de aprendizagem, integrando aprendizagem pessoal e grupal (BELLONI, 2001, p. 93).
2.3.Importância das Praticas Pedagógicas no EaD
Vem sendo Correia (2007,) importante na capacitação para o uso das tecnologias necessárias para acompanhar o curso em seus momentos virtuais: conhecer a plataforma virtual, as ferramentas, como se usa o material, como se enviam actividades, como se participa de um fórum, de um chat, como se tiram dúvidas técnicas. Esse Alves (20003) contacto com o Laboratório é fundamental, porque há alunos pouco familiarizados com as novas tecnologias e para que todos tenham uma informação comum sobre as ferramentas, sobre como pesquisar e sobre os materiais virtuais do curso.
2.4.Relação Existente entre Docente e Discentes no EaD
No actual processo de ensino e de aprendizagem a distância o foco não está centrado somente no professor ou no aluno, mas sim, em ambos. Vários sujeitos participam e se envolvem neste processo, fazendo uso de diversos recursos e meios. Correia (2007, p. 180) argumentam que: “a EaD exige que o aluno tenha uma postura autónoma, entretanto ele não está só, pois conta com uma grande estrutura pedagógica e tecnológica (na maioria dos casos).” Corroborando com este processo actual de ensino Almeida (2008, p. 47) coloca como ponto fundamental que: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção”.
Indo de encontro a isso, Belloni (2001, p. 14) concorda quando escreve que:
A construção de conhecimento não necessariamente acontece como fruto do autodidatismo, da acção isolada do aprendiz, - ele diante do material de apoio ou de uma tela de computador. Para que essa construção ocorra é necessária a interacção entre o aprendiz e outras pessoas, que o auxiliem no processo de compreender o que está sendo realizado, possibilitando, assim, novos conhecimentos.
Dessa maneira, além do professor que elabora o material e faz o acompanhamento do curso, apresenta-se o professor-tutor como personagem essencial para alcançar o êxito na modalidade à distância, ALVES (2003, p. 6).
Esses dois tipos de professores ficam distribuídos em tutórias, em geral tipificadas percurso, que são compostas de duas formas: como central e local, segundo CORREIA (2007,p. 153):
Local assessora o aluno no pólo presencial, tendo as funções de acolher e acompanhar esse aluno, esclarecendo suas dúvidas, orientando suas Actividades supervisionando a elaboração de seus trabalhos, controlando sua participação e avaliando sua aprendizagem. A tutória central é formada por uma equipe de professores e um coordenador, tendo a função de apresentar as directrizes gerais e de elaborar um programa de capacitação, acompanhamento e orientação dos tutores locais, supervisionando constantemente sua actuação nos pólos de apoio presencial e orientando os alunos pela tutória on-line.
Portanto, cada uma das tutoriais tem suas funções específicas, porém elas são inter-relacionadas. A interacção entre alunos, professores e tutorespode resultar em excelentes experiências educacionais tanto para os alunos quanto para o corpo docente (CORREIA, 2007,p. 153).
2.5.O estudante no Processo de ensino e aprendizagem a distancia na metodista das práticas Pedagógicas
Organizar-se para o alcance de um objectivo denota responsabilizar-se pela sua actividade, o que significa cumprir a parte que lhe cabe no processo ensino-aprendizagem, ou seja, ler o material, fazer os exercícios, interagir nos fóruns de discussão, fazer as avaliações, actividades mínimas que o despertarão para a construção do conhecimento (CORREIA, 2007).
A segunda Belloni (2001) é disponibilizar tempo para se dedicar aos estudos. O aluno disciplinado irá reservar de 2 a 3 horas por dia para se desincumbir da tarefa, no horário que mais lhe interessar, sendo esta uma das grandes vantagens da EAD (flexibilidade e liberdade).
Mas é preciso demonstrar persistência e perseverança diante das dificuldades de estudo. O aluno, neste caso, buscará na sua autonomia, inclusive sendo proactivo ao buscar contacto com o seu tutor ou professor para elucidar suas dúvidas.
E por fim e como consequência, se comprometer com o que ele escolheu. Comprometer-se significa dedicação, seriedade, cumprimento de cronograma e disciplina. A alternativa de estudar a distância está posta e apresenta inúmeras vantagens, mas construir uma autonomia de aprendizado não é algo fácil. Se o aluno não colocar esta questão em perspectiva, dificilmente terá sucesso em seu processo de aprendizagem (ALMEIDA,2008).
Na Educação a Distância, o acesso a ferramentas multimidiáticas permitindo o desenvolvimento da interatividade desenvolve no aluno a visão crítica imediata (em função do feedback), a possibilidade de acesso instantâneo a um enorme volume de materiais, à estrutura não-linear do material didático, aos indicadores de progresso on-line, à possibilidade de repetição (quantas vezes for necessário).
Belloni (2001) nos presenteia com o artigo: Encontros e desencontros na formação aluno e do professor na Educação a Distância. De acordo com a professora, ao longo de um curso, os alunos interagem e aprendem. Realizam actividades de forma individual e colectiva, apropriando conhecimentos e realizando trocas. O processo de apropriação (que é individual) é favorecido pela interacção e pela interactividade entre os integrantes do processo (conteúdo, professor, tutor e demais colegas). É o momento da reflexão, da organização das ideias, da produção. Na medida em que é externalidade o conhecimento, o aluno se torna co-autor (na elaboração das tarefas, por exemplo).
A externalização do conhecimento, seja de forma dialógica, nos fóruns temáticos, seja nos trabalhos individuais e/ou colectivos, permite que o aluno desenvolva sua capacidade crítica-reflexiva, condição essencial para o sucesso do aprendizado em EAD (BELLONI,2001).
3.Conclusão
A educação a distância é uma modalidade de ensinar e aprender altamente democrática, pois iguala as oportunidades de acesso ao saber, ao conhecer e fomenta a educação permanente. Portas se abrem para muitos, cria-se a possibilidade do aprendizado sem fronteiras e em diversos níveis para um grande número de interessados, independente do espaço e tempo. 
Outro factor a considerar é que essa modalidade de educação favorece e incentiva o desenvolvimento da autonomia do sujeito em seu processo de aprendizagem, pois lhe dá condições de gerências com responsabilidade e liberdade seus estudos e pesquisas enquanto recebe das agências formadoras material de qualidade, orientações precisas, apoio na resposta às sua dúvidas e questionamentos e retorno às avaliações em processo. Essa autonomia, por sua vez, propicia o encorajamento e eleva a auto-estima, abrindo ao sujeito condições de se perceber capaz de realizações nos níveis pessoal e colectivo.
4.Referências
1. ALMEIDA, C. V. A. Ensino-aprendizagem em EAD FTC, 2008
2. ALVES, Lynn (Org.). Educação e Tecnologia: trilhando caminhos. Salvador: UNEB, 2003.
3. BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. 2ª Edição. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.
4. CORREIA, Juliane, 2007. O Cenário Atual da EAD In: SENAC. Curso de Especialização em Educação a Distância-vol.1versão 4.0,2007.
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