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o earnpo magnetieo e sua influeneia sobre eargas eletrieas 1. Introdu~ao Em Eletrodinamica, estudamos as cargas eletri- cas em movimento ordenado (corrente eletrica) e os efeitos produzidos por elas nos condutores, como, por exemplo, no filamento de urna lampada, que se aquece quando eletrons fluem atraves dele. Vamos iniciar, agora, 0 estudo do Eletromagne- tismo. Veremos, por exemplo, que a corrente eletrica, alem de produzir efeitos em urn fio, tambem afeta 0 espa<;;oao redor dele. Esse assunto e bem abrangente. Para termos urna ideia, abordaremos, por exemplo, 0 principio de funcionamento da campainha eletrica, dos moto- res eletricos, galvanometros anal6gicos, microfones dinamicos, das usinas geradoras de energia eletrica (hidreletrica, termeletrica, nuclear), dos transforma- dores de tensao, cartoes magneticos, das fitas mag- neticas de audio e video, dos espectrometros de mas- sa (equipamentos usados na determina<;;ao de massas atomic as e na separa<;;aodos is6topos dos elementos quimicos) e aceleradores de particulas (destinados ao bombardeamento de nucleos atomicos, 0 que cau- sa 0 aparecimento de novas particulas que ajudam a desvendar os misterios da estrutura da materia). o estudo do Eletromagnetismo tambem nos possibilita entender 0 comportamento dos imas e a ocorrencia das auroras polares. Na Medicina moderna, sua aplica<;;ao no diagn6stico por ima- gem, como a ressonancia magnetica nuclear, e muito importante. A levita~ao magnetica reduz 0 atrito, vibra~6es e rufdos neste trem em circula~ao no Japao. Ele flutua em um campo magnetico e atinge velocidades superiores a 500 km/h. Os sistemas de levita~ao e de propulsao sao eletromagneticos. 2. rmas ou magnetos Polos magneticos Provavelmente voce ja manuseou urn ima e pode observar que ele atrai alguns materiais, como, por exemplo, 0 ferro. As regioes de urn ima em que as a<;;oesmagneticas san mais intensas denominam-se p6los magnHicos. Em geral, urn ima tern dois p610s. Nos imas em forma de barra, por exemplo, os p610s localizam-se em suas extremidades. o ima da foto entrou em contato com limalhas de ferro. Observe a maior quantidade de limalhas acumuladas em suas extremidades, nas quais se localizam os seus palos magneticos. Quando urn desses imas e suspenso pelo seu cen- tro de gravidade, como no caso da agulha magnetica da bussola, ele se alinha aproximadamente na dire9ao norte-suI geografica do local. Observe a ilustra9ao abaixo: a extremidade do ima que se volta para 0 polo norte geogrifico recebe o nome de polo norte rnagnHico. Da me sma forma, a extremidade que aponta para 0 polo suI geografico chama-se polo sui rnagnetico. Polo norte geografico Polo sui geografico _------ - Polo sui magnetico Polo norte magnetico A magnetita, um dos minerios de oxido de ferro (Fe304), e um ima natural, ou seja, e encontrada na natureza com os palos magneticos norte e suI. Atra~ao e repuLsao Se voce manusear dois imas de palos magnetic os conhecidos, facilmente descobrira que: P610smagneticos de mesmo nome se repelem e p610smagneticos de nomes diferentes se atraem. b) ~ 8}- -IT:EJ ()IT [jt.. -u Em a e b, os [mas se repel em, pois palos de mesmo nome estao proximos: norte-norte e sui-sui, respectivamente. Em c, os [mas se atraem, ja que palos de nomes diferentes estao proximos. Esse fato leva-nos a conc1uir que, se 0 polo nor- te magnetico da agulha da bussola aponta para 0 polo norte geografico, e porque no polo norte geognifico existe urn polo sui rnagnetico. Da mesma forma, no polo sui geognifico existe urn polo norte rnagnetico. Salientamos ainda que, na verdade, os p6los geo- grificos e os palos magneticos da Terra nao estao exa- tamente no mesmo local. Foi por isso que dissemos anteriormente que a agulha da bussola indica aproxi- rnadarnente a dire9ao norte-suI geogrifica. o polo sui magnetico da Terra encontra-se no Canada, a cerca de 1 300 km do polo norte geografico, e seu polo norte magnetico esta na costa do continente antartico. Dessa maneira, a Terra se comporta aproximadamente como 0 ima representado, que forma cerca de 110 com a dire~ao norte-sui geografica. Lei das Intera~oes entre Polos Magneticos Em 1750, 0 geologo e astronomo ingles John Michell (1724-1793) usou uma balanc;a de torc;ao, que ele mesmo inventou, para investigar as forc;as de campo entre polos magneticos de imas e concluiu a seguinte lei: Dois palos magneticos se atraem ou se repelem na razao inversa do quadrado da distancia que os separa. ,,, , ~...- d ---+~ ~.. N~£.l.l.-JJ 4 Dobrando a distancia entre os p610s, a intensidade das for~as reduz- se a um quarto do valor inicial. (onstru~ao de uma bussola Deslizevarias vezes em uma agulha de costura, sempre no mesmo sentido, 0 mesmo polo de um fma, como mostra a figura ao lado: Passando 0 fma na agulha, sempre de A para 8, como mostra a figura, ela e imantada, de modo que a extremidade A se torna um polo norte magne- tico e a extremidade 8, um polo sui magnetico. Espete a agulha em um tablete de isopor e coloque 0 sistema para flutuar na agua de um reci- piente que nao seja de ferro - pode ser de vidro, plas- tico ou alumfnio. (onstrufmos, assim, uma bussola. Observe que a agulha tende sempre a se alinhar em uma mesma dire~ao,que e, aproximadamente, a dire~ao norte-sui geografica. Nota: No T6pico seguinte, veremos par que 0 fma imantou a agulha. Inseparabilidade dos polos de um ima A experiencia mostra que e impossive! separar os polos magneticos de urn ima. Isso significa que e impos- sivel conseguir urn peda90 de ima que tenha so 0 polo norte magnetico ou so 0 p610 suI magnetico. De fato, quando dividimos urn ima ao meio, obtemos dois outros imas, cada urn com seus pr6prios p610s norte e suI. Se dividirmos ao meio esses dois novos imas, ob- teremos quatro imas tambem com seus proprios p610s norte e suI e assim sucessivamente, 0 que sera estuda- do no T6pico 2 seguinte. Observe as figuras: m_Z--~ ~_~m_/_BJ E impossivel separar os p610s magneticos de um [mil. Cada peda~o continuara sendo sempre um dipolo magnetico. N A- 3. 0 campo magnetico de um ima Introdu~ao Vimos que uma massa cria uma regiao de influen- cias sobre outras massas, denominada campo gravi- tacional, que e descrita pelo vetor campo gravitacio- nal g. Vimos, tambem, que uma carga eletrica estatica cria uma regiao de influencias sobre outras cargas, denominada campo eletroshitico, que e descrita pelo vetor campo eletrico E. Um ima, por sua vez, tambem cria uma regiao de influencias que sao significativas tanto em outros imas como em alguns materiais, como 0 ferro, 0 cobaho, o niquel e algumas ligas. Essa regiao e denominada campo magnetico, que tambem sera descrita por um vetor, como veremos adiante. Veja, na ilustra~ao a seguir, alguns corpos subme- tidos ao campo magnetico de urn ima. ~ Moeda de niquel ~Il)ostra de U~obalto Vetor indu~ao magnetica Ocampo magnetico de um ima tambem e descrito por um vetor. Esse vetor e den<?minado vetor indu~ao magnHica e simbolizado por B . POEenquanto, veremos apenas a dire~ao e 0 senti- do de B. No item 5, abordaremos sua intensidade . . .. .. .... 'B_0 Veja, na ilustra~ao anterior, uma bussola sob a a~ao do campo magnetico de urn ima. Suponha des- preziveis outros eventuais campos magneticos na re- giao, inclusive 0 da Terra. _ o vetor indu~ao magnetica B, criado pelo ima, na posi~ao em que a bussola esta, com sua agulha em equilibrio estavel, tem a seguinte orienta~ao: Dire~ao:da reta r com a qual a agulha se alinha. Sentido: para onde aponta 0 polo norte magnetico da agulha. Entao, se conhecermos 0 vetor indu~ao magneti- ca em determinado local, saberemos tambem como a agulha da bussola vai se estabilizar naquele local: Suponhamos, agora, um ima e varias bussolas bem pequenas ao seu redor, todos sobre uma mesa de madeira, como mostra a ilustra~ao a seguir. Podemos tra~ar linhas de um polo a outro do ima, de modo que elas tangenciem as agulhinhas das bussolas. Essas linhas sao denominadas linhas de indu~ao do campo magnetico do ima; na regiaoextema ao ima, elas sao orientadas convencionalmente do polo norte para 0 polo suI, como m~stra a figura a seguir . Desse modo, 0 vetor B , que tangencia essas linhas em cada urn de seus pontos, tern sentido concordando com 0 das linhas. Na regiao externa a um [mal as Iinhas de induC;ao orientam-se do polo norte para 0 polo suI. Para a visualizayao das linhas de induyao, tam- bem podemos utilizar limalhas de ferro: coloque urn ima debaixo de uma placa de papelao, plastico ou ma- deira fina e, em seguida, pulverize limalhas de ferro por toda a placa, como sugere a figura a seguir. li"::',~:d' ~ -........,.... Placa INI / fma em forma de barra reta Outras caracteristicas das Linhas de indu~ao • As linhas de induyao do campo magnetico de urn ima nao existem apenas na regiao externa a e1e, mas tambem em seu interior. Portanto essas linhas sao fechadas (figura A). Voce vera, entao, a configurayao de linhas de induyao mostrada a seguir, denominada padrao do campo magnetico. Nessa verificayao experimental, cada fragmento da limalha de ferro imanta-se na presenya do campo magnetico do ima, comportando-se como uma minus- cula agulha magnetica. A limalha de ferro tambem e util para observar- mos 0 padrao do campo magnetico de imas com ou- tros formatos. Nota: • Muitas vezes, 0 vetor indu9ao magnetic a B e chamado de vetor campo magnHico e ate mesmo de campo mag- netico, simplesmente. Observe que, como a orientayao dessas linhas, na regiao externa ao ima, foi convencionada de nor- te para suI, elas se orientam de suI para norte na regiao interna. • As linhas de induyao de urn campo magnetico ni!.0 podem se cruzar. Se isso acontecesse, 0 vetor B teria duas orientayoes possiveis no cruzamento, 0 que e absurdo. Veja a figura B. Voce deve se lembrar de que essa mesma proi- biyao existe com relayao as linhas de forya de urn campo eletrico. ® • Ao representar urn conjunto de linhas de induyao, a concentrayao dessas linhas (densidade de linhas) e maiar onde 0 campo magnetico e mais intenso, ou seja, nas proximidades dos polos do ima. 4. Campo magnetico uniforme Defini~ao Campo magnetico uniforme e aquele em que 0 vetor indu<;:aomagnetica B tem 0 mesmo m6dulo, a mesma direc;:aoe 0 mesmo sentido em todos os pon- tos do meio. Embora possam ser desenhadas em todos os pon- tos do campo, as linhas de indu9ao de urn campo magnetico uniforme sao representadas por algumas linhas retas paralelas entre si e igualmente orienta- das. Alem disso, elas sao tra9adas com espa9amen- tos iguais para indicar que a intensidade do campo e igual em toda a regiao: • • B • • B • • B • • Em um campo magnetico uniforme, as linhas de indu~ao sac representadas por linhas retas paralelas, igualmente espa~adas e com a mesma orienta~ao. Ocampo magnetico na regiao destacada na figura ao lado, entre os p610s de urn ima em for- ma de D, e aproximada- mente uniforme. ~. ~,\ ~ Padrao do campo magnetico criado por um ima em forma de U, obtido com limalhas de ferro. Outra representa~ao Imaginemos urn campo magnetico uniforme em que as linhas de indu9ao sao perpendiculares ao plano desta pagina. Se 0 sentido do campo for para fora do papel, ele sera representado por urn conjunto de pontos uniformemente distribuidos, como representa a fi- gura a segUlr. • (!)B • • • • • • • • • • • • • Campo magnetico uniforme "saindo do papel". Se ocorrer 0 contrario, isto e, se 0 sentido do cam- po for para dentro do papel, ele sera representado por urn conjunto de "cruzinhas" tambem uniformemente distribuidas, conforme a pr6xima figura. x x x x x x x ®B x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Campo magnetico uniforme "entrando no papel". Nota: • Esses pontos (.) e essas "cruzinhas" (x) tambem po- dem ser usados para representar urn campo magnetico nao-uniforme e quaisquer outras grandezas vetoriais, e ate mesmo correntes eletricas "saindo" ou "entrando" no papel. •• Qual dos materiais a seguir interage magneticamente com os II III IV p610s de um fma? a) repulsao atra~ao repulsao atra~ao vidro - borracha - alumfnio - cobre - ferro D A figura a seguir representa uma bussola em repouso sobre b) repulsao repulsao repulsao repulsao c) repulsao repulsao atra~ao atra~ao uma mesa de madeira, vista de cima: d) repulsao nada nada atra~ao - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- e) atra~ao nada nada repulsao Como ficara a agulha dessa bussola se um ima em forma de barra reta for encaixado no retimgulo tracejado, com seus p610s magneticos ocu- pando as regioes A e B do retangulo? Considere 0 campo magnetico da Terra desprezfvel em comparac;ao ao do fma. D Indique a alternativa correta. a) Nas proximidades do p610 norte geografico da Terra encontra-se 0 p610 norte magnetico. b) Os p610s norte geografico e sui magnetico da Terra encontram-se exatamente no mesmo local. c) P610s magneticos de mesmo nome (norte e norte ou sui e sui) se atraem. d) Os p610s magneticos norte e sui de um fma sac regioes eletrizadas com carga positiva e negativa, respectivamente. e) Quando um fma e quebrado em dois ou mais pedac;os, cada um deles continua tendo dois p610s magneticos: 0 norte e 0 suI. III (Fuvest-SP) Um fma, em forma de barra, de polaridade N (norte) e S (suI), e fixado em uma mesa horizontal. Um outro ima semelhante, de polaridade desconhecida, indicada por A e T, quando colocado na posic;ao mostrada na figura " e repelido para a direita. Figura 1 Quebra-se esse ima ao meio e, utilizando as duas metades, fazem-se quatro experiencias, representadas nas figuras I, II, III e IV, em que as metades sac colocadas, uma de cada vez, nas proximidades do fma fixo. Experiencia III Experiencia IV ~~ Indicando por "nada" a ausencia de atrac;ao ou repulsao da parte testa- da, os resultados das quatro experiencias sao, respectivamente: D 0 vetor induc;ao magnetica em um determinado ponto P esta representado na figura. Indique a posic;ao de equilibrio estavel assumida pela agulha de uma bussola colocada na regiao circular tracejada. - - - - - -_ , : p , B \/ •.:/y"',------------- D A figura representa algumas linhas de induc;ao de um campo magnetico: a) Copie a figura e desenhe 0 vetor induc;ao magnetica nos pontos Ae B. b) Em qual desses pontos 0 campo magnetico e mais intenso? Jus- tifique. D Dado 0 vetor induc;ao magnetica B que um fma cria em um ponto P, identifique 0 p610 magnetico X nos seguintes casas: a) 0 0 p b) p /B 81, £x£AcicIOS .,~~ II ~\ , I NiveL 2 D (UFMG) Na figura, dois imas iguais, em forma de anel, sao atra- vessados por um bastao que esta presQ em uma base. a bastao e a base sao de madeira. Considere que os imas se encontram em equili- brio e que 0 atrito entre eles e 0 bastao e desprezivel. Nessas condi~6es, 0 m6dulo da for~a que a base exerce sobre 0 ima de baixo e: a) igual ao peso desse [ma. b) nulo. c) igual a duas vezes 0 peso desse [ma. d) maior que 0 peso desse ima e menor que 0 dobro do seu peso. D as fmas A, Bee representados na figura a seguir foram serra- dos nas regi6es 1,2 e 3, obtendo-se assim duas partes de cada um. Em que caso as partes de um mesmo fma oao podem se unir magneti- camente ap6s 0 corte, de modo a mante-Io com a aparencia que tinha antes do corte? III (Fuvest-SP) Sobre uma mesa plana e horizontal, e colocado um [ma em forma de barra, representado na figura, visto de cima, junta- mente com algumas Iinhas de seu campo magnetico. Uma pequena bussola e deslocada, lentamente, sobre a mesa, a partir do ponto P, realizando uma volta circular completa em torno no [ma. Nessas condi~6es, des- considere 0 campo magnetico da Terra. p Ao final desse movimento, a agulha da bussola tera completado, em torno de seu pr6prio eixo, um numero de voltas igual a: 1 a) /I de volta. 1b) "2 de volta. c) 1 volta completa. d) 2 voltas completas. e) 4 voltas completas. m Na figura I, temos um campo magnetico uniforme entre os p610s de um fma em forma de U. Uma agulha magnetica e colocada inicialmente na situa~ao A, depois, na situa~aoB e, final mente, na si- tua~ao C. Essa agulha pode girar Iivremente em torno do eixo fixo E, indicado na figura II. •...... ~\ (II) Sao feitas as seguintes afirma~6es: I. As Iinhas de indu~ao do campo magnetico citado sao orientadas da esquerda para a direita. II. A agulha esta em equilibrio estavel na situa~ao A. III. A agulha esta em equilibrio estavel na situa~ao B. IV. A agulha esta em equilibrio instavel na situa~ao C. Quais sao as afirma~6es corretas? Suponha coincidentes os p610s geograficos e os p610s magneticos da Terra e con sidere um ponto P no equador do planeta. a) Desenhe 0 vetor indu~ao magnetiea ~ criado pela Terra, no pon- to P. b) Se um [ma criar em P um campo magnetiS9 8;, orientado de oeste para leste e com a mesma intensidade de Bt, como se estabilizara a agulha de uma bussola posicionada na regiao circular tracejada? Resolu~ao: a) Lembrando que no polo sui geogratico existe um polo norte mag- netieo e que no polo norte geogratico existe um polo sui magne- tieo, uma linha de indu~ao do campo magnetico terrestre cruza 0 equador com 0 seguinte senti do: NG (sui magnetico) SG (norte magnetico) Entao, 0 vetor~, no ponto P, pode ser representado por: b) A agulba le eltabJ!izara na dire~ao do campo magnetieo resul- tante Br (B, = Bt + Bj), com seu polo norte apontando no senti do de B,: NG lit------- Iit , ,N : 45°,, A figura mostra os pontos cardeais (N, 5, LeO), um ima em for- ma de barra reta e um ponto P nas proximidades do equador terrestre: ~,, [ma "--:--', ~------- o--~'----+p---~-- L , , , ' •• I ".; "-~-", Sabendo que a intensidade do vetor indu~ao magnetica criado pelo ima no ponto P e ~ vezes a do vetor indu~ao criado pela Terra nes- se ponto, determine a posi~ao de equilibrio estavel da agulha de uma bussola colocada na regiao circular tracejada. Suponha coincidentes as dire~6es norte-sui geografica e magnetiea. m (UFRN) 0 estudioso Robert Norman publicou em Londres, em 1581, um livro em que discutia experimentos mostrando que a for~a que 0 campo magnetico terrestre exerce sobre uma agulha imantada nao e horizontal. Essa for~a tende a alinhar tal agulha as linhas des- se campo. Devido a essa propriedade, pode-se construir uma bussola que, alem de indicar a dire~ao norte-sui. tambem indica a inclina~ao da Iinha do campo magnetico terrestre no local onde a bussola se encon- tra. Isso e feito, por exemplo, inserindo-se uma agulha imantada em um material, de modo que 0 conjunto tenha a mesma densidade que a agua e fique em equilibrio dentro de um co po cheio de agua, como esquematizado na figura 1. A figura 2 representa a Terra e algumas das linhas do campo magneti- co terrestre. Foram realizadas observa~6es com a referida bussola em tres cidades (I, II e Ill), indieando que 0 polo norte da agulha formava, aproximadamente: • para a cidade I, um angulo de 20° em rela~ao a horizontal e apontava para baixo; • para a cidade II, um angulo de 75° em rela~ao a horizontal e apontava para cima; • para a cidade III, um angulo de 0° e permanecia na horizontal. A partir dessas informa~6es, pode-se concluir que tais observa~6es fo- ram realizadas, respectivamente, nas cidades de: a) Punta Arenas (sui do Chile), Natal (nordeste do Brasil) e Havana (no- roeste de Cuba). b) Punta Arenas (sui do Chile), Havana (noroeste de Cuba) e Natal (nordeste do Brasil). c) Havana (noroeste de Cuba), Natal (nordeste do Brasil) e Punta Are- nas (sui do Chile). d) Havana (noroeste de Cuba), Punta Arenas (sui do Chile) e Natal (nordeste do Brasil). s. A~aodo campo magnetico sobre cargas eletricas Eletrons, protons e outros portadores de carga ele- trica, por possuirem essa propriedade fisica, podem interagir com campos _magneticos, submetendo-se a uma for.;a magnetica Fm. Vamos supor, neste Topico, que as particulas eletrizadas se submetam a campos magneticos es- taciomirios, isto e, a campos magneticos em que o vetor B e, em cada ponto do campo, invariavel no tempo. As fontes desses campos, tambem denominados campos magnetoshiticos, podem ser imas perma- nentes e correntes eletricas continuas e constantes (essa segunda possibilidade sera abordada no Topico seguinte). Nota: • Urn campo magnetostatico tambem pode ser gera- do por urn campo eletrico variavel linearmente com o tempo. -Para estudar a forc;:amagnetica Fm numa particu- la eletrizada com carga q, vamos supor que ela este- ja com velocidade v em relac;:ao a urn referencial R, numa posic;:aoem que se submete a um campo magne- tieo estacionario, cujo vetor ind~c;:aomagnetica, nesse mesmo referencial R, e igual a B . Descreveremos a seguir alguns resultados que podem ser obtidos experimentalmente. Ficaremos sabendo que Fm so se manifesta quando a velocida- de v do portador de carga eletrica nao e nula e, alem disso, tern_ direc;:ao diferente da do vetor induc;:ao magnetica B . Carga eletrica em repouso Se tivermos urn ima em repouso em urn laborato- rio (referencial R) e uma particula com carga eletrica q for abandonada em suas proximidades, com velo- cidade nula em relac;:ao ao ima (e, portanto, tambem nula em relac;:ao ao laboratorio), nao surgira forc;:a magnetica na particula, independentemente do sinal de sua carga: B ~ fma em repous.Qno laborat6rio. A for~a magnetica na partfcula de carga q e v = 0 e nula. Assim, se ela tambem estiver livre de outras for~as, permanecera em repouso na posi~ao em que foi abandonada. Portanto, dentro das condic;:oes estabelecidas na introduc;:ao deste item, podemos afirmar que: Um campo magnetico estacionario nilo atua em portadores de carga eletrica que estejam em repouso. Carga eletrica em movimento na mesma dire~ao do campo Particulas com carga q, movendo-se entre os po- los de urn ima em repouso no laboratorio, na mesma direc;:ao do campo uniforme de induc;:ao magnetica B e com velocidade v em relac;:ao ao laboratorio (ou ima), tambem nao se submetem a forc;:as mag- neticas, independentemente do sinal da carga e do sentido do movimento: ~ N --?-~ 5 F =oq m A for~a magnetica na partfcula de carga q e nula. Assim, enquanto nenhuma outra for~a relevante atuar nessa partfcula, ela realizara um movimento retilineo e uniforme. Portanto, dentro das condi90es estabelecidas, po- demos afirmar que: Um campo magnetico estacionario nao atua em cargas eletricas que se movem na mesma dire~ao des- se campo. Carga eh!trica em movimento de dire~ao diferente da do campo Carga movendo-se perpendicuLarmente ao campo N a figura a seguir, urn canhao de pr6tons esta aco- plado a urn tuba de vidro em que se fez 0 vacuo. Sua extremidade mais larga e uma tela recoberta interna- mente com material fluorescente, de modo que 0 pon- to atingido pelos pr6tons torna-se lurninescente. Trajet6ria modificada pela presen~a do campo magnetico do ima (em repouso no laborat6rio) Trajet6ria na ausencia de campo magnetico, isto e, sem ima Na ausencia do ima representado na figura, os pr6tons emitidos pelo canhao movem-se sensivel- mente em linha reta, com velocidade v em rela9ao ao laborat6rio, atingindo 0 ponto P da tela. Na presen- 9a do ima, entretanto, a trajet6ria modifica-se, e os pr6tons desviam-se para cima, atingindo P' em vez de P. Concluimos, entao, que 0 campo magnetico atuou nos pr6tons. Esse experimento revela que, embora os pr6tons se desviem verticalmente para cima, 0 m6dulo de suas veloci~ades permanece 0 mesmo. Assim, a for9a magnetica Fm que 0 campo magnetico faz surgir em cada pr6ton deve ter dire9ao perpendicular ao plano definido pelos vetores B eve sentido para cima. A for~a magnetica tern dire~ao perpendicular ao plano definido por if e v. Se substituirmos 0 canhao de pr6tons por urn de eletrons e repetirmos 0 experimento descrito anterior- mente, vamos observar que os eletrons se desvi~m para baixo. Isso significa que a for9a magnetic a Fm tern sentido para baixo. Na carga negativa, a for~a magnetica continlJ,? com dire~ao perpendicular ao plano definido por B e V, mas com sentido invertido. A intensidade da for9a magnetic a que atua nurna particula eletrizadapode ser obtida a partir do desvio sofrido pela particula. Experimentos mostram que, em determinado campo magnetico, a intensidade des- sa for9a e proporcional ao m6dulo da carga eletrica e ao m6dulo da 'yelocidade da particu!ft (quando v e perpendicular a B). A intensidade de B, nesse caso, pode ser definida pela expressao: F B=~ Iql v Se Iql= 2 . 10-6 C, V = 3 . 106 mJs e Fm = 60 N, por exemplo, temos: B 60N = 10 N = 2· 10-6 C . 3 . 106 mJs C . mJs Observemos, entao, que a intensidade do vetor indu9ao magnetica expressa a intensidade de fowa magnetica por unidade d~ carga e por unidade de ve- locidade perpendicular a B. A unidade N e denominada tesla (simbo- C'mJs 10: T), em homenagem ao fisico e inventor iugoslavo Nikola Tesla (1856-1943). Po.rtanto, no SI, a unidade de medida da intensida- de de B e 0 tesla, e podemos dizer que: Urn tesla (l T) e a intensidade de urn campo magnetico uniforme em que uma particula hipote- ticamente eletrizada com carga igual a I C, moven- do-se com velocidade de I mis, perpendicularmen- te ao campo, submete-se a uma forea magnetic a de I N de intensidade. F IN B = Iq1mv~ I T = I C . I mls Carga movendo-se em uma dire~ao quaLquer Se a velocidade v da partic~la eletrizada formar com 0 vetor indueao magnetica B urn angulo 9 quaI- quer, pod..t?mosdeterminar as component~s de v na di- reeao de B e na direeao perpendicular a B. V;,e a componente de v na dire~ao de B (paralela a B). vl. e a componente de v na dire~ao perpendicular a B. A componente v// tern a me sma direeao de 13 e, como ja vimos, nao provoca 0 surgimento de fore a magnetica. A componente V1- e perpendicular a 13 e, portanto, faz surgir uma forea magnetica tal que: Fm B = Iqlv1- ~ Fm= Iqlv1- B (1) Como v1- = V sen 8, temos, de (I): Observe, na expressao que acabamos de obter, alguns fatos ja estudados anteriormente: Se v = 0, entao Fm= O. Se 8~ o{;;: -7.} enmo sen 8 = 0 eFm = 0 Se 8 ~ 180' (~ • ; , Fm =0. I ) , entao sen 8 = 0 e • Se 8 = 90°, entao sen 8 = I e Fm= IqlvB. Alem disso: Se q = 0 (particula eletricamente neutra), Fm= O. Regra da mao direita espalmada Ate aqui, vimos como calcular a intensidade Fm da forea magnetica estudada, e conhecemos tambem a direeao dessa forea, que e perpendicular ao plano definido pelos vetores 13 e v. Agora, vamos ver como determinar 0 sentido da forea magnetica. Para isso, usaremos uma regra prati- ca, denominada regra da mao direita espalmada, que esta de acordo com as observaeoes experimentais. Para carga positiva Considere uma particula dotada de carga positi- va q, movimentando-se c0II!..uma velocidade v nurn campo de induea~ magnetica B e submetendo-se a urna forea magnetica Fm' Para determinar 0 sentido dessa forea, aponte, com a mao direita espalmada, 0 polegar no sentido da velocidade v e os outros dedos no sentido de 13 . A forea Fm sera, entao, perpendicular a palma da mao, "saindo" dela. o polegar aponta no sentido de V. Os outros dedos apontam no senti do de B.A for~a "sai" da palma da mao. Exemplos de aplica~ao da regra da mao direita espalmada no caso de cargas positivas. Se a carga for negativa, a forya magnHica tera sentido oposto ao que teria se a carga fosse positiva. Nesse caso, a forya tambem e perpendicular a palma da mao, mas "entrando" nela. Exemplos de aplica~ao da regra da mao direita espalmada no caso de cargas negativas. Regra de FLeming ou regra da mao esquerda Esta e uma regra pr:itica alternativa para determi- nar a orienta~ao da for~a magnetica atuante em uma particula eletrizada. Para usa-la, devemos dis- por 0 dedo indicador na direyao e no sentido de 13, e o dedo medio na direyao e no sentido de V. Assim, 0 polegar indicara a direyao e o senti~o da forya mag- F m netica Fm' como ilustra a figura, caso a carga da particula seja po- sitiva. Se for nega- tiva, 0 sentido da forya Fm sera oposto ao previsto pela regra. Em 1879, 0 fisico norte-americano Edwin Hall (1855-1938) realizou urn experimento para descobrir o sinal, positivo ou negativo, da carga das particulas que constituem a corrente eletrica em urn condutor qualquer. Veja, nas ilustrayoes a seguir, duas regioes retan- gulares, Rj e Rz, condutoras, percorridas por corren- tes eletricas no sentido indicado. Essas regioes estao imersas num campo magnetico "saindo" dessa pagi- na, perpendicularmente a ela. +- 2J-• F • vm 2 • P t· R2 Q Note que a corrente tern 0 sentido indicado, quer os portadores m6veis tenham carga positiva e velo- cidade vj (regiao Rj), quer tenham carga negativa e velocidade Vz (regiao Rz). Observe que, nas duas situayoes, os portadores se submetem a foryas magnetic as orientadas para a esquerda. Desse modo, na regiao Rj hayed urn acumulo de cargas positivas no lado esquerdo, 0 que torna 0 po- tencial eletrico do ponto P, vp, maiar que 0 do pon- to Q, VQ. Na regiao Rz, por sua vez, havera urn aCUmulo de cargas negativas, tambem no lado esquerdo, 0 que tor- na vp menor que vQ. Medindo, entao, a diferenya de potencial entre P e Q, podemos descobrir se os portadores m6veis tern carga positiva ou negativa. A conc1usao experimen- tal de que vp e maiar que V Q revela-nos que os por- tadores tern carga positiva. Se, porem, concluirmos que Vp e menor que VQ' saberemos que os portadores tern carga negativa. exeACICIOS :~ .I__.!fl ~. Niv£L 1 Julgue falsa ou verdadeira cada uma das seguintes afir- ma~6es: I. Um portador de carga eletrica imerso em um campo magm!tico sempre fica submetido a uma for~a, devido a esse campo, II. Um portador de carga eletrica imerso em um campo eletrico sempre fica submetido a uma for~a, devido a esse campo. III. A for~a magnetica atuante em um portador de carga eletrica nao modifica 0 modulo de sua velocidade, porque a for~a e a veloci- dade sao perpendiculares. Assim, essa for~a nao realiza trabalho. Resolu~ao: I. Falsa, porque a for~a magnetica so existira se 0 portador estiver em movimento e, alem disso, se a dire~ao do movimento for di- ferente da dire~ao do campo. II. Verdadeira, porque a for~a eletrica (~ = q E) independe da velo- cidade do portador. III. Verdadeira, porque, sendo perpendicular a velocidade, a for~a magnetica so pode alterar a dire~ao da velocidade do portador. Note, entao, que essa for~a nao realiza trabalho. III Considere as seguintes situa~6es: I. Um eletron move-se em um campo magnetico. II. Um proton esta nas proximidades de um fma, com velocidade nula em rela~ao ao [ma. III. Um neutron esta em movimento em um campo magnetico. Em qual (ou quais) delas a partfcula citada pod era submeter-se a uma for~a magnetica? m A imagem produzida na tela de um televisor e devida a lumi- nescencia causada por eletrons que a bombardeiam. Quando um fma e colocado perto da imagem, esta deforma·se. Explique por que. (Nao se deve experimentar isso na tela de um televisor em cores, porque ela ficara ligeiramente magnetizada. Por tratar-se de um sistema de alta precisao, as imagens ficarao "borradas".) Na figura, temos um sistema cartesianotriortogonal Oxyz. Na regiao existe um campo magnetico uniforme If, de intensidade B = 0,25 T. Uma partfcula eletrizada com carga q = 4,0.10-9 C e lan- ~ada perpendicularmente ao campo, com velocidade v, de modulo 5,0 .106 mis, como representado na figura. y Caracterize a for~a magnetica I'm atuante na particula, ao ser lan~ada. Resolu~ao: • A for~a magnetica e perpendicular a If e a V. Entao, ela tem a dire- ~aodo eixo Ox. • Seu sentido e dado ~ela regra da mao direita espalmada (veja a fi- gura). Entao, a for~a Fm tem 0 sentido do eixo Ox. Convem lembrar que, se a carga q fosse negativa, a for~a magnetica teria a dire~ao do eixo Ox, porem, sentido oposto ao desse eixo. • A intensidade de I'm e dada por: Fm = Iql v B sen e em que 9 e 0 menor angulo entre v e If, no caso, 90°. Substituindo, nessa expressao, os valores fornecidos e lembrando que sen 90° = 1, obtemos: Fm = (4,0 ,10-9). (5,0 .106). (0,25)· (1) I Fm = 5,0 . 10-3 N I III Nas situa~6es esquematizadas nas figuras, uma partfcula eletri- zada penetra, com velocidade v,perpendicularmente a um campo de indu~ao magnetica If. a sinal da carga eletrica esta indicado na propria particula. Determine, em cada caso, a orienta~ao do vetor representati- vo da for~a magnetica atuante: x x x x x x x :/x xB x v x x x x Il!I Na figura a seguir, um eletron e um proton sao atirados per- pendicularmente a uma placa retangular, disposta vertical mente e dividida em duas regi6es. Antes de atingir a placa, po rem, as duas par· tfculas passam entre os palos de um ima: /0 ,/ Regiao II , , ~,'/LY' , ( Na ausencia do campo magnetico do fma, as partfculas atingiram a) o centro 0 da placa. Na presen~a do [ma, determine a regiao (I ou II) atingida: a) pelo eletron; b) pelo proton. m Calcule 0 modulo da for~a magnetica atuante na particula em cada caso: b) Iql = 4 . 10-5 C V = 3.105 m/s A figura abaixo mostra um bastao de cobre XYZ inteiramente III (UFRJ) As figuras a seguir representam as Iinhas de for~a de mergulhado em um campo magnetico uniforme. 0 bastao, sempre dois campos uniformes, A e 8, um eletrico e outro magnetico (nao mantido perpendicularmente ao campo, rota em torno do ponto V, necessariamente nesta ordem). Duas partfculas identicas, carregadas com velocidade angular constante, no sentido indicado. com a mesma carga q, encontram-se, num dado instante to' na regiao Quais sac os sinais das cargas eletricas adquiridas pelas regi6es X, V e Z dos campos, ambas com velocidade Ya' de mesma dire~ao e de mesmo do bastao, respectivamente? sentido que as Iinhas de for~a. X X X X X X X X • • • •X X X X X X X • • X X X X X ---. Vo • ---. Vo • X X X X X X • • • • X X X X (A) (B) X X X X Os graficos a seguir representam como as velocidades dessas particu- las variam em fun~ao do tempo. X X X X X X X X v X X X X X X X X Vo .. ~X X X X X X X X m (UFMG) Observe a figura. , pi to t x x x x X -+ No campo (A) " x x x x x M N v " x x x x x Vo Uma placa metalica e Iigada, nos pontes P e Q, aos polos de uma bateria. Aplicando-se a placa um campo magnetico uniforme If, verifica-se que uma diferen~a de potencial VMN aparece entre as laterais MeN da placa. o aparecimento dessa diferen~a de potencial deve-se ao fato de que os eletrons livres da placa, ao estabelecer-se nela a corrente eletrica, movem-se: a) de Q para P e sac deslocados pelo campo magnetico para a lateral N. b) de Q para P e sac deslocados pelo campo magnetico para a lateral M. c) de P para Q e sac deslocados pelo campo magnetico para a lateral N. d) de P para Q e sac deslocados pelo campo magnetico para a lateral M. e) de Q para P e sac deslocados pelo campo magnetico no sentido contrario ao vetor If. to t No campo (B) Identifique 0 campo eletrico e 0 campo magnetico, justificando sua resposta, e determine 0 sinal da carga. m Uma partfcula eletrizada e lan~ada com velocidade V, que for- ma um angulo e com 0 vetor indu~ao magnetica If. Sendo de 2,0 IJCa carga da particula, v = 5,0 . 106 m/s e B = 3,0 . 10-1 T, represente grafica- mente a intensidade da for~a magnetica atuante nela, em fun~ao de e, para valores de e entre 0° e 180°. Use 0°, 30°, 60°, 90° e 180°. 7. Campo magnetico uniforme e constante Em urn campo magnetico uniforme, 0 vetor B e igual em todos os pontos. Entretanto esse vetor pode ser variave1 com 0 tempo, como ilustra a figura a seguir: Ocampo magnetico na regiao R e uniforme, mas nao e constante, pois varia com 0 tempo. Portanto, um campo magnetico e uniforme e constante quando 0 vetor B, alem de ser igual em todos os pontos, nao apresenta varia<;oes com 0 pas- sar do tempo. E importante saber que, com grande freqiiencia, encontramos textos c1assificando um campo simples- mente como uniforme, quando tambem e necessario que ele seja constante. Nesses casos, somos for<;ados a considera-Io uniforme e constante. 8. Movimento de portadores de carga eletrica lan~adosem urn campo magnetico uniforme e constante Vamos estudar, agora, os tipos de movimento que uma particula dotada de carga eletrica pode realizar em um campo magnetico uniforme e constante. Supondo que, ap6s a particula ser lan<;ada com velocidade v no interior do campo magnetico, a t'mica for<;apossivel de atuar nela seja devida a esse campo, vamos acompanhar as analises seguintes. Quando a velocidade v tern..• rnesrna dire~ao de B Como vimos, se a particula e lan<;ada na me sma dire<;ao do campo magnetico, 0 angulo 9, entre v e B, e igual a 0° ou 180°. Assim, sen e e igual a zero, e a for<;a magnHica tambem e nula. Conseqiiente- mente, a particula realiza urn movimento retilineo e uniforme (MRU): •- v- - - - - - - - - - -. ~~- - - - - - - - - - - - . M R U • MRU------------------~~ ------ . • M R U - - - ~~- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- Quando a velocidade v tern..• dire~ao perpendicular a B Veja, na figura abaixo, a representa<;ao de urn campo magnetico uniforme e constante, perpendicu- lar a esta pagina e apontando para voce. Uma particu- la de massa m, dotada de carga positiva q, e lan<;ada perpendicularmente ao campo. m~r~'·v. . . . _. . Fm Como a fon;;a magnetica Fm e perpendicular a '!..e- locidade V, 0 movimento da particula e uniforme: Fm so pode modificar a dire<;;aode v fazendo a particula descrever uma trajetoria curvilinea plana. _ Sendo Fm uma for~a centripeta, e 0 angulo 9, entre B e v, igual a 90°, podemos escrever: 2 Fm = Fcp ::::} Iqlv B sen 90° = m; ::::} liB mv R mv::::} q = R::::} = IqlB Como os valores de m, v, q e B sao os mesmos em todos os pontos da trajetoria da particula, 0 raio de curvatura R dessa trajetoria tambem e igual em todos os pontos. Por isso, a curva plana descrita pela parti- cuIa e uma circunferencia. Quando um portador de carga eletrica e lan~ado perpendicularmente a um campo magnetico unifor- me e constante, ele realiza um movimento circular e uniforme de raio R,dado par: R= mv Iql B Vamos, agora, determinar 0 periodo T desse mo- vimento. Para isso, temos que: R mv IqlBR= Iql B ::::}v = m (I) Sabemos, tambem, que: v = Lis ::::} v = 2n R (II)Lit T 19ualando as expressoes (I) e (II), obtemos: I T~T~~ I Aten~ao: observe, na expressao obtida, que 0 pe- riodo desse movimento nao depende do valor da ve- locidade da particula nem do raio da circunferencia. 2n R T Isso acontece porque a altera~ao de v (veja a expres- sao I) acarreta urna altera~ao proporcional em R e, con- sequentemente, no perimetro 2n R da circunferencia. Assim, quanta maior for v, maior sera 0 comprimento da circunferencia a ser percorrida pela particula, mas 0 periodo sera 0 mesmo. Esse fato tern grande importancia nos acelera- dores de particulas para bombardeamento de nucle- os atomicos. Quando a veLocidade v forma...- com B urn anguLo 9, taL que 0° < 9 < 90° Como ja vimos, a velocidade v com que a particu- la e lan~ada admite a componente VII' paralela a 13, e a componente v1.' perpendicular a 13. -----------------1 V Vol : ,,,,,,,,,, rjvlI 8. A componente VII nao se altera, pois 0 campo magnetico nao influi em movimentos de me sma dire- ~ao que a sua. Assim, teremos, na dire~ao de 13, urn movimento retilineo e uniforme (MRU), com veloci- dade VII de modulo igual a v cos 8: B q - • _ VII ~+~- - - - - - - - -- - - -- - - - - --- - - - - - - - - --- - ·MRU I VII = V cos 8 I Na dire~ao de B. 0 movimento e retillneo e uniforme. A componente V1.' igual, em modulo, a v sen 8, gera urn movimento circular e uniforme (MCV), estando a circunferencia contida em urn plano perpendicular a 13 : Na dire~ao perpendicular a S, 0 movimento e circular e uniforme. I v1. = V sen 8 I R = _m_v.l_= _m_v_s_e_n_8_ IqlB IqlB o movimento resultante e, entao, a composiyao do MRU com 0 MCU, que da origem a urn movimento helicoidal e uniforme (MHU). Ao mesmo tempo em que descreve 0 MCU, a partfcula desloca-se para a direita em MRU. Portanto 0 movimento resultante e helicoidal e uniforme. Auroras polares A curva descrita pela particula e denominada he- lice cilindrica, e 0 comprimento p indicado na figura anterior e 0 passo da helice, isto e, a distancia que a particula percorre na direyaode B, em MRU, durante urn periodo T do MCV. Para determinar 0 passo p, devemos lembrar que: 21t m 8 T = ICifB eVil = V cos 8 21t m~s = VII t ~ P = VII T ~ P = v cos 'lCifI3 21t m v cos 8 p= IqlB Alem de ondas eletromagneticas, a atmosfera terrestre recebe do Sol partfculas dotadas de carga eletrica (0 "vento solar"), com predominancia de eletrons. Esseseletrons interagem com 0 campo magnetico da Terra, dirigindo-se para os p610s. Veja, na representa~ao esquematica a seguir, 0 que acontece aproximadamente com dois dos muitos eletrons que estao chegando do Sol. Esseseletrons excitam 0 oxigenio (que entao emite luz azul-esverdeada) e 0 nitrogenio (que emite luz aver- melhada). Nas proximidades dos p610s, isso da origem a espetaculares colora~6es no ceu, denominadas auroras boreais, quando acontecem no hemisferio norte, e austrais, quando acontecem no hemisferio suI. Essefen6meno e mais freqQente e mais intense nas epocas em que aumenta a atividade solar, pois isso acentua 0 "vento solar", Nota: • as eletrons tambem excitam outros gases. Entretanto as porcentagens desses gases sac muito pouco significativas em compa- ra~ao as do hidrogenio e do oxigenio. Um eletron e lan~ado, com velocidade de modulo 3,2 . 104 mis, perpendicularmente as linhas de indu~ao de um campo magnetico uniforme e constante, de 9,1 . 10-61. Sendo a massa do eletron igual a 9,1 . 10-31 kg e 1,6· 10-19 C 0 modulo de sua carga, ca- racterize a trajetoria descrita por ele. Suponha que a for~a magnetica seja a unica atuante no eletron. Resolu~ao: Quando 0 eletron e lan~ado perpendicularmente ao campo, seu mo- vimento e circular e uniforme. A for~a magnetica e a propria resultan- te centrfpeta. Assim: Fcp = Fm mv2 mv -R-=lqlvB => R=TcifB Como m = 9,1 . 10-31 kg, v = 3,2 . 104 mis, Iql = 1,6· 10-19 C e B = 9,1 . 10-6 T, calculemos R: 9 1 . 10-31 ·32· 104 R= 1,~ .10-19.9:1 .10-6 => R= 2,0.10-2 m Um proton (carga q e massa m) penetra numa regiao do es- Ra~o onde existe exclusivamente um campo de indu~ao magnetica B, uniforme e constante, conforme a iigura. Determine 0 modulo de 8, para que a carga lan~ada com velocidade v, de modulo 1 . 106 mis, descreva a trajetoria circular indicada, de raio R= 2 m. Dado: m/q = 1 . 10-8 kg/C - x x x x xB Y ----- x ---- x x x x x m Uma partfcula com carga negativa e lan~ada do ponto P, pas- ----- sando pelas regi6es 2 e 1, onde existem campos magneticos 82 e B" ----- perpendiculares ao papel, uniformes e constantes. Supond~ qu~ as unicas for~as atuantes na partfcula sejam devidas aos campos B1 e B2: __ a) Quais os sentidos de B1 e B2:-.:'entr!ndo" ou "saindo" do papel? b) Qual campo e mais intenso, B1 ou B2? c) Dizendo qual e 0 maior, compare os tempos para a partfcula per- correr os arcos MN e ST,~tMN e ~tST" m Considere uma regiao on de 0 campo gravitacional tem modu- lo 9 = 10 m/s2• Um eletron, movendo-se nessa regiao a 2,0 . 103 mis, penetra num campo magnetico uniforme e constante de 2,0 T, perpen- dicularmente as linhas de indu~ao. Calcule os modulos das for~as mag- netica e gravitacional atuantes no eletron nessa situa~ao. Compare os dois valores. Dados: massa do eletron = 9,1 . 10-31 kg; modulo da carga do eletron = 1,6.10-19 C. m A iigura mostra as trajetorias seguidas por tres partfculas (ele- tron, proton e deuteron) lan~adas de um mesmo ponto 0, perpendi- cularment~ as linhas de indu~ao de um campo magnetico uniforme e constante B, todas com a mesma velocidade inicial 'fa: x x o Yo0---+ x x x x C x x x Quais sao, respectivamente, as trajetorias descritas pelo proton, pelo deu- teron (partfcula constituida pOTum neutron e um proton) e pelo eletron? m Um deuteron - partfcula constitufda por um neutron e um pro- ton - descreve trajetoria circular de raio igual a 10 cm num campo mag- netico de indu~ao uniforme e constante, de intensidade igual a 2,0 T. Sendo a massa e a carga eletrica do deuteron respectivamente iguais a 3,4 . 10-27 kg e 1,6· 10-19 C, e supondo a for~a magnetica como a unica atuante, calcule: a) 0 modulo de sua velocidade; b) 0 intervalo de tempo para 0 deuteron percorrer uma semicircunfe- rencia. Usen= 3,14. m (UFMG) A iigura ao lade mostra um eletron que entra em uma regiao onde duas for~as atuam sobre ele: uma deve-se a presen~a de um campo magnetico; a ou- tra resulta de intera~6es do eletron com outras partfculas e atua como uma for~a de atrito. Nessa situa~ao, 0 eletron descreve a trajet6ria plana e em espiral repre- sentada na figura. Despreze 0 peso do eletron. 1. Determine e identifique, nessa figura, as for~as que atuam sobre 0 eletron no ponto S. 2. Determine a dire~ao e 0 sentido do campo magnetico existente na regiao sombreada. Explique seu raciodnio. A figura a seguir representa uma partfcula de carga posi- tiva q penetrando em uma regiao onde existem dois campos unifor- mes e constantes, perpendiculares entre si: um campo eletrico E e um campo de indu~ao magnetica B. A velocidade v e perpendicular aos vetores E e B. Considerando que as for~as devidas a E e a B sejam as (micas atuantes na partkula: a) Como sera 0 seu movimento, ap6s penetrar nos campos, se a in- tensidade de v for igual a ~? E se a carga da partkula for nega- tiva? B b) Qual a condi~ao para que ela, com carga positiva, desvie para cima? Resolu~ao: a) As for~as atuantes na partfcula sac: a for~a eletrica F., no sentido de E porque a carga e positiva, e a for~a magnetica Fm, cujo senti- do e dado pela regra da mao direita espalmada. Como F. = q E, temos: Fe=lqlE A intensidade da for~a magnetica e dada por: Fm = Iql v B sen goo = Iql v B Fazendo v = t,obtemos: E Fm = jqj. B' B = Iql E Como F. e Fm tem mesma intensidade, mesma dire~ao e sentidos opostos, a for~a resultante na partkula e nula. Portanto: o movimento da partfcula sera retilfneo e uniforme, com velocidade v. 5e a carga da partkula fosse negativa, as duas for~as que atuam nela sofreriam apenas inversao de sentido. Assim, a for~a resul- tante continuaria nula, e 0 movimento tambem seria retilfneo e uniforme, com velocidade v. b) Para a partkula com carga positiva desviar-se para cima, e neces- sario reduzir a intensidade de Fm, 0 que se consegue reduzindo 0 m6dulo da velocidade. Nota: • Para v > t'~e mais intensa que F., e a partfcula desvia-se para baixo. m (UFPR) Um feixe de eletrons incide horizontalmente no centro o de um anteparo (ver figural. Criando na regiao, simultaneamente, um campo magnetico vertical, para cima, e um campo eletrico vertical, para baixo, 0 feixe de eletrons Ira se desviar, atingindo 0 anteparo num ponto de que regiao? m 0 espectrometro de massa e um instrumento usado na deter- mina~ao de massas atomicas e tambem na separa~ao de is6topos de um mesmo elemento qufmico. A figura mostra esquematicamente um tipo de espectrometro. A fonte produz fons que emergem dela com carga +e e sac acelerados por um campo eletrico nao indicado na figu- ra. As fendas F1 e F2 servem para colimar 0 feixe de fons, isto e, para que prossigam apenas fons que se movem em uma determinada dire~ao. ,, x- x x .~, E + ~ --- x l,~\"r X " , , , , x:Jfo.~x X X , :~2R-., " , X F3 x__ x_i _{i ••.X X _x__ :_C_h_a_p_a_f_ot_o_9_ra_'f_ic_a_ Seletor de velocidade x, x x x , ,;{-- __X.",xx x x Os ions que passam pela fenda F2 invadem 0 seletor de velocidade, que e uma regiao onde existem um campo eletrico e um campo magneti- co, ambos uniformes e constantes, perpendiculares entre si e perpen- diculares ao feixe de fons. 56 prosseguem na mesma trajet6ria retilfnea os fons que tem determinada velocidade v. Os ions que atravessam a fenda F3 entram em movimento circular e uniforme de raio R. Considerando E= 4,0· 103 N/C, B = 2,0 . 10-1 T e R= 2,0 . 10-2 m e sendo e = 1,6 . 10-19 C, determine a massa do fon. III (Fuvest-SP) Em cada uma das regi6es I, II e III da figura a se- guir existe ou um campo eletrico con stante ± Exna dire~ao x, ou um campo eletrico constante ± Ey na dire~ao y, ou um campo magnetico constante ± Bz na dire~ao z (perpendicular ao plano do papel). Quan- do uma cargapositiva q e abandonada no ponto P da regiao I, ela e acelerada uniformemente, mantendo uma trajet6ria retilfnea, ate atingir a regiao II. Ao pene- trar na regiao II, a carga passa Y p a descrever uma trajet6ria q circular de raio R, e 0 m6dulo da sua velocidade permane- ce constante. Finalmente, ao penetrar na regiao III, percor- re uma trajet6ria parab61ica ate sair dessa regiao. A tabela abaixo indica algumas confi- gura~6es possfveis dos cam- pos nas tres regi6es. Configura~ao de campo A B C D E Regiao I Ex Ex Bz Ex Ex Regiao II Bz Ey Ey Ey Bz a) Regiao III Ey Bz Ex -Ex -Ex A unica configura~ao dos campos, compatfvel com a trajet6ria da car- ga, e aquela descrita em: a) A b) B c) C d) D e) E m (Unicamp-SP) A utiliza~ao de campos eletrico e magnetico cru- zados e importante para viabilizar 0 usa da tecnica hibrida de tomogra- fia de ressonancia magnetica e de raios X. A figura abaixo mostra parte de um tubo de raios X, onde um eletron, movendo-se com velocidade v = 5,0 . 10s m/s ao longo da dire~ao x, penetra na regiao entre as placas onde ha um campo magnetico uni- forme, B, dirigindo perpendicularmente para dentro do plano do papel. A massa do eletron e me = 9,1 . 10-31 kg e a sua carga eletrica e q = - 1,6 . 10-19 C. 0 m6dulo da for~a mag- netica que age sobre o eletron e dado por F = q v B sen S, onde e e 0 angulo entre a velocidade e 0 campo magnetico. Bo Sendo 0 m6dulo do campo magnetico B = 0,010 T, qual e 0 m6dulo do campo eletrico que deve ser aplicado na regiao entre as placas para que 0 eletron se mantenha em movimento retilfneo e uniforme? b) Numa outra situa~ao, na ausencia de campo eletrico, qual e 0 maxi- mo valor de B para que 0 eletron ainda atinja 0 alvo? o comprimento das placas e de 10 cm. 2. Em Eletrostatica, voce estudou as Iinhas de for~a de um campo eletrico. Por que essa denominac;ao (Iinhas de forc;a) nao e adequada para as linhas de induc;ao de um campo magnetico? m (Cesgranrio-RJ) Numa superffcie horizontal, sac tra~ados dois ei- xos coordenados ortogonais Ox e Oy, com 0 eixo Ox apontando para 0 p610 norte magnetico da Terra. Coloca-se um fma em formato de ferradu- ra, apoiado sobre suas extremidades, de modo que estas estejam sobre o eixo Oy e simetricamente dispostas em rela~ao a origem 0 dos eixos. Desloca-se uma pequena bussola ao longo de Ox, sendo e 0 angulo que a agulha da bussola forma com este eixo. A varia~ao do angulo e ao lon- gOdeoxe~maisbemre- presentaday ~ •• fi . ~e x Nortena gura. 0 - --~ magnetico t'::-==:"::======== daTerra ')~ b) , ')~ ~ ° x 10 x d) e) 900 te ~ I' T m (UFPE) Partfculas de massa m = 1,6 . 10-26 kg e carga q = 1,6· 10-19 C, ap6s serem aceleradas desde 0 repouso por uma dife- ren~a de potencial de 2000 V, entram em um campo magnetico igual a 0,5 T, perpendicular a dire~ao de seus movimentos. Qual eo raio de suas trajet6rias, em milfmetros? II!I (Unicamp-SP) Espectrometros de massa sac aparelhos utiliza- dos para determinar a quantidade relativa de is6topos dos elementos qufmicos. A figura (a) a seguir mostra 0 esquema de um desses espec- trometros.lnicialmente os fons sac acelerados na regiao 1 pel a ten- sao V. Na regiao 2, existe um campo magnetico B constante, que obri- ga os fons a seguirem uma trajetoria circular. Se a orbita descrita pelo [on tiver raio R, eles atingem a fenda F e saD detectados. Responda aos itens (a) e (b) literal mente e ao item (e) numericamente. a) Qual a expressao para a velocidade do [on ao entrar na regiao 2 em fun\ao de sua massa m, de sua carga q e da tensao V? b) Qual a expressao da massa do [on detectado em fun\ao da ten- saD V, da carga q, do campo magnetico B e do raio R? c) Em dado espectrometro de massa com V = 10 000 V e R = 10 em, uma amostra de um elemento com carga ionica +e produziu 0 es- pectro da figura (b)-aseguir. Determine as massas correspondentes a cada um dos picos em unidades de massa atomica (u) e identifi- que qual e 0 elemento qu[mico e quais saD os isotopos que apare- cem no grafico. Adote e = 1,6· 10-19 C e 1 u = 1,6· 10-27 kg. v , Detector,, F,. ••• .",. 2Rx , x , , x x''' x "''x x- - - - ~ Regiao 2 x x x x x (a) 10 N 0~ X~ 0 "0 5c::l 01 QJ ~c ..2 -./2 v'4 10 10 Campo magnetico B (tesla) m Em uma regiao existem dois campos uniformes e constantes, sendo um eletrico e outro magnetico, perpendiculares entre 51. 0 cam- po eletrico tem intensidade igual a 2 . 105 Vim e 0 magnetico, 0,1 T. Uma partfcula eletrizada atravessa a regiao sem sofrer desvio. Deter- mine sua velocidade, em fun\ao do cingulo a entre a velocidade e 0 campo magnetico. m (Fuvest-SP) Um proton de massa M '" 1,6· 10-27 kg, com carga eletrica Q = 1,6.10-19 C, e lan\ado em A, com velocidade Yo' em uma regiao onde atua um campo magnetico uniforme B, na dire\ao x. A velocidade V0' que forma um cingulo a com 0 eixo x, tem componentes Vox = 4,0 .106 m/s e VOy= 3,0 .106 m/s. a proton descreve um movimen- to em forma de helice, voltando a cruzar 0 eixo x, em P, com a mesma velocidade inicial, a uma distcincia Lo = 12 m do ponto A. Desconside- rando a a\ao do campo gravitacional e utilizando 1t '" 3, determine: ~ m= -0- -m-------------~ B A .~- o-----------------~ I - - - - - - - - - - - - - - - - - -:p- - - - - - - - - .•. ~- - - - - - - - - - - - - - - - - -:- - - - - - - - - - .. : ( ): I La ' a) 0 intervalo de tempo Llt, em 5, que 0 proton leva para ir de A a P; b) 0 raio R, em m, do cilindro que contem a trajetoria em helice do proton; c) a intensidade do campo magnetico B, em tesla, que provoca esse movimento. Uma partfcula com carga Q, que se move em um campo B, com velo- cidade V, fica sujeita a uma for\a de intensidade F = Q. Vn • B, normal ao plano formado por B e Vn' sendo Vn a componente da velocidade V normal a B. m (ITA-SP) Na regiao do espa\o entre os pianos a e b, perpendi- culares ao plano do papel, existe um campo de indu\ao magnetica, si- metrico ao eixo x, cuja magnitude diminui com 0 aumento de x, como mostrado na figura a seguir. Uma partfcula de carga q e lan\ada a partir do ponto p no eixo x, com uma velocidade formando um cingulo a com 0 sentido positivo desse eixo. Desprezando 0 efeito da gravidade, pode-se afirmar que, inicialmente: a) a partfcula seguira uma trajetoria retilfnea, pois 0 eixo x coincide com uma Iinha de indu\ao magnetica. b) a partfcula seguira uma trajetoria helicoidal com raio constante. c) se e < 90°, a partfcula seguira uma trajetoria helicoidal com raio crescente. d) a energia cinetica da partfcula aumentara ao longo da trajetoria. e) nenhuma das alternativas acima e correta. lID (IME-RJ) Uma partfcula de massa m e carga q viaja a uma veloci- dade v ate atingir perpendicularmente uma regiao sujeita a um campo magnetico uniforme B. x x x x x x x x x x x ilx x x x x x x h Regiao sujeita ~ ~ ~_~_~x -~-t~~9!~~~~-~~~~~~~n_~~:~B ••. d ): Desprezando 0 efeito gravitacional e levando em conta apenas a for\a magnetica, determine a faixa de valores de B para que a partfcula se cho- que com 0 anteparo de comprimento h localizado a uma distcincia d do ponto onde a partfcula come\ou a sofrer 0 efeito do campo magnetico. m (Fuvest-SP) Uma partfcula, de massa m e com carga eletrica Q, cai vertical mente com velocidade constante vO' Nessas condi~6es, a for~a de resistencia do ar pode ser considerada como RaT= k V, sendo kuma cons- tante ev avelocidade. A partfcula penetra, entao,em uma regiao onde atua um campo magneti~ mLo (Lembre-se de que a intensidade da for~~ magnetica e IFMI= IqllvllBI, uniforme e constante B, em unidades 51,para v perpendicular a B.) perpendicular ao plano a) Expresse 0 valor da constante k em fun~ao de m, g e vo' do papel e, nele entran- x x x x x b) Esquematize os veto res das for~as (Peso, Rar e FM)que agem sobre a do, conforme a figura 19 partfcula, em presen~a do campo B, na situa~ao em que a velocida- ao lado. A velocidade da x x x x x de passa a ser a velocidade vL• Represente, por uma linha tracejada, partfcula e, entao, alte- B x x x x x a dire~ao e 0 senti do de vL• rada, adquirindo, ap6s c) Expresse0 valor da velocidade vL da partfcula, na regiao onde atua certo intervalo de tem- x x x x x ocampo B, em fun~ao de m, g, k, B e Q. po, um novo valor vL' x x X x x constante. 1 • ~PAAA' AACIOCINAA UM POUCO MAl5 III Uma pessoa encontra-se na superffcie da Terra, mas desconhe- ce sua posi~ao. 5uponhamos que ela esteja a meia distancia entre 0 p610 norte geografico (NG) e 0 p610 sui magnetico (5M) e resolva ca- minhar para 0 p610 norte geografico, confiando na indica~ao de sua bussola, como esta habituada a fazer. Ela se deslocara no sentido correto? III Uma bolinha de massa m = 2,0 . 10-3 kg, eletrizada com carga q = 8,0 . 10-6 C, move-se em linha reta em um plano horizontal, com velocidade constante de 2,0 . 10-2 m/s. p dreae Ire . !"tICdl Ao passar pelo ponto A, a bolinha penetra numa regiao onde existe um campo magnetico uniforme e vertical, de intensidade 5,0 T (extre- mamente maior que 0 campo magnetico terrestre), que se estende ate a parede vertical. Desprezando 0 atrito e as influencias do ar, a que distancia do ponto B a bolinha colidira com a parede vertical? III (IME-RJ) 0 movimento, num plano horizontal, de um pequeno corpo de massa m e carga positiva q, divide-se em duas eta pas: 1) no ponto Pl' 0 corpo penetra numa regiao onde existe um campo eletrico constante de m6dulo Eo'representado na figura; 2) 0 corpo sai da primeira regiao e penetra numa segunda regiao, onde existe um campo magnetico constante, tendo a dire~ao per- pendicular ao plano do movimento e 0 sentido indicado na figura. [ I I I P, _~o : P, Na primeira regiao, ele entra com um angulo de 30° em rela~ao a di- re~ao do campo eletrico, conforme esta apresentado na figura. Na se- gunda regiao, ele descreve uma trajet6ria que e um semidrculo. 5upondo que 0 m6dulo da velocidade inicial na primeira regiao e va' determine, em fun~ao dos dados: a) a diferen~a de potencial entre os pontos em que 0 corpo penetra e sai da regiao com campo eletrico; b) 0 m6dulo do campo magnetico para que 0 corpo retorne a pri- meira regiao em um ponto P2 com a mesma ordenada que 0 . ponto Pl' m (ITA-5P) Uma part[cula de massa m carregada com carga q > 0 encontra-se inicialmente em repouso imersa num campo gravitacio- nal 9 e num campo magnetico Ba com sentido negativo em rela~ao ao eixo Oz, conforme indicado na figura. 5abemos que a velocidade e a acelera~ao da partfcula na dire~ao Oy sao fun~6es harmonicas sim- ples. Disso resulta uma trajet6ria cicloidal num plano perpendicular a 80,Determine 0 deslocamento maximo (L) da partfcula. y Vacuo gt @Bo 0 , x:L,, Ell No cobre, 0 numero de eletrons livres por unidade de volume e n = 8,5 . 1022 eletrons/cm3. Na figura a seguir temos uma fita de cobre, percorrida por corrente constante de intensidade i = 100 A e imersa em campo magnetico uniforme de intensidade B = 4,0 T, per- pendicular a ela. Calcule: a) a velocidade media de deslocamento dos eletrons livres (e = 1,6.10-19 C); b) a diferen~a de potencial entre os pontos P e Q, em valor absoluto.
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