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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA - LENDAS INDÍGENAS PARANAENSES

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Prévia do material em texto

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTIC0-PEDAGÓGIGA 
 
Título: LENDAS INDIGENAS PARANAENSES: UMA CONTRIBUICÃO PARA O 
ENSINO FUNDAMENTAL 
Autor: Maria do Rosário de Oliveira 
Disciplina/Área Língua Portuguesa 
Escola de Implementação do 
Projeto e sua localização 
Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza 
Rua Munhoz Melo, s/n. 
Município do Colégio Mirador 
Núcleo Regional de Educação Paranavaí 
Professor Orientador Me. Carlos da Silva 
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Paraná – Campus de 
Paranavaí. 
Relação Interdisciplinar 
 
 Não 
Resumo 
 
Esta Unidade Didática intitulada “Lendas Indígenas 
Paranaense: Uma contribuição para o Ensino 
Fundamental” tem como objetivo apresentar uma 
proposta de incentivo à leitura e, consequentemente, 
à produção textual utilizando o gênero discursivo 
Lenda. Esse gênero foi proposto por ser um gênero 
de origem popular, constituído por um mundo 
imaginário que tenta responder perguntas sobre a 
origem do universo, o aparecimento do homem, os 
fenômenos da natureza, a existência do 
sobrenatural. As cinco Lendas selecionadas para o 
desenvolvimento deste material são da coleção do 
escritor Hardy Guedes. São elas: Naipi e Tarobá: a 
lenda das Cataratas do Iguaçu; Xakxó: a lenda do 
fogo; Nhanderu: a lenda do sol e da lua; Itacueretaba: 
a lenda de Vila Velha e por fim, Curiaçu e a Gralha-
Azul: a lenda das Araucárias. O material será 
desenvolvido com alunos matriculados no 7o ano do 
ensino fundamental, no período matutino, em 
encontros semanais, perfazendo um total de 32 
horas de atividades direcionadas aos alunos e 32 
horas de elaboração, organização e correção das 
atividades. 
Palavras-chave Gênero Discursivo. Lendas. Cultura Indígena. 
Formato do Material Didático Unidade Didática 
Público Alvo Alunos do 7º ano. 
 
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
Este material de Intervenção Pedagógica, elaborado na forma de “Unidade 
Didática,” propõe-se a reconhecer a contribuição indígena na formação da cultura 
brasileira, por meio da leitura de Lendas Indígenas Paranaense. O público alvo serão os 
alunos do 7º ano do ensino fundamental. 
A justificativa que embasa a escolha do tema é a necessidade de implementação 
da lei 10.639/03, complementada pela Lei 11.645/08, as quais estabelecem a 
obrigatoriedade do ensino da história e cultura afrobrasileira, africana e indígena do 
ensino fundamental e médio e, ainda, diante da constatação de que, como ainda são 
poucos os trabalhos direcionados para essa área, os alunos não conhecem e pouco se 
interessam pela cultura indígena. 
As Lendas selecionadas são obras do escritor Hardy Guedes e são histórias 
divinas ou folclóricas, com personagens que agem nos destinos dos humanos. Elas 
chamam atenção devido à quantidade de ensinamentos; contraria frequentemente o real 
quando um homem toma forma de animal ou um elemento da natureza toma forma 
humana; contudo, estas ficções não são grotescas, elas deslumbram, pois põem 
questionamento o mundo real. 
A Unidade Didática será dividida em quatro partes, conforme explicitado abaixo, 
para melhor visualização: 
1ª Parte: Trará atividades que apresentem a história e a cultura Indígena para 
inserir os temas abordados nas lendas selecionadas. Em seguida, apresentará o 
reconhecimento, a contextualização histórica e leitura de lendas. Para essa unidade, 
foram previstas 10 aulas. 
2ª Parte: Abordará a estrutura composicional da lenda. Para essa unidade foram 
previstas 06 aulas, sendo 4 aulas destinadas a leituras de lendas, vídeos e pesquisas 
orientadas e 2 aulas destinadas à reflexão e reprodução das lendas. 
3ª Parte: Análise linguística da lenda. Para essa unidade foram previstas 12 aulas, 
distribuídas entre leitura do livro “Itaqueretaba: A Lenda de Vilha Velha”, E a “Lenda das 
Araucárias” de Hardy Guedes, pesquisas orientadas, vídeos e produção textual. 
4ª Parte: Abordará a Produção de textos. Para essa unidade foram previstas 4 
aulas, destinadas à produção e ilustração de uma lenda. 
Para concluir, haverá orientações metodológicas, já que essa Unidade Didática 
pode constituir-se como um instrumento de pesquisa a professores da rede estadual de 
educação do Estado do Paraná, que também queiram trabalhar a diversidade cultural em 
suas escolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
Atividade 1-Construindo e brincando com a Peteca 
 
Hoje será construída uma Peteca. Observe o vídeo que será mostrado e faça sua 
própria Peteca. 
 
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14967 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª Parte 
Inserindo a temática 
 
Você já tinha visto uma 
Peteca? Você sabe a origem 
desse brinquedo? 
 
 Assistiremos na TV multimídia ao vídeo: “Peteca com Sacola Plástica e Jornal”. 
Anote todos os materiais e o passo a passo. Vamos aprender a construir e 
brincar com a nossa própria Peteca. 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14967
Atividade 2- Assista ao vídeo “A Peteca e suas Histórias”. Em seguida, faça a pesquisa 
descrita abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Peteca é de origem Indígena. Já passou por diversas mudanças no decorrer 
dos anos. Pesquise na Web sobre os diferentes tipos de Petecas e quais tribos 
indígenas brasileiras criaram o brinquedo. Anote abaixo: 
 
 
 
VALE SABER 
Peteca – do Tupi Guarani peteca-bater. Nome dado a um artefato esportivo, 
utilizado no jogo também chamado “Peteca”, de origem indígena-brasileira. A 
Peteca é constituída de uma base que concentra a maior parte de seu peso, 
geralmente feito de borracha, e uma extensão mais leve, geralmente feita de 
penas naturais ou sintéticas, com o objetivo de dar equilíbrio ou orientar sua 
trajetória no ar quando arremessada. 
 
Fonte: Dicionário de Palavras Brasileiras de Origem Indígena – Clóvis Chiaradia e Dicionário 
Você acabou de saber que jogar Peteca faz 
parte da Cultura Indígena. Mas você sabe 
onde moram os índios? No Paraná tem 
aldeia indígena? Você sabe a diferença 
entre aldeia e tribo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escreva aqui um texto mostrando seu conhecimento sobre os índios. Como 
vivem, como dormem, o que comem, onde estudam, os livros que leem, onde 
moram. Tente responder também às questões acima. 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA ATIVIDADE 1 e 2 
 
Para inserir a cultura indígena optou-se em apresentar o vídeo “Como 
fazer uma Peteca utilizando sacola plástica, TNT e jornais. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=DIwylF8oGaw. O vídeo tem a duração de 
3:26, e mostra como confeccionar a peteca artesanal. Após a confecção da 
peteca, os alunos farão uma pesquisa no laboratório de informática, sobre 
diferentes tipos de Petecas e a origem das mesmas. 
Os alunos serão orientados a se agruparem em quatro equipes, onde cada 
equipe fará um cartaz mostrando os resultados da pesquisa. 
Os cartazes serão guardados para uma exposição ao término da implementação. 
Na atividade 2, será apresentado um outro vídeo contando a história da Peteca, 
os modelos e como se joga peteca. Disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=zuvOrpHwWqA. 
Após a exibição do vídeo, por meio de slides, será apresentado a cultura 
indígena. Como os índios vivem, onde estudam, principais alimentos, algumas 
brincadeiras, enfim, detalhes que despertem a atenção dos alunos sobre as 
curiosidades indígenas. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DIwylF8oGaw
https://www.youtube.com/watch?v=zuvOrpHwWqA
Atividade 3: INTERDISCIPLINARIDADE 
 
a) Localize o Município em que você mora no Mapa abaixo. Faça um círculo no 
local. 
b) Localize no Mapa do Paraná em quais Municípios há reservas indígenas. As 
mesmas estão enumeras no mapa abaixo. 
c) De acordo com o mapa, em suaregião há reserva indígena? 
 
 
Fonte: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/alunos/indios_terras.php> 
 
 
1 Reserva indígena Ocoí 2 Reserva indígena Rio das Cobras 
3 Reserva indígena Mangueirinha 4 Reserva indígena Palmas 
5 Reserva indígena Marrecas 6 Reserva indígena Ivaí 
7 Reserva indígena Faxinal 8 Reserva indígena Rio D'Areia 
9 Reserva indígena Queimadas 10 Reserva indígena Apucaraninha 
11 Reserva indígena Barão de Antonina 12 Reserva indígena São Jerônimo da Serra 
13 Reserva indígena Laranjinha 14 Reserva indígena Pinhalzinho 
15 Reserva indígena Ilha da Cotinga 16 Reserva indígena Mococa 
17 Reserva indígena Tekoha-Añetetê 
 
 
 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/alunos/indios_terras.php
Para auxiliar na localização das cidades onde há reservas indígenas no Paraná, 
utilize o Mapa abaixo: 
 
Fonte:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/8/144paranacentros.jpg 
 
Atividade 4:Agora, com o auxílio da Internet, faça uma pesquisa sobre 4 reservas 
enumeradas na atividade anterior. Para essa atividade, formem 4 grupos de alunos. 
 
O grupo 1 pesquisará sobre a: 
Reserva indígena Ocoí; 
Reserva indígena Mangueirinha 
Reserva indígena Marrecas 
Reserva indígena Faxinal 
 
O grupo 2 pesquisará sobre a: 
 Reserva indígena Rio das Cobras 
 Reserva indígena Palmas 
Reserva indígena Ivaí 
 Reserva indígena Rio D'Areia 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/8/144paranacentros.jpg
O grupo 3 pesquisará sobre a: 
 Reserva indígena Queimadas 
 Reserva indígena Barão de Antonina 
Reserva indígena Laranjinha 
 
Reserva indígena Ilha da Cotinga 
 
O grupo 4 pesquisará sobre a: 
Reserva indígena Apucaraninha 
Reserva indígena Tekoha-Añetetê 
Reserva indígena São Jerônimo da Serra 
Reserva indígena Pinhalzinho 
Reserva indígena Mococa 
 
Atividade 5 – FILME: INAMI 
 
 
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br 
 
Entre os 26 filmes da série Inami, vamos assistir hoje a “O Golfinho Rosa”. 
Disponível em: http://videos.sapo.pt/IM5v30FTrVZ5EMTNoDvW 
 Sinopse: Morikas tenta fazer uma poção mágica para dominar a tribo rival. 
Morikas não conseguiu fazer uma poção mágica que lhe desse a aparência do pajé dos 
Bellacaïdos, para assim poder dominar a tribo rival. Ele descobre que está faltando um 
elemento essencial na composição desta poção: âmbar de golfinhos cor de rosa. Morikas 
então resolve capturar uns golfinhos cor de rosa para recolher o âmbar. Inami vai tentar 
soltar os golfinhos e frustrar o plano do inimigo. 
 
Inami é uma série de desenho 
animado de origem francesa, criada 
por Françoise Charpiat e produzida 
pela Ellipse animation, em 2007. A 
série gira em torno das aventuras de 
Inami, um jovem índio amazônico da 
tribo dos Bellacaibos que encara 
muitas aventuras pela floresta 
enfrentando vários inimigos junto de 
seu par animal Tatune, seu melhor 
amigo Shimiwe e sua amiga secreta 
Hyaema, da tribo dos Patamis. 
http://videos.sapo.pt/IM5v30FTrVZ5EMTNoDvW
http://www.wikivisually.com/lang-pt/wiki/S%C3%A9rie_de_desenho_animado
http://www.wikivisually.com/lang-pt/wiki/S%C3%A9rie_de_desenho_animado
http://www.wikivisually.com/w/index.php?title=Fran%C3%A7oise_Charpiat&action=edit&redlink=1
http://www.wikivisually.com/lang-pt/wiki/Ellipse_Animation
http://www.wikivisually.com/lang-pt/wiki/2007
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 6- PRODUÇÃO INICIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPONDAM A ALGUMAS QUESTÕES A RESPEITO DO DESENHO INAMI 
1- Onde se passa a trama do filme? 
2- Descreva um momento que mostre alguma atitude de coragem de um dos 
personagens. 
3- Você acha que poderia ser real as aventuras de Inami? Explique sua 
resposta. 
4- Um dos índios comentou que o sonho da menina era uma lenda. Você sabe 
o que é uma Lenda? Por que o sonho da índia é uma Lenda? 
 
Diante do que foi visto até agora, a respeito da África, produza um texto ou 
uma ilustração mostrando uma “Aventura na Mata”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DAS ATIVIDADES: 3, 4, 5 e 6 
 
Todas as atividades dessa unidade se destinam a mostrar a diversidade 
cultural dos indígenas e a partir das mesmas inserir a teoria das lendas. Para 
tanto, escolheu-se a interdisciplinaridade, onde os alunos utilizarão mapas, 
dicionários de palavras brasileiras de origem indígena e filmes para fundamentar 
a produção inicial, aqui denominada “Aventura na Mata”. 
Na atividade 3: Será entregue aos alunos que estarão reunidos em grupos 
de 4 grupos, folhas com o mapa do Paraná, pontuando os locais onde há reservas 
indígenas e o nome das reservas. Os alunos deverão localizar o nome da cidade 
onde está a reserva. Eles responderão às questões na própria folha que será 
recolhida para futura verificação. Para auxiliá-los nessa atividade, será fixado no 
quadro negro um Mapa Político do Paraná. 
A atividade 4 será uma pesquisa no laboratório de informática. Cada grupo 
de alunos fará uma pesquisa sobre quatro reservas indígenas, apresentadas na 
atividade anterior. O resultado da pesquisa será apresentado em cartazes feitos 
em papel Kraft e guardados para exposição que será realizada no final da 
implementação. 
Para a atividade 5, escolheu-se o desenho animado Inami. A saga de Inami 
é relatada em 26 episódios. O desenho é francês, no entanto, a criadora utilizou 
a floresta Amazônica, para mostrar as aventuras do Índio. Todos os episódios, 
apresentam fatos irreais e imaginários, características das lendas. Os episódios 
foram exibidos na TV Cultura em 2011 e 2012. Após a exibição do filme, serão 
debatidos os pontos fantásticos apresentados no enredo. Será explicado que o 
filme faz parte de outra cultura, diferente da nossa, mas que tem grande influência 
na etnia indígena. 
Para concluir essa primeira unidade, os alunos farão a primeira produção, 
embasados no que se mostrou da cultura indígena. Os alunos poderão fazer a 
produção ou na forma escrita ou em forma de ilustração. A produção será 
recolhida. 
 
 
 
 
 
 
VOCÊ PRECISA SABER: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 1 – “A LENDA DAS CATARATAS DO IGUAÇU” 
 
 
Você vai acessar o link https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0 e ouvir 
a Lenda das Cataratas do Iguaçu. 
 
 
2ª PARTE 
ESTRUTURA COMPOSICIONAL DO 
GÊNERO LENDA 
 
Lenda é um episódio heroico ou sentimental com o elemento maravilhoso ou 
sobre humano, transmitido e conservado na tradição oral popular, localizável no 
espaço e no tempo (CASCUDO, 1993, p. 434). 
A palavra “lenda” provém do baixo latim “legenda”, que significa o que deve ser 
lido. O personagem central das lendas reflete os anseios de um grupo ou de um povo, 
sua conduta depõe a favor de uma ação ou de uma ideia cujo objetivo é arrastar 
outros indivíduos para o mesmo caminho (BAYARD, 1957, p.1). 
 
A função da lenda é divertir, ensinar e fixar costumes e crenças de determinada 
região. A estrutura é narrativa e deve ser composta de introdução, desenvolvimento 
e conclusão. Esse modelo de narrativa como objeto de leitura para os alunos é 
recomendado, principalmente pela natureza alegórica de seu discurso e pela 
possibilidade de discussão sobre a realidade e a fantasia, levando o leitor a questioná-
la e relacioná-la com o mundo real. (SARAIVA, 2001). 
https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Lenda é um texto curto que pertence aos gêneros narrativos ficcionais. Caracteriza-
se por apresentar poucas personagens, ações, tempo e espaços reduzidos. Na lenda 
que você acabou de ouvir: 
a) Quais são os personagens envolvidos na história? 
 
b) Você anotou algum termo desconhecido na narrativa da lenda? Quais? 
 
c) Que trechovocê considera a Introdução da lenda? 
 
d) Qual momento você classifica como desenvolvimento da lenda? 
 
e) Qual momento você classifica como conclusão da lenda? 
 
f) Se você fosse o Deus Tupã, daria esse desfecho para o final de Naipi e 
Tarobá? 
 
g) Faça um resumo da lenda narrada. 
 
 
 
Atividade 2: LEITURA DA LENDA “NAIPI E TAROBÁ” A LENDA DAS CATARATAS 
DO IGUAÇU, de Hardy Guedes. Coleção Lendas Paranaenses. 
 
Faça uma leitura silenciosa da lenda. 
Faça a leitura silenciosa da Lenda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“NAIPI E TAROBÁ” A LENDA DAS CATARATAS DO IGUAÇU 
 
O Iguaçu pertencia a M’boi. Por isso até hoje, as águas desse rio serpenteiam 
imitando os seus movimentos. Porque o M’boi é M’Boitatá, o deus-serpente e o Iguaçu 
é, também, uma enorme serpente que vai se arrastando pelo chão do Paraná. 
Aonde M’boi ia, o Iguaçu o acompanhava. 
É por isso que quase todos os rios deságuam no mar, mas o rio-serpente, não. 
Ele nasce pertinho do Atlântico, no Planalto de Curitiba. 
Bastaria se lançar Serra do Mar abaixo e sem dificuldades levaria as suas águas 
para o Oceano. 
Mas o Iguaçu é um rio avesso e tem destino contrário aos demais. 
O traçado do Iguaçu foi escolha de M’boi e ele quis correr para o interior. 
O deus-serpente desejava chegar em outro mar: o de Xaraés. Era assim que as 
tribos antigas chamavam o Pantanal do Mato Grosso. 
E foi abrindo o seu caminho, rasgando chão, arrancando mata, alagando baixada. 
O Iguaçu tinha muito peixe e o índio Caingangue muita fome. O índio queria peixe, 
mas peixe pertencia a M’boi que era dono do rio. 
Índio ia pescar, canoa virava. Perdia Peixe, perdia vida. 
Caingangue resolveu fazer trato com o deus-serpente. M’boi deixava índio 
pescar. Índio dava cunhã para M’boi. Todo ano uma cunhã. Cunhã era moça bonita. 
Bonita como Naipi, a mais linda de toda tribo Caingangue. 
Muitos queriam se casar com Naipi. Eram tantos, que os Caingangues 
prepararam uma enorme festa. 
Nela, os bravos guerreiros, com o corpo pintado com as cores da alegria, 
disputariam o amor de Naipi. 
E começaram as lutas e os risos e os cantos. Tarobá, um jovem forte e belo, 
foi o vencedor. 
M’boi ouviu o barulho da festa e quis saber o que estava acontecendo. 
M’boi viu Naipi e pediu a moça para ele. Mas Tarobá havia vencido as lutas. 
Naipi era de Tarobá. Tarobá não quis dar Naipi para o deus-serpente. 
M’boi desfez trato com índio. 
Voltou a espantar peixe. Voltou a virar canoa. Voltou a matar índio. 
Índio não tinha mais peixe. Índio voltou a sentir fome. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os Caingangues se reuniram. Ofereceram outras moças a M’boi. M’boi não 
aceitou. 
Ofereceram outras moças a Tarobá. Tarobá também não aceitou. 
Lutara por Naipi. Vencera por Naipi. Naipi era de tarobá. 
A fome aumentou. 
Os Caingangues decidiram roubar Naipi de Tarobá para entregar a M’boi. 
A moça foi levada para beira do Iguaçu. 
Índio gritou chamando M’boi. M’boi veio depressa. 
Tarobá ouviu algazarra. Veio depressa também. 
Tarobá chegou primeiro. Pegou Naipi. Fugiu mata adentro. 
M’boi correu atrás, rasgando chão, derrubando mata, alagando baixada. 
Tarobá era guerreiro forte. Tarobá era muito ligeiro. Tarobá era muito esperto. 
M’boi é deus-serpente. É ligeiro e manhoso também. 
Por onde Tarobá corria com Naipi, M’boi fechava caminho com as águas do 
Iguaçu, serpenteando pra lá e pra cá. 
Tarobá sem saída, encontrou canoa, remou ligeiro. M’boi foi atrás. 
Queria virar canoa. Queria Naipi. 
Tarobá era bom no remo. Canoa não virava não. 
Nem mesmo o deus-serpente podia vencer Tarobá. 
Mas o Iguaçu era de M’boi e fazia o que ele queria. 
M’boi viu um grande abismo. Se Naipi não era dele, de Tarobá não seria. 
M’boi mandou o Iguaçu se jogar no precipício. O Iguaçu obediente, lançou-se 
na imensidão abaixo, arrastando canoa com Tarobá e Naipi. 
Tupã viu tudo, mas nada pôde fazer. Tupã é deus do trovão. 
M’boi é deus-serpente. Dois deuses não lutam entre si. 
Tupã fez do corpo de Tarobá uma grande pedra, e o deixou lá embaixo, no 
grande abismo onde ele caiu, e transformou Naipi na espuma das águas. 
Desde então, todos os dias, Naipi, a espuma, procura acariciar o corpo de seu 
amado Tarobá. E toda vez que eles se encontram, nas águas das Cataratas do 
Iguaçu, aparece um belo arco-íris. 
O castigo do Iguaçu foi acabar ali, juntando-se ao Rio Paraná, tendo de correr 
de volta um grande caminho, em direção ao Atlântico. 
M’boi, o deus-serpente, foi-se embora para o Mar de Xaraés e povoou a região 
de serpentes gigantes, que são as assustadoras sucuris. 
Hardy Guedes. 
Coleção Lendas Paranaenses 
 
 
 
 
Agora transcreva: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 3 - Conhecendo os significados das palavras. Pesquise no dicionário indígena 
disponível em <http://www.dicionariotupiguarani.com.br/>. O significado das palavras 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Que trecho considera-se como a Introdução da lenda? 
 
b) O trecho que apresenta o conflito que há na lenda? 
 
c) Qual momento você classifica como o desenvolvimento da lenda? 
 
d) A lenda narrada anteriormente e a lenda que acabou de ler contam a 
história de Naipi e Tarobá. A introdução, desenvolvimento e conclusão das 
duas lendas são iguais? Explique 
 
 
 
 
Naipi 
 
Tarobá 
 
Paraná 
 
Tupã 
 
Caigangues 
 
Piroga 
 
Taba 
 
M’boi 
 
Perudá 
 
Xaraés 
 
Caiuás 
 
Cunhã 
 
Atividade 4- A lenda é um texto narrativo, marque um X nos elementos que caracterizam 
este gênero. 
( ) personagens ( ) ritmo ( ) lugar () introdução( ) tempo( ) conclusão 
 
( ) rima ( ) desenvolvimento ( ) estrofes ( ) espaço 
 
Atividade 5- Existem muitas lendas, elas são histórias que tentam dar explicações para 
fenômenos da natureza. Responda: Qual fenômeno esta lenda tenta explicar? 
 
 
 
 
Atividade 6-Descreva os personagens principais dessa lenda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naipi 
Tarobá 
M’boi 
Atividade 7-Tarobá, sabendo do destino de Naipí, tentou salvá-la. Mas o que aconteceu? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você precisa saber 
No Estado do Paraná existem atualmente três etnias indígenas: Guarani, 
Kaingang e Xetá. A grande maioria vive nas 17 terras indígenas demarcadas pelo 
governo federal, onde recebe assistência médica, odontológica e educação 
diferenciada bilíngue. 
A economia dessas comunidades indígenas baseia-se na produção de 
roças de subsistência, pomares, criação de galinhas e porcos. Para 
complementar a renda familiar, produzem e vendem artesanato como cestos, 
balaios, arcos e flechas. 
Professores índios alfabetizam as crianças na língua Guarani ou Kaingang, 
o que tem contribuído para a valorização dos conhecimentos tradicionais e a 
consequente preservação da identidade cultural. 
É grande a influência que o paranaense recebeu desses grupos indígenas. 
Na culinária, além do consumo da erva-mate fria ou quente, adotamos o costume 
de preparar alimentos com mandioca, milho e pinhão, como o mingau, a pamonha 
e a paçoca. 
No vocabulário é frequente o uso de palavras de origem Guarani para 
designar nomes de espécies nativas de frutas, vegetais e animais. Podemos citar 
como exemplos: guabiroba, maracujá, butiá, capivara, jabuti, biguá, cutia. De 
origem Kaingang temos os nomes de municípios como: Goioerê, Candói, Xambrê 
e Verê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA UNIDADE 2 
 
Nesta segunda unidade, será explicado oralmente e com slides como é a estrutura 
composicional de gênero Lenda. Na sequência, os alunos assistirão ao vídeo “A 
Lenda das Cataratas do Iguaçu” disponívelem: 
https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0 que narra uma das versões da 
lenda. 
Na sequência, os alunos reunidos em cinco grupos receberão o livro “Naipi e Tarobá 
Ä Lenda das Cataratas do Iguaçu. O livro faz parte da Coleção Lendas 
Paranaenses de Hardy Guedes, distribuídos pelo Governo do Estado do Paraná em 
2006 a todas as escolas estaduais. 
Farão uma leitura silenciosa e responderão questões referentes à introdução, 
desenvolvimento e conclusão da Lenda. Como as duas Lendas apresentadas 
embora possuam o mesmo nome e os mesmos personagens, apresentam nuances 
diferentes da cultura indígena, os alunos serão incentivados a identificar as 
diferenças. 
As atividades selecionadas para essa parte aborda além da estrutura da lenda, o 
vocabulário indígena. Assim, buscarão no dicionário indígena, o significado de 
palavras utilizadas na narração e na leitura das lendas. Essas atividades serão 
realizadas no laboratório de informática e as palavras pesquisadas serão transcritas 
em papel Kraft para ser utilizadas no final da implementação. 
As demais atividades são destinadas à interpretação da lenda, identificação de 
personagens, características dos personagens principais. Portanto, utilizaremos a 
orientação de Solé (1998), onde após a leitura será realizado: A Construção da 
síntese semântica do texto; Utilização do registro escrito para melhor compreensão; 
Troca de impressões a respeito do texto lido; Relação de informações para tirar 
conclusões; Avaliação das informações ou opiniões emitidas no texto; Avaliação 
crítica do texto. Todas essas atividades serão realizadas em grupos de alunos. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 1: LEITURA DOS LIVROS DE HARDY GUEDES 
Ilustração de Márcia Szeliga 
 
Hoje, vamos ler coletivamente utilizando o projetor, a lenda “Itacueretaba” A Lenda de 
Vila Velha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª PARTE 
ANÁLISE GRAMATICAL DO GÊNERO 
LENDA 
 
Há muitos e muitos 
anos, existia um lugar 
chamado Abaretana, 
a Terra dos Homens. 
Lá viviam os Apiabas, 
cercados por matas, 
onde cresciam Ipês, 
manacás e muitas e 
muitas Araucárias. 
Tupã, o deus do trovão, havia encarregado os Apiabas da guarda 
de todos os segredos das cerimônias sagradas, que deveriam 
permanecer escondidos nas Grutas de Abaretama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naquele local, as mulheres 
dos Apiabas não podiam 
entrar e os homens nada lhes 
contavam. Eles temiam que 
algumas delas, se fosse 
aprisionada por seus inimigos, 
acabasse por revelar os 
segredos que Tupã havia lhes 
confiado. E inimigos eles 
tinham: os terríveis Camés! 
Os Camés queriam desvendar os mistérios e segredos de Abaretama, para que o deus do trovão 
perdesse a confiança nos Apiabas. Por isso, sempre os atacavam, mas sem obter sucesso... 
Cauá o chefe dos Camés, era muito astuto e traiçoeiro. Como não conseguia vencer os Apiabas pela 
força, pediu a Aracê, a moça mais bonita de sua tribo, que se aproximasse de Abaretama para 
conquistar o amor de Dhui, o chefe dos Apiabas. 
Cauá esperava que o guerreiro apaixonado revelasse a Aracê os segredos de Tupã. Ela passou a 
viver nas proximidades da Terra dos Homens, esperando o momento certo de se aproximar de Dhui. 
Um dia quando o guerreiro apiaba saiu para pescar, ela mergulhou na lagoa pertinho de onde ele 
estava. Dhui, ao ouvir o som de um corpo na água, olhou para aquela direção e viu Aracê, com flores 
de Ipê amarelo nos cabelos. Ele jamais tinha conhecido moça tão bela e, logo, se apaixonou. 
 
Parecia que o plano de Cauá 
estava dando certo. 
Mas Tupã fez com que Aracê 
também se apaixonasse por 
Dhui. 
Os dois jovens passaram a viver, cada qual, um grande 
dilema: para viverem juntos, Aracê teria que trair a sua 
tribo; Dhui deveria correr o risco de levá-la para 
Abaretama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dhui preferiu confiar no 
amor de Aracê e levou-a 
para a terra dos Homens, 
ocultando a sua presença 
dos demais guerreiros. E 
assim, passaram a viver 
em completa felicidade. 
Enquanto isso, na aldeia 
Camés, Cauá estava 
impaciente porque Aracê 
não voltava. A demora da 
moça indicava que algo 
saíra errado. Talvez 
estivesse prisioneira dos 
Apiabas. 
Cauá enviou, então o seu filho Caritubu, para verificar o que 
estava acontecendo. O filho do chefe dos Camés escondeu-se 
numa mata próxima de Abaretama, e ficou vigiando os 
arredores, na esperança de encontrar Aracê. 
Algum tempo depois, Caritubu viu o que jamais poderia imaginar: Aracê 
sorrindo feliz para Dhui, trocando carícias e juras de amor. De vez em 
quando, ela pegava uma cuia cheia de Ouricuri, uma espécie de licor 
feito de butiá, e a levava aos lábios de Dhui que bebia com prazer. 
Caritubu encheu-se de ódio. Ele sonhava em se casar com Aracê quando se tornasse chefe de sua 
tribo. Achou, ainda, que a traição de Aracê ao seu povo merecia vingança. Aproveitando-se de um 
momento, em que jovens entraram numa parte densa da mata, à procura de penas coloridas de 
tucanos e araras para os seus cocares, mergulhou as pontas envenenadas de suas flechas no licor 
de butiá. 
Dhui e Aracê voltaram contentes e abraçados para a clareira onde estavam, e ela ofereceu-lhe um 
pouco mais de Ouricuri. Dhui bebeu sorrindo, sem saber que aquilo provocaria a sua morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O veneno agiu 
instantaneamente e 
Aracê, desesperada, sem 
saber o que estava 
ocorrendo, começou a 
chorar e gritar. 
Caritubu logo apareceu e 
começou a cantar a sua 
glória pela morte do rival 
nas batalhas e no amor. 
Percebendo o que havia 
acontecido, Aracê bebeu 
rapidamente o que 
restava de licor na cuia e 
tombou ao lado do seu 
amado. 
 
 
Tupã, profundamente entristecido com as mortes de Dhui, o guardião-chefe dos mistérios sagrados, 
e de sua amada Aracê, e irado com a inveja dos homens, resolveu destruir Abaretama. 
O céu encheu-se de trovões e raios caíram sobre a região com fúria. A grutas ficaram cobertas de 
água para sempre e nunca mais alguém conseguiu desvendar os segredos de Tupã. 
Para eternizar a história de amor de Aracê e Dhui, o deus do trovão transformou Abaretama em 
Itacueretaba – aldeia petrificada. 
 
Abaretama, hoje se chama Vila Velha 
Agora que você já conhece a história, é hora de trabalhar. Em equipes respondam às 
questões: 
 
Atividade 2: LOCALIZE NA LENDA “ITACUERETABA – A LENDA DE VILA VELHA”: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 3: PESQUISA 
 
No laboratório de informática, faça uma pesquisa sobre Vila Velha. Busque imagens, 
vídeos e mapas que mostrem o local. Faça uma cartaz com os resultados da pesquisa. 
 
 
 
a) Os personagens principais e as suas características. 
b) Onde e quando acontecem os fatos narrados nesta lenda? 
c) A situação problema apresentada no texto. 
d) O clímax da lenda, ou seja, o momento mais importante. 
e) E localize, também, qual foi o desfecho dado para a história. 
 
2) Ainda sobre a Lenda de Vila Velha, responda: 
a) Qual era a grande missão dos guerreiros da tribo dos Apiabas? 
b) Por que as mulheres Apiabas não podiam entrar na gruta onde eram guardados 
os segredos de Tupã? 
c) Com base na resposta anterior, podemos concluir que havia um preconceito 
contra as mulheres daquela tribo. Comente que preconceito seria esse. 
d) Por que Dhui não conseguiu cumprir sua missão? 
 e) Qual foi a vingança de Tupã? 
f) Que fato ou fenômeno esta lenda procura explicar? 
g) Você acredita que isto possa ter realmente acontecido? Justifique a sua resposta. 
h) Você conhece Vila Velha, no Paraná, local narrado por essa lenda? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 4: CONHECENDO O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS 
De acordo com o texto, relacione as palavras de origem indígena aos seus significados:Atividade 5: Releia a Lenda e responda 
 
1ª) Os acontecimentos relatados na lenda se situam no passado, presente ou futuro? 
___________________________________________________________________ 
2ª) Por meio de quais palavras podemos perceber em que tempo está o texto? 
_________________________________________________________________ 
3ª) Que nome damos a esta classe de palavras? __________________________ 
 
( A ) Itacueretaba ( ) fortes guerreiros 
( B ) Abaretama ( ) o astro sol 
( C ) Itainhareru ( ) cidade perdida de pedra 
( D ) Tupã ( ) licor de butiás 
( E ) Apiabas ( ) significa trovão, para os índios, deus 
( F ) ibipebaitá ( ) índio bonito 
( G ) Aracêporã ( ) rio do pouso 
( H ) Uirucuri ( ) chefe 
( I ) Tibagy ( ) aurora bonita 
( j ) Tuxaua ( ) mulherengo 
( K ) cunhãrapixaba ( ) precioso tesouro 
( L ) Abaporã ( ) terra dos homens 
( M ) Guaracy ( ) montes 
 
Rosário, acho que ficou muito junto. Procure separar melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4ª) O gênero trabalhado é a lenda. Na lenda, há a narração de uma história. Os fatos 
contados já aconteceram. Em que tempo os verbos foram empregados? 
_______________________________________________________ 
Atividade 6: Releia a trecho abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Destaque quais verbos ou locuções verbais indicam: 
 
 
 
 
naturez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As palavras trabalhadas nas atividades acima são denominadas, pela Gramática, 
de VERBOS. Os verbos, no texto, são palavras que indicam um fato (em geral, ação, 
estado ou processo), situando-o no tempo (presente, passado ou futuro). A palavra „ 
Tupã, profundamente entristecido com as mortes de Dhui, o guardião-chefe dos 
ministérios sagrados, e de sua amada Aracê, e irado com a inveja dos homens, 
resolveu destruir Abaretama. 
O céu encheu-se de trovões e raios caíram sobre a região com fúria. A grutas 
ficaram cobertas de água para sempre e nunca mais alguém conseguiu desvendar 
os segredos de Tupã. 
Para eternizar a história de amor de Aracê e Dhui, o deus do trovão transformou 
Abaretama em Itacueretaba – aldeia petrificada. 
 
Ação das pessoas Estado das pessoas Fenômenos da 
natureza 
Escreva uma definição para verbo 
‟verbo” em latim significa “palavra”. Isso mostra como o verbo é importante para a língua. 
No caso do gênero ‟lenda”, é comum aparecer dois tipos de verbos: Pretérito Perfeito: 
são palavras empregadas para indicar fatos ou ações concluídas. Ex.: “Foi assim que 
surgiu a Vila Velha, a cidade de Pedra do Paraná”. Pretérito Imperfeito: são palavras 
empregadas para indicar fatos ou ações passadas, porém prolongadas, rotineiras, sem 
marcas de conclusão (não marcam até quando durou o fato e/ou ação). 
 
O Pretérito Perfeito na lenda marca a narração e o Pretérito Imperfeito, a 
descrição. 
 
 
Atividade 7: Pegue o Livro Curiaçu e a Gralha Azul – A Lenda das Araucárias. De 
Hardy Guedes, faça a leitura e as atividades propostas abaixo. 
 
 
 
“Era mais alto e mais forte que 
todos. Os seus companheiros o 
admiravam. Os seus inimigos os 
temiam. Na pesca, Curiaçu era 
incomparável. A sua pontaria era tão 
precisa que, mesmo à longa 
distância, flechava o peixe que 
escolhia. Era, também, excelente 
caçador. Nunca deixava faltar 
alimento para sua tribo. Mas 
gostava de caçar sozinho. Seus 
passos eram mais largos na 
caminhada, seus movimentos mais 
ligeiros e, apesar do seu tamanho, 
mais silenciosos”. 
 
 As palavras destacadas remetem 
( ) um tempo presente ( ) um tempo passado ( ) um tempo futuro. 
 Estas palavras indicam 
( ) um fato passado concluído ( ) um fato passado, mas não concluído, ou seja, 
prolongado. 
a) Leia este outro trecho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 E agora, estas palavras sublinhadas remetem ao presente, passado ou 
futuro? 
 
 Elas indicam um fato passado concluído ou não concluído, prolongado? 
 
 Se o Preterito Perfeito marca a narração e o Pretérito Imperfeito, a 
descrição, volte ao texto e transcreva os trechos narrativos em vermelho e 
os trechos descritivos em azul. 
 
 Diante do está vendo, o que predomina na Lenda das Araucárias: Narração 
ou descrição? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A moça só percebeu a presença da onça, quando a distância já era pequena 
demais para que pudesse fugir. Guacira sentiu que seu fim havia chegado. A onça 
correu em sua direção. Mas, nomeio do caminho, surgiu Curiaçu. A corda do arco, 
já esticada, soltou uma flecha ligeira que atingiu mortalmente a fera. Guacira 
desfaleceu de susto” 
VOCÊ PRECISA SABER 
Esta lenda com a qual estamos trabalhando, tem o 2º parágrafo essencialmente 
descritivo, porém o texto todo é composto por sequência narrativa. A sequência 
descritiva que aparece na 2º parágrafo está em função da narração, ou seja, 
descreve-se para esclarecer o fato narrado. Por isso, dizemos que este é um texto 
narrativo. 
Atividade 8: Leia o trecho abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagine como seria a árvore e faça uma ilustração. 
 
 
 
Acesse o site de busca Google e busquem imagens da árvore citada. Escolha a 
que mais lhe agradar e a reproduza. Escreva ainda suas principais 
características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora que já conhece bem a lenda que acabou de estudar, reescreva-a de 
acordo com o que se lembra do que leu e viu até o momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A jovem índia encontrou uma fenda no chão, escondeu Curiaçu e o cobriu 
de folhas. 
Voltou atrás no caminho percorrido, cobriu com terra as gotas de sangue de 
Curiaçu e apagou os rastros. Depois que o perigo havia passado, Guacira 
tentou encontrar o local onde havia escondido o corpo de Curiaçu. Mas ela 
nunca mais achou o lugar. 
Algum tempo depois surgiu uma árvore enorme, de tronco marrom escuro 
como o dorso de um índio. Os galhos pareciam flechas cravadas no tronco. 
Foi assim que surgiu a Araucária, o Pinheiro do Paraná. 
 
LEITURA ADICIONAL 
POVOS INDÍGENAS NO PARANÁ 
Texto de Fernanda Maranhão 
GUARANI 
Os Guarani, grupo do tronco linguístico Tupi-Guarani, dividem-se em três 
subgrupos: Mbyá, Nhandéva e Kaiová. Identificam-se mutuamente e mantêm laços de 
parentesco e afinidade com aldeias distantes, não se limitando ao território nacional. 
Apesar da grande abrangência do seu território (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) o 
sentido de identidade entre os Guarani tem se preservado através da manutenção da 
língua e da cultura. 
Antes da colonização europeia e da consequente perda de parte de seus 
territórios, os Guarani distribuíam-se desde do litoral estendendo-se às florestas 
subtropicais do planalto, até o rio Paraná a oeste. Estabeleciam suas aldeias geralmente 
em regiões de floresta tropical, fazendo clareiras na mata, usando as áreas próximas 
para caça, coleta e agricultura. 
Permaneciam no mesmo local, entre cinco a seis anos, até esgotarem os recursos 
naturais, sendo que depois do solo descansar e a fauna se recompor, retornavam aquela 
área. Normalmente a aldeia compunha-se de cinco a seis casas comunitárias, sem 
divisões internas, em cada qual viviam de vinte a trinta pessoas. 
No centro da aldeia existia a casa de rezas, onde eram realizadas as atividades 
rituais. No interior das habitações e nas áreas periféricas da aldeia concentravam-se as 
atividades femininas relativas aos cuidados das crianças e ao preparo dos alimentos. 
Desenvolveram uma cerâmica decorada, confeccionando abundante quantidade de 
recipientes de argila queimada. Fabricavam cestas e peças variadas, com fibras e 
taquaras, inclusive redes de dormir e ainda fiavam algodão para confecção de peças de 
vestuário. 
Nos séculos XVIII e XIX, os Guarani que habitavamo interior do Paraná, foram 
utilizados como mão-de-obra servil na atividade pecuária, ou reunidos pelo Governo em 
reservas indígenas denominadas aldeamentos. Muitos entretanto fugiam em direção ao 
litoral, considerado local sagrado segundo a mitologia do grupo. 
 
KAINGANG 
 
Os Kaingang pertencentes à família linguística Jê, preferiam habitar as regiões de 
campos e florestas de Araucária angustifólia, onde tinham no pinhão sua principal fonte 
de subsistência. 
Os territórios Kaingang compreendiam além das aldeias, extensas áreas, onde 
estabeleciam acampamentos utilizados nas expedições de caça, pesca e coleta. Faziam 
armadilhas de pesca denominadas pari com as quais obtinham grande variedade de 
peixes. Esta forma de pesca tradicional ainda se mantêm entre os Kaingang dos rios 
Tibagi e Ivaí. 
Cabia às mulheres o preparo da comida, os cuidados com as crianças, a confecção 
de cerâmica e o plantio de roças nas proximidades da aldeia, onde cultivavam milho, 
abóbora, feijão e mandioca. 
Constituíam uma sociedade dualista, dividida em metades clânicas Kamé e Kairu. 
Esta forma de organização definia os papéis sociais e cerimônias de cada indivíduo no 
grupo, estabelecendo regras quanto a nominação, casamento, pintura corporal e a 
participação nas atividades rituais. 
O principal ritual dos Kaingang é o culto aos mortos, denominado kikikoi, onde 
todos participavam exibindo pintura corporal, rezando, cantando e dançando uma 
coreografia inspirada no movimentos do tamanduá. Neste ritual as crianças são pintadas 
pela primeira vez com desenhos circulares ou alongados, identificando-se desta forma 
com a metade clânica a qual pertencem. 
No século XIX, a atividade tropeira e a consequente expansão das fazendas de 
gado sobre os campos gerais, de Guarapuava e de Palmas, atingiu diretamente os 
territórios tradicionalmente ocupados pelos Kaingang. Após violentos embates os grupos 
que sobreviveram passaram a viver nos aldeamentos organizados pelo Governo. No 
início do século XX, passaram a viver em reservas criadas pelo Serviço de Proteção ao 
Índio -SPI, posteriormente denominado Fundação Nacional do Índio. 
Decorridos 500 anos de contato os Kaingang preservam o seu idioma, possuem nomes 
indígenas e conhecem seu grupo clânico, apesar de raramente utilizarem a pintura 
corporal. 
 
XETÁ 
 
Desde o final do século XIX, já existiam relatos sobre a presença de índios no 
centro sul do Paraná, denominados Xetá. Este grupo indígena pertencente ao tronco 
linguístico Tupi-Guarani, foi oficialmente contatado na década de 1950, pelo Serviço de 
Proteção aos Índios, atual FUNAI, na região da serra dos Dourados no Noroeste do 
Paraná. 
Diversas expedições organizadas pela Universidade do Paraná e pelo SPI, 
chefiadas pelo antropólogo José Loureiro Fernandes entraram em contato com 60 
indivíduos de um grupo maior de 200 pessoas, quando foram realizados estudos 
linguísticos e da cultura material Xetá. O cineasta tcheco Vladimir Kozák efetuou registros 
destes índios através de filmes, fotografias e desenhos, os quais constituem acervo do 
Museu Paranaense. 
Considerado à época do contato como um povo que vivia somente da caça e 
coleta, estudos mais recentes constataram que a situação dos Xetá naquele momento, 
justificava-se pelos constantes deslocamentos do grupo provocados pela expansão 
cafeeira. Da mesma forma, na mitologia Xetá aparecem indícios de que no passado estes 
índios conheciam o milho e a agricultura. 
Vítimas do extermínio gerado pela expansão cafeeira, os seis remanescentes Xetá 
e seus descendentes anseiam por reunirem-se novamente em uma terra só deles. De 
acordo com a Fundação Nacional do Índio, a Terra Indígena Xetá encontra-se atualmente 
em processo de demarcação pelo governo federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA UNIDADE 3 
 
A parte 3 será em torno de duas lendas, ambas retiradas da coleção Lendas 
Paranaenses de Hardy Guedes. A primeira é a Lenda de Vila Velha, será exibida 
no datashow, onde os alunos farão a leitura coletivamente. Após a leitura do livro, 
serão inseridas questões de interpretação e estrutura das lendas e, em seguida, 
análise linguística, compondo dessa forma, as atividades 1 a 6. 
Na atividade 7será trabalhada a segunda lenda desta parte da implementação: A 
Lenda das Araucárias. Os alunos em quatro grupos receberão o Livro contento a 
Lenda, farão a leitura. Na sequência, serão selecionados alguns trechos para que 
façam a análise linguística. Os trechos selecionados serão entregues em folhas 
individuais, após a leitura do livro. 
Para concluir essa parte na atividade 8, os alunos serão induzidos de forma oral a 
imaginarem como é a árvore descrita no livro e farão a ilustração da mesma. 
Na sequência, no laboratório de informática, farão uma pesquisa de imagens da 
árvore Araucária. Para concluir a atividade, reescreverão a história do livro, de 
acordo com o que se lembrarem. 
Todas as produções serão guardadas para serem expostas no final da 
implementação. 
 
Observação: Os livros citados estão disponíveis nas bibliotecas das escolas 
estaduais. 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 1: Grupo 1 e 2: Façam a leitura do livro Nhanderu – A Lenda do sol e da 
Lua. Da coleção Lendas Paranaenses de Hardy Guedes. 
 
 
 
 
 
 
4ª PARTE 
PRODUÇÃO FINAL 
 
 
Após a leitura, cada grupo deve 
utilizar a criatividade para contar a 
história para os grupos 3 e 4. 
Para tanto, produzam suas 
próprias lendas e as ilustrem de 
forma que consigam narrar os 
fatos relatados no livro. 
Grupo 3 e 4: Façam a leitura do livro Xakxó – A Lenda do Fogo. Da coleção Lendas 
Paranaenses de Hardy Guedes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a leitura, cada grupo deve 
utilizar a criatividade para contar a 
história para os grupos 1 e 2. 
Para tanto produzam suas 
próprias Lendas e as ilustrem de 
forma que consigam narrar os 
fatos relatados no livro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações com a finalidade 
de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, portanto ela deverá ser diagnóstica, 
contínua e processual, para isso é preciso elaborar procedimentos investigativos que 
possibilitem o ensino e aprendizagem de melhor qualidade. O professor precisa analisar 
que cada aluno tem uma aprendizagem de forma individual e que existem diferentes 
momentos em que a aprendizagem acontece entre os alunos. 
O desenvolvimento do material didático será em etapas, em que serão aferidas 
notas mediante a participação e o desempenho de cada um, os alunos deverão ser 
avaliados por meio de construção das lendas, painéis e atividades diversas que fazem 
parte das atividades. Nesse momento, também deverá ser avaliada a participação 
individual e grupal durante as aulas. 
 
 
 
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA PARTE 4 
 
Para concluir a implementação, os alunos divididos em quatro equipes farão a 
leitura dos livros Nhanderu – A Lenda do sol e da Lua e Xakxó – A Lenda do Fogo, 
da coleção Lendas Paranaenses, de Hardy Guedes. Os grupos 1 e 2 ficarão com 
o primeiro livro. Já o grupo 3 e 4 ficarão com o segundo livro. 
A atividade desta parte será além da leitura, a produção, ilustração e narração da 
história contada nos livros. Dessa forma, todas as equipes participarão das 
atividades e conhecerão toda a obra do autor trabalhado na implementação 
Para concluir, todas as produções realizadas no decorrer da implementação do 
material serão fixadas em um mural no pátio da escola, para socializar os 
resultados obtidos. 
REFERÊNCIAS 
 
BAYARD, Jean-Pierre. História das Lendas. Trad. De Jeanne Marullier. São Paulo: 
Difusão Européia do Livro, 1957. 
 
CASCUDO, Luis Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 7 ed. Belo Horizonte: 
Itatiaia, 1993. 
 
CHIARADIA, Clóvis.Dicionário de Palavras Brasileiras de Origem Indígena. São 
Paulo: Limiar, 2008. 
 
DICIONÁRIO Ilustrado Tupi-guarani. 2012. Disponível em: 
http://dicionariotupiguarani.blogspot.com.br/2012/07/a.html. Acesso em 10 out. 2016. 
 
GUEDES, Hardy. Curiaçu e a Gralha Azul – A lenda das Araucárias. Curitiba: HGF, 
1997. (Coleção Lendas Paranaenses). 
 
 _______. Itacueretaba – A lenda de Vila Velha. Curitiba: HGF, 1997. (Coleção Lendas 
Paranaenses). 
 
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http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14967 
https://www.youtube.com/watch?v=zuvOrpHwWqA. 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/alunos/indios_terras.php 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/8/144paranacentros.jpg 
http://videos.sapo.pt/IM5v30FTrVZ5EMTNoDvW 
https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0 
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