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Planejamento Sucessório e Testamento Vital

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ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO MARKETING E COMUNICAÇÃO 
DIREITO CIVIL
SUCESSÕES
CAMPINAS
2020
MATEUS ROSA FARIAS 101150929
GUILHERME ROELO RAMOS 102170264
Planejamento sucessório e testamento vital
Trabalho de sucessões que versam sobre os seguintes temas: planejamento sucessório e testamento vital.
CAMPINAS
2020
Sumário
INTRODUÇÃO	4
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO	5
CONCEITO	5
REQUISITOS PARA UM PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO VÁLIDO	5
VANTAGENS	5
MODELOS	5
Testamento:	6
ASPECTOS TRIBUTÁRIOS:	7
6 - JURISPRUDÊNCIA ACERCA DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO:	7
TEMA 2: TESTAMENTO VITAL	8
CONCEITO	8
TESTAMENTO VITAL É REALMENTE UM TESTAMENTO?	8
AUTONOMIA DOS PACIENTES NO FIM DA VIDA	10
VALIDADE TESTAMENTO VITAL	10
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	12
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem a finalidade de dissertar sobre os temas de planejamento sucessório e testamento vital sem o intuito de exaurir o tema mas elencando o conceitos, requisitos do planejamento, modelos dentre outros. No tocante ao testamento vital foi abordar o conceito, do que se trata o testamento vital e suas peculiaridades.
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
CONCEITO 
Quando um indivíduo planeja organizar antecipadamente seus bens sucessórios e registrar seu patrimônio para que seja facilitada a transferência deles após o falecimento.
O planejamento sucessório tem como resultado o diminuir as perdas e encontrar todos os bens para que seja passado de maneira correta, clara e certa, fazendo com que chegue aos herdeiros como você gostaria.
Durante este processo é definido todos os herdeiros e para onde vai e quem fica com o que, respeitando a legislação aplicável que define um percentual mínimo para os herdeiros necessários 
 
REQUISITOS PARA UM PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO VÁLIDO
Seguir os termos da lei respeitando o mínimo dos herdeiros necessários 
 
VANTAGENS
 A pessoa em vida realiza a partilha dos bens diminuindo o desentendimento familiar, diminui o risco de perdas de patrimônios pois registra todos seus bens, além disso pode ocasionar uma carga tributária muito menor sobre o imposto que incide na transmissão de bens.
 
MODELOS
 Contudo, são alguns instrumentos jurídicos mais comuns que geralmente são utilizados para efetivar o planejamento sucessório. São eles: testamento de vida, doação e usufruto (partilha em vida), seguro de vida, planos de previdência privada, contas conjuntas, holding patrimoniais, fundo exclusivo, fundos imobiliários, entre outros menos utilizados. Cada um desses instrumentos tem características próprias.
Testamento: 
uma das formas mais comuns de planejamento sucessório. Nele o detentor do patrimônio pode dividir seus bens conforme seu próprio desejo, desde que mantida a proporção entre quota legítima e livre. Nesse caso, 50% é destinado aos descendentes, ascendentes ou cônjuge e a outra parte fica à livre critério.
Previdência privada: os planos costumam ter uma série de benefícios sucessórios, além de serem uma das formas mais simples de planejamento sucessório. Podem ser contratados pelo próprio investidor e recebidos pelos próprios beneficiários. Como não entram no inventário, são transferidos imediatamente, sem burocracia ou carência.
Doação e usufruto: também chamado como partilha em vida, pode ser feita por qualquer ascendente, não podendo prejudicar a legítima dos herdeiros necessários. Difere-se do testamento – que só tem efeito após a morte do doador -, já que pode ser transferido bem ou direito podem ser transferidos ainda em vida, por meio de instrumento particular ou escritura pública.
Holding Familiar: constitui-se em uma empresa familiar que detém de todo o patrimônio. Nela podem ser inclusos ativos financeiros, participações societárias, além de bens imobiliários. Os herdeiros recebem quotas ou ações dessa empresa, passando a ter direito a seus frutos, podendo vendê-las. Essa é uma medida preventiva já que, tendo em vista que os bens são da empresa, a transferência fica assegurada apenas entre os seus sócios, reduzindo o pagamento de impostos após o falecimento. Cláusulas de impenhorabilidade, incomunicabilidade e inalienabilidade podem ser adicionadas.
Seguro de vida: embora não seja considerado propriamente dito um instrumento de planejamento sucessório, fazer uma apólice de seguro em nome do herdeiro acaba se conceituando em mais um conceito de proteção financeira para a família. No entanto, é recomendado levá-lo em conta, já que o Código Civil institui que o capital estipulado, a ser pago na eventualidade do sinistro, não é considerado herança. Em outras palavras, não é necessário o processo de inventário para liberação do montante ao beneficiário, bastando apenas a apresentação da certidão de óbito do segurado.
 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS:
 
Os tributos do planejamento são um pouco reduzidos, isso porque a simples transferência de bens implica em alguns custos pesados para o bolso. O primeiro deles é o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Cada estado tem sua alíquota própria, que varia entre 1,5% e 8%, variando ainda sobre adoção ou não de progressividade. Em São Paulo esse imposto ITCMD é de 4%. Além disso, a tabela da OAB estima algo entre 2% e 12% somente para custear o processo de inventário. Isso sem contar a documentação exigida pelo cartório, que pode somar mais 2% do valor patrimonial em custos. Imagine ainda gastos imensuráveis num primeiro momento, como os honorários pagos aos advogados, por exemplo. Todo esse processo burocrático pode abocanhar uma grande parte de todo os bens! Com um planejamento sucessório bem estruturado evita os altos custos com impostos e simplifica a vida dos herdeiros. A liberação de recursos e ativos acontece de forma mais rápida, além de prevenir problemas típicos desse processo, como discussões sucessórias e disputas pela herança.
 
6 - JURISPRUDÊNCIA ACERCA DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO:
APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. TRANSFERÊNCIA DE IMÓVEIS A PESSOA JURÍDICA. INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL. HOLDING FAMILIAR. EMPRESA CONSTITUÍDA PARA FINS DE PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO. ITBI. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PREVISTA NO ART. 156, §2º, INC. I, DA CONSTITIÇÃO FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 85, §11, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1. A imunidade prevista no art. 156, §2º da Constituição Federal pressupões que os imóveis utilizados para integralização do capital de uma empresa serão utilizados na sua atividade econômica, produtiva, sob pena de desvirtuamento da imunidade. 2. Restando demonstrado nos autos que a empresa para a qual os imóveis foram transferidos fora constituída apenas com o intuito de planejamento tributário e sucessório, não há que se falar na imunidade prevista no art. 156, §2º, inc. I, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Como consequência do desprovimento do recurso o valor dos honorários advocatícios fixado na sentença deve ser majorado, nos termos do art. 85, §11, do Código de Processo Civil. RECURSO DESPROVIDO, COM MAJORAÇÃO DO VALOR DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. , relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nºVISTOS 0005378-79.2015.8.16.0004, do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba – 1ª Vara da Fazenda Pública, em que é apelante e apelado Santa Sofia Participações e Investimentos Ltda. Município de Curitiba. (TJPR - 3ª C.Cível - 0005378-79.2015.8.16.0004 - Curitiba - Rel.: Desembargador Eduardo Sarrão - J. 11.09.2018)
(TJ-PR - APL: 00053787920158160004 PR 0005378-79.2015.8.16.0004 (Acórdão), Relator: Desembargador Eduardo Sarrão, Data de Julgamento: 11/09/2018, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 13/09/2018)
TEMA 2: TESTAMENTO VITAL
CONCEITO
O testamento vital é um documento registrado em cartório de notas, onde uma pessoa declara suas pretensões sobre o seu futuro, como o, tratamento que quer receber, devido a possível incapacidade decorrida da enfermidade impossibilitando seu discernimento e incapaz de mostrar sua vontade devido a possibilidade da perca de raciocínio e capacidade cognitiva.TESTAMENTO VITAL É REALMENTE UM TESTAMENTO?
Em nosso ordenamento jurídico não existe uma norma específica sobre o referido tema, no entanto o Testamento Vital Possui cunho jurídico. podemos usar como referência a lei 9.434/97 (leis de órgãos). por meio do qual o testador expressa as suas escolhas, se vier perder a sua capacidade civil, seja por motivo de doença ou por acidente impossibilitando expressar livremente a sua vontade e deliberação sobre questões patrimoniais e também acerca de tratamentos médicos a ser seguidos, capazes de prolongar artificialmente sua vida, além da possibilidade de doação de órgãos.
No tocante a esse tema há uma resolução do conselho Federal de medicina que disciplina as vontades antecipadas do paciente
Resolução CFM nº 1.995/2012 
Art. 1º Definir diretivas antecipadas de vontade como o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade.
Art. 2º Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente suas vontades, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadas de vontade.
§ 1º Caso o paciente tenha designado um representante para tal fim, suas informações serão levadas em consideração pelo médico.
§ 2º O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica.
§ 3º As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares.
§ 4º O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram diretamente comunicadas pelo paciente.
§ 5º Não sendo conhecidas as diretivas antecipadas de vontade do paciente, nem havendo representante designado, familiares disponíveis ou falta de consenso entre estes, o médico recorrerá ao Comitê de Bioética da instituição, caso exista, ou, na falta deste, à Comissão de Ética Médica do hospital ou ao Conselho Regional e Federal de Medicina para fundamentar sua decisão sobre conflitos éticos, quando entender esta medida necessária e conveniente.
(Publicada no D. O. U. De 31 de agosto de 2012, Seção I, p.269-70).
Essa resolução garante o cumprimento da vontade do enfermo, mas é muito importante para a validade do testamento que o paciente não esteja com uma doença durante a elaboração do testamento.
AUTONOMIA DOS PACIENTES NO FIM DA VIDA
No Brasil, o testamento vital deve ser reconhecido em cartório, no entanto o registro no prontuário já é suficiente para expressar a decisão do paciente. O requisito de validade é que registro deverá ser elaborado pelo médico assistente não havendo necessidade de testemunhas. Neste, deverá ser descrito de maneira clara e criteriosa o estado atual do solicitante e quais condutas terapêuticas deverão ser realizadas ou não.
Ao seguir as determinações da vontade do paciente registrando em prontuário ou ficha médica a equipe apresenta suporte de validade legal e ético. Porém, por ser uma temática ainda em fase de amadurecimento, a falta de aprimoramento dos conhecimentos que envolvem a temática estabelece uma realidade em que os profissionais ainda não se sentem à vontade em seguir as determinações dispostas pelo código de ética médica
VALIDADE TESTAMENTO VITAL
O documento tem uma validade de 5 anos após a data de ativação, mas pode ser alterado ou revogado pelo cidadão a qualquer momento.
Para cancelar o testamento vital basta assinar uma declaração de anulação que deverá ser validada e entregue nos serviços do RENTEV.
Próximo do fim da validade, a pessoa recebe uma notificação e, caso pretenda manter o Testamento Vital com ou sem alterações, deve repetir o processo completo.
A validade a cerca do testamento vital tem como um dos fundamentos o direito à autonomia do individuo
CONCLUSÃO
Concluímos que planejamento sucessórios e testamento vital são institutos de salutar importância para dirimir conflitos que futuramente possa o ocorrer. Assim concluímos que o cidadão tem autonomia de acordo os liames da lei de fazer sua vontade prevalecer. No caso do testamento vital não há uma lei especifica que regulamenta tal intituto, toda via, os tribunais tem posicionamentos consolidados usando resoluções do Conselho Federal de medicina e a leis de órgão para respaldar posicionamentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
https://maisretorno.com/blog/termos/p/planejamento-sucessorio
https://claudiamaraviegas.jusbrasil.com.br/artigos/681184495/planejamento-sucessorio
https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/240255230/o-que-e-testamento-vital
https://blog.magnetis.com.br/planejamento-sucessorio/#:~:text=O%20planejamento%20sucess%C3%B3rio%20diz%20respeito,bens%20em%20caso%20de%20falecimento.
https://www.jornalcontabil.com.br/planejamento-sucessorio-um-guia-completo/
https://andrebona.com.br/como-comecar-o-planejamento-sucessorio-em-tres-passos-simples/
https://comoinvestir.thecap.com.br/planejamento-sucessorio/

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