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Discente:Lucas Santos Ribeiro Tutora Externa: Ihanna Mara Mendonça de Oliveira Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Contabeis (FLX1486) – Paper da Disciplina: Seminário Interdisciplinar: Impacto dos Custos na Formação de Preços e Orçamento (CTB101) Impacto dos Custos na Formação de Preços e Orçamento Acadêmico Lucas Santos Ribeiro Tutor Externo Ihanna Mara Mendonça de Oliveira 1. RESUMO A análise dos custos incorridos no processo produtivo de um bem ou na prestação de um serviço tem importância basilar na determinação do preço final, não somente pela sua natureza quantitativa, mas também em seu caráter qualitativo, expresso na classificação dos elementos, fazendo distinção entre custos, gastos e despesas, tornando possível a obtenção de dados precisos. A exatidão nas informações prestadas são cruciais para a elaboração do orçamento. 2. INTRODUÇAO Segundo a NPC 2 do IBRACON, Custo pode ser definido como o somatório dos gastos empregados necessariamente na compra, transformação, ou fabricação, de maneira a deixar aptos de serem comercializados, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços. O termo preço refere-se ao valor monetário, expresso em moeda que corresponde ao valor de troca de um bem ou serviço prestado. Segundo leite 2008 o orçamento empresarial é o instrumento que formaliza as metas e os objetivos estabelecidos no planejamento, servindo para comunicar de onde e para onde a empresa está caminhando, além de focalizar a atenção nas operações e finanças da empresa, antecipando os problemas, sinalizando metas e objetivos que necessitem a atenção dos gestores, contribuindo, portanto, para a tomada de decisões com vistas ao atendimento da missão e ao cumprimento dos objetivos empresariais. 2 Para Valdecir (2012) o orçamento pode ser conceituado como um planejamento de operações detalhado em todas as suas fases para um período futuro, buscando retratar formalmente as políticas, planos e metas estabelecidas pelos administradores, expressos em forma quantitativa. A presente pesquisa tem por objetivo, demonstrar a importância da contabilidade de custos na determinação do preço de venda do produto ou prestação de serviço, bem como a elaboração do orçamento. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A contabilidade de custos figura como uma importante ferramenta gerencial e administrativa, por fornecer dados detalhados referentes aos gastos incorridos no processo produtivo, tornando possível uma tomada de decisão mais assertiva no que se refere à determinação do preço do bem ou serviço e a elaboração do orçamento Para uma melhor compreensão do tema se faz necessário classificar os temos: Gasto, custo e despesa. Para Martins (2003) Gasto refere-se à Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos, normalmente dinheiro. Conceito extremamente amplo e que se aplica a todos os bens e serviços adquiridos; assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-de-obra, tanto na produção como na distribuição, Gastos com honorários da diretoria, Gastos na compra de um imobilizado etc. Só existe gasto no ato da passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento (MARTINS, Elizeu. 2003. P17). “O conhecimento dos custos é vital para saber se, dado o preço, o produto é rentável; ou, se não rentável, se é possível reduzi-los (os custos)”, (MARTINS, 2003; p15). A definição de Custo está relacionada aos gastos envolvidos diretamente no processo de produção de um bem ou serviço. Ainda segundo Martins (2003), o custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, 3 e assim ficou durante o tempo de sua Estocagem; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. A energia elétrica é um gasto, no ato da aquisição, que passa imediatamente para custo (por sua utilização) sem transitar pela fase de investimento. A máquina provocou um gasto em sua entrada, tornado investimento (ativo) e parceladamente transformado em custo, via Depreciação, à medida que é utilizada no processo de produção de utilidades. (MARTINS, Elizeu. 2003. P17). A Despesa pode ser classificada como os gastos incorridos na geração da receita e que não estão alocados diretamente no processo produtivo. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo, torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. O microcomputador da secretária 17 do diretor financeiro, que fora transformado em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar por custo. Como menciona LEITE(2008), palavra “orçamento” tem sua origem atrelada a uma bolsa de tecido chamada fiscus utilizada pelos antigos romanos para coletar os impostos. Mais tarde, a palavra foi utilizada para denominar as bolsas da tesouraria e também os funcionários que as usavam. Na França, o termo era conhecido como bougue ou bouguete e provavelmente entre os anos de 1400 e 1450 o termo bougett foi incluído no vocabulário inglês. KNUTH (2012) afirma que o orçamento é o método de planejamento e controle financeiro, vinculado aos planos operacionais e/ou de investimentos, com a finalidade de aperfeiçoar o rendimento de recursos físicos e monetários da empresa. Isto significa compreender de forma quantitativa o que “pode acontecer” com os recursos e resultados da empresa, em períodos futuros. Orçamento nada mais é do que colocar à frente aquilo que está acontecendo hoje, processando todos os dados constantes do sistema de informação contábil de hoje e introduzindo os dados previstos para o próximo período, de acordo com as ferramentas para projeção que os gestores utilizam (KNUTH, Valdecir. 2012, p24). 4 4. METODOLOGIA A presente pesquisa foi elaborada, principalmente, através de revisão em literatura especializada, foi utilizada a consulta a livros e artigos publicados na internet, estando devidamente referenciados. A pesquisa foi realizada no período de maio a julho de 2020. 5. RESULTADO E DISCUSSÃO Figura 1 Fonte: https://comoatrairclientesparaseusalodebeleza.files.wordpress.com/2015/06/formacao-de-prec3a7o-de-salao-de-beleza.gif Como exposto na figura acima, a análise de dos custos figura como importe ferramenta de controle, pois a partir de seus dados pode-se determinar as variantes envolvidas no processo produtivo ou na prestação de serviço. Sua especificidade não se limita apenas na mensuração numérica dos elementos, mas principalmente na classificação dos elementos que integrarão o preço final. 6. BIBLIOGRAFIA KNUTH, Valdecir, Orçamento empresarial. Idaial; Uniasselvi, 2012. P24 LEITE, Rita Mara. Orçamento empresarial: um estudo exploratório em Indústrias do estado do Paraná, Curitiba 2008. p16, 87; disponível em: <http://www.livrosgratis.com.br/> Acesso em: 16/06/2020. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003, p 15,17. ZANLUCA, Jonatan de Sousa. Custo ou Despesa ? Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custo-ou-https://comoatrairclientesparaseusalodebeleza.files.wordpress.com/2015/06/formacao-de-prec3a7o-de-salao-de-beleza.gif 5 despesa.htm#:~:text=Desta%20forma%2C%20custo%20%C3%A9%20o,encargos%20do %20pessoal%20da%20produ%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 01/07/2020.