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Parasitologia Profa. Esp. Heloisa H. Fares Biomédica CADEIA ALIMENTAR E ECOSSISTEMAS PARASITOLOGIA Parasita: todo ser que depende de outro ser vivo. Organizados em: Consumidores primários Consumidores secundários Consumidores terciários Consumidores quartenários Consumidores NOMENCLATURA CIENTÍFICA • BINOMIAL = Gênero espécie CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIECLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE ABREVIADO OU NÃO MESMO PATRIMÔNIO GENÉTICO NOMENCLATURA CIENTÍFICA REINO SUBREINO FILO SUB FILO SUPER CLASSE CLASSE SUPER ORDEM ORDEM SUB ORDEM SUPER FAMÍLIA FAMÍLIA SUBFAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE PARASITOLOGIA Tipos de associação: • 1. Foresia (berne) • 2.Comensalismo Ciclos parasitários: • Monoxeno (Enterobius) • Heteróxeno (Taenia) • 3.Parasitismo (ectoparasita e endoparasita) • 4. Mutualismo e Simbiose A relação entre o hospedeiro e o parasita depende: • Suscetibilidade • Resistência ( Natural ou Adquirida) PARASITOLOGIA • PREDATISMO • RESISTÊNCIA NATURAL • RESISTÊNCIA • FATORES RELACIONADOS AO PARASITISMO: • Carga parasitária• RESISTÊNCIA ADQUIRIDA • Carga parasitária • Suscetibilidade do hospedeiro • Imunidade PARASITAS DE INTERESSE CLÍNICO • HEMATOZOÁRIOS: • Tripanossomíase • PROTOZOÁRIOS: • Tricomonomiase • Leishmaniose • Toxoplasmose • Malária • Tricomonomiase • Giardíase • Cryptosporidíase • Amebíase • Balantidíase PARASITAS DE INTERESSE CLÍNICO • PLATELMINTOS: • Esquistossomíase • Fascioliase • NEMATELMINTOS: • Ascaridase • Estrongiloidíase• Fascioliase • Taeniase • Cisticercose • Equinococose • Estrongiloidíase • Ancilostomíase • Enterobíase • Tricocefalose PARASITAS DE INTERESSE CLÍNICO NEMATELMINTOS: • Estrongiloidíase • Ancilostomíase ARTRÓPODES: • Triatomídeos e Percevejos • Dípteros Nematóides (Anofelinos e Culicineos) Ancilostomíase • Ascaridíase • Toxocaríase • Enterobíase • Filaríase Dípteros Nematóides (Anofelinos e Culicineos) • Dípteros Ciclorrafos (Moscas) • Sifonapteros (Pulgas) • Anoplurus (Piolho) • Carrapatos e Ácaros PARASITAS DE INTERESSE CLÍNICO • PARASITOSES NOS DIAS ATUAIS • PARASITOSES NOS IMUNODEPRIMIDOS e os processos meníngeos. EXAME PARASITOLOGICO MACROSCOPIA – ASPECTO; COR; CONSISTÊNCIA. MICROSCOPIA – PESQUISAR OVOS LEVES; OVOS PESADOS; CISTOS; LARVAS. REQUISITOS BÁSICOS PARA A AMOSTRA • COLETA Á QUALQUER HORA DO DIA; • MANTER À TEMPERATURA AMBIENTE; • NUNCA REFRIGERAR;• NUNCA REFRIGERAR; • SEMPRE SOLICITAR 03 AMOSTRAS COM INTERVALO DE 07 DIAS ENTRE AS COLETAS; • UTILIZAR-SE DE MÉTODOS DISTINTOS MÉTODOS MAIS UTILIZADOS EM PPF • HOFFMANN PONS & JANER: sedimentação expontânea; • FAUST E COLS : centrifugo flutuação em sulfato de zinco; • FAUST MODIFICADO: centrifugo sedimentação em água;• FAUST MODIFICADO: centrifugo sedimentação em água; • WILLIS : flutuação em sol. Saturada de NaCl; • KATO MODIFICADO POR KATZ: quantificação de ovos em verde de malaquita; • RUGAI: para pesquisa de larvas .(HELMINTOS) CONT. • HEMATOXILINA FÉRRICA: fixação de trofozoítas e cistos em lâminas; • ANAL SWAB: específico para Enterobius vermicularis; • TAMIZAÇÃO: t bem denominadas “peneiração” – pesquisa de anéis de Taenia sp; • GÔTA ESPESSA: para pesquisa de hematozoários MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS • FRIO – (GELO + SERRAGEM) • FORMOL – (a 10% ) – conservar cistos/ovos/larvas por 30d.• FORMOL – (a 10% ) – conservar cistos/ovos/larvas por 30d. • M.I.F. - mertiolato/iodo/formol • VERDE DE MALAQUITA; • FIXADOR DE SCHAUDINN (sol. Saturada de bicloreto de mercurio) Parasitas intestinais Protozoários – Parte 01 PROTOZOÁRIOS – REINO PROTISTA • Filo: Sarcomastighofora Locomovem-se por flagelos • Família: Trypanosomatidae • Gênero: Trypanossoma Doença de Chagas• Gênero: Trypanossoma Doença de Chagas Leishmania Leishmaniose cutâneo mucosa; cutânea; visceral HEMATOZOÁRIOS • PARASITAS ENCONTRADOS EM CELULAS HEPÁTICAS, • PARASITAS ENCONTRADOS EM CELULAS HEPÁTICAS, SANGUE E RASPADOS DE LESÃO. • FLAGELADOS; PROTOZOÁRIOS • LEISHMANIOSE – Leishmania brasiliensis • Autóctone do continente americano – Úlcera de BauruBauru • Infecciosa, crônica e não contagiosa • Vetor: Phlebotomus – mosquito palha ou birigui HISTÓRIA NATURAL DE LEISHMANIOSE • AUTÓCTONE DO CONTINENTE AMERICANO; Peru = (espudia, uta, huacos); México = “Ulcera de los Chicleros”; • 1885 – 1895 – Moreira e Cerqueira – Botão do Oriente; • 1909 – 1912 – Lindeberg & Gaspar Viana = Ulcera de bauru ETIOLOGIA • INFECCIOSA • Não contagiosa• Não contagiosa • Afeta pele, mucosas, cartilagens e visceras; • TRANSMITIDA POR PHLEBOTOMUS – mosquito palha ou birigui – femêas hematófagas; • RESERVATÓRIO - PACAS E COTIAS Formas clínicas de Leishmaniose 1) Leishmaniose visceral (calazar) Causada por L. donovani, essas formas clínicas ocorrem em seres humanos, cães, gatos, esquilos e cavalos. 2) Leishmaniose cutânea2) Leishmaniose cutânea Causada por L. tropica ou L. major; ocorre principalmente no sul da Europa e nos países do norte da África que circundam o Mediterrâneo. 3) Leishmaniose cutaneomucosa (leishmaniose americana) Causada por L. brasiliensis ou L. mexicana. Essa moléstia ocorre no México e nas Américas Central e do Sul. Leishmaniose Leishmaniose cutâneo mucosa Leishmaniose visceral LEISHMANIOSE E TRIPANOSSOMIASE • L. tegumentar americana ou Ulcera de Bauru • L. cutâneo-mucosa – L. brasiliensis ou tropicalis• L. cutâneo-mucosa – L. brasiliensis ou tropicalis • L. visceral – L. donovani • *** Trypanossoma cruzi – Doença de chagas Leishmania Trypanossoma LEISHIMANIOSE – CICLO SILVESTRE Entendendo o ciclo: • Picada do flebotomineo : retira com o sangue ou linfa as formas amastigotas; • No tubo digestivo do mosquito, passam à promastigotas; • As promastigotas se multiplicam ativamente por divisão binária e invadem a porção anterior do estômago do inseto; • Ao picar novamente, regurgita e inocula estas formas que invadem os macrófagos e retomam a forma amastigota; Mosquito Palha Barbeiro PROTOZOÁRIOS Formas evolutivas: • A) Amastigota: ovalada, intracelular obrigatória e sem flagelo (tubo digestivo do homem e artrópode) • B) Promastigota: fusiforme, flagelada (idem) • C) Epimastigota: presente somente no homem • D) Tripomastigota FORMAS AMASTIGOTAS DE LEISHMANIA FORMAS EVOLUTIVAS P/ LEISH. E TRIPAN. • AMASTIGOTA – ovalada, com nucleo, cinetoplasto e rizonema; • PROMASTIGOTA – fusiforme,flagelo livre, nucleo central, cinetoplasto entre nucleo e flagelo; tb digest. inseto • EPIMASTOGOTA – nucleo central com flagelo ao lado; • TRIPOMASTIGOTA - EVIDENCIADA NO SANGUE FORMAS EVOLUTIVAS DE LEISHMANIA FORMA EVOLUTIVA LEISHMANIA FORMAS EVOLUTIVAS LEISHMANIA CICLO EVOLUTIVO LEISHMANIA LEISHIMANIOSE – CICLO NO HOMEM https://www.google.com.br/url?q=http%3A%2F%2Fpt.slideshare.net%2FLaurieteDama risJesus%2Fleishmaniose-tegumentar-e-visceral&usg=AFQjCNGmjkofIkwGtYSVq0xIqa- oqzaKCQ DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL • PRESENÇA de lesões ulcerosas sêcas, em mucosa, pele ou cartilagens; • RASPADO DE LESÃO; • GÔTA ESPÊSSA; • REAÇÃO DE MONTENEGRO – intradermoreação c/ extrato de promastigotas; Diagnóstico • Critério epidemiológico, critérios clínicos e laboratoriais; a depender da demonstração do parasita amastigota em esfregaços ou raspada de pele infectada ou ainda de linfonodos ou de biópsias medulares. TOXOPLASMOSE – CONSIDERAÇÕES GERAIS • INFECÇÃO COSMOPOLITA; • 1908 – FRANÇA - NICOLE E MANCEAUX (ROEDOR AFRICANO); • SÃO PAULO – SPLENDORE; • CARACTERIZADO POR ALBERT SABIN; • EM MÉDIA 80% DA POPULAÇÃO TEM AC - ANTI TOXO; • FAIXA ETÁRIA - % DE AFETADOS AUMENTA COM A IDADE O TOXOPLASMA • DOTADO DE EUREXEMIA – propriedade de adaptação à diferentes hospedeiros; • INFECTA : peixes; reptéis; mamiferos;porco; boi; carneiros; pombos; coelhos; ratos;cães; gatos; macacos.• EM ANIMAIS É ASSINTOMÁTICO; • POSSUI PANCITOTROPISMO; Cont. formas. • MACRO E MICROGAMETÓCITOS CICLO SEXUAL - presentes no intestino do gato,nas celulas epiteliais; - presentes no intestino do gato,nas celulas epiteliais; gametas masc. e fem. – originando o OOCISTO; • OOCISTO – OU FORMA INFECTANTE – encontrada nas fezes dos animais. Ciclo Evolutivo da Toxoplasmose FORMAS PRÓPRIAS (toxoplasma) • TAQUIZOITOS; TROFOZOÍTOS; FORMA PROLIFERATIVA - parasita tem forma de arco,arredondado em uma extremidade e afilada na oposta. - Multiplicação por endodiogenia.- Multiplicação por endodiogenia. CICLO REPRODUTIVO • BRADIZOITOS OU CISTOS - Formas arredondadas, de multiplicação lenta e resistentes às enzimas digestivas; PATOGENICIDADE PARA O HOMEM • FORMA CONGÊNITA:• FORMA CONGÊNITA: - Tétrade de Sabin: coriorretinite /calcificação cerebral/ macro e microcefalia com hidrocefalia/ retardo mental. • FORMA ADQUIRIDA: IMPORTANTE • TOXOPLASMOSE E SISTEMA NERVOSO; • TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ;• TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ; • INFECÇÃO CLINICA, SUBCLINICA e GENERALIZADA; • TRATAMENTO: sulfadiazina / pirimetamina; DIAGNÓSTICO LABORATORIAL (toxoplasmose) • PESQUISA DE IgG E IgM; • REAÇÃO DE S. FELDMANN • IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA OU INDIRETA; • REAÇÃO DE FIXACÃO DE COMPLEMENTO; • HEMAGLUTINAÇÃO PASSIVA; • DIRETA – ANÁTOMO PATOLÓGICO Ciclo Biológico(Chagas) • Na picada, o vetor se infecta com a forma amastigota e essas se transformam em promastigotas que, ao se multiplicarem, podem até obstruir o canal alimentar do inseto.do inseto. • O inseto, ao inocular saliva no HD, manda aquele bolo de formas promastigotas, que penetram nas células retículo endoteliais e se transforam em amastigotas, que se multiplicam e ficam ali mesmo, na pele no hospedeiro. Chagoma de inoculação SINAL DE ROMAÑA Local onde foi inserida, juntamente com as fezes do mosquito , o parasita. Ciclo evolutivo da Doença de Chagas 1. O barbeiro pica uma pessoa infectada com o parasita; 2. No seu intestino, os parasitas se reproduzem; 3. O barbeiro deposita as fezes na pele da pessoa, que se infecta com oda pessoa, que se infecta com o Trypanossoma cruzi quando se coça; 4. Os parasitas invadem primeiro as células da pele e em seguida a circulação sanguínea; 5. Na fase assintomática da doença, os Trypanossoma cruzi se concentram nas fibras musculares; 6. O ciclo recomeça quando a pessoa é picada de novo. BARBEIRO CICLO NO MOSQUITO OU BARBEIRO Maleita ou MALÁRIA MALARIA • Maleita, febre palustre, impaludismo; • Hipócrates descreveu em 314 AC;• Hipócrates descreveu em 314 AC; • Brasil – desde 1946; • Prevalência na Amazônia e Médio São Francisco; • Plasmodiun falciparun e P. vivax; FORMAS PLASMODIUN Ciclo de vida do parasita MOSQUITO PHLEBOTOMUS CICLOS DO PLASMODIUM NO HOMEM • CICLO PRÉ ERITROCITICO – INOCULA ESPOROZOITAS QUE SE MULTIPLICAM NO FIGADO (MEROZOITAS) • CICLO ERITROCITICO – MEROZOITA SE TRANSF. TROFOZOITA • CICLO EXOERITROCITICO – IDÊNTICO AO PRÉ • CICLO SEXUADO – SEMPRE NO SANGUE PERIFÉRICO CICLO DA MALÁRIA MALÁRIA
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