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MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ÁGUA BRANCA-PI 2018 Diretor Geral Eloan Coimbra Lima Diretora Acadêmica Eloane Coimbra Lima Secretária Acadêmica Ginoã das Graças Coimbra Lima Coordenação do Curso Cleidinalva Maria Barbosa Oliveira Coordenação do Nead Tiago Soares da Silva Todos os direitos em relação ao design deste material são reservados à ISEPRO. Todos os direitos quanto ao conteúdo deste material são reservados ao autor. Todos os direitos de Copyright deste material didático são à ISEPRO. Ficha Catalográfica ISEPRO, Faculdade. Manual de Orientações para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. 1ª ed. Água Branca; Isepro – Cursos de Graduação. 44p. Bibliografia 1. Pedagogia 2. Educação 3. Título. APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 4 1 RESUMO ........................................................................................................ 5 2 RESENHA ...................................................................................................... 6 2.1 O que é resenha? ........................................................................................ 6 2.2 A Elaboração de uma resenha requer ......................................................... 6 2.3 A Resenha deve ter a seguinte estrutura ..................................................... 6 3 PROJETO DE PESQUISA ............................................................................. 7 3.1 Conceito ...................................................................................................... 7 3.2 Estrutura do Projeto ..................................................................................... 8 4 MONOGRAFIA............................................................................................... 13 4.1 Estrutura da Monografia ........................................................................... 13 5 ARTIGO CIENTIFICO .................................................................................... 29 5.1 Estrutura do artigo cientifico ........................................................................ 29 6 FORMATAÇÃO DO TRABALHO................................................................... 32 7 ELABORAÇÃO DE CITAÇÕES ..................................................................... 33 7.2 Tipos de citação .......................................................................................... 33 8 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS .............................................................. 36 8.1 Normas de apresentação ............................................................................ 37 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 42 4 APRESENTAÇÃO O manual de Orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos nasceu da necessidade de padronizar a produção científica da comunidade acadêmica da Faculdade Superior de Ensino Programus - ISEPRO. Com o crescimento da instituição percebeu-se a necessidade de uniformizar as normas para a elaboração dos trabalhos acadêmicos, com uma linguagem simples e orientações resumidas ao acesso de todos os estudantes. Neste manual foram usadas como material de suporte as Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em vigor neste momento. É possível encontrar na maioria dos itens desenvolvidos a referência a NBR consultada. A equipe de autores deste manual está aberta a sugestões e críticas, já que o mesmo não tem pretensão de esgotar o assunto. A intenção é apresentar regras básicas que possam orientar a professores e alunos na produção dos diversos tipos de trabalhos científicos exigidos na instituição, e com isso facilitar a sua produção científica, como parte do componente pesquisa em toda instituição de ensino superior. Esperamos, com este Manual, contribuir para uma maior agilidade, qualidade e uniformidade nos trabalhos dos interessados em trilhar os passos da pesquisa. ELOAN COIMBRA LIMA DIRETOR GERAL 5 1. RESUMO De acordo com a NBR 6028 (2003, p. 1), o resumo é uma “apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento”, podendo ser classificado em: a) Resumo crítico - redigido por especialistas com análise crítica de um documento; b) Resumo indicativo - indica apenas os pontos principais do documento, não apresenta dados qualitativos e quantitativos. Não dispensa a consulta ao original; c) Resumo informativo - informa ao leitor finalidades, metodologias, resultados e conclusões do documento – dispensa consulta ao original. O resumo compõe-se de uma sequência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. O verbo deve ser usado na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Quanto à extensão os resumos de trabalhos acadêmicos (tese, dissertação e outros), devem apresentar de 150 a 500 palavras; os de artigos de periódicos de 100 a 250 palavras e os destinados a indicações breves de 50 a 100 palavras. No caso dos trabalhos desta Instituição sugere-se no mínimo 150 não ultrapassando 250 palavras. Num trabalho científico o resumo aparece em página separada, seguindo a sequência dos elementos Pré-textuais. Deve-se ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho; descrever os métodos e técnicas de abordagem de forma concisa. Convém identificar novas técnicas, o princípio metodológico fundamental. Em trabalhos não experimentais, descrever as fontes e tratamento dos dados. Recomenda-se ressaltar, nos resultados, o surgimento de fatos novos, descobertas significativas, contradições às teorias anteriores, relações e novas contribuições. As conclusões devem ter recomendações, aplicações, sugestões, novas relações. Deve ser redigido em parágrafo único, evitando símbolos, fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários. Palavras Chave: postas após o Resumo, em número de três a seis, devendo sintetizar o conteúdo do documento. 6 2. RESENHA 2.1 O que é resenha? A Resenha consiste no resumo, comentário e apreciação crítica de uma obra. Trata de um texto curto, variando de duas a dez laudas. Facilita o trabalho de leitura ao trazer um breve comentário sobre a obra e uma avaliação da mesma. 2.2 A Elaboração de uma resenha requer: Conhecimento completo do texto (não deve se limitar à leitura do índice, prefácio e de um ou outro capítulo), competência na matéria exposta no livro do método empregado; capacidade de juízo crítico para distinguir claramente o essencial do supérfluo; independência de juízo. O que importa não é saber se as conclusões do autor coincidem com as nossas opiniões, mas se foram deduzidas corretamente, respeitando sempre a pessoa do autor e suas intenções. 2.3 A Resenha deve ter a seguinte estrutura 2.3.1 Referencia da obra resenhada: Autor (es), título (subtítulos se houver), número e local de edição, editora e data, número de páginas. 2.3.2 Introdução: A introdução deve ser breve e tem por objetivos, apresentar as credenciais do (s) autor (es) ou organizador (es) da obra e contextualizar a mesma, mostrando a sua importância de forma a incentivar ao leitor pela obra em questão. 2.3.3 Desenvolvimento: O desenvolvimento tem por objetivo apresentar um resumo detalhado das ideias principais da obra. Seguidamente se realiza uma análise das diferentes partes ou capítulos, onde poderá se oferecer opiniões, que podem ser argumentadas baseando-seem teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações (no caso necessário). Recomenda-se que o autor da resenha dê asas ao seu senso crítico. 7 2.3.4 Apreciação: Ao final o resenhista deve colocar para quem o texto realmente é destinado e oferecer uma valorização geral critica do mesmo. Essa apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância, levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor. 2.3.5 Assinatura e identificação do resenhista: nome, dados profissionais, curso, instituição. Pode ser incluído no final ou no início do texto. Por exemplo: 3. PROJETO DE PESQUISA 3.1 Conceito O projeto é uma proposta de pesquisa específica e detalhada, com o objetivo de definir uma questão e a forma pela qual será investigada. Severino (1994, p. 123) destaca algumas vantagens de um projeto bem elaborado: Define e planeja o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho de pesquisa e reflexão, explicitando as etapas a serem alcançadas, os instrumentos e estratégias a serem usados. Este planejamento possibilitará ao pesquisador impor-se numa disciplina de trabalho não só de ordem dos procedimentos lógicos, mas também em termos de organização do tempo, seqüência de roteiros e cumprimento dos prazos. Dessa forma, o projeto é um documento que deve acompanhar o pesquisador durante todo o processo de pesquisa; é uma diretriz, na medida do possível, a ser seguida. Como então estruturá-lo? João Pereira da Silva Acadêmico do Curso de Pedagogia, do ISEPRO. 8 3.2 Estrutura do Projeto A disposição dos diferentes itens no projeto não se reveste de caráter rígido, varia de autor para autor. A seguir sugere-se uma estrutura que poderá orientar a sua elaboração. ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA Capa Folha de Rosto Introdução e/ou Justificativa Definição do Problema Objetivos Hipóteses ou questões norteadoras Fundamentação Teórica Metodologia Cronograma Recursos Materiais Referências Apêndices e/ou Anexo 3.2.1 Capa Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na ordem: Nome da instituição (opcional); Nome do autor; Título; subtítulo se houver; local da instituição (onde deve ser apresentado o trabalho) e ano. (Figura 1) Fonte: Estrutura de um projeto de pesquisa (NBR 15287:2005 em vigor 30/01/2006) 9 3 cm FACULDADE -------------------------------------- CURSO ---------------------------------------------- (Fonte 12) Nome do Graduando (Fonte 12 - só as inicias maiúsculas) 3 cm TEMA (fonte 12) 2 cm Local (cidade) e ano (Fonte 12) 2 cm Figura 1: Capa do projeto 10 3 cm NOME DO GRADUANDO (fonte 12) 2 cm TÍTULO DO PROJETO (fonte 12) 3 cm (fonte 10 – espaço simples) Projeto de pesquisa apresentado como requisito da disciplina de TCC I no curso de Pedagogia do ISEPRO. Orientador: __________________________ Local (cidade) e ano (Fonte 12) 2 cm 3.2.2 Folha de Rosto Os elementos devem figurar na seguinte ordem: Nome do autor; título do trabalho, subtítulo, se houver; natureza monografia (tese, dissertação, TCC); nome do orientador e, se houver do coorientador; local e ano. (Figura 2) 3 cm Figura 2: Folha de rosto do projeto 11 3.2.3 Introdução e/ou Justificativa Visa apresentar as razões porque se pretende realizar a pesquisa, devendo conter: o estágio de desenvolvimento em que o tema se encontra; antecedentes do problema; o contexto em que o fenômeno ocorre; as contribuições que os resultados da pesquisa poderão trazer e a relevância social do tema. 3.2.4 Definição do Problema Deve-se contextualizar a problemática que será objeto da pesquisa, em seguida apresentar o problema que constitui a questão central a ser resolvida na pesquisa, geralmente é apresentado em forma de pergunta, mas também poderá ser apresentado em forma de enunciados. 3.2.5 Objetivos É uma ou mais metas que o pesquisador buscará alcançar na realização do trabalho. Divididos em geral e específicos. Devem ser escritos com verbos no infinitivo. 3.2.6 Hipóteses e/ou questões norteadoras Indagações ou afirmações provisórias formuladas no processo de investigação, que podem ser ou não reafirmadas ao final da investigação (nem todos os tipos de pesquisa exigem formulação de hipóteses). Elas podem ser substituídas por questões ou pressupostos com o propósito de encaminhar ao alcance dos objetivos. 3.2.7 Fundamentação Teórica Deve fornecer a opção teórica que irá balizar a investigação, informando os principais teóricos que serão consultados. É o momento de fazer o levantamento do que já foi publicado, fazer o registro das fontes, de seu teor e de dialogar com os autores, utilizando o recurso da paráfrase e das citações estabelecendo pontos comuns entre eles e pontos que se distanciam. Nesse sentido o pesquisador deverá: 12 Consultar fontes primárias (quem primeiro teorizou sobre o assunto) e fontes secundárias. Registrar seus achados em fichas bibliográficas, de resumo e de citação. Construir o texto, tecendo as ideias de forma crítica, reflexiva, encadeando-as com coerência e consistência lógica e fundamentando-as nos teóricos lidos. 3.2.8 Metodologia É uma discrição dos passos a serem seguidos no percurso da pesquisa, devendo destacar o tipo e a natureza da pesquisa, os métodos e técnicas utilizados, a população e a amostra. Descreve o modo como os dados serão coletados, organizados e analisados. Indica opções e leituras feitas do quadro teórico e aponta os instrumentos eleitos para a coleta dos dados. 3.2.9 Cronograma Formulário onde serão registradas as etapas e atividades segundo o tempo previsto. Ano 2018 Meses Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Revisão de literatura X X X X X Elaboração do Projeto X X X X X Elaboração dos instrumentos de coleta de dados X X Coleta dos dados X Organização e análise dos dados X X Reuniões com o (a) orientador (a) X X X X X X X X X X Elaboração do TCC X X Revisão do TCC X Entrega final do TCC à Coordenação do curso e Defesa X Elaboração de artigo para publicação X 13 3.2.10 Recursos São pertinentes a pessoal (remuneração), custos diretos (material, viagens, estadias etc), despesas administrativas (serviços, encargos e impostos) e eventuais (gastos imprevistos. Havendo a elaboração de orçamento este deve ser realista e seguro. 3.2.11. Referências Conjunto de padronizados de elementos descritivos apresentando a lista de obras consultadas, elaboradas e dispostas segundo a norma NBR 6023. 3.2.12. Apêndices e Anexos Os apêndices são textos ou documentos elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação e ilustração; os anexos, pelo contrário, não são produção do autor. 4. MONOGRAFIA Considera-se monografia aquele trabalho que concentra sua abordagem em um assunto específico, em um determinado problema, tendo este, um tratamento pormenorizado e analítico. Tem por objetivos: reunir, analisar e interpretar informações, sobre um tema ou problema específico (tema único e bem delimitado em sua extensão), que resulta de um processo de investigaçãosistemática. Deve evidenciar o conhecimento da literatura sobre o assunto. 4.1 Estrutura da Monografia A estrutura deste trabalho segue a NBR 14724 de 30 de dezembro de 2005 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação, aplicando-se, no que couber aos trabalhos intra e extraclasse da graduação. 14 Elementos Pré-textuais Capa (obrigatório) Folha de rosto (obrigatório) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo em Língua vernácula (obrigatório) Resuma em língua estrangeira (obrigatório) Listas (opcional) Sumário (obrigatório) Elementos textuais Introdução Capítulos de referencial Metodologia Análise de Dados Conclusão ou Considerações finais Elementos Pós-textuais Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndices (opcional) Anexos (opcional) Índice (opcional) 4.1.1 Capa Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na ordem: Nome da instituição (opcional); Nome do autor; Título; subtítulo se houver; local da instituição (onde deve ser apresentado o trabalho) e ano. (Figura 3) 15 Figura 5: Capa da Monografia Figura 3 - Capa da Monografia (Fonte 12) CIDADE – ESTAD 2 cm 2 cm 3 cm 16 4.1.2 Folha de Rosto Os elementos devem figurar na seguinte ordem: Nome do autor; título do trabalho, subtítulo, se houver; natureza monografia (tese, dissertação, TCC); nome do orientador e, se houver do coorientador; local e ano. (Figura 4). Figura 4 – Folha de rosto da Monografia 3 cm NOME DO GRADUANDO (Fonte 12) TÍTULO DA MONOGRAFIA (fonte 12) (fonte 10 – espaço simples) Monografia a apresentado como pré- requisito da disciplina TCC II à Faculdade Superior de Ensino Programus – ISEPRO, sob a orientação do Prof. (ORIENTADOR) (Fonte 12) CIDADE – ESTADO MÊS - ANO 2 cm 2 cm 3 cm 17 4.1.3 Folha de Aprovação Devem figurar os seguintes elementos: Nome do autor; título da monografia; natureza - nome da instituição – área de concentração; data da aprovação (dia, mês, ano); nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. (Figura 5) Figura 6 - Folha de Aprovação da Monografia 3 cm NOME DO GRADUANDO (Fonte 12) TÍTULO DA MONOGRAFIA (fonte 12) (fonte 10 – espaço simples) Monografia a apresentado como pré- requisito da disciplina TCC II à Faculdade Superior de Ensino Programus – ISEPRO, sob a orientação do Prof. (ORIENTADOR) APROVADA EM: ______ de _____________ de 200_ ___________________________________________ Orientador____________________ (titulação) __________________________________________________ Examinador 1____________________ (titulação) __________________________________________________ Examinador 2____________________ (titulação) (Fonte 12) CIDADE – ESTADO MÊS - ANO 2 cm 2 cm 3 cm Figura 5 - Folha de Aprovação da Monografia 18 4.1.4 Dedicatória A dedicatória é uma homenagem prestada a um ou mais pessoas, considerando-se critérios puramente pessoais, não é obrigatória. (Figura 6) Figura 7 -- Folha de Dedicatória 3 cm COLOQUE AQUI (9 cm) 2 cm 2 cm 3 cm Figura 6 – Folha de Dedicatória 19 4.1.5 Agradecimentos Os agradecimentos podem ser feitos tanto a pessoas quanto a entidades que deram contribuição relevante para elaboração do trabalho. Esta folha é opcional e tem a finalidade de registrar os agradecimentos às pessoas e/ou instituições que colaboraram para a realização da Monografia. (Figura 7) 3 cm AGRADECIMENTOS (Fonte 12) 2 cm 2 cm 3 cm Figura 7 – Folha de Agradecimentos 20 4.1.6 Epígrafe Texto no qual o autor cita o pensamento que, de certa forma, está relacionado ao tema do trabalho. A autoria do texto deve ser identificada. É de caráter Opcional. (Figura 8). 3 cm COLOQUE AQUI (9 cm) 2 cm 2 cm 3 cm Figura 8 - Epígrafe 21 4.1.7 Resumo De acordo com a NBR 6028 (2003, p. 1), o resumo é uma “apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento”, devendo ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho. (figura 7). Compõe-se de uma sequência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. O verbo deve ser usado na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Quanto à extensão os resumos de trabalhos acadêmicos (tese, dissertação e outros), devem apresentar de 150 a 500 palavras; os de artigos de periódicos de 100 a 250 palavras e os destinados a indicações breves de 50 a 100 palavras. No caso dos trabalhos desta Instituição padronizou-se no mínimo 150 não ultrapassando 250 palavras. Os resumos devem ser seguidos de palavras-chave (palavras ou expressões representativas do conteúdo do documento separadas entre si por ponto e finalizada por ponto). (Figura 9) Fonte 12 Figura 9 - Resumo RESUMO (Fonte 12) Dois espaços de 1,5 O resumo é uma apresentação concisa dos pontos principais da Monografia e deve expressar as finalidades, metodologias e resultados da pesquisa, devendo conter no máximo 250 (duzentas e cinquenta) palavras em espaços simples, sem parágrafo. Palavras-chave: (Ex.: Educação. Política. Avaliação.) (no máximo três palavras, separadas por ponto) 3 cm 2 cm 2 cm 3 cm 22 4.1.8 Abstract Consiste na versão do resumo para outra língua de divulgação internacional (Abstract – em inglês; Resume- em francês, Resumen - em espanhol). Também devem ser incluídas as palavras-chave na língua escolhida para a versão do resumo. É precedido da referência do trabalho conforme NBR 6063. (Figura 10) Figura 10 - Abstract ABSTRACT (Fonte 12) Dois espaços de 1,5 The summary is a concise presentation of the main points of the Monograph and must express the purposes, methodologies and results of the research, having to contain in the maximum 250 (two hundred and fifty) words in simple spaces, without paragraph. Word-key: (Former: Education. Politics.Evaluation.) (no máximo três palavras, separadas por ponto) 3 cm 2 cm 2 cm 3 cm 23 4.1.9 Lista de Ilustrações Relação dos quadros, figuras, desenho, mapas, esquemas, fotografias, gráficos e outros elementos ilustrativos. Em caso de menos de cinco elementos ilustrativos, elabora-se um única lista denominada LISTA DE ILUSTRAÇÕES. Em caso de mias de cinco itens, deverão ser elaboradas lista específicas para cada tipo de ilustração. (Figura 11).Figura 11 – Lista de ilustrações 2 cm LISTA DE ILUSTRAÇÕES (Fonte 12) Figura I: Título da ilustração....................................................... 00 Figura 2: Título da ilustração....................................................... 00 Figura 3: Título da ilustração....................................................... 00 3 cm 3 cm 2 cm 24 4.1.10 Lista de Tabelas e Gráficos Relação dos títulos das tabelas e gráficos de acordo com a ordem de apresentação no trabalho. É um elemento opcional. (Figura 12). Figura 12 - Lista de tabelas e gráficos 3 cm 2 cm LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS (Fonte 12) Tabela I: Título da tabela ou gráfico............................................ 00 Tabela 2: Título da tabela ou gráfico........................................... 00 Gráfico3: Título da tabela ou gráfico........................................... 00 3 cm 2 cm 25 4.1.11 Lista de Abreviatura e Siglas Relação alfabética das abreviaturas utilizadas no trabalho, seguidas das palavras ou significados por extenso. É um elemento opcional. (Figura 13) Figura 13 - Lista de tabelas e gráficos 2 cm LISTA DE SIGLAS E SIMBOLOS (Fonte 12) ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas MMA – Ministério do Meio Ambiente OMT – Organização Mundial do Turismo 3 cm 2 cm 26 4.1.12 SUMÁRIO É a enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede, dando a localização dessas partes na obra. (CURTY, CRUZ e MENDES, 2003, p. 13) (Figura 14). Figura 14 – Sumário SUMÁRIO (Fonte 12) 1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 00 2 CAPÍTULO I ...................................................................................... 00 2.1 ......................................................................................................... 00 2.2 .......................................................................................................... 00 2.3 .......................................................................................................... 00 3 METODOLOGIA .............................................................................. 00 4 ANÁLISE DE DADOS....................................................................... 00 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 00 REFERÊNCIAIS .................................................................................. 00 ANEXO APÊNDICE 3 cm 3 cm 2 cm 2 cm 27 INTRODUÇÃO Explanação sobre a importância ou relevância do assunto, bem como sua delimitação, referenciando outros trabalhos relacionados ao tema. Apresenta os objetivos do trabalho, a e sua estrutura lógica deva conter: Delimitação do assunto tratado Problema Objetivos da pesquisa Hipóteses ou questões norteadoras Justificativa (motivos, importância e relevância). Elementos necessários para situar o tema do trabalho. CAPÍTULOS Parte principal do texto, que contem a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. O desenvolvimento ou corpo do trabalho tem por objetivo a exposição detalhada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam de acordo com o método utilizado. Não existe padrão único para a estrutura do desenvolvimento do trabalho, o qual depende, essencialmente, da natureza do estudo, da lógica e do bom senso do autor. As principais partes do desenvolvimento são: a) Fundamentação teórica ou Revisão da Literatura (Há autores que preferem incorporar a Revisão da Literatura na Introdução). b) Metodologia: descrição breve, porém completa e clara, sobre os métodos, as técnicas e processos adotados, no decorrer do assunto. (muito usado em pesquisas na área de Ciências Humanas). Em Ciências Naturais e Tecnológicas costuma-se designar Materiais e Métodos, fazendo uma descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados, de forma a permitir a repetição do experimento, ou estudo com a mesma exatidão, por outros pesquisadores; 28 c) Resultados: devem ser apresentados de forma objetiva e detalhada e, se necessário, incluir ilustrações, tabelas e quadros; d) Discussão dos resultados: análise e discussão teórica dos resultados obtidos, relacionando-os com aqueles descritos na revisão de literatura, que darão subsídios para a conclusão. (NBR 14724; 2005). Os resultados e discussão podem ser conjugados, conforme mais adequado aos objetivos do trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS Parte final do texto, na qual o autor apresentará suas considerações com base nos objetivos, nas questões norteadoras do trabalho. A partir dos dados analisados recomenda-se ressaltar desdobramentos relativos à importância, projeção, repercussão, e encaminhamentos, apresentando novas possibilidades de estudo (NBR 14724:2005). REFERÊNCIAS A NBR 6023 (2002, p. 2) conceitua as referências como um “conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual”. APÊNDICE Os apêndices Correspondem a produção do autor e são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices e anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. 29 a) original, quando apresentam abordagens ou assuntos inéditos; b) de revisão, quando abordam, analisam ou resumem informações já publicadas. ANEXOS Idem aos apêndices. Corresponde a produção de outros autores (documentos, gráficos IBGE, etc.). 5 ARTIGO CIENTIFICO O Artigo é um trabalho técnico-científico que pode ser considerado uma parcela de um saber maior cuja finalidade, de modo geral, é tornar pública parte de um trabalho de pesquisa realizado ou em andamento. O artigo pode ser escrito por um ou mais autores, com a finalidade de divulgar a síntese analítica de estudos ou de resultados de pesquisas. Forma a seção principal em periódicos especializados e deve seguir as normas editoriais do periódico a que se destina. Serve de meio de comunicação e de intercâmbio de ideias entre cientistas. Segundo a NBR 6022 de 2003 os artigos podem ser de dois tipos: Artigos elaborados por alunos dos cursos de graduação podem ser resultantes de pesquisas bibliográficas, trabalhos investigativos de campo, trabalho de conclusão de curso ou de algum projeto de extensão desenvolvido. Em qualquer um dos tipos, a redação deve ser clara e precisa. 5.1 Estrutura de um artigo: Conforme a norma da NBR 6022:2014 um artigo apresenta a seguinte estrutura: Cabeçalho O cabeçalho é composto de: 30 a) título do artigo, que deve ser centralizado e em negrito; b) nome do (s) autor (es) c) breve currículo do (s) autor (es), a critério do editor, que pode aparecer no cabeçalho ou em nota de rodapé. Resumo e Palavras-chave Resumo é a apresentação concisa do texto, destacando seus aspectos de maior relevância tais como a problemática, os objetivos, a base teórica, os métodos, os resultados e as conclusões do trabalho. Sua extensão deve ser de 100 a 500 palavras, embora a maioria dos periódicos exijam 250 palavras. Deve ser escrito na mesma língua do artigo e incluir uma versão em outro idioma; deve ser redigido em um único parágrafo, com espaçamento simples, com frases completase não com sequência de títulos; evitar o uso de citações bibliográficas. Finalmente, incluem-se os descritores ou palavras-chave que são termos ou frases representativas dos assuntos tratados no artigo. Introdução A introdução expõe o tema do artigo, sua relevância relacionando-o com a literatura consultada; apresenta os objetivos e a finalidade do trabalho. Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor. Referencial teórico É, em essência, a fundamentação lógica do trabalho. Dependendo do assunto tratado, pode se subdividir em seções, nomeando-se cada aspecto segundo o assunto tratado, ressaltando os antecedentes de estudos realizados por outros autores sobre o assunto e a conceitualização dos aspectos tratados no artigo, assim como o posicionamento do autor. A fim de comprovar, reforçar e referendar um determinado assunto o autor deverá fazer uso de citações. As citações podem ser diretas (transcrição literal de um texto ou parte dele) ou indiretas (redigidas pelo autor do trabalho com base em ideias de outros autores) e podem ser obtidas de livros, periódicos, sites, documentos e/ou de canais de informações (palestras, debates, conferências, entrevistas, entre outros). As fontes 31 de que foram extraídas as citações são indicadas no texto, conforme orientações da ABNT. Metodologia Trata-se do movimento empreendido em trono da coleta, tratamento e análise dos dados, bem como da apresentação dos materiais, técnicas e equipamentos empregados. Sua Organização varia de acordo com a peculiaridade de cada pesquisa. Requer-se, no entanto, a apresentação de informações acerca de alguns aspectos, tais como: tipo e natureza da pesquisa; população e amostra, coleta e análise dos dados. Resultados e Discussão A apresentação dos resultados da pesquisa pode ser ilustrada com quadros, tabelas, fotografias, entre outros recursos, acompanhados pela sua discussão com critérios próprios do autor e o confronto com dados encontrados na literatura. Caso necessário pode se colocar notas de rodapé indicativas da bibliografia, observações ou explicações adicionais ao texto feito pelo autor, tradutor ou editor. Conclusão A conclusão destaca os resultados obtidos na pesquisa ou estudo, tendo como referência a problemática e objetivos. Deve ser breve, podendo incluir recomendações ou sugestões para outras pesquisas. Referências Elemento obrigatório, constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023:2000) Apêndices e Anexos O artigo pode ter apêndices e anexos embora tabelas ou ilustrações possam estar no próprio texto do artigo. 32 Nota: Geralmente, eventos e periódicos possuem um formato específico para a submissão de artigos. O não cumprimento das especificações dos periódicos podem implicar a não aceitação por não seguir o formato requisitado (independente da qualidade de seu conteúdo). 6 FORMATAÇÃO DO TRABALHO (ABNT- 2014-15) A NBR 14724:2014 reúne os princípios gerais para a formatação de trabalhos acadêmicos, conforme descreve-se a seguir: Papel e fonte O formato do papel para os trabalhos acadêmicos é do tamanho A4 (21,0 cm x 29,7cm). Digitados no anverso das folhas, a exceção da folha de rosto, que deverá conter em seu verso a ficha catalográfica do trabalho. Recomenda-se para os trabalhos da Instituição a fonte do tipo Times New Roman ou Arial. O tamanho (corpo), recomendado pela norma é o 12. Nas citações longas e notas de rodapé, recomenda-se um tamanho menor (em geral, tem-se utilizado o tamanho 11). Margens As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm. Espaçamento Todo o texto deve ser digitado com espaço 1, 25 cm, excetuando-se as citações com mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas (espaço simples). Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida, a área de concentração, também devem ser digitados em espaço simples. Estas devem ser alinhadas a partir do meio da mancha para a margem direita. As referências são digitadas em espaço simples, sendo separadas entre si por dois espaços. 33 Os títulos das seções começam na parte superior, apresentando-se separados do texto que o sucede por dois espaços de 1,5 (entrelinhas). Os subtítulos também devem ser separados dos textos que os precedem e que os sucedem por dois espaços 1,5, entrelinhas. Desse modo, tem-se: a) Nota de rodapé – devem ser digitadas dentro das margens por um espaço simples de entrelinhas e justificada; b) Indicativo de seção – precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço; c) Título sem indicativo numérico - errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas, e siglas, lista de símbolos, resumo, sumário referências, glossário apêndice (s), anexos (s), devem ser centralizados de acordo com a NBR 6024/2003; d) Elemento sem título e sem indicativo numérico – folha de aprovação, dedicatória e epígrafe, localizados à direita, na parte inferior da folha. Paginação As folhas começam a ser contadas a partir da folha de rosto, mas a numeração só começa a aparecer a partir da introdução. A numeração, em algarismos arábicos, deve aparecer no canto superior direito, a 2 cm da borda superior. O último algarismo deve ficar a 2 cm da borda direita. 7 ELABORAÇÃO DE CITAÇÕES Segundo a NBR 10520, citação é a menção, no texto, de informação obtida de uma fonte documental consultada para a realização do trabalho, com o objetivo de esclarecer ou fundamentar as ideias do autor. 7.2 Tipos de citação: DIRETA: É a transcrição literal do texto do autor que se está consultando, ou seja, quando se reproduzem literalmente palavras do texto, expressões ou partes do texto que está sendo citado. As citações até três linhas devem ser escritas entre aspas duplas, com o mesmo tipo de letra e tamanho utilizado no corpo do trabalho. Se o 34 trecho citado já estiver entre aspas no texto original, deve-se substituí-las pelo apóstrofo. Exemplo de citação até três linhas (autor no texto) Exemplo de citação até três linhas (autor fora do texto) As citações com mais de três linhas devem ser transcritas em parágrafo distinto, recuado a 4 cm da margem esquerda, com tamanho da letra menor (geralmente 11) que o utilizado no texto, com espaçamento simples entrelinhas, sem aspas e sem deslocamento da primeira linha. Exemplo de citação com mais de três linhas Exemplo de citação com mais de três linhas Citações diretas com supressões ocorrem quando o autor do trabalho deseja omitir alguma parte do texto original. Neste caso usa-se reticências entre colchetes [...] do texto suprimido. Nesse contexto histórico, segundo Cavalcante (1994, p.44), “os princípios de racionalidade, eficiência e produtividade foram transplantados da teoria econômica e adaptados à educação.”. Nesse contexto histórico, “os princípios de racionalidade, eficiência e produtividade foram transplantados da teoria econômica e adaptados à educação.” (CAVALCANTE, 1994, p. 44). Paulo Freire (1997, p. 24) caracteriza a uma escola democrática afirmando que: Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta, em que se ensine e se aprenda com seriedade, mas em que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinar necessariamente os conteúdos, se ensine também a pensar certo. Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta, em que se ensine e se aprenda com seriedade, mas em que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinar necessariamente os conteúdos, se ensine também a pensar certo. (FREIRE 1997,p. 28) 35 Exemplo de citação direta com mais de três linhas com supressões INDIRETA: A citação indireta ocorre quando se escreve um outro texto com base no texto do autor que se está consultando, quando se faz uma paráfrase, ou seja, reelaboração do texto conservando a ideia do autor. Exemplo de citação indireta CITAÇÃO DE CITAÇÃO Citação de citação, que é aquela em que se faz uma transcrição, direta ou indireta, de um texto cujo acesso ao original não se teve. Usa-se a expressão latina apud (em itálico) Exemplos Os exemplos de citações apresentados nos itens 7.2.1, 7.2.2. e 7.2.3 seguem um sistema de chamada denominado autor-data. As citações podem, também, ser indicadas pelo sistema de chamada numérico. Giroux (1999, p. 50-51) considera que essa nova espécie de currículo. Devem ser profundamente históricos quanto críticos [...] deve ser profundamente pessoal, mas somente no sentido de que reconheça a singularidade e necessidades individuais como parte de uma realidade social específica [...] deve abandonar a pretensão de ser livres de valores[...] terá também de subordinar os interesses técnicos às considerações éticas. As ideias de Freire (1987) sobre a educação problematizadora se funda na criatividade, portanto estimuladora da reflexão e da ação dos homens sobre a realidade, que se opondo à educação bancária caracterizada pelo desenvolvimento da consciência ingênua servem como pano de fundo para uma discussão em torno da formação docente e a necessidade de uma prática pedagógica que privilegie a pesquisa. (QUEIROZ, 1999 apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3) Segundo Queiroz (apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3) diz ser [...] Lefebvre, 1983 citado por Coelho (2000, p. 178) propunha em seu método: “.........................”. 36 No sistema numérico a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referência ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página. A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após pontuação que fecha a citação. Exemplos de citações pelo sistema numérico 8 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS Conforme a NBR 6023 da ABNT a referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida dos elementos complementares Os elementos essenciais são as informações indispensáveis à identificação do documento, estão estritamente vinculadas ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. São elas: a) Autoria b) Título e subtítulo c) Edição d) Local de publicação e) Editora f) Data Elementos complementares são as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. Em determinados tipos de documentos, de acordo com o suporte físico, alguns elementos indicados como complementares podem tornar-se essenciais. As referências bibliográficas podem aparecer em: De modo geral, os ligantes monodentados como a água, fluoretos e cloretos apresentam número de coordenação igual a nove. (9) De modo geral, os ligantes monodentados como a água, fluoretos e cloretos apresentam número de coordenação igual a nove. (9) 37 a) Notas de rodapé; b) Ao final do texto ou de capítulos; c) Lista de referências; d) Antecedendo resumos, resenhas e recensões 8.1 Normas de Apresentação Segundo a ABNT (2014), as normas de apresentação das referências são: a) As referências são alinhadas somente à margem esquerda; b) As referências dos documentos citados no trabalho devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto. Os sistemas mais utilizados em trabalhos técnicos e científicos são o alfabético (sistema autor-data) e o numérico (pela ordem de citação no texto); c) Deve-se padronizar a forma de escrever os prenomes dos autores, ou todos serão escritos por extenso ou todos abreviados; d) Quando forem citadas mais que uma obra do mesmo autor Cita primeiro a de data mais antiga e depois a(s) mais recente(s). Na segunda (e nas demais) obra, o nome do autor pode ser substituído por um travessão, equivalente a seis espaços do caractere utilizado no texto, seguido de um ponto. e) Quando o mesmo autor escrever mais de uma obra no mesmo ano, deve-se diferenciá-las colocando as letras a, b, c etc. à frente da data de sua edição; f) Devem ser digitadas em espaço simples entre linhas e separadas por um espaço entre elas. Por exemplo: a) Livros Elementos Essenciais: Autor, Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: editora, ano. Um autor: GOMES, L. G. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EDUF, 1998. 38 Dois autores CARVALHO, A.M.P.; GIL PÉREZ, D. A formação dos professores de Ciências: tendências e inovações. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1993. Três autores: SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. IN: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21, Petrolina. Anais...Petrolina: EMBRAPA, CPTASA, 1994. p. 3-4. Mais de três autores: indica-se apenas o primeiro, acrescentando a expressão latina et al. COOK-GUMPERZ, J. et al. A construção social da alfabetização. Tradução de D. Batista; Revisão Técnica de R. M. H. Silveira. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 283 p. Quando o livro possui organizador, coordenador, compilador: inicia-se pelo nome do responsável, acrescentando-se, após seu nome e entre parênteses, a designação correspondente: (org.), (coord.) (comp.) QUELUZ, A. G.; ALONSO, M. (Orgs.). O trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 1999. b) Capítulos de Livros Elementos Essenciais: Autor do capítulo. Título do capítulo. Nome do responsável (editor, coordenador, organizador). Título do livro (destacado). Edição. Local de publicação: Editora, ano. Páginas. c) Artigos de revista Elementos Essenciais: Autor do artigo. Título: subtítulo do artigo. Título do periódico (destacado), local de publicação, volume, número, páginas do artigo, mês ano. SANTOS, L. L. de C. P. Ensino como Produção Cultural: novas perspectivas para o currículo e a formação de professores. In. LEITE, D. B. C.; MOROSINI, M. (Orgs.). Universidade futurante. Campinas: Papirus, 1997. p. 53-59. BARBEDO, C. J.; NAKAGAWA, J.; BARBEDO, A. S. C.; ZANIN, A. C. W. Qualidade fisiológica de sementes de pepino cv. Pérola, em função da idade e do tempo de repouso pós-colheita de frutos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 32, p. 905-13, 1997. EIGA, R. A. A.; CATÂNEO, A.; BRASIL, M. A. A. Elaboração de um sistema integrado de computação para quantificação da biomassa florestal. Científica, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 231-236, 1989. 39 d) Monografias - dissertação e tese Elementos Essenciais: Autor, Título (destacado). Ano de defesa. Nº de folhas, tipo de documento (dissertação ou tese) o grau (mestrado, doutorado etc.) – Instituição, local de publicação, ano e) Anais de congressos, simpósios, semanas etc. Elementos Essenciais: Autor do artigo. Título: subtítulo do artigo. Títulogeral do evento, seguido de um algarismo arábico, que indica o número do evento, local, data de realização. f) Jornais Elementos Essenciais: Autor do artigo. Título: subtítulo do artigo. Título do jornal (destacado). Local de publicação, dia mês e ano de publicação. Suplemento ou caderno, páginas. g) Responsável intelectual CARVALHO JÚNIOR, L. F. M; SOARES, M. V. O processo de enfermagemem um hospital público de Teresina: percepção dos técnicos e auxiliares de enfermagem. 2009. 56 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) – Faculdade Santo Agostinho – FSA. CAVALCANTE, A. A. de C. M. Ensino de biologia na UFPI e UESPI: a reprodução fragmentada dos conteúdos. 1996.149 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Piauí, Teresina, 1996 CARVALHO, Rita de Cássia Pereira Santos. O componente investigativo nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Licenciatura em Química da Universidade Estadual do Piauí – UESPI. 2000. 100 p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação)- Instituto Pedagógico Latino Americano e Caribeño – IPLAC, Havana-Cuba. DIAS, Valdirene Pinheiro. Exclusão, educacional de crianças de rua em Angola: Alternativas de enfrentamento como via para desenvolvimento humano. VII Encontro Acadêmico e III Semana de Iniciação Científica. Teresina, 15 e 17 de novembro de 2007. LIMA, José Nogueira. Preferência por cor. Diário do Povo. Teresina, 9 jun. 2009. p. 2. 40 Indica-se a entrada pelo nome do responsável do conjunto da obra (organizador, compilador, editor, coordenador, etc.), seguida da abreviatura entre parênteses no singular. h) Autor entidade Obra de responsabilidade de entidade coletiva indica-se: I - Órgãos da administração governamental direta (ministérios, secretarias, etc.): entra-se pelo nome do lugar que indica a esfera de subordinação (em letra maiúscula) - PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. II- Entidades independentes: entra-se diretamente pelo nome da entidade, escrito em maiúscula. i) Autor desconhecido Publicação com autoria desconhecida ou não assinada entra-se diretamente pelo título. Neste caso a primeira palavra do título escreve-se sempre em maiúscula (CAIXA ALTA). j) Documentos eletrônicos Devem-se mencionar os dados das obras, sejam estas artigos de periódicos, artigos de jornal, livros, documentos jurídicos ou textos diversos, acrescidos das informações relativas ao meio eletrônico. CARVALHO, N. M.; NAGAKAWA, J. (Org.). Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3. ed. rev. Campinas: Fundação Cargill, 1988 FALDINI, G. (Org.). Manual de catalogação: exemplos ilustrativos do AACR2. São Paulo: Nobel, 1987. BRASIL. Congresso. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para Examinar a Situação da Mulher em Todos os Setores de Atividade. Relatório, conclusões e recomendações. Relator Lygia Lessa Bastos. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1978. 327 p. PIAUÍ (Estado). Constituição do Estado do Piauí. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1986. 167 p. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PAIUÍ. Anuário estatístico 2001. Teresina, 2001. INSETICIDA com efeito prolongado. Dirigente Rural, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 46- 50, 1992 41 GENRO, M. E. H. Disciplina: Metodologia de Pesquisa. Curso de Extensão em Metodologia do Ensino Superior. PUCRS virtual. Disponível em:<http://www.aparecida.pro.br/teoriaemetodo/met_pesq.ppt> Acessado em: 13 jun. 2009. GARCIA, T. R.; NÓBREGA, M. M. L. Sistematização da assistência de enfermagem: reflexões sobre o processo. In: 52º Congresso Brasileiro de Enfermagem. Recife, 2000. Disponível em: <www.virtual.unifesp./cursos/enfnefro/restrito/download/sistematizacaodaassist encia.pdf>Acessado: 04 set. 2008. Caracterize projeto de pesquisa, artigo e monografia quanto a sua estrutura básica. DICA DE VÍDEO NO YOU TUBE: https://www.youtube.com/watch?v=WoGB WQafNAc 42 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2017. ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Ed. Mestre, 1970. ADLER, M. J.; VAN DOREN, C. A ARTE DE LER. Rio de Janeiro: Agir, 1974. ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 12. ed. Rio de Janeiro: Garamond; São Paulo: EDUC, 2003. BASTOS, C.; KELLER, V. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. CARVALHO, M. C. M. (Org.). 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