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Prof. Esp. NILDA BARBOSA EXERCÍCIO 1. De acordo com a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, classifique as situações a seguir em: erro de período anterior, mudança na política contábil ou mudança na estimativa contábil, conforme seja o caso. I. Em 28.3.2009, uma empresa adquiriu um equipamento e, a partir de um estudo, estabeleceu que a vida útil deste bem seria de 8 anos. Ao fazer a revisão das demonstrações contábeis do ano de 2010, para publicação, verificou-se que o responsável pelo controle do sistema de patrimônio imobilizou o bem e atribuiu a vida útil de 10 anos. II. De acordo com a NBC TG 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Suponha que esta norma seja alterada e passe a determinar que os estoques devam ser mensurados pelo custo de aquisição corrigido monetariamente. III. Uma determinada empresa adotou, até a data de elaboração das demonstrações contábeis de 31.12.2010, o método de depreciação baseada na vida útil estimada dos bens. Em 2011, a empresa elaborou um estudo alterando o seu processo produtivo e definiu que determinadas máquinas deveriam ser substituídas após a produção de um determinado volume de produção, alterando, desta forma, o padrão para depreciação destas máquinas, que passaram a ser depreciadas de acordo com o volume de produção. A sequência CORRETA é: a) Erro de período anterior, mudança na estimativa e mudança na política contábil. b) Mudança na política contábil, erro de período anterior e mudança de estimativa contábil. c) Erro de período anterior, mudança na política contábil e mudança na estimativa contábil. d) Mudança na política contábil, mudança na estimativa e erro de período anterior. 2. Não é considerada mudança de estimativas contábeis, segundo o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro aquelas decorrentes de alteração: a) No valor residual e/ou método de depreciação de ativos imobilizados. b) No percentual de créditos de liquidação duvidosa. c) No valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros. d) Na taxa de juros de empréstimos e financiamentos. 3. As contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo, em decorrência de sua avaliação a valor justos, quando previstas pela Lei nº 6.404/76 e suas alterações, enquanto não computadas no resultado serão registradas na conta: a) Resultado de Exercícios futuros. b) Reservas de Capital. c) Reservas de Reavaliação. d) Ajustes de Avaliação Patrimonial. 4. Para efeitos de avaliação dos bens destinados à venda, considera-se valor justo o: a) Preço pelo qual possam repostos, mediante compra no mercado. b) Valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. c) Preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro. d) Valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro ativo de natureza e risco similares. 5. A Empresa Aviamento S.A possui em seus passivos fornecedores que financiaram Bens de Capital à empresa em quatro anos. A empresa produz máquinas de costura e para viabilizar seus clientes tem como política de vendas, oferecer a seus clientes prazos de 360, 720 e 900 dias, Prof. Esp. NILDA BARBOSA com juros pré-fixados de 30% a.a.. Há em sua carteira de clientes operações com todos os prazos, dessa forma pode-se afirmar que de acordo com as leis e normas contábeis vigentes, que: a) As transações de curto prazo podem ser ajustadas se o ajuste a valor presente for relevante e as de longo prazo devem ser ajustados obrigatoriamente. b) Somente as operações com prazo de 360 dias devem ser ajustadas a valor presente, uma vez que geram maior volume de juros nas operações. c) Todas operações devem obrigatoriamente ser ajustadas por conterem juros embutidos, independente da relevância do ajuste. d) Não há necessidade de efetuar o ajuste a valor presente, uma vez que os juros já foram reconhecidos e estão embutidos nas vendas efetuadas e nos financiamentos. 6. Uma empresa que prestava serviços de auditoria contábil possuía, em 31/12/2012, um terreno no Ativo Imobilizado, contabilizado por R$ 50.000,00. Nessa data, a direção da empresa decidiu mudar o uso do terreno, passando a contabilizá-lo como Propriedade para Investimento, ao valor justo de R$ 80.000,00 A variação de R$ 30.000,00 em 31/12/2012 deve ser classificada como: a) Receita Operacional. b) Receita Financeira. c) Ajuste Financeiro. d) Ajuste do Patrimônio Líquido. 7. Os itens monetários classificados no Ativo, decorrentes de operações prefixadas, com taxas de juros explícitas, devem ser expressos a valor presente nas demonstrações contábeis. No cálculo deste valor presente deve ser utilizada a taxa de juros vigente na data da(o): a) Competência do ativo. b) Origem da transação. c) Elaboração das demonstrações contábeis. d) Vencimento do ativo. 8. Conforme descrito na Resolução CFC nº 1.282/10, entende-se por valor justo: a) O valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. b) O valor ajustado da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais, reconhecendo os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda. c) O valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da entidade. d) Valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. 9. De acordo com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/2007, que alterou o artigo 183 da Lei nº 6.404/76 e, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 12, o Ajuste a Valor Presente: a) Deve ser aplicado aos elementos integrantes do ativo que apresentem efeito relevante. b) Deve considerar o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado entre partes interessadas. c) Deve utilizar o método das taxas efetivas de juros, antes dos impostos. d) Deve ser realizado em base linear, refletindo os riscos específicos do ativo e do passivo, a partir das Demonstrações Contábeis do exercício anterior.