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Exemplo 3.1 PRESSÕESSISTÓLICA E DIASTÓLICA A pressão sanguínea normal em um ser humano é de 120/80 mmHg. Simulando um manômetro de tubo em U como um esfigmomanômetro (medidor de pressão arterial), converta essas pressões para kPa. Dados: Pressões manométricas de 120 e 80 mmHg. Determinar: As pressões correspondentes em kPa. Solução: Aplique a equação básica da hidrostática aos pontos A, A′ e B. Equação básica: P – P0 = Δp = ρgh Considerações: (1) Fluido estático. (2) Fluidos incompressíveis. (3) Massa específica do ar desprezível em relação à massa específica do mercúrio. Aplicando a equação governante entre os pontos A′ e B (como pB é a pressão atmosférica, o seu valor manométrico é zero): PA' = ρHggh = SGHgρH2Ogh Além disso, a pressão aumenta quando se desce no fluido do ponto A′ ao fundo do manômetro, e diminui de igual quantidade quando se sobe pelo ramo esquerdo até o ponto A. Portanto, os pontos A e A′ têm a mesma pressão e, assim, PA = PA’ = SGHgρH2Ogh Substituindo SGHg = 13,6 e ρH2O = 1000 kg/m3 do Apêndice A.1, resulta para a pressão sistólica (h = 120 mmHg) : Psistólica = PA = 13,6x1000x9,81x(120/100) = 16000 Pa Por um processo similar, a pressão diastólica (h = 80 mmHg) é: Psistólica = 10,67 KPa Exemplo 3.2 ANÁLISE DEMANÔMETRO DETUBO INCLINADO Um manômetro de reservatório com tubo inclinado é construído como mostrado. Deduza uma expressão geral para a deflexão do líquido, L, no tubo inclinado, em termos da diferença de pressão aplicada, Δp. Obtenha, também, uma expressão geral para a sensibilidade do manômetro e discuta os efeitos sobre a sensibilidade exercida nos parâmetros D, d, θ e SG. Dados: Manômetro de reservatório e tubo inclinado. Determinar: Expressão para L em termos de Δp. Expressão geral para a sensibilidade do manômetro. Efeito de valores dos parâmetros sobre a sensibilidade. Solução: Use o nível do líquido em equilíbrio como referência. Equações básicas: P – P0 = Δp = ρgh SG = ρ/ρH2O Considerações: (1) Fluido estático. (2) Fluido incompressível. Aplicando as equações governantes entre os pontos 1 e 2, obtemos: P1 – P2 = Δp = ρg(h1 – h2) Para eliminar h1, usamos a condição de que o volume do líquido no manômetro permanece constante; o volume deslocado do reservatório deve ser igual ao volume que sobe na coluna do tubo, e então: Além disso, a partir da geometria do manômetro, h2 = L senθ. Substituindo na Eq. 1, resulta: Exemplo 3.3 MANÔMETRO DEMÚLTIPLOSLÍQUIDOS Água escoa no interior dos tubos A e B. Óleo lubrificante está na parte superior do tubo em U invertido. Mercúrio está na parte inferior dos dois tubos em U. Determine a diferença de pressão, pA − pB, nas unidades kPa. Dados: Manômetro de múltiplos líquidos conforme mostrado. Determinar: A diferença de pressão, pA − pB, em kPa. Solução: Equações básicas: Considerações: (1) Fluidos estáticos. (2) Fluidos incompressíveis. Trabalhando do ponto B para o ponto A com a aplicação das equações básicas, obtemos: PA-PB = ∆P = g(ρH20d5 + ρHGd4 – ρoleod3 + ρHgd2 – ΡH20d1) Substituindo ρ = SGρH2O, com SGHg = 13,6 e SGóleo = 0,88 (Tabela A.2), resulta: PA-PB = g( -ρH20d1 + 13,6ρH2Od2 – 0,88ρH2Od3 + 13,6ρH2Od4 + ρH20d5) = gρH20 (-d1 + 13,6d2 – 0,88d3 + 13,6d4 + d5) PA-PB = gρH20 (-250 + 1020 – 88 + 1700 + 200) PA-PB = gρH20 x 2582mm PA-PB = 9,81 x 1000 x 2582 PA-PB = 25,33 Kpa Exemplo 3.5 FORÇA RESULTANTESOBRE UMA SUPERFÍCIE PLANA INCLINADA SUBMERSA A superfície inclinada mostrada, articulada ao longo de A, tem 5 m de largura. Determine a força resultante, FR, da água e do ar sobre a superfície inclinada. Dados: Comporta retangular, articulada ao longo de A, w = 5 m. Determinar: A força resultante, FR, da água e do ar sobre a comporta. Solução: Para determinar FR completamente, devemos encontrar (a) o módulo e (b) a linha de ação da força (o sentido da força é o da normal à superfície em uma convenção de compressão). Resolveremos este problema usando (i) integração direta e (ii) as equações algébricas. Integração Direta Equações básicas: Como a pressão atmosférica p0 age sobre ambos os lados da placa fina, o seu efeito é cancelado. Assim, podemos trabalhar com a pressão hidrostática manométrica (p = ρgh). Além disso, embora pudéssemos integrar usando a variável y, será mais conveniente definir aqui uma variável η, conforme mostrado na figura. Usando η para obter expressões para h e dA, resulta h = D + ηsen30° e dA = w dη Substituindo essas equações na equação básica para a força resultante, obtemos: = = 999 x 9,81 x 5 (2 x 4 x 16/2 x 1/2) Fr = 588 KN Para a localização da força, calculamos η′ (a distância medida a partir da borda superior da placa), Então: = 999 x 9,8 x 5/(5,88 x 10^5) x [((2 x 16)/2) + (64/3 x 1/2)] Ainda, da consideração de momentos sobre o eixo y em torno da articulação A, No cálculo do momento das forças distribuídas (lado direito da equação), lembrese dos estudos anteriores de estática, que o centroide do elemento de área deve ser usado para x. O valor de x (medido a partir de A em uma normal ao plano da figura para dentro dela) pode ser tomado igual a w/2, pois o elemento de área tem largura constante. Assim,
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