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TANATOLOGIA

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@RESIDENCIA_PSICOLOGIA
TANATOLOGIA
CONCEITO: TANATOLOGIA
Tanatologia é uma palavra de origem grega, onde Thánatos é o deus da morte e logia estudo, ciência – deste modo, é conceituada como o estudo da morte. 
 
Portanto, é a área de conhecimento destinada à compreensão do processo de morrer, que engloba todos os assuntos que incluem o tema da morte, como: 
 
Os cuidados a pacientes terminais e seus familiares;
O processo de humanização dos cuidados paliativos;
Os processos de luto antes e depois da morte;
A compreensão de comportamentos autodestrutivos, como o suicídio, a eutanásia, o suicídio assistido, dentre outros temas em torno do assunto;
A morte em várias culturas etc. 
O grande desenvolvimento da Tanatologia ocorreu após as guerras mundiais, com os estudos de Hermann que escreveu o clássico The meaning of death – “O significado da morte”.
LINHA 
DO TEMPO
1945
Bluebond (1987), pesquisadora na área do luto infantil, apontou que desde os anos de 1950 há uma sistematização da Tanatologia, mas se questiona sobre a real contribuição que certo tipo de pesquisas oferecem. 
Muitos estudos tratam de detalhes, isolando alguns aspectos do tema da morte, com grande preocupação em definições operacionais.
LINHA 
DO TEMPO
1950
Houve grandes mudanças na área da Tanatologia, a partir dos trabalhos de Kübler-Ross e Saunders, que revolucionaram o trabalho com pacientes em estágio terminal da doença e trouxeram o tema da morte para discussão pública, desafiando a mentalidade da morte como tema interdito
LINHA 
DO TEMPO
1960
Kastenbaum e Aisenberg escreveram o livro Psychology of Death, “Psicologia da Morte”, que constitui texto de referência na área.
LINHA 
DO TEMPO
1976
1978
Nos Estados Unidos, Jessica Mitford escreveu American Way of Death, “Caminho Americano da Morte”, obra que causou grande polêmica, traçando um retrato da morte no Ocidente, particularmente na América do Norte, isso devido o retrato da morte que era grande tabu na época. 
consolidação de programas na área da Tanatologia.
LINHA 
DO TEMPO
1970-1980
Houve certa estagnação dos estudos em Tanatologia, devido às exigências e rigor metodológico das pesquisas realizadas na década de 1980, a partir da necessidade de comprovação de tudo o que se dizia.
Esta tendência à quantificação pode ter levado à repetição de certos temas, como a avaliação da ansiedade frente à morte, presente em inúmeros artigos.
O fato pode ter reduzido a profundidade da discussão de uma área tão complexa como a Tanatologia. Talvez, por um mecanismo de defesa.
Surgimento do “Movimento Tanatológico” pela psiquiatra Elizabeth Kübler-Ross, através da obra “Sobre a morte e o morrer”.
LINHA 
DO TEMPO
1981
Nesse livro Elizabeth Kübler-Ross, desafia o comportamento médico da época; 
Afirma que todo paciente portador de uma doença incurável possui consciência de sua realidade;
Descreve o processo de morrer em pacientes terminais, dividindo-o em cinco fases: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação.
 
Kluber-Ross descreve em seu trabalho com pacientes terminais as fases pelas quais passa uma pessoa ao receber um diagnóstico de doença grave. Assinale a alternativa que apresenta essas fases na sequência descrita pela autora.
Depressão, raiva, negação, aceitação.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Barganha, depressão, raiva, negação, aceitação.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Raiva, negação, depressão, aceitação.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Negação, raiva, barganha, depressão, aceitação.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
Negação, raiva, depressão, barganha.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
VAMOS TREINAR!
QUESTÃO -RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – CEFOR-RH / SES-PARAÍBA
O paciente nega seu diagnóstico e/ou a situação que está vivenciando. Pode ser uma defesa temporária ou, em alguns casos, pode sustentar-se até o fim. Geralmente o pensamento que traduz essa defesa é: 
"não, eu não, não é verdade".
 NEGAÇÃO
Fase na qual surgem sentimentos de ira, revolta, e ressentimento:
 "porquê eu?". 
O paciente pode direcionar esse comportamento para os familiares e a equipe de saúde. 
 RAIVA
O paciente faz promessas por um prolongamento da vida ou alguns dias sem dor ou males físicos. As barganhas são feitas com Deus, na maioria das vezes, por exemplo:
“ não vou mais reclamar de nada eu prometo, mas desejo minha saúde de volta”. 
BARGANHA
O paciente se depara com o real da doença, diagnóstico e/ou tratamento etc. Ver-se nessas circunstâncias, ele deprime, como por exemplo: 
“é real, isso está acontecendo, não tem mais jeito pra mim, a vida perdeu o sentido”. 
As dificuldades do tratamento e hospitalização prolongados podem aumentar a tristeza que, aliada a outros sentimentos, ocasionam a depressão.
DEPRESSÃO
É a fase que o paciente aceita o que está acontecendo e geralmente busca ajuda para tratar a doença. É o momento que ele toma consciência de suas necessidades e busca saber o que é possível para ele. 
ATENÇÃO: Essas fases não acontecem na ordem apresentada, o paciente pode apresentar qualquer fase, ou, até mesmo, pode parar em uma dessas fases, sem vivenciar outras. 
ACEITAÇÃO
 
Rafael, cujo o irmão morreu recentemente em um acidente de carro, insiste em que houve Um erro de identidade e que seu irmão continua vivo. Assinale o mecanismo de defesa que Rafael está utilizando:
Intelectualização
Falsa: é uma “fuga para a razão”, onde a pessoa evita emoções desconfortáveis, concentrando-se em fatos e lógica.
b) Repressão
Falsa: repressão trata-se de um processo em que o sujeito inibe de forma espontânea, ou seja, por sua própria vontade, estando consciente da realização desse ato, uma ideia, um afeto, em função do desconforto pela presença de tais conteúdos em sua consciência.
c) Negação
Verdadeira: Negação do diagnóstico e/ou a situação que está vivenciando. 
d) Formação reativa.
Falsa: A formação reativa é uma forma de defesa contra impulsos que são inaceitáveis para o ego. É um dos primeiros mecanismos de defesa e um dos mais frágeis. Como disse Freud, "é inseguro e constantemente ameaçado pelo impulso que está à espreita no inconsciente". Na formação reativa há sempre o perigo de um retorno do impulso reprimido à consciência. “odeio o jeito que ela me olha, porque remete a...
VAMOS TREINAR!
QUESTÃO -RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO (GHC-RS)
 
Um cliente em fase terminal tenta retardar de todas as maneiras a morte e para isso busca negociar com Deus mais tempo em troca de uma promessa que irá cumprir caso consiga viver mais tempo. De acordo com as observações de Kübler-Ross, este cliente encontra-se no estágio de pesar conhecido como:
a) Negação 
b) Aceitação 
c) Barganha
d) Raiva 
e) Depressão 
GABARITO C.
VAMOS TREINAR!
CONSULPLAN -RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DE BRASILIA - HOB HELIO PRATES)
CONSIDERAÇÕES SOBRE LUTO
Vários sintomas psíquicos eram vistos como doença física em pessoas em processo de luto.
 
Os médicos eram procurados por pessoas enlutadas que apresentavam sintomas como: depressão, insônia, anorexia, aumento no uso de álcool e drogas. 
 
Atualmente muitos destes sintomas são relacionados ao processo de luto e não são mais vistos como patologia.
IMPORTANTE
O termo luto patológico não é mais empregado, sendo o correto luto complicado. 
É preciso muito cuidado para não se classificar precocemente processos de luto como disfuncionais, quando não seguem estágios ou etapas que durante muito tempo foram considerados como inerentes a seu processo.
A questão do luto complicado é um ponto importante para pesquisas, já que muitos profissionais não estão preparados para lidar com este problema.
LUTO COMPLICADO
Há consequências sérias quando não se cuida de pessoas que apresentam risco para processos de luto complicado. É fundamental: 
 
Identificar fatores de risco; 
Delinear tendências sócio-culturais e tecnológicas que possamexacerbá-las; 
Observar o que é necessário ser trabalhado para se evitar um luto complicado.
 
O maior trabalho científico e prático de Kübler Ross representou há quatro décadas uma inovação para a medicina ocidental e uma quebra do tabu sobre a morte: o uso de técnicas para que o fim da vida seja mais ameno para os doentes, os médicos que os atendem e os familiares que os cercam. Muitas  vezes, a vivência do luto é considerada depressão. Com base na afirmativa, analise as assertivas e indique a CORRETA, na relação do luto com a depressão:
Um transtorno de depressão não pode ser sido iniciado durante o processo de luto, após uma perda.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Todo processo de luto, patológico ou não, é permeado pela manifestação de depressão clínica.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
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CESPE -RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA (HUB)
 
O maior trabalho científico e prático de Kübler Ross representou há quatro décadas uma inovação para a medicina ocidental e uma quebra do tabu sobre a morte: o uso de técnicas para que o fim da vida seja mais ameno para os doentes, os médicos que os atendem e os familiares que os cercam. Muitas  vezes, a vivência do luto é considerada depressão. Com base na afirmativa, analise as assertivas e indique a CORRETA, na relação do luto com a depressão:
Não existe relação entre luto e depressão, já que ambas as situações não apresentam nenhuma característica ou padrões em comum.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Luto e depressão podem ter sintomas parecidos, porém no luto considerado não patológico não existe a perda da autoestima, ou se o tem, não acontece por longos períodos de tempo, sintoma que é comumente encontrado na maioria das depressões clínicas. 
( X ) CERTO ( ) ERRADO
 
VAMOS TREINAR!
CESPE -RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA (HUB)
MANIFESTAÇÕES
DO LUTO COMPLICADO
Pode se manifestar por sintomas físicos e mentais. 
 
Em muitos casos é difícil separar um processo de luto complicado e a presença de problemas mentais. 
Esta diferenciação é fundamental ao se pensar nas formas mais adequadas de cuidado. Mudanças sociais são responsáveis pelas dificuldades de elaboração do luto nos dias atuais. 
MANIFESTAÇÕES
DO LUTO 
MANIFESTAÇÕES
DO LUTO COMPLICADO
O rápido índice de industrialização, urbanização e o avanço da técnica médica levaram a uma desvalorização dos ritos funerários (isso pode potencializar o luto complicado, por ser um rito de passagem importante). 
Nos centros urbanos, houve aumento significativo da violência, dos acidentes e do abuso de drogas, resultando no aumento das mortes violentas e traumáticas, um dos fatores de risco para luto complicado. 
MANIFESTAÇÕES
DO LUTO COMPLICADO
A morte escancarada por ser inesperada não permite preparo prévio. Envolve múltiplos fatores que podem dificultar a sua elaboração: 
perdas múltiplas (morte de várias pessoas da mesma família), perdas invertidas (filhos e netos que morrem antes de pais e avós), presença de corpos mutilados, desaparecimento de corpos e cenas de violência.
MANIFESTAÇÕES
DO LUTO COMPLICADO
O aumento do tempo de vida, também daqueles com doenças lentas e degenerativas, faz com que se viva longos processos de morte, causando desgaste físico e psíquico aos seus cuidadores, que sofrem com a perda da pessoa que conheciam, complicando o processo do luto. 
 
Podem ocorrer sentimentos ambivalentes, tristeza pela perda e raiva pelo abandono, desejo da morte para alívio do sofrimento, que pode provocar culpa, podendo ser este um fator de risco para o luto complicado.
LUTO NÃO 
AUTORIZADO
Morte por aids, quando companheiros não podem chorar a mútua perda, porque seus amigos e familiares não sabem da relação entre eles. 
 
O aborto é também uma situação de perda não reconhecida, já que a morte ocorre antes da vida ser reconhecida socialmente. Trata-se de grave engano, pois pode haver intenso investimento de amor em uma gravidez com a expectativa do nascimento do filho. 
LUTO NÃO 
AUTORIZADO
Com o aborto inicia-se o processo de luto para elaboração desta perda. 
 
Amantes em situação de adultério, pois sua relação, muitas vezes, não é aceita. 
 
Adolescentes, às vezes, não têm seu luto reconhecido, já que frequentemente se isolam ou se retraem dando ideia de que não estão envolvidos com a situação, o que pode aumentar a sua dor, pois o seu sofrimento não é percebido.
IMPORTANTE
Entre os fatores que podem causar complicações no processo de luto, observa-se negação e repressão ligadas à perda e à dor. 
 
Estes fatores podem ser exacerbados em uma cultura que faz com que as pessoas se controlem não se manifestem e que vivam como se a morte não existisse.
 
Há também distorções que afetam a expressão do luto, como o adiamento, inibição ou cronificação do processo. 
 
Não há padrões que definam quando um ou outro processo está se instalando, porque também devem ser levadas em conta a maneira de ser das pessoas e suas formas de lidar com situações de crise.
 
Há uma tendência para “adequar” as pessoas, buscando-se normatização, o que não permite que elas possam viver sua tristeza.
 
Segundo a teoria do vínculo, o processo de luto é uma forma de ansiedade de separação, que pode se expressar como luto normal ou como luto patológico. O luto patológico se caracteriza
pela dor provocada em relação à extinção do vínculo emocional com o morto e pela reação de sofrimento, de cunho universal, gerado pela separação inaceitável na cultura ocidental.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
pelo surgimento de sentimentos de ambivalência ante a perda, assim como por reações de distorção e adiamento do luto, que refletem a tentativa irracional do enlutado de manter o vínculo.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
pela manifestação dos sentimentos de ansiedade e dor frente à perda de um ente querido e pela transformação e substituição desses sentimentos pela saudade daquele que se foi.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
 
VAMOS TREINAR!
UNIRIO -RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GUINLE RJ
ESTRATÉGIA
DE ATUAÇÃO
NA TANATOLOGIA
ATUAÇÃO
Existem duas estratégias de atuação:
A primeira: originada de situações agudas, que demandam uma resolução rápida: 
Aliviar a ansiedade, medo, dor, raiva, angústia ou desejo de morrer, assim como a melancolia e o pesar pelo perecer de outros.
A segunda: é a exigência que surge a partir de uma situação crônica, que permite uma solução em longo prazo. 
Sugere viver emoções negativas para desenvolver através delas uma nova forma de encarar a vida e a morte. 
PRÁTICAS
Diante de um fim anunciado, o assessoramento de um profissional pode ser benéfico e útil para o paciente e seus familiares, no sentido de:
 
Esclarecer dúvidas práticas a respeito da situação vivenciada;
 
Na expressão de sentimentos, angústias ou medos;
 
No planejamento e condução da situação atual;
 
 
PRÁTICAS
Bem como, proporcionar despedidas necessárias, assistindo às emoções envoltas neste processo e no de separação;
 
A intervenção pode ser realizada por profissionais da própria instituição (bastante comum em hospitais, por exemplo);
 
Desde que obtenham conhecimento prévio sobre a temática, por conselheiros profissionais especializados, que cobram pelos serviços, ou por conselheiros voluntários, habilitados e treinados a desempenhar essa prática.
 
 
CAMPOS
Tanatologia clínica: 
 
Diz respeito ao cuidado do enfermo, da sua família e das pessoas que estão envolvidas e sofrem pela dor do luto.
 
 
Tanatologia de investigação: 
 
Investiga o sentido da vida e da morte para o ser humano, que é diferente para cada um e depende do tipo de cultura e religião, assim como as causas e epidemiologia do suicídio.
 
 
 
Embora reconheça-se a diversidade das respostas culturais, individuais e familiares à perda, consideram-se os processos familiares como determinantes cruciais da adaptação saudável ou disfuncionalà perda. O reconhecimento da perda é facilitado pela informação clara, porém deve-se evitar, nos primeiros meses, falar sobre os fatos e circunstâncias da morte.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
 
VAMOS TREINAR!
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - ES
 
Embora reconheça-se a diversidade das respostas culturais, individuais e familiares à perda, consideram-se os processos familiares como determinantes cruciais da adaptação saudável ou disfuncional à perda. O reconhecimento da perda é facilitado pela informação clara, porém deve-se evitar, nos primeiros meses, falar sobre os fatos e circunstâncias da morte.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Uma família procura um terapeuta familiar, em caráter emergencial, para receber orientações sobre como informar aos dois filhos, de oito e seis anos, sobre a morte de sua avó, com quem as crianças tinham um vínculo muito forte. Nesse caso, é importante o terapeuta orientar a família em relação ao fato de que a situação de luto deve ser
esclarecida às crianças, mas elas não devem participar dos rituais funerais, mesmo que este seja o desejo manifestado por elas.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
VAMOS TREINAR!
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - ES
 
Uma família procura um terapeuta familiar, em caráter emergencial, para receber orientações sobre como informar aos dois filhos, de oito e seis anos, sobre a morte de sua avó, com quem as crianças tinham um vínculo muito forte. Nesse caso, é importante o terapeuta orientar a família em relação ao fato de que a situação de luto deve ser
esclarecida às crianças, mas elas não devem participar dos rituais funerais, mesmo que este seja o desejo manifestado por elas.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
comunicada às crianças da mesma forma que foi comunicada às outras pessoas da família, para que não se sintam excluídas ou subestimadas no grupo.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
informada às crianças, em linguagem apropriada à sua idade, respeitando os limites dos questionamentos sobre o assunto feitos pelas próprias crianças.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
VAMOS TREINAR!
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - ES
 
Uma família procura um terapeuta familiar, em caráter emergencial, para receber orientações sobre como informar aos dois filhos, de oito e seis anos, sobre a morte de sua avó, com quem as crianças tinham um vínculo muito forte. Nesse caso, é importante o terapeuta orientar a família em relação ao fato de que a situação de luto deve ser
explicada às crianças, que devem ser estimuladas sistematicamente, pela família, a comentarem sobre a situação de luto e sobre seus sentimentos de perda.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
notificada às crianças em todos os seus detalhes, especialmente no que se refere à irreversibilidade da situação, pois a avó não retornará ao convívio familiar.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
VAMOS TREINAR!
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - ES
EUTANÁSIA, DISTANÁSIA,
ORTOTANÁSIA E MISTANÁSIA 
 
CONCEITOS IMPORTANTES
Eutanásia
Foi definida, inicialmente, como o ato de tirar a vida do ser humano. 
 
Mas, depois de ser discutido e repensado, o termo significa morte sem dor, sem sofrimento desnecessário. 
 
Atualmente, é entendida como uma prática para abreviar a vida, a fim de aliviar ou evitar sofrimento para os pacientes.
 
O termo “Eutanásia” é ilegal no Brasil, porém é aceito em alguns países, como a Holanda e a Bélgica. 
 
Vale ressaltar que o Código de Ética Médica brasileiro de 1988 tem todos os artigos alusivos ao tema contrários à participação do médico na eutanásia e no suicídio assistido. 
CONCEITOS IMPORTANTES
Distanásia
É conceituada como uma morte difícil ou penosa, usada para indicar o prolongamento do processo da morte, por meio de tratamento que apenas prolonga a vida biológica do paciente, sem qualidade de vida e sem dignidade. 
 
Também pode ser chamada de obstinação terapêutica. 
 
Nesse sentido, enquanto na eutanásia, a preocupação principal é com a qualidade de vida remanescente, na distanásia, a intenção é de se fixar na quantidade de tempo dessa vida e de instalar todos os recursos possíveis para prolongá-la ao máximo.
CONCEITOS IMPORTANTES
Ortotanásia
Promove a boa morte ou morte digna. 
 
Etimologicamente, ortotanásia significa morte correta - orto: certo; thanatos: morte. 
 
Traduz a morte desejável, na qual não ocorre o prolongamento da vida artificialmente, através de procedimentos que acarretam aumento do sofrimento, o que altera o processo natural do morrer. 
 
Na ortotanásia, o indivíduo em estágio terminal é direcionado pelos profissionais envolvidos em seu cuidado para uma morte sem sofrimento, que dispensa a utilização de métodos desproporcionais de prolongamento da vida, tais como ventilação artificial ou outros procedimentos invasivos. 
 
A finalidade primordial é não promover o adiamento da morte, sem, entretanto, provocá-la; é evitar a utilização de procedimentos que aviltem a dignidade humana na finitude da vida.
CONCEITOS IMPORTANTES
Mistanásia
Advém do vocábulo grego mis (infeliz) e thanatos (morte), significando, portanto, uma morte infeliz. 
 
O termo é utilizado para se referir à morte de pessoas que, excluídas socialmente, acabam morrendo sem qualquer ou apenas uma precária assistência de saúde.
 
Também conhecida como “Eutanásia Social”, morte como um fato “sócio-político”: pobreza, violência e exclusão.
 
 
Na atualidade discutem-se os diferentes procedimentos que poderiam ser prestados ao paciente terminal. Sobre o tema, analise os itens a seguir
Eutanásia: provoca, através de medicamentos ou do desligamento de aparelhos que sustentam a vida, a morte precoce de doentes para os quais não existem possibilidades de cura.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
Distanásia: reconhece o momento natural da morte de um indivíduo, não se procedendo a qualquer tipo de meio para manter ou prolongar a sua vida.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Ortotanásia: utiliza todas as possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
VAMOS TREINAR!
FCC- RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
 
Na atualidade discutem-se os diferentes procedimentos que poderiam ser prestados ao paciente terminal. Sobre o tema, analise os itens a seguir
Distortonásia: desencadeia a morte assistida, sendo executado pelo próprio doente, de forma expontânea e sob orientação/ajuda de terceiros.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Suicídio assistido: é o sinônimo de distanásia, com o paciente terminal decidindo quando e onde morrer.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
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FCC- RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
GRATIDÃO
“Desejar ver a vida de outra forma, seguir outro caminho, pois a vida é breve e precisa de valor, sentido e significado. E a morte é um excelente motivo para buscar um novo olhar para a vida.”
– Ana Claudia Quintana Arantes, no livro “A morte é um dia que vale a pena viver”. 
REFERÊNCIAS
Domingues, Glaucia Regina, Alves, Karina de Oliveira, Carmo, Paulo Henrique Silva do, Galvão, Simone da Silva, Teixeira, Solmar dos Santos, & Baldoino, Eduardo Ferreira. (2013). A atuação do psicólogo no tratamento de pacientes terminais e seus familiares. Psicologia Hospitalar, 11(1), 02-24. Recuperado em 20 de abril de 2020, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-74092013000100002&lng=pt&tlng=pt.
 
Felix, Zirleide Carlos, Costa, Solange Fátima Geraldo da, Alves, Adriana Marques Pereira de Melo, Andrade, Cristiani Garrido de, Duarte, Marcella Costa Souto, & Brito, Fabiana Medeiros de. (2013). Eutanásia, distanásia e ortotanásia: revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 18(9), 2733-2746. https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900029.
 
Kovács, Maria Julia. (2008). Desenvolvimentoda Tanatologia: estudos sobre a morte e o morrer. Paidéia (Ribeirão Preto), 18(41), 457-468. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000300004.
 
Lima, Gabriela Quadros de; Paranhos, Mariana Esteves; Werlang, Blanca Susana Guevara. (2009). Contribuições da Tanatologia no processo de morrer. Revista de Psicologia da IMED, Passo Fundo, v. 1, n. 2, p. 220-230. ISSN 2175-5027. Disponível em: https://seer.imed.edu.br/index.php/revistapsico/article/view/31/30. Acesso em: 20 abr. 2020. doi:https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v1n2p220-230.
 
Susaki, Tatiana Thaller, Silva, Maria Júlia Paes da, & Possari, João Francisco. (2006). Identificação das fases do processo de morrer pelos profissionais de Enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, 19(2), 144-149. https://doi.org/10.1590/S0103-21002006000200004.

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