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ATIVIDADE 5 - ISABELLA HELTER

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ATIVIDADE 5 
ALUNA: ISABELLA HELTER
DATA DE ENTREGA: 23/10/2020
CONJUNTURA E CENARIOS MACROECONÔMICOS 
1- Explique a equação o “Cupom Cambial”, e mostre como ele influencia a entrada de capitais de curto prazo. 
Equação do Cupom Cambial é i=i*+x, onde i é a taxa de juros do país onde vai ser feito o investimento, i* é a taxa de juros dos títulos financeiros do país de onde está vindo o investidor; x é a expectativa de depreciação(ou apreciação cambial) da moeda nacional. 
Analisando a equação, podemos ver que o Cupom Cambial é a diferença de cotação da moeda, entre origem e destino. Dessa forma, o cupom cambial permite que o investidor estrangeiro pondere a relação entre risco e retorno de um investimento em outro país e essa taxa encontrada precisa ser minimamente atrativa. No caso do real no Brasil, ele será positivo se o real se valorizar durante o investimento e será negativo caso o real se desvalorize.
A influência do Cupom Cambial na entrada de capitais de curto prazo consiste na relação da taxa de juros e da variação cambial. A equação nos diz que os diferenciais de juros entre os países mostram as expectativas de variação cambial. Ou seja, se haver uma igualdade nessa equação, não haverá estímulo ao movimento de capitais no curto prazo. No entanto, caso esteja num regime de câmbio fixo, se as expectativas convergirem para depreciação do câmbio, os juros terão que aumentar para compensar o movimento de fuga de capital do país que poderá ocorrer nesse momento. Porém, caso haja uma generalização das expectativas de depreciação de toda moeda nacional pela economia, o aumento da taxa de juros não será suficiente para conter a fuga de capitais de curto prazo. 
2- Que contas entram no balanço de transações correntes de um país. Indicação: mostre o que um país pode fazer para compensar um déficit deste balanço. 
A conta de transações correntes é formada pela balança comercial (exportações menos importações), pela balança de serviços (viagens internacionais, gastos com juros e remessas de lucros, entre outros) e pelas transferências unilaterais (dinheiro enviado para o país por residentes no exterior, e vice-versa). Dessa forma, o balanço de transações correntes representa o resultado entre receitas menos despesas de um país. 
Quando temos um déficit nas transações correntes, isso significa que o país aumentou seu endividamento externo em termos financeiros, no entanto absorveu bens e serviços em termos reais do exterior. Caso o saldo seja positivo, significa país está vendendo mais do que compra e, em contrapartida, investindo mais no exterior do que recebendo investimentos externos (considerando que acumular reservas em moeda estrangeira é, também, uma forma de investir no exterior: a moeda equivale a um título de dívida dos nacionais de outro país, porém que não rende juro algum).
Em uma situação de déficit nas transações correntes há vários meios de um país contornar essa situação. Assim, esse déficit tem de ser compensado de alguma forma, entre uma delas pode ser a desvalorização cambial para impulsionar as exportações(porque aumenta a competitividade e reduzir as importações(uma vez que fica mais caro importar), auxiliando a balança comercial, que compõe as transações correntes. 
Outra forma para compensar o déficit em conta corrente é a conta de Capital e Financeira. Sabemos que nem sempre é possível desvalorizar o câmbio para gerar superávit na balança comercial, então a equação (conta corrente = - conta capital) nos permite esse financiamento. Para a conta financeira compensar os déficits em conta corrente ela tem de apresentar saldo positivo, ou seja, o resto do mundo estar investindo mais no país do que o país no exterior. Uma forma de atrair dólares e investimentos estrangeiros para conta financeira é pela melhora das expectativas de investimento no país ou pela manipulação da taxa de juros. Quando aumentamos os juros e há um diferencial positivo entre a taxa de juros nacional e internacional, isso ajuda no aumento da entrada de capitais no país. Uma última alternativa poderia ser o uso das reservas internacionais. Porém em países em desenvolvimento como o Brasil isso não é muito aconselhável, uma vez que nossa economia é muito volátil e externamente vulnerável e as reservas podem servir de suporte para futuras crises cambiais. 
3- De que forma os bancos comerciais criam moeda e como esse efeito pode ser neutralizado pelo Governo? Indicação: coloque fórmula.
A oferta de moeda é dada tanto pelo Banco central, via emissão de moeda ou política monetária, ou pelos bancos comerciais, pelo multiplicador bancário. O processo de criação de moeda pelos bancos comerciais se dá porque somente uma parte dos depósitos disponíveis de moeda são reservados, enquanto o excedente entra em circulação para uso de crédito e empréstimo para sociedade. Assim, os empréstimos concedidos pelos bancos tendem a retornar ao sistema bancário, sob a forma de novos depósitos. 
A Oferta Monetária é dada pelo papel moeda e metálica em poder do público adicionado os depósitos a vista nos Bancos comerciais. A Base Monetária é o papel moeda somado os ativos dos bancos em caixa, enquanto o multiplicador é Oferta Monetária/Base Monetária. Visto essas relações, podemos ver que quanto menor o compulsório, maior será o multiplicador devido ao efeito expansionista dos depósitos a vista. 
Esse efeito pode ser neutralizado pelo governo através das taxas de compulsórios e voluntarias. O depósito compulsório é uma das formas que o Banco Central (BC) tem para controlar a quantidade de dinheiro na economia. O compulsório obriga os bancos a depositar parte dos recursos captados dos clientes, via depósitos à vista, a prazo ou poupança, numa conta no BC, ou seja, o recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moeda, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, porque assim os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Assim, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer.

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