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PAPER ESTÁGIO EDUCAÇÃO INFANTIL - MUSICALIZAÇÃO COMO PRESSUPOSTO PARA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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MUSICALIZAÇÃO COMO PRESSUPOSTO PARA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Autor: KAMILA SANTOS SCHALL    
Tutor externo: LARA SILVA COSTA
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso de Licenciatura em Pedagogia (5654) – Estágio 
17/07/2020 
 
RESUMO  
 
A musicalização dispõe de diferentes modalidades, podemos utiliza-la para ensinar desde matemática, português, artes, geografia, inglês, entre outras matérias importantes que se encontram no currículo escolar. A função principal deste projeto, deve apresentar-lhes a necessidade da musicalização como forma lúdica e facilitadora de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, os quais demonstram cientificamente mais interesse e prazer em aprender, explorar e interagir com atividades e propostas pedagógicas quando estão inseridas em contato com a música. Assim, estaremos realizando com as crianças como será utilizar de atividades que envolvam aprender através da música. Com isso, verificar a diferença de um ensino que forneça uma diversidade importante no mundo infantil e para as vivências de nossas crianças dentro do ambiente escolar.
 
Palavras-chave: Musicalização e modalidades. Desenvolvimento. Aprendizagem facilitadora. 
 
 
1. INTRODUÇÃO  
 
Iremos abordar o conceito de música que para muitos é considerado como um assunto irrelevante ou chato, porém quando ele é elaborado e compreendido se torna mais acessível, interessante e gratificante tanto para quem ensina quanto para quem aprende. 
Este projeto busca introduzir a musicalização como um meio importante de facilitar o aprendizado na educação em geral, porém com foco na educação infantil. O objetivo principal será conceituar a música, refletir sobre suas contribuições para o desenvolvimento, aprendizagem e vivência escolar da criança. Investigar na área da educação infantil como acontece o trabalho com a música na prática e se ele realmente é eficaz e facilitador na hora da aprendizagem.
2. MUSICALIZAÇÃO COMO PRESSUPOSTO PARA APRENDIZAGEM
Está presente em todas as manifestações sociais e pessoais do ser humano desde os tempos mais remotos. Antes mesmo da descoberta do fogo, o homem já se comunicava através de gestos e sons rítmicos. Da China ao Egito, passando pela Índia e a Mesopotâmia, os povos atribuem poderes mágicos à música, sendo que essa linguagem musical antecede até mesmo a fala (BRÉSCIA, 2003).
Conforme Bréscia (2003, p. 25). “[...] a música é uma é uma linguagem universal, estando presente em todos os povos, independentemente do tempo e do espaço em que se localizam.” 
Certamente, que a música é um componente que está sempre presente na cultura da humanidade. Se tornando essencial na formação da criança, para que no futuro atinja a sua independência racional e utilize de sua criatividade de forma crítica, construtiva e livre. 
Já na atualidade, depois da origem da psicologia e as suas conquistas, a educação pôde contar com novas metodologias e recursos para dedicar-se ao processo de ensino aprendizagem, contribuindo assim, com a educação infantil na execução de várias atividades lúdicas. Por conta disso, a música ganha ainda mais destaque sendo coletivo e encantador para crianças e até mesmo jovens e adultos. 
Os conceitos de música apresentam várias explicações. Entre elas podemos citar que a palavra música vem do grego musiké téchne, que quer dizer “arte das musas”. Música são a arte e técnica de arranjar os sons de modo melodioso e com ritmo, sendo transmitida por meio da voz e de instrumentos musicais. 
De acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2009), “A música é a Arte e a ciência de combinar os sons de modo agradável ao ouvido”.  
Para Elce Pannain (1975) a música pode ser composta por melodia, harmonia e ritmo. Mas de acordo com a linguagem musical, e como muitos se enganam a música não é só melodia, harmonia ou ritmo. O correto é dizer que a música além de ser melodia, harmonia e ritmo, é também outros sistemas do material sonoro. Mas, o importante é estar sempre ligada a ideia essencial da linguagem musical, que seria a criação de formas sonoras com base nos sons e no silêncio. 
Uma enorme reviravolta dos princípios estéticos e uma nova atitude face ao som começam a se delinear, ainda nas primeiras décadas do século XX, provocando uma significativa mudança na história da percepção auditiva do homem ocidental. Aqueles sons que, outrora, tornavam-se, agora, musicais. (CANEIRO, 2002, p. 53). 
 
 “Música é sons, sons à nossa volta, quer estejamos dentro ou fora de salas de concerto” dizia (SCHAFER, 1991 apud NETO, 2010). Para ele a escuta transforma em música, aquilo que antes não era música. Já em sua opinião, a obra musical se passa ao nível interno, pelo ato de uma escuta proposital, renovadora, causadora de sentidos, ou seja, o ouvinte-compositor, pois as ligações entre os sinais sonoros se transformam em música. 
[...] A iniciação musical deve ter como objetivo durante a idade pré-escolar, estimular na criança a capacidade de percepção, sensibilidade, imaginação, criação, bem como, age como uma recreação educativa, socializando, disciplinando e desenvolvendo a sua atenção.  (WINN, 1975, p. 32)
 
Com o passar do tempo a música foi evoluindo, surgindo então uma grande variedade de gêneros musicais. Podemos citar como exemplo, a música religiosa, erudita, popular, folclórica, tradicional, entre outras. 
Por tanto, podemos perceber que desde os tempos antigos a música está e estará sempre presente na vida dos seres humanos, trabalhando junto para o desenvolvimento do ser e senso crítico. Possibilitando vivências marcantes e prazerosas para aprender e evoluir. Sendo assim, a música possuindo muito conteúdo à agregar.
 
 
2.3 AS CONTRIBUIÇÕES DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A música nas escolas devem ser utilizadas como um método para facilitar o processo de ensino aprendizagem. A música também pode contribuir para que a escola se torne um ambiente mais agradável, atrativo e enriquecedor. Afinal, as crianças passam boa parte do seu tempo nas escolas.  
Através de Bréscia compreender sobre a vivência musical e como pode auxiliar a criança em seu ambiente afetivo e disciplinar: 
Os aspectos intrínsecos à atividade musical, isto é, inerentes à vivência musical: alfabetização musical e estética e domínio cognitivo das estruturas musicais; e os aspectos extrínsecos à atividade musical, isto é, decorrentes de uma vivência musical orientada por profissionais conscientes, de maneira a favorecer a sensibilidade, a criatividade, e o senso rítmico, o ouvido musical, o prazer de ouvir música, a imaginação, a memória, a concentração, a atenção, autodisciplina, o respeito ao próximo, o desenvolvimento psicológico, a socialização e a afetividade, além de originar uma efetiva consciência corporal e de movimentação. (BRÉSCIA, 2003, p.15). 
 
 A musicalização nas escolas sendo bem utilizada auxiliará o indivíduo no desenvolvimento psicomotor, linguagem, expressão corporal, memória e o sócio afetivo da criança. 
Além disso, através da música é possível despertar diversas sensações, tornando uma ferramenta de ensino, facilitadora de aprendizagem e melhorando a memória da criança. A musicalização pode ser um meio eficiente de aprendizagem, melhorando a sensibilidade e audição, qualidades como: coordenação motora, socialização, respeito de si e de outros, raciocínio e equilíbrio emocional.
   Mesmo com a Lei n 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que estabelece que a música é um conteúdo obrigatório em toda a educação básica, onde o objetivo não é formar músicos, mas sim de inserir a criança no mundo da música. Ainda há uma banalização da música no contexto escolar devido a muitas vezes serem vistas como atividade de lazer, deixando de lado a importância que a música tem no desenvolvimento cultural e social. A musicalização nas escolas pode passar a não ser vista como menos importante. Deixar de serem vistas somente em momentos de atividades artísticas projetos ou apresentações 
Para Bréscia (2003, p.81) "[...], o aprendizado de música, além de favorecero desenvolvimento afetivo da criança, amplia atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo”. A musicalização na educação infantil pode se tornar uma atividade prazerosa, onde a criança possa ter mais vontade de aprender. A música nas escolas não necessariamente precisa ser ensinada como um modo que pareça um conteúdo a ser aprendido, mas sim algo para familiarizar a criança no mundo da música, para enriquecer a cultura dos alunos, onde sejam escolhidos conteúdos de qualidade para trabalhar com as crianças, sem esquecer-se de respeitar a bagagem cultural que cada um traz consigo. Que a criança possa ter um conhecimento amplo sobre a música, e possa desenvolver sua criatividade, sua liberdade de expressão e possa se tornar um ser crítico. 
Por fim, podemos finalizar refletindo sobre o assunto abordado e compreendendo sua devida importância e o verdadeiro papel da música no ambiente escolar como facilitadora de aprendizagem e desenvolvimento de linguagem verbal, corporal, individual, coletivo e cultural.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	
 
Através deste artigo compreendemos que o ensino da música é Lei e, portanto, é um direito do aluno aprender conceitos musicais, vivenciar momentos de apreciação musical, realizar jogos, conhecer outras músicas que não estejam nos seus contextos. Sendo assim, afirma-se que a vivência desses momentos na escola contribuirá para a efetivação de um ensino integral.
Buscamos entender os aspectos favoráveis que o ensino de música pode proporcionar às crianças da educação infantil, bem como verificar a importância do seu aprendizado, sua contribuição na socialização das crianças e perceber as formas de interação desta com os demais eixos de trabalho. A música aliada ao ensino é entendida por muitos autores pesquisados como importante ferramenta pedagógica. 
A Educação Infantil, sendo assim é uma fase de descobertas e de conhecimento muito importante para o desenvolvimento das crianças, sendo a música um instrumento facilitador do aprendizado, tendo muitas possibilidades de se desenvolver nas áreas cognitivas, psicomotora, linguística, afetiva e social.
Ficou claro que a música faz parte do dia a dia das crianças, a música na escola não visa apenas o aspecto cognitivo, mas também social, emocional, físico e estético. Trabalha diversas áreas do saber, bem como, matemática através de numerações, lateralidade, português, inglês, entre outras áreas que fazem parte da educação escolar.
Verificou-se que as possibilidades de trabalho com a música na sala de aula são diversas. Por tanto, fica para o educador, a responsabilidade em propor e construir, juntamente com os seus alunos, as canções que devem ser trabalhadas. Visando sempre um interesse pedagógico e metodológico, bem como, adequá-las ao contexto a serem trabalhadas e assim inscrever a ludicidade no projeto pedagógico da escola.
Conclui-se que a música facilita o aprendizado escolar, auxiliando no ensino aprendizagem das mais diversas disciplinas, não sendo uma atividade inata e sim construída e integrada com as diversas áreas do conhecimento, despertando nos alunos a imaginação, a compreensão, o respeito, enfim, uma melhor convivência social.
REFERÊNCIAS  
BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: abril de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ rceb02_98.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2018. 
 
BRÉSCIA, Vera Lucia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003, p.15.
BRÉSCIA, Vera Pessagno. Educação musical: Bases psicológicas e ação preventiva. Campinas: Átomo, op. cit., p. 25.
BRÉSCIA, Vera Lucia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, op. cit., p.81.
BRITO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantil. São Paulo: Editora Petrópolis, 2003, p.10-28. 
 
CARNEIRO, F.C.S. Informática na Educação: Representações sociais no cotidiano. São Paulo: Editora Cortez, 2002, p. 53.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Positivo, 2009 
MACHADO, J.; MARMITT, D. B. N. Conceitos de força: significados em manuais didáticos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 15, n. 2, p. 281-296, 2016. 
 
PANNAIN, Elce. Evolução da Teoria Musical. Editora Ricordi, 1975.
PINHO ALVES, J. P. Atividades experimentais: do método à prática construtivista. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000. 
 
SCHAFER, John Cage a Murray, 1991 apud NETO, Argentino, 2010. Ver o som, ouvir imagens: considerações sobre conceitos de paisagens sonoras, Disponível em: <http://ideiasemarteeducacao.blogspot.com/2010/01/ver-o-som-ouvir-imagens-consideracoes.html> 
SCHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesco, 1991, p.120. 
  
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011.  
WINN, Marie. Como Educar Crianças Em Grupos: Técnicas Para Entreter Crianças. São Paulo: Ibrasa, 1975.

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