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Filosofia do Iluminismo aula 19-10-2019

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EMANCIPA Casimiro de Abreu / Filosofia Moderna - Iluminismo
Aula – 19/10/2019 / Professora – Dilma Nascimento
FILOSOFIA MODERNA (SÉCULOS XV ao XVIII)
As principais características da Filosofia Moderna (Séculos XV-XVI-XVII e XVIII) estão pautadas nos seguintes conceitos:
· Antropocentrismo e Humanismo
· Cientificismo
· Valorização da natureza
· Racionalismo (razão)
· Empirismo (experiências)
· Liberdade e idealismo
· Renascimento e iluminismo
· Filosofia laica (não religiosa)
Nessa época, diversas transformações ocorreram no pensamento europeu dos quais se destacam:
· a passagem do feudalismo para o capitalismo;
· o surgimento da burguesia;
· a formação dos estados nacionais modernos;
· o absolutismo;
· o mercantilismo;
· a reforma protestante;
· as grandes navegações;
· a invenção da imprensa;
· a descoberta do novo mundo;
· o início dos movimentos renascentista e cientifico.
FILOSOFIA DO ILUMINISMO (SÉCULO XVIII)
O movimento racionalista/iluminista surgiu na Europa (séculos XVII e XVIII). Já a filosofia iluminista é posta em prática no século XVIII tendo como princípio a ênfase no uso da racionalidade humana como forma de pensar o mundo e as modificações que aconteciam. Para os filósofos do Iluminismo, a razão é inerente a todos os seres humanos colocando o indivíduo em posição de destaque. 
A Razão antropocêntrica começa no século XV quando tem início a Idade Moderna. A Filosofia Moderna começa com o Renascimento (séculos XV-XVI), Filosofia do pensamento científico (século XVII) permanecendo até a Filosofia do Iluminismo no século XVIII. 
No século XVII, as correntes do Racionalismo e do Empirismo demonstraram essa mudança. O primeiro associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo baseado na experiência. 
A Filosofia Moderna (Século XV-XVIII), antropocênntrica questiona os valores relacionados com os seres humanos bem como sua relação com a natureza. O Iluminismo é também uma filosofia antropocêntrica. Uma Razão pautada no racionalismo e na experimentação.
CONTEXTO HISTÓRICO
O Iluminismo surgiu nas primeiras décadas do século XVII, a partir dos ideais propostos pelos pensadores responsáveis pela Revolução Científica, dentre os quais destaques a Isaac Newton e René Descartes. 
No entanto, foi no século XVIII que as ideias iluministas ganharam a Europa gerando intensas mudanças. É por conta da expansão dessas ideias que o século XVIII é chamado de Século das Luzes.
Foi na França que essas ideias ganharam maior destaque entre os membros da burguesia e do terceiro estado. A diferença entre as classes sociais, o pagamento de altas quantias de imposto, a fome, os privilégios do rei, do clero e da nobreza.
O modelo de pensar racional, proposto pelo Iluminismo, colaborou, inclusive, para a legitimação das ideias que deram início à Revolução Francesa e foram posteriormente usados para justificar as atitudes e ações dos revolucionários pertencentes ao terceiro Estado, que se basearam nas ideias de mudança social a partir do engajamento político. 
Antes de falarmos diretamente com o Iluminismo vamos conversar sobre Razão:
ONDE SURGE O TERMO RAZÃO
· ETIMOLOGIA do termo vem do latim rationem, significando cálculo, conta medida, regra, derivado de ratio, particípio passado de reor, ou seja, determino, estabeleço, portanto,julgo, estimo. É a faculdade do homem de raciocinar, compreender, ponderar. Uma segunda fonte da palavra razão é a palavra grega lógos, que vem do verbo legein, que quer dizer "contar", "reunir", "untar", "calcular". Lógos, ratio ou razão significam pensar e falar ordenadamente, com medida e proporção, com clareza e de modo compreensível para outros. 
· RAZÃO é o diálogo permanente sobre o conhecimento de si mesma, das coisas, do universal,proposição da tese, crítica da tese ou antítese, síntese.
A tríade tese, antítese, síntese é uma progressão de três idéias ou proposições nas quais a primeira é seguida por uma segunda que nega a primeira, e o conflito entre a primeira e a segunda é resolvido por uma terceira. 
Resumidamente:
· Tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada
· Antítese é uma oposição à tese
· Síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate
· RAZÃO MODERNA é a capacidade em desempenhar raciocínio, argumentos, disposta em diferentes graduações dentro do número de espécies competentes a desenvolvê-la, encontra no ser humano o ápice de sua manifestação.
Dessa maneira a principal diferença entre a Razão e outras formas de consciência está na explicação: na tradução do pensamento em linguagem.O Racionalismo é uma corrente filosófica que atribui particular confiança a essa razão humana, ao passo que acredita é dela que se obtém o conhecimento.
· RAZÃO HUMANAé a capacidade definidora do Ser Humano. Através dela identifica-se e opera-se conceitos em abstração, resolve-se problemas encontrando-se coerência ou contradição entre elespara descartar ou formar novos conceitos.
Então, agora: O que é Iluminismo?
Podemos entender que Iluminismo foi: 
· Um movimento intelectual que ocorreu na Europa do século XVIII, e teve sua maior expressão na França, Também conhecido como "Época das Luzes"
· Um período de transformações na estrutura social na Europa, onde os temas giravam em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem. 
· Os iluministas acreditavam que Deus estava presente na natureza e também no próprio indivíduo, sendo possível descobri-lo por meio da razão. 
· O movimento iluminista começou a crescer a partir do século XVII que teve seu ponto de partida na dúvida e na insatisfação, sentimentos estes que eram constantes na Europa, principalmente durante as duas últimas décadas do século XVIII. 
· Os pensadores iluministas, chamados indistintamente de "filósofos", provocaram uma verdadeira revolução intelectual na história do pensamento moderno. Inimigos da intolerância, esses pensadores defendiam acima de tudo a liberdade. Eram partidários da ideia do progresso, e procuravam uma explicação racional para tudo. 
· O principal objetivo dos filósofos era a busca da felicidade humana. Rejeitavam a injustiça, a intolerância religiosa e os privilégios. Pela promessa de livrar a humanidade das trevas e trazer a luz por meio do conhecimento, esses filósofos foram chamados de iluministas. 
· Iluminismo ou Século das Luzes foi um movimento filosófico do século XVIII na Europa e em alguns países americanos, e nos seus mais distantes períodos também inclui a Idade da razão.
· O termo pode se referir simplesmente ao movimento intelectual do Iluminismo que defendia a razão como base primária da autoridade. Desenvolvida na França, Grã-Bretanha e Alemanha, o seu círculo de influências também incluíram a Austria, Itália, os Países Baixos, Polônia, Rússia, Escandinávia, Espanha e em fato, toda a Europa.
· Muitos dos Fundadores dos Estados Unidos foram fortemente influenciados pelas ideias iluministas, principalmente na esfera religiosa (Deísmo) e, paralelamente com o Liberalismo Clássico, na esfera política (que teve grande influência na Carta de diretos, em paralelo com a Declaração de direitos do Homem e do Cidadão).
· O período do iluminismo geralmente encerra-se entre os anos de 1800, e o começo das Guerras napoleônicas (1804-1815).
AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ILUMINISMO:
· Defesa do conhecimento racional (poder da razão);
· Defesa dos direitos naturais do indivíduo (liberdade e livre posse de bens, por exemplo);
· Deus está presente na natureza e no próprio homem;
· Defesa da liberdade econômica (sem interferência do Estado);
· Defesa de maior liberdade política;
· Antropocentrismo (avanço da ciência e razão humana);
· Crítica ao sistema econômico mercantilista. Toda a estrutura política e social
do absolutismo foi violentamente atacada pela revolução intelectual do iluminismo. O mercantilismo, doutrina econômica típica da época, também foi condenado e novas propostas, mais condizentes com a nova realidade do capitalismo, foram teorizadas.
Os primeiros contestadores do mercantilismo foram osfisiocratas. Para os fisiocratas, a riqueza viria da natureza, ou seja, da agricultura, da mineração e da pecuária. O comércio era considerado uma atividade estéril, já que não passava de uma troca de riquezas. Outro aspecto da fisiocracia contrariava o mercantilismo: os fisiocratas eram contrários à intervenção do Estado na economia. Esta seria regida por leis naturais, que deveriam agir livremente. A frase que melhor define o pensamento fisiocrata é: Laissez faire, laissez passer (Deixai fazer, deixai passar).
A fisiocracia influenciou pensadores como Adam Smith, pai da economia clássica. A economia política como ciência autônoma não existia naquela época. O pensamento econômico era fruto do trabalho assistemático de intelectuais que, ocasionalmente, se interessavam pelo problema: um dos principais teóricos da escola fisiocrata era um médico, François Quesnay.
· Crítica ao absolutismo e o acúmulo de riqueza de nobres e clero;
· Crítica ao pagamento de impostos pelas classes mais pobres;
· Defesa do liberalismo econômico, com a não intervenção do estado na economia;
· Defesa da separação de Estado e Igreja;
· Investimento na ciência e razão, que culminou na criação da enciclopédia;
· Ideais antropocêntricos, com o homem no centro da razão e do conhecimento;
· Defesa das ideias burguesas.
DENTRE OS PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS ENCONTRAMOS:
Voltaire, que criticava a Igreja e o clero e os resquícios da servidão feudal. Porém, acreditava na presença de Deus na natureza e no homem, que podia descobri-lo por meio da razão, daí a ideia de tolerância e de uma religião baseada na crença em um ser supremo. Acreditava na livre expressão, condenando a censura. Criticava a guerra e acreditava nas reformas, que realizadas sob a orientação dos filósofos, podiam resultar em um governo progressista. 
Montesquieu, que era aristocrata, afirmava que cada país deveria ter um tipo de instituição política, de acordo com o seu progresso socioeconômico. Sua contribuição mais conhecida foi a doutrina dos três poderes, em que defendia a divisão da autoridade governamental em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário, cada um deles deveria agir de modo a limitar a força dos outros dois. 
Jean-Jacques Rousseau foi o mais radical e popular dos filósofos. Criticava a sociedade privada, idealizava uma sociedade de pequenos produtores independentes. Defendeu a tese da bondade natural dos indivíduos, pervertidos pela civilização. Propunha uma vida familiar simples, uma sociedade baseada na justiça, igualdade e soberania do povo.
EXPANSÃO DO ILUMINISMO. 
As idéias iluministas tornaram-se tão fortes e difundidas que vários governantes procuraram colocar em prática suas ideias. Sem abandonar o poder absoluto, procuravam governar conforme a razão e os interesses do povo. As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
· Mercantilismo.
· Absolutismo monárquico.
· Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
· A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
· O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
· O predomínio da burguesia e seus ideais.
OS DÉSPOTAS ESCLARECIDOS
As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas ideias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.
ILUMINISMO NO BRASIL.
Os ideais iluministas, (o fim do colonialismo e absolutismo, o liberalismo econômico e a liberdade religiosa) estiveram presentes no Brasil, foram responsáveis pela Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Fluminense (1794), a Revolta dos Alfaiates
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PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS
· Adam Smith (1723-1790). Filósofo e economista escocês, Smith foi o principal teórico do liberalismo econômico, criticando assim o sistema mercantilista. Sua obra mais emblemática é o “Ensaio sobre a riqueza das nações”.
Defendeu uma economia baseada na lei da oferta e procura, o que resultaria na auto rregulação do mercado e conseqüentemente, supriria as necessidades sociais. É considerado um dos principais teóricos do movimento. 
Adam Smith recebeu o título de pai da economia moderna. Afirmava que somente com o fim dos monopólios e da política mercantilista o Estado iria prosperar de fato. Isso porque a riqueza das nações advinha do esforço individual (self-interest) que, por sua vez, é o que fomenta o crescimento econômico e a inovação tecnológica. Assim, o empreendimento privado deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. Isso fez com que seu pensamento influenciasse intensamente a burguesia, desejosa em acabar com os privilégios feudais e com o mercantilismo.
 "A Riqueza das Nações" é o nome da principal obra desse pensador, enquanto "Teoria dos Sentimentos Morais” é o nome do seu principal tratado. Principal pensador do liberalismo econômico, que, dentre outras coisas, defendia que a economia deveria se estabilizar a partir da oferta e procura de mercadorias.
Ideias polêmicas de Adam Smith: Contra a intervenção do Estado na economia, a favor do livre mercado, Smith falava da "mão invisível" que regia a economia, por exemplo, a lei da oferta e da procura. Suas ideias deram origem a uma filosofia voltada para a riqueza, acumulação de capital, ou capitalismo. O que, convenhamos, por si só já é bastante polêmico!
· Bento de Espinosa (1632–1677), filósofo holandês, com ascendência judaica portuguesa. É considerado o precursor das correntes mais radicais do pensamento iluminista. Escrito mais importante: Ética (1677).
· Charles Montesquieu (1689-1755). Foi um famoso jurista e filósofo francês que se destacou nas áreas da filosofia da história e do direito constitucional. Criticou de forma sistemática o autoritarismo político, bem como as tradições das instituições europeias, especialmente da monarquia inglesa. Na sua principal obra, “O Espírito das Leis”, defende a separação dos três poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário. Acredita que essa seja uma maneira de manter os direitos individuais. 
Sua obra foi inspiração para a "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789), para a Revolução Francesa e para a Constituição dos Estados Unidos (1787). Antes de “O Espírito das Leis” escreveu "Cartas Persas". Ao contrário da maioria dos filósofos iluministas, Montesquieu defendeu a existência de uma monarquia moderada e não governos burgueses. A principal contribuição de Montesquieu é a divisão do poder em legislativo, executivo e judiciário.
Ideias polêmicas de Montesquieu: Contra a monarquia absolutista, o filósofo acreditava que o poder precisava ser dividido em três âmbitos, para ser melhor controlado e evitar o domínio absoluto por parte dos reais da época. O problema da ideia é que ele também defendia o critério censitário, ou seja: apenas pessoas com renda e propriedades poderiam fazer parte da estrutura de poder, inclusive votar. A população de camadas empobrecidas ficaria de fora.
· David Hume (1711-1776). Filósofo e diplomata escocês, Hume seguia a linha empirista e do ceticismo. Criticou o racionalismo dogmático e o raciocínio indutivo, analisados em sua obra “Investigação Acerca do Entendimento Humano”. Nessa obra, ele defende a ideia do desenvolvimento do conhecimento a partir da experiência sensível, donde as percepções estariam divididas em:impressões (associadas aos sentidos); ideias (representações mentais resultantes das impressões).
· Denis Diderot (1713-1784). Filósofo e enciclopedista do iluminismo francês, ao lado de D’Alembert organizou a “Enciclopédia”. Essa obra de 33volumes reunia os conhecimentos de diversas áreas. Contou com a colaboração de diversos pensadores, tal qual Montesquieu, Voltaire e Rousseau. 
Essa publicação foi primordial para a expansão do pensamento moderno burguês da época e dos ideais iluministas. Criticava o absolutismo e defendia a ideia de que a política era responsável por eliminar as diferenças existentes nas sociedades. A sua primeira grande obra foi "Cartas Sobre os Cegos Para Uso Por Aqueles Que Veem". 
Elaborou, em parceria com D'Alembert, a famosa "Enciclopédia” ou “Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofícios". Composta por 33 volumes, a obra reúne os principais conhecimentos acumulados pela humanidade naquela época.
A Enciclopédia foi editada pela primeira vez na França (1751 e 1772), donde se difundiu para se tornar a principal propaganda iluminista. Por este motivo os iluministas são conhecidos como "enciclopedistas".
As polêmicas envolvendo Diderot: Tudo que foi organizado por Diderot e d´Alembert negava a influência de Deus na humanidade. Toda ciência só poderia ser alcançada pela razão. Denis desprezava qualquer forma religiosa e acreditava ainda que a religião destruía paixões e desequilibrava o homem.
· François Quesnay (1694-1774):  foi um médico e economista francês que se destacou como principal figura da escola dos fisiocratas. Quesnay foi o representante dos fisiocratas, grupo que defendia a existência de um capitalismo agrário, sem interferência do Estado.
· Giambattista Vico ou Giovan Battista (1688-1744). Vico foi um filósofo político, retórico, historiador e jurista italiano, reconhecido como um dos grandes pensadores do período iluminista, apesar de ter sido, em certa medida, um crítico do projeto iluminista
· Gotthold Ephraim Lessing (1729–1781), dramaturgo e filósofo alemão. É um dos principais nomes do teatro alemão na época moderna. Nos seus escritos sobre filosofia e religião, defendeu que os fiéis cristãos deveriam ter o direito à liberdade de pensamento.
· Jean le Rond D’Alembert (1717-1783) Foi um filósofo, matemático e físico francês que participou na edição da Encyclopédie, a primeira enciclopédia publicada na Europa
· John Locke (1632-1704) Foi um filósofo inglês conhecido como o "pai do liberalismo", sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. Locke ficou conhecido como o fundador do empirismo, além de defender a liberdade e a tolerância religiosa. 
 Locke negava a ideia de que Deus determinava o destino dos homens e afirmava que era a sociedade que os moldava para o bem ou para o mal. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma ideia.
A polêmica de Locke: Além de não acreditar que Deus tinha poder sobre o destino dos homens, o que era um escândalo na época, Locke acreditava no direito de propriedade como sendo natural do ser humano, e isso incluía escravos. O pensador investia no tráfico de escravos de pessoas negras e defendida a liberdade e a tolerância, mas não aos homens primitivos, ou seja, povos que não estavam ou não sabiam como conviver com dinheiro.
· Immanuel Kant (1724-1804) Filósofo alemão iluminista, Kant buscou explicar os tipos de juízos e conhecimento desenvolvendo um “exame crítico da razão”. Em sua obra “Crítica da razão pura” (1781) ele apresenta duas formas que levam ao conhecimento: o conhecimento empírico (a posteriori) e o conhecimento puro (a priori). Além dessa obra, merece destaque a “Crítica da razão prática” (1788). Em resumo, na filosofia Kantiana, o conhecimento seria resultado da sensibilidade e do entendimento.
· Rousseau (1712-1778), Jean-Jacques Rousseau: na obra “O contrato Social”, o pensador francês afirma que o governo deveria ser feito de maneira democrática, pensando nas demandas do povo. Para Rousseau, somente um estado democrático conseguiria garantir certo grau de igualdade para todos os cidadãos.
 foi um filósofo suíço que lançou as bases para o Romantismo europeu. Dentre suas principais Ideias era a favor do “contrato social”, forma de promover a justiça social que dá nome a sua principal obra. Apregoava que a propriedade privada gerava a desigualdade entre os homens. Segundo ele os homens teriam sido corrompidos pela sociedade quando a soberania popular tinha acabado. Rousseau trata da educação afirmando que ela deve ser base da reconstrução da humanidade. Foi um defensor da liberdade e crítico do racionalismo. Investigou temas acerca das instituições sociais e políticas. Suas obras mais destacadas são: “Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens” (1755) e “Contrato Social” (1972).
As polêmicas de Rousseau: Ao contrário de todos os outros iluministas, Rousseau não acreditava no individualismo, indo contra as teorias liberalistas da época. Para ele, com a igualdade não seria possível que as pessoas tivessem propriedades privadas, e que o bem estar social só seria possível se a posse de bens acabasse. Ou seja: nada de bens próprios para ninguém, todo mundo deveria ter as mesmas coisas, ser tratado da mesma forma, ter o mesmo poder. Imagina como seria um mundo assim?
· Voltaire, pseudônimo de François-Marie Arouet (1694-1778). Filósofo, poeta, dramaturgo e historiador francês um dos mais importantes pensadores do Iluminismo. Dentre suas principais idéias defendia uma monarquia centralizada, cujo monarca deveria ser culto e assessorado por filósofos. 
Foi um crítico severo das instituições religiosas, bem como dos hábitos feudais que ainda vigoravam na Europa. Afirmava que apenas aqueles dotados de razão e liberdade poderiam conhecer as vontades e desígnios divinos. 
Sua principal obra, "Cartas Inglesas ou Cartas Filosóficas" foi um conjunto de cartas acerca dos costumes ingleses, os quais comparava aos do atraso da França absolutista. Era contra qualquer revolução, pois acreditava que os monarcas seriam capazes de se orientar racionalmente para cumprir o seu papel.
Polêmicas que envolveram Voltaire: Chegou a ser preso duas vezes por ser um crítico mordaz da Igreja Católica, que na época interferia muito no sistema político francês. Defendia uma linha de pensamento conhecida por Liberalismo, que resguardava as liberdades civis. Se por um lado isso soa positivo, suas ideias se espalharam de forma controversa ao longo do tempo. Por exemplo, na queda da monarquia e instauração de repúblicas que, por sua vezes, aumentaram impostos para financiar guerras de poder.
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