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DAS PROVAS EM ESPÉCIE 
 
 
Art. 158 CPP  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
 DO EXAME DE CORPO DE DELITO, CADEIA DE CUSTÓDIA E PERICIAS EM GERAL 
1 – CORPO DE DELITO
Art. 564 CPP.  A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
[...]
o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no artigo 167 do CPP
O exame de corpo de delito é obrigatório e sua ausência pode gerar nulidade. 
CONCEITOS
Corpo de delito: é o conjunto de vestígios materiais ou sensíveis deixados pela infração penal. Significa o conjunto de vestígios sensíveis que o delito deixa para trás, estando seu conceito ligado à própria materialidade do crime. 
Exame de corpo de delito: é uma análise feita por pessoas com conhecimentos técnicos ou científicos sobre os vestígios materiais deixados pela infração penal para comprovação da materialidade e autoria do delito. 
Valor probatório dos exames periciais: não se trata, o exame de corpo de delito (ou os demais exames periciais), de uma prova hierarquicamente superior às demais. 
Verificar artigo 182 CPP – o Juiz não está vinculado ao laudo
Autoridade competente para determinar a realização dos exames periciais: em regra, o exame pericial pode ser determinado tanto pela autoridade policial quanto pelas autoridades judiciária e ministerial 
Exame de corpo de delito direto: O exame de corpo de delito direto é aquele feito por perito oficial (ou por dois peritos não oficiais) sobre o próprio corpo de delito. 
Exemplo: Imagine que o delegado encontrasse o cadáver da mulher do goleiro Roberval após a execução de um crime de homicídio (CP, art. 121), será considerado exame direto aquele feito no próprio cadáver. 
Exame de corpo de delito indireto: Para uma segunda corrente, dominante na doutrina, o exame de corpo de delito indireto é um exame pericial e não se confunde com o mero depoimento de testemunhas (CPP, art. 167). Para essa corrente, após colherem os depoimentos das testemunhas acerca dos vestígios deixados pela infração penal, ou analisar documentos pertinentes à materialidade da infração penal, os peritos irão extrair suas conclusões, firmando um laudo pericial. 
Exemplo: Imagine que o delegado não encontre o cadáver da mulher do goleiro Roberval após a execução de um crime de homicídio (CP, art. 121), será considerado exame direto aquele feito no próprio cadáver. Nesse caso, é perfeitamente possível que um exame de DNA comprove a presença do sangue da vítima nas vestes do investigado/acusado ou em seu veículo automotor (ou residência), auxiliando a comprovação da materialidade e da autoria de possível crime de homicídio. 
  violência doméstica e familiar contra mulher;
violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.
 O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. – Art. 161 do CPP 
DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
 2 – DA CADEIA DE CUSTÓDIA
 
A Lei 13964/2019, conhecida como pacote anticrime trouxe a implementação deste instituto que alguns doutrinadores chamam de cadeia da prova. 
Conjunto de procedimento que trazem a historia do vestígio desde seu reconhecimento até o seu descarte. ( artigo 158-A) 
ESTAPAS DA CADEIA DE CUSTÓDIA 
1 – RECONHECIMENTO
2 – ISOLAMENTO
3 – FIXAÇÃO
4 – COLETA
5 – ACONDICIONAMENTO
6 – TRANSPORTE
7 – RECEBIMENTO
8 – PROCESSAMENTO
9 – ARMAZENAMENTO
10 - DESCARTE
A Lei trouxe também a criação das chamadas centrais de custódia, nos institutos de criminalísticas. (158-E)
Todos vestígios coletados no curso da persecução penal (investigação ou processo criminal) devem ser tratados como previsto na Lei. Além disso, fica proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação pelo perito responsável.
A cadeia de custódia visa trazer robustez a validade da prova. 
3- DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS ACERCA DA PERÍCIA 
Laudo pericial: Subdivide-se em 4 (quatro) partes: 
 preâmbulo: qualificação do perito oficial ou dos peritos não-oficiais e do objeto da perícia; 
exposição: narrativa de tudo que é observado pelos experts; 
 fundamentação: motivos que levaram os experts à conclusão final; 
conclusão técnica: resposta aos quesitos formulados.
DA CAPACITAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME 
REGRA – PERITO OFICIAL
EXCEÇÃO – 02 PERITOS NÃO OFICIAIS COM COMPROMISSO
POSSIBILIDADE DE ASSISTENTES (MP, RÉU, OFENDIDO)
PRAZO DE 10 DIAS PARA CONCLUSÃO DA PERÍCIA – Art. 160
AUTÓPSIA DEVERÁ SER FEITA 06 HORAS APÓS O ÓBITO – Art.162
MORTE VIOLENTA PODERÁ DISPENSAR O EXAME INTERNO – 
OS CADAVERES DEVERÃO SEMPRE FOTOGRAFADOS - Art. 164
NO CURSO DO PROCESSO OS PERITOS PODERÃO SER OUVIDOS - Art. 159 §5º
NO CASO DE EXUMAÇÃO DEVERÁ OCORRER O AGENDAMENTO DO HORÁRIO E LAVRATURA DE AUTO CIRCUNSTANCIADO – Art 163
IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DO EXAME DE CORPO DE DELITO INDIRETO: 
Determinados crimes, que demandam a realização de prova técnica específica e, vez por outra, de elevada complexidade, nem sempre será possível a comprovação da materialidade do delito por meio de simples inquirição de testemunhas. 
COMPROVAÇÃO DA MATERIALIDADE DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS QUANDO NÃO HOUVER A APREENSÃO DA DROGA
 Demanda apreensão da droga
Admite-se exame provisório para flagrante 
Para condenação é necessário o exame definitivo 
1 - DO INTERROGATÓRIO 
Interrogatório judicial do acusado: É a oportunidade que o acusado tem de se dirigir meio do qual o juiz ouve o acusado sobre sua diretamente ao magistrado, quer para apresentar a versão da defesa acerca da imputação que recai sobre a sua pessoa, podendo, inclusive, indicar meios de prova, quer para confessar, ou até mesmo para permanecer em silêncio, fornecendo apenas elementos relativos a sua qualificação. 
Deve ser conduzido pelo magistrado de maneira neutra, imparcial, equilibrada e serena. 
1.1 NATUREZA JURÍDICA 
meio de prova: num sistema inquisitorial, em que o acusado é objeto de prova, a tendência é considerar o interrogatório como meio de prova. Como tal, o acusado não pode deixar de responder às indagações que lhe forem feitas. 
b) natureza mista: é meio de prova e de defesa. Na medida em que o magistrado pode se servir de elementos constantes do interrogatório para formar seu convencimento, também se trata de meio de prova; 
c) meio de defesa (posição dominante): em sede de persecução penal, como o acusado não é obrigado a responder a qualquer indagação feita pelo magistrado processante, por força do direito ao silêncio. 
d) meio de defesa e, eventualmente, fonte de prova: quando o acusado opta por responder às perguntas formuladas, dando sua versão sobre os fatos, caberá ao juiz diligenciar sobre as fontes de prova por ele reveladas 
1.2 - COMPETÊNCIA
**** Juiz da causa 
*** Juiz deprecado 
 
1.3 - MOMENTO PROCESSUAL 
Antes da Lei n. 11.719/08 o interrogatório era o primeiro ato da instrução processual. 
Após a alteração legislativa de 2008 o interrogatório passou a ser o ultimo ato da instrução
Obs: Legislação Especial ( Drogas, CPPM, Licitações )
REGRA PARA REALIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO
Antes da lei 11719/2008
Após a alteração legislativa de 2008 o interrogatório passou a ser o ultimo ato da instrução. 
DROGAS 
CPPM
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu o Habeas Corpus (HC) 162650/2019 para determinar a realização de uma nova audiência de instrução e julgamento, com a efetivação do interrogatório judicial como último ato da instrução processual penal, em um processo envolvendo um condenado por tráfico de drogas.
 
No caso, o interrogatório foi feito no início da instrução. Segundo o decano, o artigo 400 do Código de Processo Penal (CPP) define o interrogatório judicial do réu como o último ato da instrução processual penal e se aplica aos procedimentos penais em geral, inclusive àqueles disciplinados por legislação especial, comoa Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). 
A exigência de realização do interrogatório ao final da instrução criminal, conforme o art. 400 do CPP, é aplicável no âmbito de processo penal militar.
A realização do interrogatório ao final da instrução criminal, prevista no art. 400 do CPP, na redação dada pela Lei nº 11.719/2008, também se aplica às ações penais em trâmite na Justiça Militar, em detrimento do art. 302 do Decreto-Lei nº 1.002/69.
Logo, na hipótese de crimes militares, o interrogatório também deve ser realizado depois da oitiva das testemunhas, ao final da instrução. STF. Plenário. HC 127900/AM, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 3/3/2016 (Info 816)
LICITAÇÃO 
 À luz do sistema constitucional acusatório e dos princípios do contraditório e da ampla defesa, a norma contida no artigo 400 do Código de Processo Penal - CPP (com redação dada pela Lei 11.719/2008), que prevê a realização do interrogatório ao final da instrução criminal, é de observância obrigatória no âmbito dos procedimentos especiais, não havendo que se falar em afronta ao rito procedimental previsto no artigo 104 da Lei de Licitações.
REGRA PARA REALIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO 
Art. 185 cpp. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.                
§ 1o  O interrogatório do réu preso será  realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.  
CONTINUAÇÃO DE PROVA TESTEMUNHAL 
Compromisso legal de dizer a verdade:
em regra, a testemunha assume o compro
misso de dizer a verdade, nos termos do art. 203 do CPP. Significa dizer, portanto, que a testemunha deve dizer o que sabe, não pode se calar sobre o que sabe, nem pode negar a verdade ou declarar fato inverídico. 
Qualificação da testemunha: após prestar o compromisso de dizer a verdade, a testemunha deve declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas. 
Artigo 203 CPP
Art. 204 CPP  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.
Parágrafo único.  Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.
Depoimento oral: pelo menos em regra, o depoimento da testemunha deve ser prestado oralmente. 
Breve consulta a apontamentos: a regra é que o depoimento seja prestado oralmente, sendo vedado à testemunha a simples leitura de um depoimento por ela redigido em momento anterior. 
ORALIDADE DO TESTEMUNHO
EXCEÇÃO A ORALIDADE
ARTIGO 221 § 1º  -  O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício
Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será feito pela forma seguinte:                          
I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente;                      
II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito;                   
III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo dará as respostas.                        
Parágrafo único. Caso o interrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo
 Em regra o depoimento da testemunha é obrigatório, porém, algumas pessoas podem RECUSAR-SE A de depor. ; 
o ascendente 
 descendente
o afim em linha reta
o cônjuge, ainda que desquitado, 
o irmão
pai, 
a mãe
o filho adotivo do acusado, 
Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor, depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses: a) quando assim o desejarem - perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP; b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram a prática do delito.
PROIBIDOS DE TESTEMUNHAR –ARTIGO 207 
São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende- -se por função o encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato, também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual, ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim lucrativo. 
Perguntas feitas diretamente pelas partes, o juiz indefere as protelatórias e as indutivas; 
Não se defere compromisso ao menor de 14 e ao doente mental; 
O juiz pode trazer outras testemunhas 
As testemunhas são ouvidas separadamente;
Devera ser assegurada incomunicabilidade entre as testemunhas
Testemunho será reduzido a termo
Na sentença o juiz poderá solicitar IP contra testemunha mentirosa
 A TESTEMUNHA PODERÁ SER OUVIDA POR VÍDEOCONFERENCIA
Art. 217.  Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor
A decisão que determinar o depoimento da testemunha por vídeo conferencia deverá ser fundamentado constando no termo. 
Vale lembrar que o testemunho por videoconferência poder utilizado para testemunha de outra comarca. 
TESTEMUNHA FALTOSA
O
Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.
Poderá responder por desobediência 
Poderá Sofrer multa
Poderá pagar as custas da diligencia
Militares deverão ser requisitados a autoridades superiores
Funcionários públicos devem ser comunicados através dos chefes de repartição
Impossibilitados por doença ou idade poderá depor onde estiverem 
TESTEMUNHO POR HORA MARCADA
Art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz. 
§ 1o  O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício.   
TESTEMUNHO POR CARTA PRECATÓRIA
Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para essefim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.
§ 1o  A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.
§ 2o  Findo o prazo marcado, poderá realizar-se o julgamento, mas, a todo tempo, a precatória, uma vez devolvida, será junta aos autos.
A Expedição desta carta não suspende a instrução
È possível substituir por videoconferencia
TESTEMUNHO POR CARTA ROGATÓRIA
As cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada previamente a sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com os custos de envio.    
Interprete nomeado para quando não conhecer a ligua nacional
A Expedição desta carta não suspende a instrução
  Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe antecipadamente o depoimento
Art .225.
ANTECIPAÇÃO DE TESTEMUNHO

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