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894X - DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO Modulo 7 UNIP

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01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/32
Módulo 7 - Estabilidade e Garantia de Emprego: formas ativas e reflexos
no Contrato de Trabalho. 
 
ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO
 
Estabilidade no emprego é a prerrogativa jurídica de natureza infindável concedido
ao obreiro em qualidade de um cenário caracterizado de caráter total, de modo a
proporcionar a continuidade inconstante no tempo do elo empregatício, livremente
da escolha do empregador.
 
Como é conhecimento, o Direito do Trabalho é regido por princípios peculiares,
dentre os quais o princípio da continuidade da relação de emprego.
 
É exatamente com base neste princípio que o normal seria a estabilidade do
vínculo empregatício, isto é, a relativa segurança jurídica do trabalhador no
sentido da manutenção de seu emprego, salvo motivo relevante. Era este o
sentido do antigo sistema celetista da indenização e da estabilidade.
 
Com efeito, dispunha o art. 478 da CLT, não expressamente revogado, mas não
recepcionado pela atual Carta Magna, que, em caso de dispensa imotivada do
empregado que contasse com mais de um ano de casa, caberia ao empregador
pagar indenização equivalente a um mês de remuneração por ano de serviço
efetivo ou fração igual ou superior a seis meses.
 
Ademais, o art. 492 da CLT previa a chamada estabilidade decenal, segundo a
qual o empregado que completasse dez anos de serviço na empresa não poderia
ser demitido, salvo por justa causa, comprovada em inquérito judicial.
 
Este sistema aproximava a legislação trabalhista do espírito que originou o
princípio da continuidade da relação de emprego. Entretanto, foi abandonado pelo
legislador.
 
Em um primeiro momento surgiu, em 1966, o FGTS, à época facultativo, com
vistas a substituir o regime da indenização.
 
Por conseguinte, com o advento da Constituição Federal de 1988, a qual tornou
obrigatório o FGTS e, com isso, sepultou de vez o regime celetista da indenização
01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/32
e da estabilidade. Assim, a partir de 1988, deixou de existir a estabilidade decenal
(salvo para quem já tinha adquirido o direito, ou seja, já contava com dez anos no
mesmo emprego em 1988).
 
Desse modo, hoje não existe mais estabilidade no serviço privado, ao menos não
no sentido próprio do termo.
 
A expressão “garantia de emprego” é o privilégio jurídico de personalidade
instável concedido ao contratado em qualidade de uma situação contratual ou
particular do empregador de caráter único, de modo proporcionar o
gerenciamento do laço empregatício por certo espaço temporal fixado, livremente
da escolha do empregador. A garantia de emprego pode também ser denominada
de estabilidade provisória ou estabilidade temporária.
 
Assim, pela definição de estabilidade e garantia, podemos notar a diferença básica
entre elas, qual seja a primeira tem caráter permanente, enquanto a segunda tem
caráter provisório.
 
É exatamente em virtude desta diferença fundamental que se mostra
tecnicamente incorreta a expressão estabilidade provisória, a qual soa, inclusive,
paradoxal. Entretanto atualmente se usa indistintamente as expressões:
estabilidade, estabilidade provisória e garantia de emprego.
 
Atualmente, em nosso ordenamento jurídico, não mais existe nenhuma figura de
estabilidade (definitiva), mas somente a previsão de garantia de emprego
(estabilidade provisória), salvo quem já adquiriu o direito à estabilidade decenal.
 
DAS ESPÉCIES DE GARANTIA DE EMPREGO
 
EMPREGADA GESTANTE
 
A Lei Maior consagrou a estabilidade da gestante no ADCT, art. 10, II, b,
estipulando que a empregada tem garantido ao emprego desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto.
 
Os precedentes jurisprudenciais solidificaram o entendimento de que a
“confirmação da gravidez” retroage à data da concepção, ou seja, não tem
relevância, para fins de aquisição da estabilidade, o fato de o empregador saber
ou não do estado gravídico da empregada, nos termos da Súmula 244, I, TST.
01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/32
 
Importante destacar que a garantia de emprego da gestante não se confunde com
a licença-maternidade.
 
A licença-maternidade é um período de interrupção do contrato de trabalho, no
qual a empregada recebe um benefício previdenciário intitulado “salário-
maternidade” (há um consenso de que a licença-maternidade, apesar de sustar a
prestação de serviços e o pagamento de salários, tem natureza de interrupção e
não de suspensão, visto que, durante a licença, a obreira não sofre qualquer
prejuízo).
 
A garantia de emprego, por outro lado, é uma garantia de emprego. Durante o
lapso de sua duração, a empregada não pode ser dispensada sem justa causa.
 
Ademais, a licença-maternidade dura 120 dias, enquanto que a estabilidade
provisória da gestante vai da concepção até cinco meses após o parto.
 
Importante destacar que na adoção ou guarda judicial de criança (pessoa que
ainda não completou 12 anos de idade), a empregada tem direito aos 120 dias de
licença-maternidade, nos termos do art. 392-ACLT e do art. 71-A da Lei 8.213/91,
mas não tem direito à estabilidade gestante, exatamente pela ausência do seu
fato gerador: a gravidez.
 
Diante da lacuna legal, muito se discutiu sobre a duração da licença-maternidade.
Recentemente, a Lei nº 12.873/2013 incluiu, no art. 392-A, o § 5º,
regulamentando a matéria.
 
Para o legislador, a licença-maternidade não pode ser dupla, verbis:
 
§ 5o do art. 392-A CLT - A adoção ou guarda judicial
conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a
apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou
empregada.
 
Assim sendo, apenas um (a) dos (as) companheiros (as) terá direito à licença
maternidade.
 
A referida Lei também incluiu na CLT o art. 392-C.
01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/32
 
Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B ao empregado que
adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção.
 
Segundo o citado artigo, todas as regras pertinentes à licença-maternidade devem
ser aplicadas ao caso de um empregado solteiro adotar ou obter guarda judicial
para fins de adoção. Merece reverência o sopro de modernidade, arejando a nossa
antiga CLT.
 
O novo art. 392-B CLT, também oriundo da nova Lei, prevê que, em caso de morte
da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de
licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que
teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono.
 
As mesmas observações acima, por oportuno, aplica-se também à empregada
doméstica.
 
A Súmula nº 244 TST é imprescindível para a boa compreensão da estabilidade
gestante.
 
Em setembro de 2012, o seu item III foi alterado, passando a consagrar a
estabilidade gestante no caso de contrato por prazo determinado.
 
SÚMULA 244 TST. GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador
não afasta o direito ao pagamento da indenização
decorrente da estabilidade (art. 10, II, b do ADCT).
 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a
reintegração se esta se der durante o período de
estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos
salários e demais direitos correspondentes ao período de
estabilidade.
 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade
provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese
de admissão mediante contrato por tempo determinado.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/32
 
Não interessa se as partes firmaram, por exemplo, um contrato de experiência
(contrato que não pode durar mais de 90 dias – art. 445 CLT). Se a empregada
engravidar durante o contrato, tornar-se-á estável, fazendo com que o contrato
por prazo determinado perca a sua razão de existir. Em outras palavras, a
estabilidade gestante passou a ter supremacia em relação ao pacta sunt servanda.
 
Caso a empregada seja contratada grávida, por tempo indeterminado ou por
prazo determinado, já ingressará na relação com a garantia de emprego prevista
no art. 10, II, b, ADCT. Tal conclusão é possível em razão do disposto no art. 373-
A, II, IV, CLT e no art. 2º, I, da Lei 9.029/95, verbis:
 
Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a
corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao
mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas
nos acordos trabalhistas, é vedado:
 
I - (...)
 
II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do
trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou
estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade
seja notória e publicamente incompatível.
 
III - (...)
 
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para
comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou
permanência no emprego.
 
Lei 9.099/95. Art. 2º - Constituem crime as seguintes práticas discriminatórias:
 
I - a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado,
declaração ou qualquer procedimento relativo à esterilidade
ou a estado de gravidez
 
A reintegração ao emprego (obrigação de fazer) só ocorrerá se a decisão for
proferida durante o período da estabilidade. Do contrário, a empregada terá
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direito ao pagamento dos salários e acessórios (obrigação de pagar) do período
entre a dispensa e final da estabilidade.
 
O TST não considera abuso do direito de ação o fato de a empregada buscar o
Judiciário apenas depois de findada a garantia de emprego.
 
OJ 399 SDI-1. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. AÇÃO
TRABALHISTA AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE
GARANTIA NOEMPREGO. ABUSO DO EXERCÍCIO DO DIREITO
DE AÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. O
ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de
garantia de emprego não configura abuso do exercício do
direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo
prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da CF/1988, sendo
devida a indenização desde a dispensa até a data do término
do período estabilitário.
 
Muito importante destacar o novo art. 391-A CLT, inspirado em reiteradas decisões
do TST, que se baseavam na OJ 82 SDI-1.
 
Art. 391-A - A confirmação do estado de gravidez advindo no
curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do
aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada
gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do
inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
 
Percebe-se que a nova norma passou a consagrar o direito à estabilidade gestante
quando a gravidez ocorrer durante o aviso prévio, mesmo que indenizado.
 
 
ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA
 
Acidente do trabalho, por definição legal, é aquele que ocorre pelo exercício do
trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional
ou doença que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária,
da capacidade para o trabalho.
 
O acidente do trabalho está previsto nos artigos 19 a 23 da Lei 8.213/91,
enquanto que a estabilidade acidentária vem esculpida no artigo 118 da referida
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/32
Lei.
 
O empregador deve adotar medidas de proteção à saúde e segurança do
trabalhador, cabendo ao Mistério do Trabalho e Emprego e aos sindicatos da
categoria profissional a fiscalização.
 
Além do acidente típico, também são consideradas acidentes do trabalho a doença
profissional e a doença do trabalho.
 
Doença profissional é aquela desencadeada pelo exercício de um trabalho
específico, ligado a uma determinada atividade. A doença profissional está ligada
à atividade desenvolvida pelo empregado, ou seja, não decorre do “ambiente de
trabalho”, mas da função exercida pelo obreiro.
 
Doença do trabalho é aquela adquirida em função de condições especiais em que
o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
 
Ela é fruto do meio ambiente do trabalho (O STF, inclusive, consagrou a
competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações decorrentes do
meio ambiente do trabalho– Súmula 736 STF).
 
A perda, total ou parcial, da audição, desencadeada pelo intenso ruído no
ambiente de labor, pode atingir o operador de máquinas, assim como o seu chefe
imediato, apesar deste não operar o maquinário. A doença não deriva da
“atividade” ou da “função”. Decorre das condições em que o trabalho é realizado,
ou seja, do ambiente laboral.
 
O empregador deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o
1º(primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato,
à autoridade competente, sob pena de multa. Essa comunicação é feita pela
emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).
 
Da comunicação receberão cópia o acidentado ou seus dependentes, bem como o
sindicato a que corresponda a sua categoria.
 
Caso o empregador sonega a emissão da CAT, podem formalizá-la o próprio
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o
assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo
previsto neste artigo.
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O art. 118 da Lei 8.213/91 prevê a estabilidade provisória para o empregado
acidentado no trabalho, pelo prazo de 12 meses.
 
O início da estabilidade ocorre com a suspensão do “auxílio-doença acidentário”
(Espécie 91), independente da percepção do auxílio-acidente.
 
Logo, se o acidente do trabalho não gerar um afastamento superior a 15 dias, o
empregado não receberá o benefício previdenciário, e, consequentemente, não
terá direito à estabilidade acidentária.
 
Vale frisar que nem todo acidente do trabalho gera estabilidade acidentária.
 
Efetivamente, o fato gerador da garantia de emprego não é a ocorrência do
acidente, mas o fato de o empregado entrar em benefício previdenciário por conta
do acidente e, posteriormente, receber alta médica, o que provoca a suspensão do
benefício “auxílio-doença acidentário” e o retorno ao trabalho.
 
Neste sentido, o que o legislador quis foi exatamente garantir o emprego por 12
meses, a partir da alta médica decretada pelo INSS.
 
O item II, da Súmula 378 TST, em sua parte final, dispõe sobre “a doença
profissional diagnosticada depois da extinção do contrato”, esclarecendo, que
neste caso, o empregado terá direito à estabilidade.
 
A previsão representa uma interpretação extensiva ao art. 118 da Lei 8.213/91,
exclusivamente para o caso de doença profissional, que é aquela que guarda nexo
de causalidade com a atividade exercida pelo empregado.
 
SÚMULA 378 TST. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE
DOTRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991.
 
I - E constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que
assegura o direito à estabilidade provisória por período de
12 meses após a cessação do auxílio doença ao empregado
acidentado.
 
01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/32
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o
afastamento superiora 15 dias e a consequente percepção
do auxílio-doença acidentário,salvo se constatada, após a
despedida, doença profissional que guarde relação de
causalidade com a execução do contrato de emprego.
 
III – O empregado submetido a contrato de trabalho por
tempo determinado goza da garantia provisória de emprego
decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da
Lei nº 8.213/91.
 
O art. 118 da Lei 8.213/91, ao decretar, no final do seu texto, que a estabilidade
acidentária não depende “da percepção do auxílio-acidente”, deixa bem claro que
a garantia de emprego é assegurada a todo empregado que retornar ao trabalho,
depois de alta médica previdenciária decorrente de acidente do trabalho,
independentemente do fato de ter ou não ficado com sequelas.
 
O “auxílio-acidente” é um benefício previdenciário que será pago ao empregado
que ficou com sequelas decorrentes de acidente do trabalho, sendo irrelevante
para a aquisição da estabilidade.
 
A estabilidade acidentária também se aplica ao empregado contratado por prazo
determinado – item III da Súmula 378 TST. A previsão prestigia o princípio da
alteridade, considerando que o acidente do trabalho decorre do risco da atividade,
cabendo ao empregador assumi-lo (art. 2º CLT).
 
Em setembro de 2012, o TST deu status de súmula ao entendimento de que a
empresa não pode suspender o plano de saúde durante o período em que o
empregado está em benefício previdenciário.
 
SÚMULA 440 TST. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO
CONTRATO DETRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À
MANUTENÇÃO DEPLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA
MÉDICA. Assegura-se o direito à manutenção de plano de
saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao
empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho
em virtude de auxílio-doença acidentário ou de
aposentadoria por invalidez.
 
Vale destacar que o empregado doméstico passou a ter direito à estabilidade
acidentária, porquanto o empregador passará a recolher o Seguro contra Acidente
do Trabalho – SAT, a alíquota de 0,8 (oito décimo por cento) de contribuição
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/32
social. Contudo, a forma do recolhimento será regulamentada dentro do
denominado SIMPLES DOMESTICOS, é que prevê a Lei Complementar nº 150 de 6
de junho de 2015.
 
ESTABILIDADE SINDICAL
 
A Constituição prevê a estabilidade provisória do dirigente sindical no art. 8º, VIII.
A CLT, no artigo 543, § 3º.
 
O dirigente sindical, titular ou suplente, adquire a estabilidade no “registro da
candidatura” às eleições sindicais. Se eleito, a estabilidade continua até um ano
após o final do mandato.
 
Se não eleito, a estabilidade finda quando da divulgação oficial do resultado das
eleições. A duração do mandato é definida no estatuto de cada sindicato.
 
Além da estabilidade, o dirigente sindical, titular ou suplente, também goza da
garantia da inamovibilidade, nos termos do art. 543, CLT:
 
O empregado eleito para o cargo de administração sindical
ou representação profissional, inclusive junto a órgão de
deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício
de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que
lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas
atribuições sindicais.
 
Aqui o legislador visou combater a fraude à lei, proibindo que, por artifícios como
o da transferência, o empregador pudesse desvirtuar o instituto da representação
sindical, tornando-a inócua.
 
Se a transferência for solicitada pelo próprio dirigente sindical, ou se este a aceitar
voluntariamente, perderá o mandato, e, consequentemente, a estabilidade, como
dispõe o § 1ºdo art. 543 CLT.
 
O TST entende que a estabilidade também é afetada quando a atividade
empresarial for extinta na localidade – é o que diz a Súmula 369, IV, TST.
 
01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Segundo a doutrina tem lógica esta previsão, visto que a garantia do dirigente
sindical não é pessoal, mas coletiva. Sua estabilidade é uma garantia da categoria
que ele representa. Isto é, desaparecendo a categoria, em determinada
localidade, desaparecerá, naturalmente, a garantia.
 
O afastamento do empregado para o desempenho de suas atribuições junto ao
sindicato é considerado como licença não remunerada, salvo cláusula contratual
ou convencional em sentido contrário (individual ou coletiva), ou assentimento da
empresa – conforme reza o art. 543, § 2º, CLT.
 
O sindicato deverá comunicar, por qualquer meio (vide item I da Súmula 369
TST), a empregador, dentro de 24h, o registro da candidatura do empregado. A
ausência da comunicação sindical deixa o empregado desprotegido, após o prazo
de 24h.
 
Sendo assim, se o empregado quer for dispensado tiver como provar que o
empregador sabia de sua candidatura registrada, ele terá sucesso em eventual
reclamação trabalhista, na qual pleiteará a reintegração ao emprego e,
evidentemente, uma indenização por dano moral, ante a má-fé patronal.
 
Diante disso, mesmo passadas às 24h, caso o empregado não tenha sido
dispensado, o fato de o empregador tomar conhecimento, por qualquer meio, do
registro da candidatura, sanará o vício, fazendo retornar a estabilidade.
 
Vale destacar que os sindicatos podem ter quantos cargos de diretoria quiser.
Porém, o estatuto do sindicato deve prever quais os cargos que serão
contemplados pela estabilidade.
 
Neste sentido, em maio de 2012, o TST alterou a redação do item II da Súmula
369, esclarecendo que a estabilidade fica limitada a “sete cargos de diretoria”, ou
seja, têm direito à estabilidade até “sete titulares” e até “sete suplentes”,
totalizando o número máximo de 14 empregados estáveis por sindicato.
 
O dirigente sindical não pode ser demitido, nem mesmo se cometer falta grave.
 
Significa dizer que o dirigente sindical, titular ou suplente, além da estabilidade e
da inamovibilidade, possui uma terceira garantia: só pode perder o emprego
mediante decisão judicial, proferida no julgamento de uma ação chamada
Inquérito Judicial Para Apuração de Falta Grave.
 
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Neste sentido, vejamos a redação da Súmula nº 379 do TST:
 
SÚMULA TST Nº 379 TST. DIRIGENTE SINDICAL.
DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL.
NECESSIDADE. O dirigente sindical somente poderá ser
dispensado por falta grave mediante a apuração em
inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, § 3º, da
CLT.
 
Vale frisar que membro do conselho fiscal de sindicato não goza de estabilidade
(OJ 365 SDI-1 TST), tampouco das demais garantias. O mesmo ocorre com o
“delegado sindical” (OJ 369 SDI-1 TST).
 
OJ 365 SDI-1. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO
DECONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA.
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à
estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII,
da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de
direitos da categoria respectiva, tendo sua competência
limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art.
522, § 2º, da CLT).
 
OJ 369 SDI-1. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO
SINDICAL. INAPLICÁVEL. O delegado sindical não é
beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º,
VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles
que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos,
submetidos a processo eletivo.
 
 
 
EMPREGADO ELEITO PARA CARGO DE DIREÇÃO EM CIPA
 
O empregado eleito para o cargo de direção de comissões internas de prevenção
de acidentes também detém estabilidade provisória, iniciando-se no ato do
registro da candidatura, perdurando, se eleito, até um ano após o final do
mandato – art. 10, II, a, ADCT.
 
O TST estende a garantia aos suplentes, esclarecendo que a estabilidade cessa
com o fechamentodo estabelecimento e a transferência do “cipeiro”.
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Súmula nº 339 do TST – CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE
EMPREGO.
 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista
no art. 10, II, a, do ADCT a partir da promulgação da
Constituição Federal de 1988.
 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui
vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos
membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando
em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se
verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a
reintegração e indevida a indenização do período
estabilitário.
 
A CIPA tem composição paritária, ou seja, metade dos dirigentes representa os
empregados e a outra metade representa o empregador. Os representantes dos
empregados são eleitos. Os representantes do empregador são por ele indicados.
Essa informação é importante, já que a estabilidade abarca exclusivamente os
dirigentes eleitos.
 
Diante disso os representantes do empregador não têm estabilidade, exatamente
pelo fato de não participarem de qualquer eleição. Isto é, a estabilidade é
exclusiva dos representantes dos empregados.
 
Por oportuno, no art. 164 CLT há uma previsão interessante: a presidência da
CIPA será ocupada por um representante do empregador, enquanto que a vice-
presidência será ocupada por um representante dos empregados.
 
REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NO CONSELHO NACIONAL DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
 
Garantia provisória no emprego dos 03 empregados, e seus suplentes, que
representam os trabalhadores em atividade no Conselho Nacional de Previdência
Social (artigo 295, II, “b”, do Decreto n. 3.048/1999).
 
A proteção estende-se desde a nomeação até 01 ano após o término do mandato
de representação, somente sendo válida a dispensa se houver falta grave
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devidamente comprovada por processo judicial (artigo 301 do Decreto n.
3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social).
 
O mandato é de 02 anos, e é autorizada uma única recondução (§ 1º do artigo
295 do Decreto n. 3.048/1999).
 
REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NO CONSELHO CURADOR DO
FGTS
 
A Lei n. 8.036/1990, artigo 3º § 9º, assegura estabilidade no emprego, aos
trabalhadores efetivos e suplentes, membros do Conselho Curador do FGTS, da
nomeação até 01 ano após o término do mandato de representação, somente
podendo ser dispensados por motivo de falta grave, regularmente comprovada
através de processo sindical.
 
 
REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NAS COMISSÕES DE
CONCILIAÇÃO PRÉVIA
 
A CLT, ao ser modificada pela Lei n. 9.958/2000, que acrescentou os artigos 625-A
a 625-H (Comissões de Conciliação Prévia), em artigo 625-B, III e § 1º,
assegurou o seguinte:
 
Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros,
e observará as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo
empregador e outra metade eleita pelos empregados, em
escrutínio, secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria
profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os
representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é
de um ano, permitida uma recondução.
§ 1º É vedada a dispensa dos representantes dos
empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia,
titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato,
salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.
 
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TRABALHADOR EABILITADO OU PORTADOR DE DEFICIÊNCIA
 
Nesse caso, a estabilidade é impessoal porque não se dirige a sujeitos
especificamente considerados, mas a um contingente numérico de indivíduos que
estejam na situação-tipo.
 
Previsão no artigo 93, § 1º, da Lei n. 8.213/1991:
 
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está
obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco
por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte
proporção:
I - até 200
empregados....................................................2%;
II - de 201 a 500.............................................................3%;
III - de 501 a
1.000..........................................................4%;
IV - de 1.001 em diante.
..................................................5%.
 
§ 1o A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário
reabilitado da Previdência Social ao final de contrato por
prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias e a
dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado
somente poderão ocorrer após a contratação de outro
trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado da
Previdência Social.
 
 
REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS
 
A Lei n. 13.467/2017 – Reforma Trabalhista – acrescentou à Consolidação das Leis
do Trabalho os artigos 510-A a 510-D, que trata da representação dos
empregados em empresas com mais de duzentos empregados.
 
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Essa comissão tem a finalidade de promover o entendimento dos empregados
com os empregadores, conforme atribuições previstas no artigo 510-B.
 
Os membros, todos eleitos, terão estabilidade provisória desde o registro da
candidatura até um ano após o fim do mandato. O mandato tem duração de 01
ano.
 
Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos
empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para
representá-los, com a finalidade de promover-lhes o
entendimento direto com os empregadores.
§ 1o A comissão será composta:
I - nas empresas com mais de duzentos e até três mil
empregados, por três membros;
II - nas empresas com mais de três mil e até cinco mil
empregados, por cinco membros;
III - nas empresas com mais de cinco mil empregados, por
sete membros.
§ 2o No caso de a empresa possuir empregados em vários
Estados da Federação e no Distrito Federal, será assegurada
a eleição de uma comissão de representantes dos
empregados por Estado ou no Distrito Federal, na mesma
forma estabelecida no § 1º deste artigo.
 
Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados
terá as seguintes atribuições:
I - representar os empregados perante a administração da
empresa;
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus
empregados com base nos princípios da boa-fé e do respeito
mútuo;
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de
trabalho com o fim de prevenir conflitos;
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da
relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à
efetiva aplicação das normas legais e contratuais;
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados,
impedindo qualquer forma de discriminação por motivo de
sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical;
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VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados
de seu âmbito de representação;
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas,
previdenciárias e das convenções coletivas e acordos
coletivos de trabalho.
§ 1o As decisões da comissão de representantes dos
empregados serão sempre colegiadas, observada a maioria
simples.
§ 2o A comissão organizará sua atuação de forma
independente.
 
Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência
mínima de trinta dias, contados do término do mandato
anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na
empresa, com amplapublicidade, para inscrição de
candidatura.
§ 1º Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco
empregados, não candidatos, para a organização e o
acompanhamento do processo eleitoral, vedada a
interferência da empresa e do sindicato da categoria.
§ 2o Os empregados da empresa poderão candidatar-se,
exceto aqueles com contrato de trabalho por prazo
determinado, com contrato suspenso ou que estejam em
período de aviso prévio, ainda que indenizado.
§ 3o Serão eleitos membros da comissão de representantes
dos empregados os candidatos mais votados, em votação
secreta, vedado o voto por representação.
 
Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de
representantes dos empregados será de um ano.
§ 1o O membro que houver exercido a função de
representante dos empregados na
comissão não poderá ser candidato nos dois períodos
subsequentes.
§ 2o O mandato de membro de comissão de representantes
dos empregados não implica suspensão ou interrupção do
contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no
exercício de suas funções.
§ 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim
do mandato, o membro da comissão de representantes dos
empregados não poderá sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
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PEDIDO DE DEMISSÃO E EMPREGADO ESTÁVEL
 
O pedido de demissão do empregado estável somente seria possível com a
assistência sindical ou da Delegacia Regional do Trabalho ou mesmo da Justiça do
Trabalho.
 
Nesse sentido é o artigo 500 da CLT:
 
Art. 500 - O pedido de demissão do empregado estável só
será válido quando feito com a assistência do respectivo
Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local
competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social
ou da Justiça do Trabalho.
 
Exercício 1:
No que concerne à estabilidade, assinale a alterna�va correta:
A)
O período de estabilidade gestante conta-se da comprovação da gravidez ao empregador até 12 meses após o
parto.
 
 
B)
O mandato dos membros eleitos de CIPA tem duração de 1 ano, permi�da somente uma reeleição.
 
 
C)
Empregado acidentado no trabalho tem estabilidade de 1 ano, independentemente do afastamento da
a�vidade laboral e da percepção do auxílio doença acidentário.
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D)
Representantes dos trabalhadores, �tulares e suplentes, no Conselho Curador do FGTS, não possuem
estabilidade no emprego.
 
 
E)
A estabilidade do dirigente sindical começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 2
anos após o término do mandato.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato
de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado,
garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do
inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias".
Exercício 2:
A estabilidade do dirigente sindical:
A)
começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 2 anos após o término do mandato.
 
 
B)
começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 6 meses após o término do mandato.
 
 
C)
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começa a par�r da posse e se estende por até 1 ano após o término do mandato.
 
 
D)
começa a par�r da posse e se estende por até 2 anos após o término do mandato.
 
 
E)
começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 1 ano após o término do mandato.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
C) Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do
momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de
entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu
mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave
devidamente apurada nos termos desta Consolidação
E) Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do
momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de
entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu
mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave
devidamente apurada nos termos desta Consolidação
Exercício 3:
Josefina, grávida, foi dispensada no terceiro mês de gestação. Como advogado(a) dela assinalar qual não é
direito da mesma:
A)
A empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até seis meses após o parto possui estabilidade no
emprego, sendo vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da mesma.
 
 
B)
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O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta do direito da gestante a estabilidade no
emprego.
 
 
C)
O simples fato de estar grávida já lhe assegura a estabilidade no emprego, mesmo que desconheça o estado
gravídico.
 
 
D)
Tem a empregada gestante direito a postular na Jus�ça do Trabalho a reintegração no emprego.
 
 
E)
A empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto possui estabilidade no
emprego, sendo vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da mesma.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) correta
Exercício 4:
É correto afirmar que a estabilidade provisória,
A)
 
garantida aos membros indicados da CIPA, expira em um ano após o término do mandato.
B)
 
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decorrente de acidente de trabalho, é condicionada ao afastamento médico por período
superior a 15 dias e ao recebimento do benefício auxílio doença acidentário.
C)
decorrente de acidente de trabalho, é aplicada a todas as modalidades de contrato de
trabalho, exceto aos contratos por prazo determinado.
D)
do dirigente sindical, cessa na ocorrência de falta grave e pode ser rescindido por justa causa,
independente da instauração de inquérito judicial para apuração da falta grave.
E)
da gestante, cessa na ocorrência de fechamento da empresa, situação em que lhe é garantido
o pagamento de indenização equivalente ao período estabilitário.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Súmula 378 do Tribunal Superior do Trabalho estabelece como pressuposto
para essa garantia o afastamento superior a 15 dias e o recebimento de auxílio-
doença acidentário.
Exercício 5:
Saulo, empregado sindicalizado, foi dispensado, sem justa causa, da empresa onde
trabalhava, nove meses após o término do exercício do mandato de cargo de direção no
sindicato de sua categoria. Na mesma empresa trabalhou Jacira, também sindicalizada, que
foi dispensada, sem justa causa, dois dias após o registro de sua candidatura a cargo de
direção no sindicato da sua categoria. De acordo com a Constituição Federal, a dispensa de
Saulo:
A)
e a de Jacira teriam sido realizadas corretamente, desde que não se tratasse de sindicato
rural, único caso em que não poderiam ser realizadas.
 
 
B)
foi incorretamente realizada, porque vedada, e a de Jacira teria sido realizada corretamente,
desde que não se tratasse de sindicato rural.
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C)
foi realizada corretamente, porque permitida, e a de Jacira incorretamente, porque vedada.
 
 
D)
e a de Jacira foram realizadas corretamente, porque permitidas.
 
 
E)
e a de Jacira foram incorretamente realizadas, porque vedadas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da
candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos
termos da lei
Exercício 6:
O período de afastamento do empregado, por motivo de acidente do trabalho,
A)
enseja a estabilidade no emprego por, no mínimo, doze meses, após a alta médica, mesmo
quando inferior a quinze dias.
 
 
B)
computa-se na contagem do tempo de serviço apenas para efeito de indenização.
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C)
computa-se na contagem do tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade.
 
D)
enseja a estabilidade no emprego, tão-somente, na hipótese de culpa do empregador.
 
 
E)
não se computa na contagem de tempo de serviço para efeito de indenização e estabilidade,
na hipótese de culpa exclusiva do empregado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Art. 4º, CLT. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o
empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando
ordens, salvo disposição especial expressamente consignada, Computar-se-ão, na
contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os
períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço
militar e por motivo de acidente do trabalho
Exercício 7:
Com relação às estabilidades provisórias, analise as asser�vas abaixo e assinale a alterna�va correta:
 
I – O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico da empregada não afasta o direito ao pagamento
da indenização decorrente da estabilidade à gestante, conforme jurisprudência do TST.
 
II – Marina é componente da CIPA na qualidade de vice-presidente. A CIPA terá duração de 1 ano. Nessa mesma
composição, mediante indicação do empregador, Sueli exerce a atribuição de secretária da CIPA. Com base
nesses dados é possível afirmar que apenas Marina terá estabilidade de 1 ano após o término do mandato.
 
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III – Havendo ex�nção da a�vidade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para
subsis�r a estabilidade do dirigente sindical, conforme jurisprudência do TST.
 
IV – Os empregados que sejam eleitos diretores de sociedade coopera�va, gozarão de garan�a de emprego nas
mesmas condições asseguradas aos dirigentes sindicais, abrangendo inclusive os membros suplentes, conforme
jurisprudência do TST.
A)
somente a asser�va III está correta.
 
 
B)
somente as asser�vas II, III e IV estão corretas.
 
 
C)
somente as asser�vas I, II e III estão corretas.
 
 
 
D)
somente as asser�vas I, II e IV estão corretas.
 
 
 
E)
todas as asser�vas estão corretas.
 
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) No item I - na súmula 244 do TST diz, a tese de que o desconhecimento do
estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da
indenização decorrente da estabilidade", conforme o estabelecido no artigo 10, II,
"b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), No item II - Os
representantes indicados pelo empregador não tem estabilidade, somente os
eleitos pelos empregados á CIPA terão estabilidade, No item III diz que o
fechamento da empresa, motivada pela declaração judicial de falência, além de
acarretar a rescisão do contrato de trabalho, implica a extinção do direito de
estabilidade provisória do empregado dirigente sindical. Matéria pacificada pela
Orientação Jurisprudêncial OJ 86 do TST.
Exercício 8:
Cosme e Damião eram empregados da Concretur, empresa do ramo da engenharia, e membros da CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes); o primeiro, representante dos empregados, ocupava o cargo de
diretor, enquanto o segundo, representante do empregador, presidia a respec�va comissão. Ambos foram
surpreendidos com a comunicação de dispensa, sem justa causa, no curso de seus mandatos. Propuseram ação
trabalhista reivindicando a reintegração no emprego. À luz do art. 10, II, “a” do Ato das Disposições
Cons�tucionais Transitórias, escolha a alterna�va correta para decidir a questão:
A)
ambos fazem jus à estabilidade provisória pela condição de cipeiro.
 
 
B)
inexiste qualquer estabilidade no caso em tela.
 
 
C)
apenas Cosme faz jus à estabilidade provisória acidentária, decorrente de acidente do trabalho.
 
 
D)
apenas Damião faz jus à estabilidade provisória.
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E)
apenas Cosme faz jus à estabilidade provisória.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) O supl en te da CI PA goza de garanti a de e mpre go, vi sto que o art. 10, II ,
"a", d as Dis pos i çõe s Transitórias da Co nsti tui ção F ede ral de 1988 não f az
di sti n ção e ntre me mbro ti tul ar ou suplente . O suple nte te m es tabi li dade
E) O supl en te da CI PA goza de garanti a de e mpre go, vi sto que o art. 10, II ,
"a", d as Dis pos i çõe s Transitórias da Co nsti tui ção F ede ral de 1988 não f az
di sti n ção e ntre me mbro ti tul ar ou suplente . O suple nte te m es tabi li dade
Exercício 9:
Para que a garan�a no emprego em razão da candidatura do empregado a dirigente sindical se consolide, a CLT
dispõe no art. 543, § 3º que: “Para os fins deste ar�go, a en�dade sindical comunicará por escrito à empresa,
dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual
prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a este comprovante no mesmo sen�do”.
Gislene registrou sua candidatura a dirigente sindical, na condição de Vice-presidente na chapa, mas o sindicato
não comunicou tal fato ao seu empregador que, ignorando a situação, concedeu aviso prévio à empregada 10
dias depois. Nessa hipótese, de acordo com o entendimento do TST, assinale a afirma�va correta.
A)
O empregador, a seu critério, aceitará ou não a jus�fica�va tardia da empregada que se candidatou a dirigente
sindical e mantém seu contrato de trabalho.
 
 
B)
O empregador fica obrigado a respeitar a garan�a no emprego, mesmo que seja informado deste fato após a
ruptura da interlocução, devendo readmi�-la.
 
 
C)
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O empregador tem de respeitar a garan�a, ainda que seja comunicado posteriormente da candidatura da
empregada, desde que isso ocorra enquanto o pacto laboral es�ver em vigor.
 
 
D)
A empresa não precisa respeitar a garan�a no emprego porque o prazo legal não foi observado, de modo que
isso não a vincula. Ademais, ignorando a garan�a da empregada, a empresa não teria agido de má-fé.
 
 
E)
O empregador tem de respeitar a garan�a, porque inexiste obrigatoriedade de comunicação da candidatura da
empregada a eleição para cargo de dirigente sindical.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) A nali sando o cas o e m que stão, pe rcebe - se apl i cável a Súmul a 369 do
TST: "I - É asse gurada a e stabili d ade provi s óri a ao e mpre gado di ri gente si
ndi cal , aind a que a comunicação d o re gi stro da candi datura ou d a elei ção e
d a pos se se j a re ali zad a fo ra do p razo p re vi s to n o art. 543, § 5º, da CLT,
de sd e q ue a ci ê nci a ao empre gador, por qual que r meio , ocorra na vi gê nci
a d o contrato de trabal ho ".
Exercício 10:
Rodrigo foi admi�do pela empresa Dona Confecção, a �tulo de experiência, por 45 dias. No 35º dia após a
admissão, Rodrigo foi ví�ma de um acidente do trabalho de média proporção, que o obrigou ao afastamento
por 18 dias. De acordo com o entendimento do TST:
A)
Rodrigo não poderá ser dispensado pois, em razão do acidente do trabalho, possui garan�a no emprego,
mesmo no caso de contrato a termo.
 
 
B)
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O contrato poderá ser rompido porque foi realizado por prazo determinado, de forma que nenhum fator, por
mais relevante que seja, poderá elastecê-lo.
 
 
C)
Rodrigo poderá ser desligado porque a natureza jurídica da ruptura não será resilição unilateral, mas caducidade
contratual, que é outra modalidade de rompimento.
 
 
D)
Rodrigo não pode ter o contrato rompido no termo final, pois em razão do acidente do trabalho sofrido, terá
garan�a no emprego até 5 meses após o retorno, conforme Lei previdenciária.
 
 
E)
O contrato poderá ser rompido porque não restou configurado o acidente do trabalho.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) O empregado admitido em contato por prazo determinado possui estabilidade
provisória, nos termos da Súmula nº 378, III do TST, alterada em Setembro
/2012. Percebe-se que o empregado ficou afastado por 18 dias, o que lhe confere
a referida estabilidade, já que recebeu auxílio-doença acidentário a partir do 16º
dia. Nos termos do inciso I da súmula mencionado, um dos requisitos para a
aquisição da estabilidade do art. 118 da L. 8213/91, é o afastamento superior a
15 dias.
Exercício 11:
Carolina, Mariana e Antônio são empregados da empresa Viação Mar Azul Ltda. Carolina foi contratada
por prazo determinado e descobriu que está grávida. Mariana, contratada por prazo determinado,
recentemente sofreu um acidente de trabalho e encontra-se afastada de suas a�vidades profissionais.
Antônio, por sua vez, contratado por prazo indeterminado, acaba de registrar sua candidatura a cargo
de direção de en�dade sindical. Neste caso, nos termos da lei trabalhista vigente e do entendimento
sumulado do TST, é correto afirmar:
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A)
O desconhecimento da empresa Viação Mar Azul Ltda. do estado gravídico de Carolina afasta o direito
ao pagamento de indenização decorrente da estabilidade gestante, existente desde a comunicação da
gravidez até cinco meses após o parto.
 
B)
Mariana goza da garan�a provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho.
 
C)
Carolina não tem direito à estabilidade provisória, existente desde a confirmação da gravidez até 5
meses após o parto, pois foi admi�da mediante contrato por tempo determinado.
 
D)
Fica vedada a dispensa de Antônio, a par�r do momento da data da eleição a cargo de direção de
en�dade sindical, até 1 ano após o final do seu mandato, exceto se fosse como suplente.
 
E)
Antônio teria direito à estabilidade, mesmo que o registro da candidatura a cargo de dirigente sindical
�vesse sido realizado durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Entretanto é questionável, pois o TST estabelece dois requisitos para a garantia
provisória de emprego: 1. Afastamento superior a 15 dias; 2. Percepção de
auxílio-doença acidentário. A questão não oferece informações suficientes para
saber se esses dois requisitos foram cumpridos, pois apenas afirma que Mariana
sofreu um acidente de trabalho e encontra-se afastada de suas atividades
profissionais, sem dizer por quanto tempo foi o afastamento e se ela estava em
gozo do auxílio-doença.
Exercício 12:
De acordo com a legislação trabalhista, possui estabilidade de emprego:
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1. O segurado que sofrer acidente do trabalho, pelo prazo de 6 meses, após a cessação do
auxílio-doença acidentário.
2. O empregado eleito para o cargo de direção de comissões internas de prevenção de
acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
3. A empregada gestante, à estabilidade provisória, desde a confirmação da gravidez até
cinco meses após o parto.
4. O empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua
candidatura a cargo de direção ou representação, de entidade sindical ou associação
profissional, até 2 anos após o final do seu mandato.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
 
A)
São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
B)
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
C)
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
???????
D)
??????São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
E)
São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Art. 10, II, "a" do ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se
refere o art. 7°, I, da Constituição: II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem
justa causa: a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas
de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após
o final de seu mandato, Art. 10, II, b, ADCT. Até que seja promulgada a lei
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complementar a que se refere o art. 7°, I, da Constituição: II - fica vedada a
dispensa arbitrária ou sem justa causa: b) da empregada gestante, desde a
confirmação da gravidez até 5 meses após o parto

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