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APS - CLINICO_PATOLÓGICO

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ALINE FURTADO SANTOS – RA: 2998628 
SIRLANDIA DA SILVA MAIA – RA: 3033397 
 
DOCENTE: MARCO AURELIO GATTAMORTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
INTERACAO CLINICO-PATOLOGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÂO PAULO – SP 
2020 
 
 
 
 
1. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? 
Leve, moderada, grave e maligna 
 
2. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre 
amarela? 
Ciclo urbano, a doença é uma antroponese não se reconhecendo reservatório 
animais de importância e epidemiológica seu principal vetor Aedes aegypti. 
Ciclo silvestre a FA é uma zoonose, transmitida no continente Americano, por 
mosquitos de hábitos estritamente silvestre, dos gêneros haemagogus (H. Janthinomys 
e H. Albomaculatus) e Sabethes (S. Sheoropterus), são os principais hospedeiros e 
amplificadores do vírus, particularmente macacos dos gêneros Aloutta (macaco guariba) 
Cebus (macaco prego). 
Sendo transmitida ao homem mediante a picado do macaco de inseto hematófagos 
da família culicidae, em especial dos gêneros aedes e haemagogus. 
 
3. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? 
Menos de 9 meses de idade, pessoas com imunodeficiência, pacientes SIDA/AIDS, 
câncer e em uso de medicação imunossupressora, pessoas que tem alergia a proteína 
do ovo e gestantes. 
 
4. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? 
A- Fígado corado por hematoxilina-eosina, mostrando área peri-portal com necrose 
(círculos) esteotose e corpúsculos de cauncilman-Rocha lima (setas). 
 
 
 
 
B- Imunohistoquímica mostrando os antígenos (setas) corados em vermelho. Ao 
centro de ambas se vê veia centro lobular. 
 
 
5. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? 
Teste IgM-Elisa que captura anticorpos IgM, hemograma, sumário de urina e PCR. 
 
6. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? 
Impacto devastador na economia de um país. Prejudicava-se turismo, as exportações 
eram reduzidas drasticamente e impunha-se quarentena dos navios oriundos dos 
mesmos. 
Abalava economia do país, interrompendo as atividades produtivas e geração de 
renda e riqueza da nação. 
 
7. Como ocorreu a disseminação do agente pelo Brasil? 
Remontam a 1985, quando uma primeira epidemia foi registrada em Recife (PE) 
tendo sido levada por uma embarcação vindo de São Tomé, na África. 
 
8. Qual a participação dos animais silvestres para a contenção da doença? 
Ciclo silvestre de transmissão do vírus não é passível de eliminação, estratégias que 
visam a detecção precoce da circulação viral devem ser adotadas, a fim de monitorar as 
áreas de risco e de aplicar oportunamente medidas de prevenção e controle, cujo 
objetivo é evitar a ocorrência de casos na população residente e visitante, reduzindo as 
chances de dispersão do vírus para áreas receptivas é/ou vulneráveis. 
 
 
 
9. Existem modelos que explicam a expansão da doença no Brasil? 
As mortes dos macacos indicam as áreas de maior risco de transmissão do vírus da 
FA. Antes de começar o monitoramento das mortes dos macacos, o mapeamento das 
mortes das pessoas que adoeciam e morriam. 
O Ministério da Saúde propôs em 1999 aos órgãos de Saúde o acompanhamento 
das mortes dos macacos como estratégia para identificar as novas áreas de transmissão 
do vírus e planejar as medidas de proteção dos moradores das áreas próximas a matos. 
Os primatas gênero Alautta (bugios e guaribas) são mais sensíveis ao vírus e morrem 
mais facilmente. O surto da FA iniciando em dezembro de 2007 e termina em abril de 
2008. 
No atual considerado o maior dos últimos 14 anos, 779 pessoas foram diagnosticadas 
e 262 morreram com FA em todo país de dezembro de 2016 a agosto de 2017 de acordo 
com o Boletim de Dezembro de 2017 do Organização Mundial da Saúde. 
Então a Bióloga Juliana Summa Direita da Divisão de Fauna Silvestre da prefeitura 
de São Paulo, observou que começaram a chegar de cinco a seis macacos mortos por 
dia, o triplo do habitual, então a FA começa com força na Zona Norte da cidade em 
seguida no final de semana seguinte mais 12 mortes de macacos, então sabíamos que 
o vírus ia chegar à capital, foram observados raros animais que chegaram vivos 
permanecem em quarentena e se não morrerem em uma semana. Então os mosquitos 
se alimentam do sangue dos macacos que vivem na copa das árvores, então o vento 
empurra picando ao caso outro animal, incluindo as pessoas. Com a morte dos bugios 
mortos no Estado de São Paulo então a equipe extraiu o DNA fez os exames e depois 
os refez para confirmar o resultado positivo para o vírus. 
Então começaram imediatamente a vacinação dos moradores das áreas próximas a 
mata onde os bugios tinham sido encontrados e fechando o Horto e Cantareira para 
evitar o mosquito transmissores do vírus. 
Esse foi um modelo de expansão pelo Brasil principalmente no estado de São Paulo 
que teve grande importância na observação das mortes dos bugios que naquela região 
tinha o vírus e logo começaram as campanhas de vacinação nas prováveis áreas de 
expansão do vírus. 
 
 
 
 
 
Referência Bibliográfica 
 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf 
https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/08/02/contra-ataque-a-febre-amarela/ 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000200012 
 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf
https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/08/02/contra-ataque-a-febre-amarela/
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000200012

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