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Trabalho - Estatistica e Epidemiologia

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Universidade Estácio de Sá
Vinicius do Carmo Oliveira			R.A: 201902490762
Fabricio dos Santos 				R.A: 201902233239
Gabriel Oliveira de Almeida 		R.A: 201909125962
Thais Veridiane Gomes Conceição		R.A: 201908306297
Bruna Morandi de Farias 			R.A: 201908247681
Izabella Caroline Silva dos Santos		R.A: 201902233271
Claudio Guilherme dos Santos R.A: 201908220368
Doenças de Notificação compulsória:
Febre Amarela
Carapicuíba – SP
2020
Introdução 
A Febre amarela é uma doença infecciosa de gravidade variável não contagiosa, causada por um arbovírus, (vírus transmitidos por mosquitos), estudos genéticos demonstraram que esse vírus surgiu na África, há cerca de três mil anos e chegou no brasil. A doença ocorre sobre duas modalidades epidemiológicas: o ciclo de transmissão urbana ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti,o mesmo que transmite Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, eles vivem ao redor de casas, caixa d’agua parada os macacos não estão envolvidos neste tipos de transmissão, ele ocorre quando pica uma pessoa doente, depois ataca uma pessoa saudável que não foi vacinada, e o tipo de transmissão silvestre complexo ele são hospedes do vírus que se aloja nos macacos transmitidas através da picada dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, e outros insetos que vivem na mata cercados de arvores, onde várias espécies do mosquito Aedes Aegypti são responsáveis pela transmissão. Embora os mosquitos envolvidos na transmissão da febre amarela sejam diferentes nos dois casos o vírus e as manifestações clínicas da doença são absolutamente idênticos.
Existem várias espécies de mosquitos que transmitem esta doença, dentre elas destaca se o Aedes Aegypti que é o principal transmissor da febre amarela urbana e silvestre que vive na copa das arvores, o sintoma varia de acordo com cada tipo de doença na forma leve ocorrem febre baixa, cefaleia, indisposição, tontura, náuseas, vômitos. Já nas formas graves observa se febre alta, cefaleia intensa, batimentos cardíacos, mas lentos.
Hoje o melhor método de prevenção é a vacina, mesmo tendo caso de óbitos, estas pessoas seriam imunodeprimidas ou seja (pessoas enfraquecidas imunidade baixa), pois os estudos estão avançados aprimorando o conhecimento para termos melhorias na formula da vacina, as pessoas que apresentam anticorpos possam ter algumas infecções despercebidas por isso se torna difícil de diagnosticar os tipos de contágios leve, moderado, alto.
É uma doença de notificação compulsória imediata, todo suspeito deve ser prontamente comunicado em até 24 horas após a suspeita inicial, comunicando as autoridades, posto de saúde, telefone, ministério da saúde, atualmente febre amarela silvestre é uma doença endêmica no brasil na região Amazônica.
O padrão de ocorrência sazonal é entre dezembro e maio, quando o vírus encontra condições para a transmissão (elevadas temperaturas, alta densidade, hospedes, baixa cobertura de vacina, pouca propaganda epidêmica).
Lembrando que o macaco não transmite a febre amarela, eles são sentinelas um alerta para a região onde o vírus se propaga, pessoas contaminadas devem ser hospitalizadas, permanecer em repouso, com reposição liquidas e das perdas sanguíneas. 
Febre Amarela
Público alvo para vacinação
Temos como o público alvo para vacinação com as doses padrão as pessoas, a partir de nove meses de vida a menores de dois anos, pessoas com condições especiais (HIV/Aids, no final de quimioterapia, pacientes com doenças hematológicas, entre outras), gestantes e viajante internacional (deve apresentar comprovante de viagem no ato da vacinação), além da inclusão de idosos de 55 à 59 anos neste grupo prioritário . Agora se tratando da vacinação fracionada é recomendada para pessoas a partir dos dois anos. 
Método de prevenção
Um dos métodos de prevenção que atualmente temos é a vacina para febre amarela, ela é ofertada na rotina dos municípios com recomendação de vacinação. Importante a citação de que o vírus vivo atenuado é o que dá surgimento para vacina, com isso podemos dizer com que a uma mínima chance de desenvolver a doença a partir da vacina, porém, essa chance está presente somente em uma proporção de aproximadamente 1 reação adversa para cada 400 mil doses de vacinas aplicadas.
Em determinadas áreas que são consideradas com maior risco de exposição, nas quais podemos citar (matas, florestas, rios, cachoeiras, parques e o meio rural), é recomendado que sejam adotados outros métodos para prevenção, principalmente para pessoas que tem alguma contraindicação para receber a vacina, então essas pessoas poderão, usar repelente de insetos de acordo com as indicações do produto; usar roupas mais longas para proteção de uma maior parte de pele (calças compridas, blusas de manga longa, preferencialmente roupas mais largas, que não sejam coladas ao corpo, meias e sapatos fechados), também deverá evitar sempre que possível o deslocamento para áreas rurais e principalmente tentar ao máximo adentrar em matas, seja a trabalho ou turismo, procurar passar o maior tempo possível em ambientes refrigerados, com o uso de mosquiteiros e telas nas janelas.
Devem ter muita atenção às crianças menores de 9 meses de idade, pois não irão receber a vacina, devendo então utilizar repelente de acordo com as orientações de faixa etária de cada produto, bem como utilizar mosquiteiros e ou ambiente protegido.
Além de todas essas precauções e a vacina, procurar manter os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos, mantendo as casas e as ruas limpas sem acúmulo de água parada, habitat ideal para reprodução dos vetores.
Onde buscar ajuda 
A recomendação é de que procure o auxílio médico para realização de exames para um diagnostico exato, e após confirmação tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando haja necessidade, em um quadro mais grave da doença, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados, já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Deixando evidente de que o médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.
As formas de contágio e diagnóstico 
O contágio é através dos mosquitos vetores Aedes Aegypt em áreas urbanas, Haemagogus se tratando de áreas rurais, o vetor está contaminado quando é infectado ao picar uma pessoa ou animal com a doença e então desenvolve a doença e assim começa a transmitir para quem ele picar.
Temos dois ciclos da febre amarela, sendo eles:
Febre amarela silvestre: em que mosquitos destas regiões (Haemagogus) se infectam picando primatas com a doença e podem transmitir a um humano que visite este habitat.
Febre amarela urbana: em que um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para mosquitos urbanos (Aedes aegypti), que a espalham picando outras pessoas.
É importante alertar que em ambos os ciclos citados a doença é a mesma, a diferenciação do ciclo de transmissão apenas ajuda nas estratégias para evitar a proliferação da febre amarela. Além disso, podemos citar que pessoa permanece em estado de viremia, ou seja, capaz de transmitir o vírus para mosquitos, por até 7 dias após ter sido picada.
Os sintomas mais comuns da febre amarela não apresentam sintomas, e quando apresentam, os mais comuns são: 
· Febre
· Dores musculares em todo o corpo, principalmente nas costas
· Dor de cabeça
· Perda de apetite
· Náuseas e vômito
· Olhos, face ou língua avermelhada
· Fotofobia (sensibilidade a luz)
· Fadiga e fraqueza.
Os sintomas nesta fase da doença geralmente duram cerca de três a quatro dias e passam sozinhos. 
Porém, algumas pessoas podem desenvolver sintomas mais graves cerca de 24 horas após a recuperação dos sintomas mais simples. Essa fase chamada de tóxica, o vírus pode atingir diversos órgãos e sistemas,mas principalmente o fígado e rins. 
Os sintomas dessa fase são:
· Retorno da febre alta
· Icterícia, devido ao dano que o vírus causa no fígado
· Urina escura
· Dores abdominais
· Sangramentos na boca, nariz, olhos ou estômago.
Em casos onde há uma maior gravidade o paciente pode apresentar delírios, convulsões e até entrar em coma.
De acordo com o dano causado no organismo, esta fase da febre amarela pode levar acabar levando a pessoa à morte em aproximadamente sete e dez dias. Portanto, pessoas que são diagnosticadas com febre amarela devem estar atentas ao aparecimento dos sintomas iniciais e observar se os sintomas mais graves se manifestarem, para busca de ajuda médica.
A busca pela ajuda médica é essencial pois os sintomas da febre amarela podem ser confundidos com malária, leptospirose, hepatite viral e dengue hemorrágica. Já os sintomas de dengue comum também se assemelham, apesar de serem um pouco mais leves.
Portanto o diagnóstico da febre amarela é feito com base nos sintomas, histórico médico e de exposição a mosquitos possivelmente infectados. Caso o médico que está atendendo suspeite de febre amarela, existe um exame de sangue que pode detectar a presença do vírus ou de anticorpos que indiquem sua infecção anterior.
Contexto Histórico de transmissão 
A doença teve origem no continente Africano, de onde se espalhou para a América do Sul através do comércio de escravos no século XVII. Desde então que têm ocorrido vários surtos da doença na América, em África e na Europa. Nos séculos século XVIII e século XIX, a febre amarela era uma das mais perigosas doenças infeciosas. Em 1927, o vírus da febre amarela foi o primeiro vírus humano a ser isolado.
Houve testemunhas que relacionaram o aparecimento da epidemia que irrompeu em meados do século 19 na capital do Império brasileiro à chegada de um navio negreiro procedente de Nova Orleans, tendo feito escalas em Havana e Salvador antes de atracar no Rio de Janeiro, a 3 de dezembro de 1849. Em fevereiro de 1850 a febre amarela se apossara da cidade e já havia se disseminado pelas praias dos Mineiros e do Peixe, Prainha, Saúde e além. Segundo estimativas, atingiu 90.658 dos 266 mil habitantes do Rio de Janeiro, causando 4.160 mortes, de acordo com os dados oficiais, ou até 15 mil vítimas, segundo a contabilidade oficiosa. Sendo então constituída a Junta de Higiene Pública, que em 1886 transformou-se em Inspetoria Geral de Higiene e Inspetoria Geral de Saúde dos Porto.
 A viscerotomia é o teste de imunidade feitos em diversas regiões do país confirmaram as evidências de que a doença constituía problema mais complexo do que se imaginava. Massas humanas deslocadas pelas migrações internas estavam transportando o vírus para o litoral e multiplicando a infecção de pessoas não imunes nas grandes cidades, o que fatalmente redundaria na recriação de quadro epidêmico tão grave quanto o do século 19. A Revolução de 1930 alterou as bases institucionais da campanha, que passou a ser direcionada contra as duas modalidades de febre amarela, a urbana e a silvestre. Ela adquiriu abrangência nacional sob a direção da Fundação Rockefeller.
No ano de 1958, a 15ª Conferência Sanitária Pan-Americana, realizada em Porto Rico, declarou livres do Aedes aegypti não apenas o Brasil, mas também Belize, Bolívia, Equador, Peru, Uruguai e outros países Sul-americanos. Nos anos seguintes foi drasticamente reduzido o pessoal engajado na campanha contra a febre amarela. A Fundação Rockefeller tinha um sistema bem estruturada, mantido pelo Serviço Nacional de Febre Amarela foi, aos poucos, se desfazendo. Em 1967, o Aedes aegypti ressurgiu no Pará. No ano seguinte, foi reencontrado também no Maranhão; em 1976, na Bahia. O país estava desaparelhado para enfrentar o problema, e o mosquito foi reconquistando seu território primitivo: chegou às cidades do Rio de Janeiro e Natal em 1977; a Santos em fevereiro de 1980; estaria presente em 226 municípios seis anos depois, ao irromper nas manchetes dos jornais como protagonista de um "novo" tipo de epidemia urbana, o dengue.
No Brasil o último caso confirmado de febre amarela urbana foi registrado em 1942, no Acre, porém, a população deve se atentar para as precauções, pois, há registros atuais de que houveram novos casos em humanos, que se expuseram em regiões de mata, como é citado no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, “Durante o monitoramento 2019/2020, foram notificados 720 casos em humanos suspeitos, de todas as regiões do país, dos quais 97 permanecem em investigação. Treze casos humanos foram confirmados, todos do sexo masculino à exceção de um dos casos, com idades entre 26 e 57 anos e não vacinados. Ressalta-se que os casos com registro em Santa Catarina se expuseram em áreas com confirmação prévia de FA (Febre Amarela) em PNH (Primatas não Humanos), em localidades nas quais os serviços de vigilância e imunização já haviam realizado busca ativa e vacinação de indivíduos não vacinados. A recusa da oferta de vacina tem favorecido que indivíduos expostos em áreas com transmissão da FA adoeçam, com risco de óbito, visto que a FA apresenta elevada letalidade. Assim, é de extrema importância que a população em geral considere o risco atual, atendendo aos alertas dos serviços de saúde para que se possa prevenir a ocorrência de casos, óbitos e surtos de maior magnitude. Nesse contexto, os meios de comunicação desempenham papel fundamental na divulgação de alertas e das recomendações à população, favorecendo a adesão às medidas de prevenção, sobretudo a vacinação, que constitui a medida mais eficaz de proteção contra a doença.” (Boletim Epidemiológico, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Volume 51, Nº 14, abril 2020, p.12).
Conclusão
De acordo com a nossa pesquisa podemos dizer que a febreamarela é uma doença infecciosa febril aguda, em nossos estudos chegamos a conclusão de que este é um vírus imunoprevenivel, (são doenças que podem ser  evitadas com a vacinação). Tendo sua gravidade variável e se chegar a sua forma mais grave uma elevada letalidade. Está é uma doença sazonal sendo mais vista em períodos de chuvas onde se tem maior circulação de mosquitos que são seus principais vetores! 
Em artigos encontrados por nosso grupo, concluiu que está doença contém dois ciclos, seu ciclo Silvestre conta como hospedeiros os PNH (primatas não humanos) sendo um amplificador do vírus. Os humanos são considerados como hospedeiros acidentais, sendo os principais os vetores desta doença em seu ciclo Silvestre o mosquito Haemagogus que acaba transmitindo a doença de PNH para humanos em áreas de risco com matas fechadas ou em locais com desmatamento.
Encontramos também, que em seu ciclo urbano, a doença não é transmitida de humano para humano, o vírus é transmitido pela picado no mosquito Aedes aegypti mantendo-se em um ciclo humano-mosquito.
Referências Bibliográficas:
Febre amarela: sintomas, transmissão e vacina
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre-amarela
Febre amarela: sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao
Uma breve história da febre amarela
https://agencia.fiocruz.br/uma-breve-hist%C3%B3ria-da-febre-amarela
Boletim Epidemiológico, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde (Volume 51, N° 14, abril de 2020)
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/03/Boletim-epidemiologico-SVS-14.pdf

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