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Regulação no SUS

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Kléber Vinicius Francisco de Abreu Paulino
REGULAÇÃO NO SUS E SUA IMPORTÂNCIA NO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
SÃO PAULO
2020
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	REGULAÇÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE	5
3.	REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE	5
4.	REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA	7
5.	IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DO SUS	8
6.	CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
1. INTRODUÇÃO
	A regulação da saúde é o controle dirigido e sustentado exercido por uma agência pública sobre as atividades no domínio da saúde, visando a convergência entre a equidade e a eficiência, garantindo a qualidade assistencial (NUNES, 2009).
	Para a profª Vera Lúcia Bonato (2019), “a função da regulação pode ser e é entendida também como estratégia, em estreita interface com o planejamento, o controle, a avaliação e, com os diversos níveis de complexidade da assistência, buscando garantir integridade aos usuários do SUS”.
	A Política Nacional de Regulação, instituída pela Portaria GM/MS nº 1.559/2008, está organizada em três dimensões integradas entre si: Regulação de Sistemas de Saúde, Regulação da Atenção à Saúde e Regulação do Acesso à Assistência, que devem ser desenvolvidas de forma dinâmica e integrada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).
 	A Política Nacional de Regulação possui o objetivo de apoiar a organização do sistema de saúde brasileiro, otimizar os recursos disponíveis, qualificar a atenção e o acesso da população às ações e aos serviços de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).
	Essa política deverá ser implantada em todas as unidades federadas do SUS, respeitadas as competências das três esferas de gestão, como instrumento que possibilite a plenitude das responsabilidades sanitárias assumidas pelas esferas de governo (artigo 1º, portaria GM/MS nº 1.559/2008).
	O presente trabalho possui como objetivo principal conceituar a regulação no SUS e a sua importância para o funcionamento da lógica do sistema.	
2. REGULAÇÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE 
	De acordo com o artigo nº 03 da Portaria GM/MS nº 1.559/2008 a “regulação de Sistemas de Saúde efetivada pelos atos de regulamentação, controle e avaliação de sistemas de saúde, regulação da atenção à saúde e auditoria sobre sistemas e de gestão contempla as seguintes ações:
I - Elaboração de decretos, normas e portarias que dizem respeito às funções de gestão;
II - Planejamento, Financiamento e Fiscalização de Sistemas de Saúde;
III - Controle Social e Ouvidoria em Saúde;
IV - Vigilância Sanitária e Epidemiológica;
V - Regulação da Saúde Suplementar;
VI - Auditoria Assistencial ou Clínica; e
VII - Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde.
3. REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE 
	De acordo com o artigo nº 04 da Portaria GM/MS nº 1.559/2008 a “regulação da Atenção à Saúde efetivada pela contratação de serviços de saúde, controle e avaliação de serviços e da produção assistencial, regulação do acesso à assistência e auditoria assistencial contempla as seguintes ações:
I - cadastramento de estabelecimentos e profissionais de saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES;
II - cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão Nacional de Saúde - CNS;
III - contratualização de serviços de saúde segundo as normas e políticas específicas deste Ministério;
IV - credenciamento/habilitação para a prestação de serviços de saúde;
V - elaboração e incorporação de protocolos de regulação que ordenam os fluxos assistenciais;
VI - supervisão e processamento da produção ambulatorial e hospitalar;
VII - Programação Pactuada e Integrada - PPI;
VIII - avaliação analítica da produção;
IX - avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de satisfação dos usuários - PNASS;
X - avaliação das condições sanitárias dos estabelecimentos de saúde;
XI - avaliação dos indicadores epidemiológicos e das ações e serviços de saúde nos estabelecimentos de saúde; 
XII - utilização de sistemas de informação que subsidiam os cadastros, a produção e a regulação do acesso.
	Para Barbosa et al (2016) a transação de dados proporcionados pelos sistemas de informação nas diversas unidades do sistema de regulação tem buscado dar maior racionalidade ao uso dos recursos e aportar ao usuário maior comodidade e celeridade nos encaminhamentos entre os pontos de atenção à saúde do SUS.
4. REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA
	De acordo com o artigo nº 05 da Portaria GM/MS nº 1.559/2008 a “regulação do Acesso à Assistência efetivada pela disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão por meio de atendimentos às urgências, consultas, leitos e outros que se fizerem necessários contempla as seguintes ações:
I - regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar às urgências;
II - controle dos leitos disponíveis e das agendas de consultas e procedimentos especializados;
III - padronização das solicitações de procedimentos por meio dos protocolos assistenciais; e
IV - o estabelecimento de referências entre unidades de diferentes níveis de complexidade, de abrangência local, intermunicipal e interestadual, segundo fluxos e protocolos pactuados. A regulação das referências intermunicipais é responsabilidade do gestor estadual, expressa na coordenação do processo de construção da programação pactuada e integrada da atenção em saúde, do processo de regionalização, do desenho das redes.
	Como forma de operacionalizar o processo de regulação do acesso aos serviços de saúde, observa-se a criação de várias centrais em todo o país nas seguintes áreas: urgência e emergência, consultas e exames de média e alta complexidade, internações clínicas ou cirúrgicas e em terapia intensiva, transplantes, obstetrícia e neonatal, entre outras (EVANGELISTA; BARRETO; GUERRA, 2008)
5. IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DO SUS
	Para Barbosa et al (2015) na medida em que a regulação opera entre a oferta e demanda das ações e serviços de saúde na perspectiva da racionalização dos gastos, tem papel importante na melhoria da gestão dos recursos financeiros e materiais do sistema.
	Andrea Coscelli (2017), especialista em Saúde coletiva, destaca que: “A central de regulação beneficia os gestores de Saúde ao evidenciar onde existe a maior demanda por atendimento. As informações geradas pelo sistema norteiam ações estratégicas para resolver os gargalos e diminuir as filas de espera.”
	Como a regulação está relacionada à organização da atenção, os mecanismos de transferência de pacientes de urgência permitem, por exemplo, o consumo racional dos recursos, garantindo os acessos aos recursos assistências de saúde necessários para as pessoas e a população usuária (BARBOSA et al, 2016).
Segundo o Observatório Europeu de Políticas e Sistemas de Saúde e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, 2008), a regulação é uma intervenção do governo, por meio de regras, leis e normas no mercado de prestação de serviços de saúde ou no sistema de saúde, que visa:
· Mercados eficientes, boa governança e assegurar o Estado de Direito;
· Manter e aumentar a proteção regulatória, para corrigir falhas de mercado;
· Beneficiar os consumidores quanto à qualidade, escolha, custos e preços;
· Demarcar os mercados para o setor privado;
· Melhorar a transparência e a responsabilização e, aumentar a confiança no governo
6. CONCLUSÃO
	Com base neste trabalho podemos concluir que a regulação em saúde no SUS é fundamental para o funcionamento do sistema, uma vez que o Sistema Único de Saúde (SUS) busca a equidade do acesso e a integralidade da assistência de forma universal, pois somente com a devida fiscalização e controle é possível garantir a efetividade do sistema.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, D.V.S; BARBOSA, N.B; NAIBERG, E. Regulação em Saúde: desafios à governança do SUS. Caderno de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2016.
BONATO, V.L. Sistema, Políticas e Mercado da Saúde. Módulo A. Centro Universitário São Camilo, 2019.
COSCELLI, A. in MV Informática Nordeste. O papel da central de regulação na gestão em saúde pública, 2017. Disponível em: <http://www.mv.com.br/pt/blog/o-papel-da-central-de-regulacao-na-gestao-em-saude-publica>último acesso: 29/02/2020.
EVANGELISTA, P.A.; BARRETO, S.M.; GUERRA, H.L. Central de Regulação de leitos do SUS em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: avaliação de seu papel pelo estudo das internações por doenças isquêmicas do coração. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.24, n.4, p. 767-776, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Regulação do Sus. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/gestao-do-sus/programacao-regulacao-controle-e-financiamento-da-mac/regulacao> último acesso: 29/02/2020.
NUNES, R. Regulação da Saúde. 3ª Edição. Porto: Vida Econômica Editorial, 2014.
OECD. The challenges of public regulation in Brazil. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em:<http://www.ans.gov.br/portal/upload/biblioteca/memoriaeventos/II%20Seminario%20Internacional_junho_08/Stephane%20Jacobzone.pdf> último acesso: 29/02/2020.
PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008. Ministério da Saúde.
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